As
ruínas do teatro romano situam-se na encosta sul do Castelo de São Jorge, na freguesia de Santa Maria Maior, anteriormente na freguesia extinta da Sé, em Lisboa.
O teatro foi construído no século I, no tempo do imperador romano Augusto. Foi reconstruído no tempo do imperador Nero, e durante o reinado de Constantino foi parcialmente desmantelado. Abandonado no
século IV, permaneceu soterrado até 1798, ano em que as ruínas foram descobertas após o terramoto de 1755.
Objecto de várias campanhas arqueológicas desde 1967, foi assim recuperado parte das bancadas, da orquestra, da boca de cena e do palco e grande número de elementos decorativos. Foi sob a alçada do arquitecto Francisco Xavier Fabri que começaram as primeiras escavações com vista a conhecer o estado das ruínas.
Museu de sítio, localizado na zona histórica da cidade, este núcleo do Museu de Lisboa pretende revelar o que foi um dos monumentos mais importantes de Olisipo.O museu encontra-se instalado em dois edifícios de distintas épocas, um setecentista e outro dos finais do séc. XIX, exemplar da arquitetura industrial e onde funcionou uma tipografia e uma fábrica de malas. Esta construção foi recuperada e adaptada para a instalação do anterior Museu do Teatro Romano, inaugurado em finais de 2001.Após dois anos de encerramento, para a realização de novas campanhas arqueológicas, total remodelação museográfica e melhoria das condições de acessibilidade e de conforto, o Museu de Lisboa – Teatro Romano abriu ao público em 30 de Setembro de 2015.O Museu de Lisboa – Teatro Romano compreende área de exposição de longa duração e campo arqueológico.
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