Casa Caldeiras em Coimbra
A
Casa das Caldeiras, um dos raros repositórios do património industrial de Coimbra, apresenta um léxico arquitectónico moderno, sóbrio e funcional, reflexo das primitivas funções desempenhadas. A construção teve início em 1941, no âmbito da modernização e ampliação das infra-estruturas geradoras de energia térmica para o funcionamento dos Hospitais da Universidade.
Contempladas no plano de recuperação e reintegração do edifício foram mantidas as estruturas arquitectónicas originais: a disposição interior, os acessos, as amplas janelas e a alta chaminé, assim como a maioria da maquinaria, com as duas caldeiras de grande porte, adquiridas em 1939 à firma inglesa S.E. de C. Babcock & Wilcox.
Poço Real na Cidade de Coimbra
A íntima ligação da Universidade ao patrocínio régio, sempre manifesta desde a sua fundação, emerge ainda hoje nas múltiplas dependências existentes
A íntima ligação da Universidade ao patrocínio régio, sempre manifesta desde a sua fundação, emerge ainda hoje nas múltiplas dependências existentes que testemunham as várias fases de beneficiação dos edifícios constituintes do Paço das Escolas e que revelam os programas de exaltação da figura da Sabedoria e/ou dos monarcas mais ligados à instituição.
Destacam-se, pelo seu interesse histórico e artístico, os seguintes elementos:
Café Santa Cruz em Coimbra no centro Histórico
O Café Santa Cruz localiza-se na praça 8 de Maio, na freguesia de Santa Cruz, na cidade e concelho de Coimbra, distrito de Coimbra, em Portugal. É um dos mais tradicionais café-restaurantes da cidade.
Após a passagem por Coimbra de D. João III em 1527, a reforma do Mosteiro de Santa Cruz e a instalação da Universidade vão alterar profundamente a cidade.
Para Santa Cruz foi nomeado reformador Frei Brás de Braga que partira em 1517 para estudar em Paris tendo regressado em 1525 a Portugal para ocupar o cargo de Prior do Mosteiro da Serra de Sintra. Entre outras, a missão de Frei Brás passava pela reestruturação das dependências conventuais modernizando e construindo edifícios.
Extinto o pequeno convento de S. João das Donas, restaurada a Igreja de Santa Cruz à dignidade do panteão dos primeiros monarcas, seria de toda a conveniência reservar esta para o uso quotidiano e exclusivo dos frades crúzios. Para que tal sucedesse era necessário construir de raiz uma igreja paroquial que servisse a freguesia de S. João da Cruz. Foi então que Frei Brás de Braga a mandou erguer em cerca de 1530.
Conímbriga em Coimbra
Conímbriga é uma povoação estabelecida desde a Idade do Cobre que foi um importante centro durante o Império Romano e que continuou habitada até pelo menos o século IX. É um dos maiores sítios arqueológicos dos que há vestígios em Portugal. Está classificada como Monumento Nacional, tendo sido palco de escavações desde o século XIX.
Localiza-se a dezassete quilómetros de Coimbra, na freguesia de Condeixa-a-Velha, a dois quilómetros de Condeixa-a-Nova. A estação inclui o Museu Monográfico de Conímbriga, onde estão expostos muitos dos artefactos encontrados nas escavações arqueológicas.
Arquivo Universitário da cidade de Coimbra
O actual edifício do
Arquivo da Univercidade de Comibra, de forte feição classicista, está dividido em duas secções distintas. O actual edifício do Arquivo, de forte feição classicista, está dividido em duas secções distintas. A principal é composta por quatro pisos e está destinada à administração, aos serviços de consulta e atendimento ao público, através das salas de Leitura, de Catálogo e de Conferências e Exposições temporárias. A segunda secção, composta por seis pisos, funciona como depósito das várias espécies documentais, livros e pergaminhos.
Segundo os cálculos realizados em 1944, e como se viria a verificar, o edifício fora delineado para receber documentação durante um período de 50 anos.
