Igreja da Misericrdia de Santarm





A Igreja da Misericórdia de Santarém, também conhecida como Igreja de Nossa Senhora da Visitação, situa-se no centro histórico da cidade, na freguesia de São Nicolau.

O templo, datado de meados do século XVI, é uma igreja-salão da transição do Renascimento para o Maneirismo, incluindo ainda elementos caracterí­sticos do Rococó.

A igreja e o edifí­cio anexo acolheram a sede da Santa Casa da Misericórdia, até à transferência desta para o Convento de Nossa Senhora de Jesus do Sí­tio. O conjunto é Monumento Nacional desde 1922.

A Igreja da Misericórdia é uma construção dos meados do século XVI (1559) e conta com a assinatura do arquitecto da casa real Miguel Arruda. 

É um exemplar perfeito de igreja-salão, de três naves, todas à mesma altura, com abóbadas de nervuras cruzadas, iluminadas por seis janelas rectangulares e sustentadas por dez colunas toscanas, todas elas decoradas com ornatos brutescos, elementos que criam a espacialidade rasgada e conferem monumentalidade ao conjunto.

A obra decorreu por empenhamento da rainha D. Catarina, regente pelo seu neto D. Sebastião, desde 1559 até 1606. 



S de Santarm





A Sé Catedral de Santarém, anteriormente conhecida como Igreja de Nossa Senhora da Conceição do Colégio dos Jesuí­tas ou Igreja do Seminário, situa-se no centro histórico de Santarém, mais precisamente na freguesia de São Salvador.

 

O interior do templo de uma só nave possui oito capelas laterais, onde o esplendor e riqueza do barroco nos deslumbram, em nítido contraste com a sobriedade do frontispício. O tecto da nave, de pintura prospética, de 1728 com a iconografia da ascensão de Nossa Senhora, figuras Jesuítas e alegorias às partes do Mundo então conhecido.

O belo tecto da Capela-Mor é obra, em perspectiva arquitectónica, do pintor escalabitano Luís Gonçalves de Sena, executada em 1754 e que complementa o encantamento que toda a decoração interior nos transmite.

Recentemente, a Igreja e o antigo Seminário de Santarém foram concedidos, pela Santa Sé, para sede da Catedral ou Sé e Paço Episcopal da Diocese de Santarém, nomeando-se o seu primeiro Bispo, em 16 de Julho de 1975.



Igreja da Atalaia Vila Nova da Barquinha





A Igreja da Atalaia localiza-se na Atalaia (Vila Nova da Barquinha), distrito de Santarém, Portugal. No estilo Manuelino, foi construí­da pelo Conde de Cantanhede em 1528. Têm o seu portal revestido com ornatos e medalhões de bustos humanos. Tendo falecido o cardeal-patriarca José Manuel da Câmara em 1758, o seu corpo encontra-se neste espaço.

A Igreja Matriz da Atalaia é um dos mais belos exemplares da arquitectura renascentista em Portugal. Dedicada a Nossa Senhora da Assunção, foi mandada edificar cerca de 1528 por D. Pedro de Meneses, Conde de Cantanhede. Já existia Igreja Matriz antes desta data, pelo menos desde o reinado de D. Pedro I, 1357 a 1367, pois pela morte de D. Lourenço Rodrigues, bispo de Lisboa, em 1364, o rei manda proceder ao inventário constando da relação de bens a Igreja da Atalaia. A sua traça foi elaborada por João de Castilho, sendo os programas decorativos do portal principal e do arco cruzeiro da autoria de João de Ruão, naquela que é uma das primeiras obras feitas pelo mestre normando em Portugal.



Igreja do Santssimo Milagre Santarm





A Igreja do Santí­ssimo Milagre, também conhecida como Igreja de Santo Estêvão, situa-se no centro histórico de Santarém, na freguesia de Marvila. Este templo, fundado no século XIII, adquiriu o seu actual aspecto maioritariamente renascentista no século XVI, em resultado da destruição provocada por um sismo.

A igreja passou a ser designada pela actual denominação após a ocorrência do Santí­ssimo Milagre, em 1266, na paróquia que então a tinha como sede. Desde então, a relí­quia do Milagre, objecto de grande veneração popular, permanece aqui guardada.

