Abriu ao público no dia 8 de outubro de 2015 o
Mudas.Museu de Arte Contemporânea da Madeira. O Museu de Arte Contemporânea foi criado em 1992 e instalado na Fortaleza de São Tiago no Funchal. Desde 1986 que uma seleção de obras de arte estiveram expostas na Quinta Magnólia no Funchal sobre a designação de Núcleo de Arte Contemporânea. A coleção tem a sua origem nos prémios Cidade do Funchal, organizados em 1966 e 1967, pela então Delegação de Turismo da Madeira.
O Centro das Artes-Casa das Mudas na Calheta foi inaugurado em 2004 e é projecto do premiado arquitecto madeirense Paulo David, tendo ao longo dos seus onze anos de vida realizado numerosos projectos expositivos temporários, assim como desenvolveu uma programação variada no seu auditório.
Foi decidida a passagem da coleção de arte contemporânea da Fortaleza de São Tiago, onde sempre viveu com constrangimentos, para as novas instalações. De cerca de 400 m2 de área de exposição passou a dispor de cerca de 1800 m2. O novo Museu dispõe de reservas, outras áreas técnicas, centro de documentação, auditório, cafetaria e loja.
O
Centro das Artes - Casa das Mudas, edifício premiado internacionalmente pela sua arquitectura e perfeita integração na paisagem, está localizado no concelho da Calheta, na zona oeste da Região Autónoma da Madeira, a pouco mais de 30 minutos de distância da cidade do Funchal. Nele está sediado o
MUDAS. Museu de Arte Contemporânea da Madeira, anteriormente localizado na Fortaleza de São Tiago com a designação de Museu de Arte Contemporânea do Funchal.
O Centro das Artes - Casa das Mudas, da autoria do arquitecto Paulo David, nomeado para a edição de 2005 do prémio europeu de arquitectura contemporânea Mies van der Rohe, conta com uma área coberta de construção de 12.000 m, tendo sido construído como expansão da já existente Casa da Cultura da Calheta, onde funciona actualmente o espaço Galeria.
Com um núcleo de construção completamente novo e autónomo, o novo Centro inclui área para exposições, auditório, biblioteca, loja, cafetaria, restaurante e uma ampla zona de animação cultural para ateliês e oficinas artísticas e um parque de estacionamento subterrâneo com capacidade para 92 lugares.
O edifício foi concebido de modo a criar um ambiente sóbrio e aprazível, proporcionando perspectivas de visão a partir do interior, sobre o mar e as encostas circundantes.
Na sua construção foram adoptadas soluções técnicas que permitissem garantir a funcionalidade dos espaços criados e o melhor enquadramento possível do edifício no espaço envolvente.