A construção do castelo de Pombal é atribuída aos Templários, a quem D. Afonso Henriques doou esta região, todavia há provas da existência de uma fortificação romana neste local, que os árabes terão ocupado até à reconquista cristã da península.
Com a extinção da Ordem do Templo, em 1311, o rei D. Dinis, entregou este castelo à Ordem de Cristo e já no início do século XV, D. João I doou-o ao conde de Castelo Melhor. D. Manuel I, por volta de 1500, decide fazer obras de recuperação do castelo, algo degradado, e no século XVII, o conde de Castelo Melhor adaptou-o a residência.
Durante as invasões francesas foi saqueado e incendiado pelo general Massena, quando já fugia depois da derrota sofrida nas Linhas de Torres, o que ditou o seu posterior abandono e ruína. Classificado como Monumento Nacional, beneficiou de obras de consolidação e restauro, por parte da Direcção-Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais. Edificado sobre uma planta em forma de escudo, destaca-se no seu interior, a Torre de Menagem, vestígios da primitiva igreja românica de São Miguel e a alcáçova Manuelina.