Os 18 melhores pontos turisticos para visitar em Lisboa


Palácio Nacional de Belém Lisboa





O Palácio Nacional de Belém, simplesmente conhecido por Palácio de Belém, fica situado em Belém (Praça Afonso de Albuquerque), Lisboa, sendo a residência oficial do Presidente da República Portuguesa.

O Palácio, localizado em Belém, outrora palácio de reis, é hoje monumento nacional e sede da Presidência da República Portuguesa. Chamado "das leoneiras" no século XVIII, parece ter como emblema o leão - símbolo solar que alia a Sabedoria ao Poder. Uma bandeira de cor verde com o escudo nacional - o estandarte presidencial - é hasteada no palácio indicando a presença do Presidente em Belém.

Trata-se de um conjunto arquitetónico e paisagístico onde avulta um edifício central de cinco corpos com frente para o rio Tejo. A um primeiro palacete, para nascente do Pátio das Damas - o Anexo - segue-se, na viragem para a Calçada da Ajuda, outra construção - o Picadeiro Real, hoje Museu dos Coches. Para poente desenvolvem-se os conjuntos do Pátio dos Bichos, do pavilhão da Arrábida e do Jardim da Cascata. Na direção do sul estende-se o Jardim Grande, que termina num mirante cujo gradeamento prolongado para nascente e poente encontra dois pequenos pavilhões, outrora designados "casas de recreação".



Chafariz dos Canos em Torres Vedras





O Chafariz dos Canos localiza-se na freguesia de São Pedro e Santiago, na cidade e concelho de Torres Vedras, distrito de Lisboa, em Portugal.

A primeira referência ao Chafariz dos Canos data de 1322, quando o mosteiro de Santa Maria de Alcobaça doou uma soma de dinheiro a um homem para a construção dos ‘canos da agoa que vem pera a villa’ de Torres Vedras.

A sua construção deve-se ao patrocínio do rei D. Dinis (1279-1325), como parecem atestar os representantes da vila e termo de Torres Vedras, Fernam d’Alvarez e João Gil, no pedido que dirigem, anos mais tarde, a D. Afonso V, nas Cortes de Lisboa de 1459, registados nos capítulos especiais: Senhor, em esta vila há edificios de canos por que vem água a um chafariz que está na dita vila, que os reis que Deus tem, com ajuda dos moradores dela fizeram.

Nesta altura, já o chafariz dos canos se encontrava em ruínas, a necessitar de reparação, porque a água já não chegava à vila “por bem dos canos que ham mester grande repairo”.



Igreja de Santo António de Lisboa





A Igreja de Santo António é um edifí­cio localizado na freguesia de Santa Maria Maior (Sé), no concelho de Lisboa, Portugal. Encontra-se alegadamente no local da casa onde Santo António nasceu, junto à antiga Porta do Mar, que existia na muralha de acesso ao interior de Lisboa medieval, e assume-se como seu santuário. Ao lado, encontra-se um pequeno museu a ele dedicado.

Manda a tradição que os jovens que tencionam casar, no dia do casamento, visitem a igreja, rezem e deixem flores para Santo António, que é o intercessor dos recém-casados. Na descida para a cripta, há um painel de azulejos modernos que celebra a visita do Papa João Paulo II em 1982.

sta Igreja ergue-se sobre o local onde nasceu Santo António, antes de ter partido pelo mundo como pregador, acabando por morrer em Pádua. O templo actual foi construído em 1767 no local onde existia uma capela desde o século XV.

Oferece como elementos dignos de nota a imagem do santo patrono, poupada pelo terramoto, a cripta com o seu lugar de nascimento e a tela representando Santo António com as feições mais autênticas que se conservam. Foi visitada pelo Papa São João Paulo II em 1982.



Igreja de Santo Estêvão (Lisboa)





A Igreja de Santo Estêvão localiza-se na freguesia de Santa Maria Maior (Lisboa), concelho e distrito de Lisboa, em Portugal. sta igreja destaca-se na paisagem de Alfama, com o Panteão Nacional e o Mosteiro de São Vicente de Fora. Foi construída em 1733 no local onde já existia um outro templo no século XII, e o interior é um belo exemplo do barroco português. 

Com origem num templo do séc. XII, foi totalmente reconstruida entre 1733-1740, segundo o risco de Manuel da Costa Negreiros e mais tarde sob orientação de Mateus Vicente de Oliveira.