A igreja é Monumento Nacional desde 1997.

 



Fonte das Figueiras Santarm





A Fonte das Figueiras situa-se na cidade de Santarém, na freguesia de São Salvador, num vale entre o planalto, onde se erguiam os principais bairros da vila medieval, e a Ribeira. Esta fonte, Monumento Nacional desde 1910, é um dos raros exemplos que chegaram até aos dias de hoje da arquitectura civil gótica e de abastecimento de água í s populações na Idade Média portuguesa.

A fonte encontra-se localizada num ponto estratégico fundamental da vila medieval, dentro da antiga cintura de muralhas que ligava a Porta de Atamarma, que dava acesso a Marvila, à Ribeira, situada junto ao Tejo. Esta obra data do século XIV, provavelmente do reinado de D. Dinis ou de D. Afonso IV, e resultou da acção conjunta do Municí­pio e do Rei, facto comprovado pela presença das respectivas pedras de armas.

O Chafariz gótico do século XIII-XIV, construído junto a uma calçada de ligação entre a urbe e o Vale de Atamarma, também designada das Figueiras, é uma interessante obra de arquitectura civil do gótico trecentista de silhares de cantaria e alvenaria de calcário.O Chafariz das Figueiras consta de uma estrutura em alpendre, também ela ameada de merlões pontiagudos, com abóbadas de cruzaria, que protege uma bica que nasce no próprio muro.

A estrutura alpendrada, assente sobre três arcos quebrados, que resultou da comparticipação do rei e do município – associação bastante comum nas obras públicas da antiga vila-, encontra-se valorizada pela presença das armas reais e do concelho em brasões de cadeado colocados nas face Poente e Sul da construção. As armas do rei parecem reportam-se a D. Dinis com os escudetes laterais virados ao centro. As armas do município revelam grande perfeição, sendo o escudo ladeado por decoração floral entrelaçada.



Ncleo Museolgico do Tempo





No Largo Zeferino Sarmento, perto da igreja de São João de Alporão, encontramos a Torre das Cabaças. De planta quadrangular, com 22 metros de altura, é um imponente testemunho tardo-gótico do sistema defensivo da cidade durante o século XV. Durante o século XVII, foi-lhe colocado uma cimalha maneirista, numa tentativa de melhoramento estético. Embora as muralhas e o edifício do Senado da Câmara, a que pertencia, já tenham desaparecido, manteve até hoje a sua função de Torre do Relógio. A denominação de Torre das Cabaças, deve-se à existência, no alto, de uma armação de ferro sustentando oito cabaças (actualmente substituídas por vasilhas cerâmicas) que servem de reforço acústico ao sino, que se deveria ouvir nas povoações mais próximas de Santarém. Desde longa data, a opinião popular viu nelas a representação das cabeças ocas dos vereadores que ordenaram a construção de tão tosca e bruta torre.Em 1999, a Câmara Municipal delineou um projecto de recuperação da Torre e reabilitação da área envolvente. Actualmente, de visual completamente renovado (substituído o reboco e restaurado o sistema de relojoaria), apresenta-nos no seu interior um interessante Núcleo Museológico do Tempo com uma exposição de objectos alusivos ao tema.

   

Museu Municipal de Benavente





O Museu Municipal de Benavente encontra-se instalado num palacete do século XVIII, mandado construir por Francisco José Colaço Lobo, antigo lavrador e capitão-mor da vila de Benavente. O edifí­cio funcionou como casa de habitação até meados do século XX, altura em que foi adquirido pelo Dr. António Gabriel Ferreira Lourenço, para lá ser instalado o Pensionato do Colégio de Benavente.

Por testamento deste, a casa foi doada à Câmara Municipal de Benavente para criação de um Museu Municipal, cuja designação deveria incluir o nome do dador. A 20 de Dezembro de 1976, foi celebrada a escritura de doação do edifí­cio. Em Julho de 1980 viria a ser inaugurado o Museu Municipal de Benavente, com a Exposição de Arqueologia

 Museu Municipal de Benavente convida para a inauguração da exposição RELEMBRAR A VILA, BENAVENTE, no próximo dia 28 de junho, às 21.00 horas. Nesta noite, em que a vila de Benavente já está em Festa com a Festa da Amizade e da Sardinha Assada, temos ainda uma noite de fados com a colaboração da ABAF e uma apresentação de danças sevilhanas com o grupo Sabor Flamenco.



