Bairros Mais Cool de Lisboa
Há uns anos poucos diriam que Marvila iria tornar-se num dos bairros sensação de Lisboa. Localizada junto ao rio, a meio caminho do Parque das Nações, Marvila está a crescer a olhos vistos com cafés, restaurantes, bares, espaços de coworking e galerias de arte.
É aqui que encontra a Galeria Underdogs de Alexandre Farto (mais conhecido como Vhils) ou a Fábrica Braço de Prata.
No início do ano, o jornal espanhol El País incluía-o na lista dos melhores bairros do mundo, chegando mesmo a afirmar que “não serás ninguém se não o visitares”.
A freguesia lisboeta entra assim para o mapa das artes e promete encantar os visitantes com os seus renovados encantos e vida noturna.
Intendente
Este é outro dos bairros lisboetas que ganhou, nos últimos anos, uma nova vida. Durante muito tempo identificado como uma zona socialmente complicada, o Intendente virou bairro da moda e são muitos os espaços que abrem os braços a uma nova geração de residentes e visitantes.Primeiro começou pela regeneração do largo principal e foi-se estendendo para outras ruas da zona.
Os problemas sociais de quem lá mora, na rua ou numa casa, continuam visíveis. É uma situação de muito tempo que dificilmente seria apagada do dia para a noite. Porém, a vida ativa volta aos poucos em forma de pequenas esplanadas, bares, hostels e locais de encontro para as indústrias culturais e artísticas. Continua a ser um centro multicultural, o lugar perfeito para encontrar objetos e produtos oriundos de países orientais ou africanos.
E pelo meio, as gentes da Mouraria, com os seus jeitos populares e o mesmo amor pela cidade que as viu nascer.
Príncipe Real
Paredes-meias com palacetes, museus e antiquários, nasceram vários restaurantes da moda, concept stores e espaços comerciais alternativos, como a Embaixada ou o EntreTanto.
O Jardim do Príncipe Real continua igual a si mesmo, mas aos fins de semana enche-se com mais turistas e habitantes locais que procuram os mercados biológicos que por ali têm lugar.
Campo de Ourique
Em Campo de Ourique a vida bairrista cruza-se com as centenas de visitantes que se passeiam pelas ruas diariamente.Entre a Estrela e as Amoreiras, a freguesia é composta por aqueles que ali nasceram e sempre viveram e as gerações mais novas que a elegeram para criar raízes numa Lisboa que está sempre em mudança.
Quem quer experienciar de perto esse ambiente lisboeta vai a Campo de Ourique para se perder no comércio de rua ou ocupar uma mesa num dos restaurantes locais.
Depois da abertura do “novo” Mercado da Ribeira, no Cais do Sodré, Campo de Ourique foi atrás da moda e a praça local, com as bancas de fruta, legumes e peixe, transformou-se num sítio trendy para tomar uma refeição ou beber um copo entre dois dedos de conversa.
Em novembro de 2013, a conceituada revista Monocle elegeu a freguesia como um dos “melhores bairros da cidade fora do centro”, destacando os cafés, o Jardim da Parada ou a centenária cooperativa Padaria do Povo. Quatro anos depois, Campo de Ourique continua orgulhosamente a receber os seus visitantes e a mostrar as suas cores.
Chiado
É o metro quadrado mais caro de Lisboa, quer falemos de habitação ou comércio. E não é para menos. Viver ou trabalhar no Chiado tem os seus custos porque está no epicentro da baixa lisboeta.Vá a que horas for, o movimento vivido no Chiado é intenso, muito por causa das lojas que lá encontra e da tradição da zona.
Aqui visita teatros centenários, como o São Luiz, museus, galerias, já para não falar de antigas livrarias e alfarrabistas. Mas há também antigos espaços comerciais que deram lugar a marcas da atualidade.
Entre cafés recentes, vive a antiga A Brasileira, com a estátua de Fernando Pessoa que dá as boas-vindas a quem por ali anda, e não são poucos os restaurantes que abrem portas e chamam ainda mais curiosos, como é o caso do Bairro do Avillez.