Igreja do Carmo (Coimbra)
A Igreja do Carmo situa-se na freguesia de Santa Cruz, cidade, concelho, e distrito de Coimbra. Colégio fundado em 1542. A Igreja data de 1597 e o claustro anexo, que segue o modelo quinhentista conimbricense da Renascença de 1600.
Situado na Rua Sofia, o Colégio de Nossa Senhora do Carmo foi edificada em 1540 pelo D. Frei Baltazar Limpo, então Bispo do Porto, com a finalidade de receber o clérigo que pretendia estudar na Universidade de Coimbra.
Mosteiro de Celas em Coimbra
O
Mosteiro de Santa Maria de Celas ou Mosteiro das Celas de Guimarães ou apenas Mosteiro de Celas foi fundado no século XIII. Localiza-se na freguesia de Santo António dos Olivais, Coimbra, Portugal.
O Mosteiro de Celas está classificado como Monumento Nacional (Decreto de 16-06-1910, DG, n.º 136, de 23-06-1910).
Terá sido no ano de 1221 que D. Sancha, filha do rei D. Sancho I, fundou este convento que na época ficava localizada fora da cidade. Inicialmente era apenas uma igreja com um pequeno claustro rodeado de pequenas celas. A irmandade não ia além de uma dezena de religiosas, mas, com o passar do tempo, o mosteiro foi crescendo e tornou-se mesmo num dos mais importantes do país. Com a extinção das ordens religiosas, em 1834, o mosteiro foi dissolvido, embora tivesse sido permitido que as monjas ali continuassem a viver até que a última delas morresse.
Paço das Escolas Coimbra
O Paço das Escolas é o conjunto arquitetónico que alberga o núcleo histórico da Universidade de Coimbra. Situado na freguesia de Sé Nova, cidade e concelho de Coimbra (Distrito de Coimbra), foi edificado ao longo de várias centenas de anos, tendo sido Paço Real desde o reinado de D. Afonso Henriques até ao século XVI. Devido à sua excecional importância cultural, foi classificado como Monumento Nacional em 1910 e encontra-se inscrito na listagem de Património Mundial da UNESCO desde junho de 2013.
Neste conjunto arquitetónico heterogéneo destacam-se as construções do período do Estado Novo, sobretudo o Pátio e Paço das Escolas, dominados pela célebre Torre da Universidade.
Os Estudos Gerais funcionaram no edifício conhecido como Estudos Velhos, sensivelmente onde se encontra a atual Biblioteca Geral, além de se distribuírem por vários locais, nomeadamente por edifícios próximos do Mosteiro de Santa Cruz.
Foi o
Paço das Escolas que juntou, em 1544, todas as faculdades da Universidade de Coimbra, após a instalação definitiva da Universidade nesta cidade, em 1537, pondo fim a uma intinerância no século XIV entre Lisboa e a Coimbra.
No lado esquerdo da fachada estende-se o Colégio de S. Pedro, construção maneirista. A sua fachada principal está virada para o pátio interior, onde se destaca o portal barroco, obra datada de 1713.
Departamento de Química da Universidade de Coimbra
Departamento de Química da Universidade de Coimbra as diferentes áreas científicas desenvolvem- se em torno de um amplo pátio quadrangular, organizando-se a secção de Física no flanco poente do complexo e as de Química no nascente, com os respectivos acessos a partir dos corpos opostos.
Virada para a Rua Larga, a fachada principal é constituída por um amplo pórtico com fortes pilares através dos quais se acede ao pátio central, onde se encontra o maior auditório universitário, o da Reitoria, e uma cantina escolar. Além do espelho de água, fronteiro ao auditório, o pátio apresenta ainda dois conjuntos de escadas de emergência construídas na década de 1980 e que alteraram a fisionomia primitiva. No flanco sul ergue-se um outro pórtico com espaçosa varanda aberta sobre o Jardim Botânico.