Monumento Nacional e característica do barroco, a sua planta oitavada assenta numa geometria simples de traçado rectangular com os ângulos cortados, conferindo-lhe uma notável originalidade.

A sua fachada surge dividida em 3 corpos por pilastras salientes, estando o central rematado por frontão triangular, encimado por cruz e enquadrado por 2 torres. Esta simetria perdeu-se com o Terramoto, que destruiu uma das torres sineiras.

No interior destacam-se:o altar-mor com o retábulo de pedra e o grupo escultórico de talha realizado por José de Almeida; os altares laterais; a estatuária; e os azulejos da sacristia velha.



Torre de Belém monumento de visita obrigatória da cidade de Lisboa





A Torre de Belém localiza-se na freguesia de Belém, concelho e distrito de Lisboa, em Portugal. Na margem direita do rio Tejo, onde existiu outrora a praia de Belém, era primitivamente cercada pelas águas em todo o seu perí­metro. Ao longo dos séculos foi envolvida pela praia, até se incorporar hoje a terra firme.

Falar de Fortificação como ciência só é possível quando se associa à técnica de construção defensiva um carácter científico. No final do séc. XV, a fortificação medieval, devido ao aparecimento da artilharia pirobalística, começou a tornar-se ineficaz. A evolução tornou-se inevitável, sendo o Castelo progressivamente substituído pela Fortaleza. Essa transição pautou-se por distintas formas como, por exemplo, a associação de uma torre medieval a um baluarte. Em Portugal, essa transição era liderada pela Escola Italiana, como aliás no resto da Europa, e vai-se materializar na construção da Torre de Belém, no reinado de D. Manuel I.

A defesa do estuário do Tejo - A construção da Torre de Belém, abaluartada, obedece a um critério racional de defesa do estuário do Tejo, implementado por D. João II, e englobado no plano mais vasto da reorganização geral das forças de terra e mar, plano esse continuado por D. Manuel I, e que viria a proporcionar os meios necessários, humanos e materiais, requeridos pela expansão promovida à escala planetária.



Palácio Vale Flor em Lisboa Hotel Pestana Palace





O Palácio Vale Flor, onde se localiza desde 2001 o Hotel Pestana Palace, é um Monumento Nacional localizado na cidade de Lisboa. Situa-se na Rua do Jau, n.º 54, no Alto de Santo Amaro.

 

Erguido no alto de Santo Amaro no início do século XX, o Palácio Vale Flor é um dos mais bonitos edifícios palacianos da Lisboa romântica. Foi mandado edificar por José Constantino Dias, emigrante português que enriqueceu como fazendeiro em São Tomé e Príncipe e que, regressado a Portugal, recebeu do rei D. Carlos o título de Marquês de Valle Flôr. 

O terreno escolhido pelo novo marquês para edificar o seu sumptuoso palacete havia sido comprado em 1890, numa época em que o bairro residencial de Santo Amaro crescia à sombra da actividade fabril de Alcântara, a compasso da malha urbana da cidade, que conheceu uma franca expansão em núcleos exteriores ao centro histórico situado na Baixa. 

O projecto foi entregue ao arquitecto Nicola Bigaglia, e em 1904 iniciou-se a construção do edifício. No entanto, o arquitecto italiano faleceu em 1908, sendo então contratado para dirigir os trabalhos o português José Ferreira da Costa, que lhe fez alterações substanciais, às quais se juntaram detalhes decorativos executados por Ventura Terra. Neste ano edificava-se já o espaço das cocheiras, independente e fronteiro ao palácio, iniciando-se também a estrutura de dois grandes pavilhões, em ferro e vidro, nos jardins da propriedade. Entre 1910 e 1915 executava-se a campanha de decoração do espaço interior do palácio, a cargo de Constantino Fernandes, Carlos Reis e Eugénio Cotrim. 

 



Convento de São Francisco (Alenquer)





O Convento de São Francisco de Alenquer, localizado na vila de Alenquer, foi um dos primeiros conventos da Ordem dos Frades Menores fundado em Portugal.

Descrição: Através da transformação e doação do seu paço real aos franciscanos, instalados desde 1216 na antiga ermida de Santa Catarina, funda, D. Sancha, em 1222,o convento real de São Francisco. Casa e cerca seriam, mesmo assim, de reduzidas dimensões. O crescimento da comunidade obrigará, com o tempo, ao aumento destes espaços.

