As 10 melhores coisas para fazer no inverno em Leiria


Forte da Praia da Consolação Peniche





O Forte da Praia da Consolação localiza-se na freguesia de Atouguia da Baleia, concelho de Peniche, distrito de Leiria, sub-região do Oeste, em Portugal.

O Forte localiza-se junto à praia com o mesmo nome. De destacar a porta, encimada pelas armas reais, e a ponte sobre o fosso, apoiada por duas galerias abobadadas.



Igreja do Convento do Louriçal Pombal





A Igreja do Convento do Louriçal localiza-se na freguesia do Louriçal, concelho de Pombal, no distrito de Leiria, em Portugal.

Integra o conjunto do Convento do Louriçal, cujo nome é Convento do Desagravo do Santí­ssimo Sacramento, pertencente à Ordem de Santa Clara - a Segunda Ordem Franciscana. É, atualmente, um convento onde vivem em clausura irmãs clarissas.

Encontra-se classificada como Monumento Nacional.

A construção do convento do Louriçal está intimamente ligada ao célebre roubo da igreja de Santa Engrácia, em Lisboa e a Maria de Brito, mais tarde conhecida sob o nome de Maria do Lado.

Na véspera do roubo de Santa Engrácia, Maria de Brito, teve uma revelação – em êxtase, viu a paixão e a morte de Cristo o qual lhe confiou que Ele seria de novo crucificado em Portugal pelos judeus. Revelação essa que o seu confessor, frei Bernardino das Chagas, interpretou como um sinal premonitório dos acontecimentos surgidos em Lisboa.

Será com esta revelação que, Maria de Brito, num desígnio Divino, se sente incitada a viver em comunidade e a convidar algumas pessoas de vida exemplar, com as quais, em união espiritual, se consagrasse à adoração do Santíssimo Sacramento.

E a 12 de Abril de 1630, com cinco outros membros da Ordem Terceira Franciscana, iniciam o Lausperene, em perpétua adoração do Santíssimo Sacramento.

Porém, uma nova visão anuncia que este pequeno grupo se transformará num convento de trinta e seis religiosas. Quase um ano depois, em 13 de Abril de 1631, o grupo transforma-se em Recolhimento das Religiosas Escravas do Santíssimo Sacramento, que ficará sediado na casa da família de Maria do Lado.



Mosteiro da Batalha visita obrigatória





O Mosteiro de Santa Maria da Vitória (mais conhecido como Mosteiro da Batalha) é um mosteiro situado na vila de Batalha, na região do Centro (Região das Beiras), em Portugal, que foi mandado edificar em 1386 pelo rei D. João I de Portugal como agradecimento à Virgem Maria pela vitória contra os castelhanos na batalha de Aljubarrota.

Este mosteiro da Ordem de São Domingos foi construí­do ao longo de dois séculos até cerca de 1563, durante o reinado de sete reis de Portugal, embora desde 1388 já ali vivessem os primeiros dominicanos.

Exemplo da arquitectura gótica tardia portuguesa, ou estilo manuelino, é considerado património mundial pela UNESCO, e em 7 de Julho de 2007 foi eleito como uma das Sete Maravilhas de Portugal.

O Mosteiro de Santa Maria da Vitória, também designado Mosteiro da Batalha é, indiscutivelmente, uma das mais belas obras da arquitetura portuguesa e europeia.

Este excecional conjunto arquitetónico resultou do cumprimento de uma promessa feita pelo rei D. João I, em agradecimento pela vitória em Aljubarrota, batalha travada em 14 de agosto de 1385, que lhe assegurou o trono e garantiu a independência de Portugal.

As obras prolongaram-se por mais de 150 anos, através de várias fases de construção. Esta duração justifica a existência, nas suas propostas artísticas, de soluções góticas (predominantes) manuelinas e um breve apontamento renascentista. Vários acrescentos foram introduzidos no projeto inicial, resultando um vasto conjunto monástico que atualmente apresenta uma igreja, dois claustros com dependências anexas e dois panteões reais, a Capela do Fundador e as Capelas Imperfeitas.



Mosteiro de Alcobaça





O Mosteiro de Santa Maria de Alcobaça, também conhecido como Real Abadia de Santa Maria de Alcobaça ou mais simplesmente como Mosteiro de Alcobaça, é um mosteiro situado na cidade de Alcobaça, na região do Centro (Região das Beiras), em Portugal, a primeira obra plenamente gótica erguida em solo português. Foi começado em 1178 pelos monges da Ordem de Cister.