Uma das particularidades mais marcantes de todo o conjunto é a sequência repetitiva das janelas, num tratamento semelhante a outros edifícios, e que contribuem para acentuar a simetria do edificado.
Colégio de São Tomás de Aquino de Coimbra
A construção teve início em 1543, do
Colégio de São Tomás de Aquino de Coimbra. A traça do Colégio segue esquema de um claustro central, a partir do qual se organizavam todas as dependências pedagógicas e residenciais. No século XVIII, o andar superior do flanco nascente foi ampliado e renovado, recebendo novas janelas de avental e um varandim de aparato.
Com a extinção das Ordens Religiosas em 1834, o imóvel seria incorporado na Fazenda Pública, servindo de armazém de madeiras até à sua aquisição pelos Condes do Ameal. Logo em 1895, o arquitecto Silva Pinto procedia à readaptação do edifício a palacete residencial através de um plano revivalista neoclássico, enobrecido com a escultura de João Machado.
Palácio de Sub-Ripas em Coimbra
O
Palácio de Sub-Ripas ocupou uma antiga torre militar integrada na muralha da cidade e casario anexo.
Os dois edifícios que estão na origem da formação do Palácio de Sub-Ripas ficaram conhecidos como a Casa de Cima, ou do Arco, e a Casa de Baixo, também denominada Casa da Torre. A comunicação entre ambos ficou estabelecida com construção de um arco, perpendicular e fechado, sobre a ruela.
A Casa da Torre, adquirida pelo Estado em 1974, seria nas décadas seguintes alvo de um programa de beneficiação e reconstrução com o objectivo de evitar a sua total descaracterização. A última intervenção, dirigida pelo arquitecto António Madeira Portugal, foi distinguida com o Prémio Europa Nostra.
colégio São Jerónimo em Coimbra
O edifício do
colégio São Jerónimo em Coimbra, cuja construção teve início em 1565, é constituído por um núcleo central representado pelo claustro, em torno do qual se desenvolviam as principais áreas. O claustro, o último a ser traçado por Diogo de Castilho, revela ainda uma gramática e estética decorativa idêntica aos que foram edificados na Coimbra quinhentista, com suas abóbadas, colunas e capitéis. No lanço norte daquele, entre o átrio de entrada e o antigo corredor de acesso ao primeiro andar, ficava a sala do capítulo, enquanto, no sector poente, no primeiro piso, funcionava a livraria do Colégio.
Localizada no flanco sul, a igreja, da qual resta ainda a estrutura arquitectónica principal, foi adaptada a dispensário farmacêutico no século XIX.
Laboratório Químico de Coimbra
Contemporâneo da Reforma Pombalina, a construção do
Laboratório Quimico de Coimbra terminou em 1775. Perante a necessidade de acomodar devidamente os objectos experimentais e proporcionar um ensino qualificado construiu-se um edifício de raiz de modo a responder a todas as exigências impostas. Foi erguido sobre as antigas instalações do refeitório, cozinhas e áreas anexas do extinto Colégio da Companhia de Jesus.
Colégio São Bento de Coimbra
O programa arquitectónico inicial
Colégio São Bento de Coimbra, imbuído numa forte estética maneirista, materializou um volume rectangular, com amplo pátio e fachadas exteriores seccionadas em três panos horizontais nos quais se abrem fileiras de janelas simétricas. No topo, o entablamento é coroado com fogaréus, setecentistas, assentes em plintos, correspondentes a cada uma das pilastras existentes.
A partir da década de 1940 começaram a ser delineadas sucessivas campanhas de beneficiação no amplo complexo colegial, severamente adulterado pelos muitos ocupantes que albergou desde 1836, para receber condignamente os vários serviços e institutos universitários. Entre as principais obras destacam-se o arranjo do pátio principal e a beneficiação e uniformização de salas, corredores, átrios e escadas, nos quais foram aplicados revestimentos azulejares reproduzidos a partir de originais seiscentistas.