Em 1280, a donatária da vila D. Beatriz de Gusmão, mulher de D. Afonso III (que no seu testamento contemplara esta instituição com 50 libras), compra e doa aos frades uma terra para alargamento da cerca. A mesma rainha encarregar-se-á também da construção da igreja conventual. Estas obras, devido às suas frequentes ausências e depois por motivo da sua própria morte, arrastar-se-ão por largos anos.



Jardim Botânico de Lisboa visita obrigatória





O Jardim Botânico da Universidade de Lisboa (JBUL) localiza-se na freguesia de Santo António, em Lisboa. Surgiu da necessidade de criar um complemento prático no ensino e investigação da botânica, da então Escola Politécnica de Lisboa.

Em 2010 foi classificado como Monumento Nacional. Devido à forte necessidade de preservação, em 2012 o Jardim entrou para a lista bienal do World Monuments Watch.

O Jardim Botânico de Lisboa é um jardim científico que foi projetado em meados do século XIX para complemento moderno e útil do ensino e investigação da botânica na Escola Politécnica.O local escolhido, no Monte Olivete, tinha já mais de dois séculos de tradição no estudo da Botânica, iniciado com o colégio jesuíta da Cotovia, aqui sedeado entre 1609 e 1759.Para a sua instalação foi elaborado um projeto de regulamento em 1843. No entanto, é só a partir de 1873, por iniciativa do Conde de Ficalho e de Andrade Corvo, professores na Escola Politécnica, que se inicia a plantação.

A enorme diversidade de plantas recolhidas pelos seus primeiros jardineiros, o alemão E. Goeze e o francês J. Daveau, provenientes dos quatro cantos do mundo em que havia territórios sob soberania portuguesa, patenteava a importância da potência colonial que Portugal então representava, mas que na Europa não passava de uma nação pequena e marginal. Edmund Goeze, o primeiro jardineiro-chefe, delineou a ”Classe” e Jules Daveau foi o responsável pelo ”Arboreto”.



Convento da Graça (Lisboa)





O conjunto da Igreja e convento da Graça está localizado no Largo da Graça, na freguesia de São Vicente, em Lisboa. Está virada para um miradouro com vista sobre a cidade e o rio.

Pertencia à Ordem dos Agostinianos Eremitas (Ordo eremitarum Sancti Augustini), associada à Ordem de Santo Agostinho, e por isso, por ter aqui a sua sede em Portugal, também era conhecida por Ordem dos Gracianos.

Igreja e convento fundados no séc. XIII, para frades eremitas calçados de Sto. Agostinho, sob a invocação de N. S. da Graça, foram reedificados no séc. XVI e restaurados após o terramoto de 1755, sob a direcção dos arqs.

Caetano Tomás de Sousa e Manuel Caetano de Sousa. Esta última intervenção imprimiu-lhe um carácter tardo-barroco, embora tenha subsistido o núcleo manuelino, constituído pelo baptistério e pela capela, assim como o claustro maneirista.

A frontaria apresenta dupla fachada, em ângulo, composto pela igreja e pela antiga portaria conventual, sobre a qual se eleva a torre sineira, obra de Manuel da Costa Negreiros.

Remonta ao iní­cio da nacionalidade portuguesa, fundado no século XIII, no Monte de São Gens, no antigo local conhecido por Almofala - onde D. Afonso Henriques acampou com as suas tropas durante o cerco a Lisboa em 1147. Foi depois reedificado no século XVI e restaurado após o terramoto de 1755. Esta última intervenção imprimiu-lhe um carácter tardo-barroco, embora tenha subsistido o núcleo manuelino, constituí­do pelo baptistério e pela capela dos Almadas, assim como o claustro maneirista.

A frontaria apresenta dupla fachada, em ângulo, composto pela igreja e pela antiga portaria conventual, sobre a qual se eleva a torre sineira, obra de Manuel da Costa Negreiros e data de 1738.

Na reconstrução, optou-se por um interior sóbrio, cujas capelas, de talha dourada, imprimem uma linguagem ainda rocaille de finais do século XVIII. O seu interior é marcado pela talha dourada, azulejos e pintura do tecto.

Após a extinção das ordens religiosas o convento foi transformado em quartel de diversas unidades do exército.

No interior merece destaque:o património azulejar dos sécs. XVI, XVII e XVIII; o trabalho em talha dourada dos altares em estilo rococó e as esculturas setecentistas das capelas intermédias; a decoração barroca da sacristia, com o tecto alegórico pintado por Pedro Alexandrino de Carvalho, o grande painel das Relí­quias e o túmulo de D. Mendo de Fóios Pereira.