Torre das Cabaas





A Torre das Cabaças, também conhecida simplesmente como Torre do Relógio, localiza-se na freguesia de Marvila, cidade de Santarém, Concelho e Distrito de Santarém, em Portugal.

A atual torre-relógio remonta ao reinado de D. Manuel I (1495-1521), sendo datada de meados do século XV. Foi erguida a partir de uma estrutura defensiva envolvente da Porta do Alporão, que se rasgava nas muralhas do Castelo de Santarém.

A velha Torre do Relógio é um dos elementos arquitectónicos mais conhecido e emblemático de Santarém, tendo sido, em tempos, a Torre do Relógio do Senado da Câmara.

A Torre das Cabaças, ou Cabaceiro, como o vulgo a denomina, é na realidade uma Torre Relógio, de que se conhece a introdução em Portugal desde os primórdios do século XV.

A designação popular fixou-se nos finais do século XVIII, derivada das sete ou oito cabaças de barro colocadas na estrutura de ferro que suporta o enorme sino de bronze datado do 1604. A Torre Relógio de Santarém, construída em meados do século XV, ergueu-se sobre uma estrutura pré-existente: uma torre do recinto muralhado da Vila medieval ligada à Porta de Alpram ou Alporão.



Castelo de Almourol em Vila Nova da Barquinha Santarm





O Castelo de Almourollocaliza-se na freguesia de Praia do Ribatejo, concelho de Vila Nova da Barquinha, distrito de Santarém, região do Centro (Região das Beiras), em Portugal, embora a sua localização seja frequentemente atribuí­da a Tancos, visto ser a vila de onde se vislumbra melhor. 

Situado numa pequena ilha escarpada, no curso médio do rio Tejo, o Castelo de Almourol é um dos monumentos militares medievais mais emblemáticos e cenográficos da Reconquista, sendo, simultaneamente, um dos que melhor evoca a memória dos Templários no nosso país.

As origens da ocupação deste local são bastante antigas e, por isso mesmo, enigmáticas. Alguns autores referiram a possibilidade de aqui se ter instalado um primitivo reduto lusitano, ou pré-romano, posteriormente conquistado por estes, e com vagas de ocupação ao longo de toda a Alta Idade Média. Fosse como fosse, o certo é que em 1129, data da conquista deste ponto pelas tropas portuguesas, o castelo já existia e denominava-se Almorolan.

Erguido num afloramento de granito a 18 m acima do ní­vel das águas, numa pequena ilha de 310 m de comprimento por 75 m de largura, no médio curso do rio Tejo, um pouco abaixo da sua confluência com o rio Zêzere, à época da Reconquista integrava a chamada Linha do Tejo, actual Região de Turismo dos Templários.

Constitui um dos exemplos mais representativos da arquitectura militar da época, evocando simultaneamente os primórdios do reino de Portugal e a Ordem dos Templários, associação que lhe reforça a aura de mistério e romantismo. Com a extinção da Ordem do Templo o castelo de Almourol passa a integrar o património da Ordem de Cristo (que foi a sucessora em Portugal da Ordem dos Templários).

 



Igreja e Convento de Nossa Senhora de Jesus do Stio Santarm





O Convento de Nossa Senhora de Jesus do Sí­tio e a respectiva igreja, igualmente conhecida como Igreja do Hospital, situam-se em Santarém, na zona extra-muros da cidade. Este convento foi fundado por D. Miguel de Castro, arcebispo de Lisboa, nos finais do século XVII, para albergar os frades da Ordem Terceira de São Francisco, que até então residiam no Convento de Santa Catarina do Vale de Mourol. A igreja conventual é Monumento Nacional desde 1923.

O conjunto conventual foi edificado na zona conhecida na época como Fora de Vila, no local onde anteriormente se situavam o Paço dos Arcebispos e a Ermida de Santa Maria Madalena.

Mais tarde no século XIX, devido à extinção das ordens religiosas, foi aqui instalado o Hospital de João Afonso, antigo hospí­cio que tinha sido mandado fazer séculos antes por João Afonso de Santarém, e que aqui permaneceria até aos anos 80 do século XX.