Faculdade de Medecina de Coimbra
O
Faculdade de Medecina de Coimbra projecto inicial deste edifício, traçado pelo arquitecto Lucínio Guia da Cruz de acordo com uma gramática moderna e classicizante, acabaria por sofrer algumas alterações impostas pelo arquitecto Cristino da Silva.
O projecto inicial deste edifício, traçado pelo arquitecto Lucínio Guia da Cruz de acordo com uma gramática moderna e classicizante, acabaria por sofrer algumas alterações impostas pelo arquitecto Cristino da Silva. A vincada austeridade e uniformidade das formas arquitectónicas foram atenuadas em determinados sectores com a aplicação de elaborados conjuntos escultóricos e pictóricos.
Mosteiro de São Marcos de Coimbra
O Mosteiro de São Marcos de Coimbra (séc. XV - ), atual Palácio de São Marcos, foi um convento masculino pertencente à Ordem e Congregação de São Jerónimo. Situa-se perto de Tentúgal, na quinta de São Marcos, freguesia de São Silvestre do Campo, concelho e diocese de Coimbra.
A caminho da Figueira da Foz vamos encontrar uma verdadeira jóia escondida na freguesia de São Silvestre. Jóia esta que se pode igualar a muitos outros edifícios de grande porte por aí espalhados nas cidades.
Atualmente está designado como Palácio de São Marcos, mas na verdade este edifício inicialmente foi edificado no século XV como Mosteiro de São Marcos, convento masculino pertencente à Ordem e Congregação de São Jerónimo.
Habitado por Monges desde 1451. A Igreja contém um notável exemplar de arte tumular em Portugal dos Séculos XV e XVI; Túmulos de Fernão Teles de Menezes, da autoria de Diogo Pires-o-Velho de 1481; Capela-Mor Manuelina de Diogo de Castilho, construída entre 1522/1523; Retábulo Renascentista de Nicolau de Chanterenne; Túmulo de João da Silva, da autoria de João Ruão; Túmulo de Aires da Silva e de João da Silva, do escultor Manuelino Diogo Pires-o-Moço; capela dos Reis Magos, data de 1547, obra prima do maneirismo Coimbrão; O Panteão dos Silvas em São Marcos, permite observar esculturas góticas, renascentistas e maneiristas
Criado no século XV, o mosteiro foi extinto no século XIX, passando para a mão de privados. O conjunto de edifícios foi alvo de extensas obras de renovação e ampliação entre os séculos XV e XX. Adaptado durante algum tempo, de 1954 a 1976, como residência palaciana dos duques de Bragança, S. Marcos encontra-se presentemente sob a tutela da Universidade de Coimbra. Devido à sua excepcional riqueza patrimonial, a igreja está classificada como Monumento Nacional.
Universidade de Coimbra - Alta e Sofia
Designa-se por
Universidade de Coimbra - Alta e Sofia, o conjunto histórico-cultural classificado como Património Mundial da UNESCO em 2013, albergando 4 freguesias do Centro Histórico de Coimbra (São Bartolomeu, Sé Nova, Sé Velha e Santa Cruz) localizadas na cidade de Coimbra, em Portugal. A Universidade de Coimbra é uma das universidades mais antigas ainda em operação do mundo e a mais antiga de Portugal e dos países e regiões de língua portuguesa.
A sua história remonta ao século seguinte ao da própria fundação da nação portuguesa, dado que foi criada em 1290, mais especificamente a 1 de março, quando o Rei D. Dinis I assinou em Leiria o documento Scientiae thesaurus mirabilis, o qual criou a própria universidade e pediu ao Papa a confirmação.
A Alta de Coimbra era onde vivia a nobreza, o clero e mais tarde os estudantes. Hoje é um local privilegiado da cidade, onde se misturam serviços (banca, seguros, comércio), séculos de história, habitação, cultura, espaços verdes e lazer.