Está classificado de Monumento Nacional.

 

 



Aqueduto do Caneiro liga ao Aqueduto das Águas Livres Lisboa





O Aqueduto do Caneiro ou Aqueduto do Olival do Santí­ssimo é um aqueduto situado nas freguesias de Almargem do Bispo e de Caneças subsidiário do Aqueduto das águas Livres, que abastecia a cidade de Lisboa.

O Aqueduto do Caneiro passava pela Mãe de água Nova e entroncava no Aqueduto das águas Livres 425 metros abaixo da Mãe de água Velha. Principiava no Aqueduto do Olival do Santí­ssimo e ao longo de uma extensão de 4294 metros recolhia ainda a água dos seguintes aquedutos subsidiários:

Aqueduto do Poço da Bomba Aqueduto do Vale da Moura Aqueduto das Carvalheiras Aqueduto do Salgueiro ou de Dona Maria Aqueduto dos Frades Marianos ou da Zibreira Aqueduto da Câmara (construí­do em 1817) Aqueduto da Quintã O Aqueduto de Lisboa foi construído ao longo de dois séculos (XVIII e XIX), resultando de projectos de figuras relevantes para a arquitectura e engenharia militar portuguesas. É uma estrutura que se estende ao longo de 14 km, mas que, considerando os seus subsidiários e condutas de distribuição, perfaz um total de cerca de 58 km de extensão.

O troço principal que se desenvolve da Mãe de Água Velha, junto à povoação de D. Maria, até à Mãe de Água das Amoreiras, possui vários pequenos aquedutos subsidiários, que permitiram aumentar o caudal de água que chegava a Lisboa. Desses destacam-se:



Cordoaria Nacional Lisboa





A Fábrica Nacional de Cordoaria ou Cordoaria Nacional constituí­a um estabelecimento fabril da Marinha Portuguesa localizado em Lisboa, Portugal. O seu antigo edifí­cio, datado de 1779, é atualmente um monumento nacional. A Cordoaria foi inicialmente fundada em 1771, como Real Fábrica da Cordoaria da Junqueira, encerrando completamente a sua atividade fabril apenas em 1998.

O edifí­cio da Cordoaria está localizado na freguesia de Belém, entre a Avenida, a Travessa das Galeotas, a Rua de Mécia Mouzinho de Albuquerque e a Rua da Junqueira.

A Cordoaria fabricava cabos, cordas de sisal, velas e bandeiras que equipavam os navios portugueses.

O edifício da Cordoaria Nacional, criado pelo Marquês de Pombal por decreto de 1771, foi construído, provavelmente, com projeto do arquiteto Reinaldo Manuel dos Santos na segunda metade do século XVIII. Este conjunto de oficinas distribuído por 3 corpos estendidos paralelamente ao Rio Tejo, no sítio do antigo forte de S. João, destinava-se à produção de cordas, cabos, velas e outros equipamentos para os navios.

Da sua traça arquitetónica praticamente despojada de decoração, destacam-se apenas os portais centrais das fachadas norte e sul, respetivamente, com emolduramento de cantaria animada por janela de avental e verga curva e com emolduramento e verga em arco abatido.

Apesar de este edifício ter sido objeto de várias intervenções ao longo dos tempos impostas pelos incêndios dos séculos XIX e XX e pela necessidade de instalar serviços diversos da sua vocação original, assim como pelas transformações do tecido viário circundante (abertura da Av. da India), é considerado um dos mais notáveis exemplares de arquitetura industrial setecentista, estando classificado como Monumento Nacional.

As suas instalações estendem-se sobre quase 400 metros, para uma largura de apenas cerca de 50 metros, acompanhando paralelamente o rio Tejo. Estas dimensões caracterí­sticas deviam-se í s necessidades do processo produtivo. A sua situação, sobre o rio, procurava facilitar o fornecimento dos produtos aos armadores de embarcações.

Hoje em dia, o edifí­cio, aberto ao público, alberga várias exposições ao longo do ano como por exemplo a exposição Bienal de Antiguidades que inclui tapeçaria, mobiliário, pintura, porcelanas etc.

O edifí­cio está classificado como Monumento Nacional, desde 1996.