A igreja conventual é um dos melhores exemplos existentes do estilo chão, corrente arquitectónica caracterí­stica do maneirismo português.

Anexa à igreja, situa-se a Capela da Ordem Terceira de São Francisco, conhecida igualmente como Capela Dourada, que é considerada uma obra-prima do barroco de estilo nacional, encontrando-se completamente revestida por talha dourada.

greja de Nossa Senhora de Jesus do Sítio (Igreja do Hospital de Jesus Cristo de Santarém) é uma estrutura integrada num conjunto edificado que faz parte do antigo Convento dos Franciscanos da Ordem Terceira. No século XIX foi transformado em hospital e hoje é um estabelecimento de ensino e sede dos serviços da Santa Casa da Misericórdia de Santarém.

Esta igreja foi edificada entre 1615-1649 e ocupou o espaço da antiga ermida medieval de Santa Maria Madalena. O seu frontispício constitui um exemplo representativo do "estilo chão" da autoria, como sugere Vítor Serrão, de Mateus do Couto. O coro alto ocupa os dois primeiros tramos da nave e por baixo surgem duas capelas laterais por banda. Podem aqui ser apreciados azulejos azuis e brancos do século XVII e pinturas murais no tecto do coro e capelas colaterais, de autoria de António Simões Ribeiro.



Igreja da Graa (Santarm)





A Igreja de Santa Maria da Graça, igualmente conhecida como Igreja da Graça ou como Igreja de Santo Agostinho, localiza-se no Largo Pedro álvares Cabral (também conhecido como Largo da Graça), em pleno centro histórico da cidade de Santarém. A igreja, inserida no conjunto do convento dos Eremitas Calçados de Santo Agostinho, é um dos monumentos mais emblemáticos da cidade, constituindo um dos mais importantes exemplares da arte gótica no paí­s. Neste templo, Monumento Nacional desde 1910, encontra-se sepultado Pedro álvares Cabral, descobridor do Brasil.

 

Embora a sua construção só tenha sido concluída no início do século XV, a primeira pedra da Igreja da Graça terá sido colocada em 1380 por iniciativa de D. Afonso Telo de Menezes, primeiro Conde de Ourém, que resolveu fundar na cidade um convento segundo as regras da Ordem de Santo Agostinho. Este edifício trouxe para Santarém o esplendor do estilo gótico-flamejante, seguindo as inovações arquitetónicas e decorativas já usadas no Mosteiro da Batalha.A fachada é um dos aspectos mais interessantes da igreja: marcada por um elegante pórtico de arquivoltas, sobreposto por um arco conopial, muito frequente na linguagem do gótico-flamejante, e envolvido por uma moldura finamente decorada que preenche todo o espaço do corpo central. Por cima, uma impressionante rosácea trabalhada com grande primor, que se diz ser feita de um único bloco de pedra, revela a maturidade estilística dos artistas.Uma das características particulares deste templo é o seu desnível em relação ao exterior. Só após descer alguns degraus temos acesso ao interior amplo, de três naves, com o espaço marcado por grandes colunas. A cabeceira, um pouco mais baixa, é coberta por uma abóbada de cruzaria de ogivas e decorada por altas janelas que iluminam o altar. A iluminação é completada pela rosácea e pelas várias fenestras ao longo do corpo da igreja, revelando um entendimento perfeito da estrutura gótica.



Convento de Santa Clara (Santarm)





A Igreja de Santa Clara constitui um dos monumentos mais emblemáticos do gótico mendicante da cidade de Santarém, situando-se na proximidade do Convento de S. Francisco, outro exemplar marcante deste estilo arquitectónico. A igreja é a parte remanescente do antigo convento das clarissas, aqui estabelecido em 1264. Actualmente, encontra-se rodeada por um amplo espaço, onde antes se encontravam as dependências conventuais, demolidas no iní­cio do século XX, e nas quais se incluí­a um claustro maneirista. O edifí­cio está classificado como Monumento Nacional desde 1917.