A Rua da Sofia (parte integrante da Baixa de Coimbra) é uma famosa e grande rua de Coimbra. Tem elevada concentração de comércio, já que toda a rua é ladeada por diversas lojas, muitas delas de grandes marcas internacionais. Foi construída na primeira metade do século XVI e apresenta muitas características do tempo do Renascimento. É uma rua larga e reta, que conta com 460 metros de comprimento e 13 de largura. A rua começa na Ladeira de Santa Justa e acaba na Praça 8 de Maio. Antigamente localizavam-se nesta rua os colégios universitários.
Jardim da Manga em Coimbra
O Jardim da Manga, também conhecido como Claustro da Manga, localiza-se na freguesia de Santa Cruz, na cidade, concelho e distrito de Coimbra, em Portugal. Este logradouro público situa-se nas traseiras do Mosteiro de Santa Cruz, na baixa da cidade.
É uma das primeiras obras arquitectónicas inteiramente renascentistas feitas em Portugal e a sua estrutura é evocativa da Fonte da Vida.
A classificação abrange o que subsiste da construção desenhada por Marcos Pires e que fazia parte (centro) do antigo claustro do séc. XVI, do Mosteiro de Santa Cruz.
É composto por um pequeno templete central, rodeado por quatro capelas de planta circular, tanques e jardim.
Museu Monográfico de Conímbriga Condeixa-a-Velha Coimbra
O
Museu Monográfico de Conimbriga é um museu arqueológico português dedicado à preservação das relíquias da antiga cidade romana de Conímbriga, localizada a 16km de Coimbra, na freguesia de Condeixa-a-Velha.
O museu foi fundado em 1962, e administra também as ruínas da cidade, que foi habitada entre os séculos IX a.C. e VII-VIII d.C. Os romanos chegaram ali no século I a.C., encontrando um povoado florescente, mas logo introduziram sua civilização na região e a cidade entrou em uma nova fase de crescimento, que continuou até as invasões bárbaras do século V, entrando daí em declínio. O sítio arqueológico das ruínas é Monumento Nacional desde 1910. O museu preserva um acervo diversificado, distribuído por 31 núcleos temáticos, incluindo estatuária, fragmentos de decoração e objetos de uso quotidiano.
Sendo um museu nacional, este entra na lista de museus com entrada livre nas manhãs domingo de cada mês.
A evidência arqueológica revela-nos queConimbriga foi habitada, pelo menos, entre o séc. IX a.C. e Sécs. VII-VIII, da nossa era. Quando os Romanos chegaram, nasegunda metade do séc. I a.C., Conimbriga era um povoado florescente.Graças à paz estabelecida na Lusitaniaoperou-se uma rápida romanizaçãoda população indígena e Conimbriga tornou--se uma próspera cidade. Seguindo a profundacrise poíítica e administrativado Império, Conimbriga sofreu asconsequências das invasões bárbaras.Em 465 e em 468 os Suevos capturaram esaquearam parcialmente a cidade, levando a que, paulatinamente, esta fosse abandonada.Conimbriga corresponde actualmente auma área consagrada como monumentonacional, definida por decreto em 1910.
Sé Velha da Cidade de Coimbra
A construção da
Sé Velha de Coimbra teve início no século XII, sob a orientação do Mestre Roberto que dirigia na mesma época a obra da Sé de Lisboa. A igreja românica, construida em calcário amarelo, está implantada a meia encosta e é constituida por três naves, transepto saliente e cabeceira tripartida. O claustro, de um piso, disposto lateralmente a sul da igreja, foi construído no início do século XIII.Das várias intervenções e remodelações realizadas, ganha relevo a campanha de obras do início do século XVI e os trabalhos de execução da Porta Especiosa, de carácter renascentista, cuja autoria é atribuida ao arquitecto João de Ruão e ao escultor Nicolau Chanterenne. Sobrepondo-se ao alçado norte do transepto da igreja, a Porta Especiosa, de grande teor escultórico, desenvolve-se em calcário branco numa sequência de três registos arquitectónicos sobrepostos, com destaque para a loggia e o remate que reconstitui os arcos triunfais romanos.