Igreja de São Domingos (Santa Justa) Lisboa





A Igreja de São Domingos, do Convento de São Domingos de Lisboa ocupa a metade norte do lado oriental da Praça D. Pedro IV. Sendo limitada a Norte pela Rua Barros de Queirós, a Oeste pelo Largo de São Domingos, a Sul pela Praça da Figueira e a Este pela Rua de Dom Duarte.

Foi construí­da no século XIII, por ordem do rei D. Sancho II tendo a sua primeira pedra sido lançada em 1241. Desde então foi alvo de inúmeras campanhas de obras que lhe alteraram a sua traça medieval por completo. O convento foi acrescentado depois por D. Afonso III e novamente aumentado por D. Manuel I. Foi aqui que começou o Massacre de Lisboa de 1506. O terramoto de 1531 arruinou-o muito, o que obrigou a nova reedificação em 1536.

 

Esta igreja é famosa por albergar no seu interior parte do lenço da pastorinha Lúcia, assim como o terço da pastorinha Jacinta, usados por elas quando se deu o milagre do sol, a 13 de Maio de 1917. A primeira pedra da Igreja de São Domingos foi lançada no ano de 1241 sendo que, desde então, esta tem sofrido sucessivas campanhas de restauro e ampliação.

 

O estilo arquitetónico da Igreja de São Domingos é uma mescla dos diferentes períodos e influências que a moldaram, entre as quais em 1748, com a reforma implementada por Frederico Ludovice à capela-mor, assim como a posterior obra de reconstrução de Manuel Caetano Sousa e as obras de reconstrução que se deram após o grande incêndio de 1954. Dos vários elementos que a constituem sobressam os Maneiristas e Barrocos.

Neste terramoto, acontecido a 26 de Janeiro, tudo muda. Foram enormes os danos causados pelo sismo. Nas suas espessas paredes abriram-se fendas desde o teto até ao chão, chegando mesmo a ruí­r em alguns pontos. A sua reabertura foi possí­vel graças í s esmolas dos fiéis, í s diversas congregações - destacando-se a companhia de Jesus - e de um subsí­dio proveniente do Rei. Serão conservadas as três naves e todos os seus ornamentos.

A velha Igreja de São Domingos ficava junto à ermida de Nossa Senhora da Escada, também conhecida por Nossa Senhora da Corredoura, por ficar próximo do sí­tio deste nome, atualmente a Rua das Portas de Santo Antão, e cuja construção datava dos princí­pios da monarquia.

Era notável a sua riqueza em alfaias preciosas, havendo uma imagem de prata maciça, que saí­a em procissão num andor do mesmo metal, alumiada por lâmpadas também de prata. As pinturas dos altares, os paramentos, os tesouros, tudo desapareceu durante o terramoto de 1755, salvando-se unicamente a sacristia e a capela-mor, mandada fazer por D. João V e riscada pelo arquitecto João Frederico Ludovice, em 1748 - homem que projectou o colossal Convento de Mafra. A capela-mor, toda de mármore negro, e em cujas colunas se vêem, junto à base, medalhões delicadamente cinzelados, que também avultam sobre os nichos laterais.

Na sua reconstrução, o arquiteto Carlos Mardel (1696-1763) tentou preservar ao máximo o estilo da capela-mor projetada pelo arquiteto João Frederico Ludovice (1676-1752). O arquiteto acrescentou também magnificas colunas de mármore em todos os altares. No que concerne ao coro-alto este é constituí­do por uma planta retangular sobre o travejamento de madeira, assente em duas majestosas colunas, sendo iluminado pelas três entradas de luz que se encontram num registo superior, assim como pelo óculo da janela principal. A sua reabertura deu-se em 1834 conseguindo albergar mais de 2000 fiéis.

A igreja acabou por ser reconstruí­da por Manuel Caetano de Sousa, sob direcção de Carlos Mardel. O portal foi reaproveitado e veio da capela real do Palácio da Ribeira, assim como a sacada que encima o portal.

Sendo uma das igrejas mais vasta de Lisboa, nela se realizaram todas as grandes cerimónias religiosas, as exéquias nacionais e reais, assim como as solenidades dos baptizados e casamentos reais.

Em 13 de agosto de 1959, um violento incêndio destruiu por completo a decoração interior da igreja, onde constavam altares em talha dourada, imagens valiosas e pinturas de Pedro Alexandrino de Carvalho. A igreja recebeu obras e reabriu ao público em 1994, sem esconder as marcas do incêndio, como as colunas rachadas. Ainda que destruí­da, é uma igreja que sobressai pela policromia dos seus mármores.