 

Está classificado como Património da Humanidade pela UNESCO e como Monumento Nacional desde 1910, IPPAR. A 7 de julho de 2007, foi eleito como uma das Sete Maravilhas de Portugal. Em 1834 os monges foram forçados a abandonar o mosteiro, na sequência do decreto de supressão de todas as ordens religiosas de Portugal, promulgado por Joaquim António de Aguiar, ministro dos negócios eclesiásticos e da justiça do governo da regência de D. Pedro, Duque de Bragança.



Igreja de São Pedro Leiria





A Igreja de São Pedro ou Capela de São Pedro situa-se perto do castelo de Leiria, na cidade de Leiria, distrito de mesmo nome, em Portugal.

No tempo em que Eça de Queiroz permaneceu em Leiria, esta capela de estilo românico, construída no último quartel do século XII, funcionou como teatro, e mais tarde como celeiro.

Ali o escritor escandalizou a sociedade leiriense da época, ao ser visto durante um espetáculo com “indecorosos” olhares e mãos num idílio com a nobre vizinha do lado.

Encostado à igreja, à esquerda, encontra-se o m|i|mo – museu da imagem em movimento, e à direita, o Posto de Comando da PSP de Leiria, instalado no edifício dos antigos Paços Episcopais, construídos em 1640 a mando do bispo D. Diogo de Sousa.

Aí também existiram os Paços de São Simão onde decorreram as Cortes de 1254 e onde residiram, entre outros, os reis D. Afonso III, D. Dinis e a Rainha Santa Isabel, e D. Fernando, quando se deslocavam e permaneciam com a sua corte em Leiria.



Castelo de Porto de Mós Castelo de D Fuas Roupinho Porto de Mós





O Castelo de Porto de Mós, também referido como Castelo de D. Fuas Roupinho, localiza-se na freguesia de Porto de Mós - São João Baptista e São Pedro, na vila de Porto de Mós, no distrito de Leiria, em Portugal.

Erguido sobre um outeiro, em posição dominante sobre a povoação, o seu nome está ligado ao de D. Fuas Roupinho, imortalizado nos versos de Luí­s de Camões e na lenda de Nazaré.

Obra arquitectónica de características singulares, o castelo de Porto de Mós, erguido sob os escombros de um posto de vigia romano, acumulou ao longo dos séculos influências militares, góticas e renascentistas assentes numa estrutura pentagonal com torreões de reforço nos ângulos, apesar de, atualmente, resistirem apenas quatro. Os dois torreões que compõem a fachada principal são ornamentados por duas cúpulas piramidais, com acabamento de cerâmica de cor verde.



Vale do Lapedo é uma depressão de grande valor arqueológico





O Vale do Lapedo situa-se na Freguesia de Santa Eufémia, a cerca de 13 quilómetros de Leiria. É um local de grande interesse natural e cultural, localizado numa região predominantemente rural.

As características naturais facilitaram a preservação da paisagem, pouco humanizada, até aos nossos dias. No interior do estreito vale, com cerca 1,5 quilómetros de extensão, existem apenas três casas associadas a antigas estruturas moageiras - moinhos de cereais e lagares.A paisagem evidencia-se pelas magníficas características naturais, destacando-se o vale em forma de “canhão” que rasga o maciço calcário, um dos maiores e mais interessantes de Portugal, erodido ao longo de centenas de milhares de anos pela ribeira do Sirol.

O Vale do Lapedo é uma depressão de grande valor arqueológico que se situa na Freguesia de Santa Eufémia



Igreja da Exaltação de Santa Cruz Batalha





A Igreja da Exaltação de Santa Cruz é a igreja matriz da paróquia da Batalha, na diocese de Leiria-Fátima.

Foi construí­da durante o reinado de D. Manuel I, em 1514 e concluí­da em 1532. A sua arquitectura teve influência do estilo manuelino, visí­vel no seu portal, com traços barrocos e revivalistas. Devido a um abalo sí­smico, ocorrido em 1858, o telado e parte da torre sineira ruí­ram.

A sua construção foi necessária pois a pequena igreja de Santa Maria-a-Velha já não comportava o número de fiéis da vila. 

Mandada edificar por Dom Manuel I, a pedido dos habitantes da vila. Foi construída entre 1512 e 1532, projeto de Mateus Fernandes.O templo tem traça manuelina, barroca e revivalista.

Destaque para a torre barroca e para o belo portal manuelino da autoria de Boitaca, ornamentado com temas renascentistas e os emblemas de Dom Manuel. É considerado um dos melhores pórticos manuelinos de todo o país. 

O interior é revestido por azulejos vindos de um extinto Convento de Alcácer do Sal.

No século XX, recebeu do Mosteiro da Batalha um altar de mármore (da Capela dos descendentes de Dom Lopo Dias de Sousa) e a pia batismal.