 

A Igreja de Santa Clara está situada num dos termos de Santarém, numa zona que ficava fora das muralhas. É um templo do século XIII, mandado construir por D. Afonso III (1248-1279) para a sua filha D. Leonor Afonso, que aí professou.No século passado, durante os anos 40, sofreu um polémico restauro que a despojou completamente de todos os elementos decorativos, perdendo-se para sempre um pouco da história artística e da evolução espacial do templo durante várias gerações. No entanto, recuperou a austeridade das regras da Ordem de Santa Clara. De notar que não existe porta na fachada da igreja, cujo acesso é apenas possível pela porta lateral. Esta particularidade deve-se ao facto de ser uma ordem de clausura sem contacto com a população.Na arquitectura, segue os cânones do gótico mendicante: três longas naves de oito tramos, transepto saliente e cabeceira com cinco capelas adjacentes. No topo Norte a grande rosácea gótica, que ajuda a iluminar o interior, é sobrepujada por um escudo com as armas reais. As antigas dependências conventuais foram completamente destruídas.



Igreja de So Joo de Alporo





A Igreja de São João de Alporão localiza-se na freguesia de Marvila, cidade de Santarém, concelho e distrito de Santarém, em Portugal.

Encontra-se junto à Torre das Cabaças, em pleno centro histórico da cidade, constituindo um dos seus monumentos mais emblemáticos. Este templo, provavelmente o melhor exemplar da arte românica na zona a sul da região das Beiras, data do século XII, tendo pertencido à Ordem dos Hospitalários. Foi profanado no século XIX, albergando actualmente o núcleo de arqueologia do Museu Municipal de Santarém. Encontra-se classificado como Monumento Nacional desde 1910.

A Igreja de São João do Hospital ou de Alporão, construída no século XII, surgiu no âmbito das lutas político-religiosas da reconquista cristã. Dado o seu enquadramento, fora do perímetro das muralhas, a igreja de S. João constituiu um ponto nevrálgico na organização urbana de Santarém. Possuía uma torre românica circular, que, juntamente com a Torre do Relógio (Cabaceiro) imprimia ao conjunto um carácter militar-defensivo. 



Convento de So Francisco (Santarm)





O Convento de São Francisco, em Santarém, constitui um dos melhores exemplares do gótico mendicante em Portugal. O convento foi fundado em 1242 por D. Sancho II, aquando do estabelecimento dos franciscanos na cidade. 

A sua fundação remonta a 1242, integrando-se na corrente “mendicante”, visível na amplitude do espaço, vãos altos assentes em pilares finos e ornamentação escultórica rara e sóbria. O edifício possui na sua estrutura sinais marcantes das várias épocas, do gótico ao barroco, passando pelo manuelino e renascença. Do período inicial restam boa parte da volumetria e os elementos estruturais mais importantes



Igreja de Santa Maria de Marvila Santarm





A Igreja de Santa Maria de Marvila localiza-se em pleno centro histórico de Santarém, na freguesia de Marvila, em Portugal. Está situada junto ao largo conhecido anteriormente como Praça Nova, onde se localizavam os Paços do Concelho na Idade Média.

A igreja, que remonta à reconquista cristã, era uma das mais importantes da antiga vila. O templo actual, representativo do manuelino e do renascimento, é fruto das várias campanhas construtivas que foi sofrendo ao longo do tempo. Encontra-se classificada como Monumento Nacional desde 1917.

O edifício da Igreja de Nossa Senhora da Assunção de Marvila é uma reconstrução dos princípios do século XVI, levada a cabo pelo impulso do rei D. Manuel I, sobreposta na estrutura gótica preexistente.

As linguagens do manuelino estão bem expressas em toda a igreja, sobretudo no portal da fachada. O interior do templo apresenta três naves, divididas por arcos plenos, clássicos que se encontram assentes sobre grossas colunas com bases animadas de “garras-enrolamentos” e encimadas por belos capiteis jónicos. As paredes estão revestidas de azulejos de várias cores e de enxadrezado azul e branco, datados de 1617, 1620, 1635 e 1639.

O pórtico do templo de Marvila, símbolo do chamado estilo manuelino é esplendorosamente belo e elegante, com arcos policêntricos trilobados que são envolvidos por troncos e outros ornamentos típicos do estilo do Rei Venturoso tais como o cordame misturado com motivos vegetalistas.



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