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Palácio Fronteira, situado em Lisboa, foi construído entre 1671 e 1672, como pavilhão de caça para João Mascarenhas, 1.º Marquês de Fronteira.
Apesar de alguns prédios altos serem visíveis à distância, continua a ocupar um lugar tranquilo, à beira do Parque Florestal de Monsanto. O palácio e o jardim têm belos azulejos cujos temas vão desde as batalhas í s macacarias.
Embora o palácio ainda seja ocupado pelo 12.º Marquês de Fronteira (entre outros títulos), algumas das salas, como a biblioteca e o jardim podem ser visitados.
A Fundação das Casas de Fronteira e Alorna, instituída por Dom Fernando Mascarenhas, representa três importantes Casas (no sentido nobiliárquico e não arquitectónico da palavra) da antiga nobreza portuguesa (Fronteira, Alorna e Távora).
Tendo o instituidor herdado o Condado da Torre e o Palácio Fronteira de uma sua tia-bisavó e não tendo filhos, entendeu dispor de uma oportunidade ímpar para procurar manter a ligação entre o património que herdou e a família a que este está historicamente ligado.
Assim, criou a Fundação das Casas de Fronteira e Alorna, atribuindo-lhe uma vocação cultural que lhe pareceu, simultaneamente, a mais consentânea com o respectivo passado histórico e com a contemporaneidade.
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