Forte de São João Baptista das Berlengas





O Forte de São João Baptista das Berlengas, ou simplesmente Fortaleza das Berlengas, localiza-se na ilha de Berlenga Grande, no arquipélago das Berlengas, integrando o conjunto defensivo de Peniche, no distrito de Leiria, em Portugal.

As Ilhas das Berlengas conta com a presença humana desde o ano 1000 a.C. e foi um local bastante importante na rota marítima atlântica, que fazia ligação entre o Sul e o Norte do Continente Europeu.

Por estas águas navegaram civilizações fenícias, romanas e mais tarde, os portugueses aquando navegavam pelo mundo fora em busca de novos territórios.

Durante o século XV, foi um lugar de bastante interesse para a realeza portuguesa para a prática da caça do coelho, e por esta razão, D. Afonso V declamou este pequeno arquipélago como uma área protegida, proibindo quaisquer acções prejudiciais na vida selvagem ali presente.

A ilha da Berlenga Grande, ao largo da costa de Peniche, foi ocupada no início do século XVI por uma comunidade de frades jerónimos que aí edificou o Mosteiro da Misericórdia da Berlenga para auxílio aos náufragos. No entanto os ataques de corso afastaram os frades do arquipélago, e em meados do século XVII D. João IV ordenava a edificação de uma fortaleza na ilha, com o objectivo de reforçar a defesa da cidadela de Peniche. 

Foi então edificado o Forte de São João Baptista, sobre um ilhéu junto à enseada da ilha e a ela ligado por uma ponte de alvenaria. O projecto da fortaleza é atribuído ao engenheiro Mateus do Couto. Em 1666 o Forte da Berlenga foi preponderante para travar o ataque de uma esquadra espanhola, que tinha por objectivo raptar a rainha D. Maria Francisca de Sabóia na sua chegada a Portugal, à época do seu casamento com D. Afonso VI. Depois deste ataque o rei mandou reparar a fortaleza, aumentando o poder de fogo da mesma, como atesta a inscrição na porta de armas. 



Igreja de São João Batista Figueiró dos Vinhos





A Igreja de São João Batista, também referida como Igreja Matriz de Figueiró dos Vinhos, localiza-se na freguesia, vila e concelho de Figueiró dos Vinhos, distrito de Leiria, em Portugal.

Originária do século XIII sob a evocação de Santa Maria, surge no século XIV com a designação de S. João Batista. Foi reconstruída nos séculos XVI e XVII, possuindo características arquitetónicas semelhantes a outras igrejas da região. No seu interior destaca-se o altar-mor, de talha dourada estilo D. João V, a tela “O Batismo de Cristo”, do pintor José Malhoa, e os painéis de azulejos, de Teotónio dos Santos, datados de 1716, representando cenas da vida de S. João Batista. 

Situada no Centro urbano da Vila, a Igreja Matriz de Figueiró dos Vinhos é desde 1922 considerada Monumento Nacional. Este templo terá sido construí­do no fim do século XV, sob igreja anterior, por iniciativa dos frades de Santa Cruz de Coimbra. Pode observar-se no seu conjunto a acumulação de estilos arquitectónicos - Manuelino, Maneirismo, Barroco e Romantismo. A planta do edifí­cio é longitudinal, compondo-se pelos rectângulos das três naves, Capela-mor e corpos laterais. O portal é maneirista, apresentando uma imagem do Orago, S. João Batista, de autoria de Simões de Almeida (Tio), ladeado por janelas de moldura e gradeamento neo-gótico. No interior, as três naves são separadas por oito colunas de granito encimadas por Capitéis Jónicos, e a Capela-mor é coberta por abóbada de berço; o coro-alto assenta num arco rebaixado. Na viragem para o século XX, foram desenvolvidas obras de reconstrução dirigidas pelo arquitecto L. E. Reynaud, tendo sido reconstruí­da a fachada, a que concedeu um arranjo revivalista que hoje se pode admirar.

O Templo resguarda um valioso património artí­stico e acervo de arte sacra. Na Capela-mor pode apreciar-se o retábulo em talha dourada estilo D. João V, estando as paredes revestidas de azulejos representando cenas da vida de S. João Batista datados de 1716. No Altar-mor destaca-se pela sua imponência o quadro O Baptismo de Cristo, de autoria do pintor José Malhoa, datado de 1904. Podem ainda observar-se uma imagem gótica que representa a Santí­ssima Trindade, a imagem do Senhor Jesus da Agonia esculpida por Simões de Almeida (Tio), o Túmulo em pedra lavrada, de Ruy Vasques Senhor de Figueiró e de sua esposa D.u00aa Violante de Sousa, várias pinturas do século XVI, e o quadro de Josefa de u00d3bidos S. João da Cruz e ainda uma Pia Baptismal totalmente cinzelada por canteiros locais.

Encontra-se classificada como Monumento Nacional.



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