Actualmente é a igreja paroquial da freguesia de Santa Justa e Santa Rufina, em plena Baixa Pombalina e foi classificada como Monumento Nacional. Expõe metade do lenço usado pela Irmã Lúcia no dia 13 de Outubro de 1917 (a outra metade encontra-se no Santuário de Nossa Senhora de Fátima, em Fátima) e ainda o terço usado por Santa Jacinta Marto no mesmo dia.

De traço predominantemente barroco, de planta em cruz latina, tem uma fachada muito simples e o interior, mesmo depois do terramoto e do fogo, evidencia ainda grande beleza e ecletismo. É uma igreja de uma só nave, majestosa. A sacristia e a portaria ainda mostram um pouco de sabor maneirista, denotando as várias campanhas de obras de que foi alvo na sua história. O mesmo estilo pode ser visto nos túmulos e lambris de azulejos de ponta de diamante na sacristia.

Na casa-forte, por trás do altar, existe o túmulo de D. Afonso, filho de D. Afonso III. Numa passagem para a sacristia, com entrada pela Rua da Palma, encontram-se os túmulos do grande pregador dominicano Fr. Luí­s de Granada (m. 1588) e do reformador da ordem Fr. João de Vasconcelos (m. 1652). Esta igreja tem ainda uma cripta abobadada e dotada de lambris de azulejos, onde está o túmulo de D. João de Castro, capelão de D. João.



Casa dos Bicos Lisboa Alfama





A Casa dos Bicos ou Casa de Brás de Albuquerque localiza-se em Lisboa. É um dos núcleos do Museu de Lisboa. A casa foi construí­da em 1523, a mando de D. Brás de Albuquerque, filho natural legitimado do segundo governador da u00cdndia portuguesa

É situada a oriente do Terreiro do Paço, perto de onde ficavam a Alfândega, o Tribunal das Sete Casas e a Ribeira Velha (mercado de peixe e de produtos hortí­colas, com inúmeras lojas de comidas e vinhos).

Localizado na zona ribeirinha e inaugurado em 14 de julho de 2014, este núcleo arqueológico situa-se num edifício que é um dos exemplos mais representativos da arquitetura civil da Lisboa do séc. XVI, para além de conter memórias onde se cruzam vestígios de diversas épocas ao longo de 2000 anos.A Casa dos Bicos foi edificada entre 1521 e 1523, por ordem de Brás Albuquerque, filho do segundo Vice-Rei da Índia e segundo projeto atribuído a Francisco de Arruda. Na sequência do Terramoto de 1755, sofreu profunda destruição.Em 1981, foi alvo de reabilitação, sob o patrocínio da Comissão Organizadora da XVII Exposição Europeia de Arte, Ciência e Cultura, para aí albergar o núcleo expositivo “Os Descobrimentos Portugueses e a Europa do Renascimento”. O projeto, da autoria dos arquitetos Manuel Vicente e Daniel Santa-Rita, restituiu a volumetria original do edifício.Em 2008, a autarquia cedeu os pisos superiores para a instalação da Fundação José Saramago, reservando o piso térreo para a criação de um núcleo arqueológico, que integrou outros vestígios recuperados em nova campanha arqueológica desenvolvida em 2010 pelo município, sendo visíveis, nomeadamente, troços da muralha romana de Lisboa e cetárias, elementos de uma unidade fabril romana de preparados e condimentos de peixe, destinados maioritariamente à exportação.



Igreja de São Roque (Lisboa)





A Igreja de São Roque é uma igreja católica em Lisboa, dedicada a São Roque e mandada edificar no final do século XVI, com colaboração de Afonso álvares e Bartolomeu álvares. Pertenceu à Companhia de Jesus, sendo a sua primeira igreja em Portugal, e uma das primeiras igrejas jesuí­tas em todo o mundo.

Construída no séc. XVI, a partir de 24 de Março de 1506, sob o orago de São Roque, protector dos doentes da peste, foi Sagrada em 25 de Fevereiro de 1515, pelo Bispo D. Duarte. Em 1553, a Companhia de Jesus toma posse deste templo, o qual conhece várias intervenções por parte dos arqs. Afonso e Baltazar Álvares e Filipe Terzi.

Classificada como Monumento Nacional, traduz uma típica arquitectura religiosa maneirista e o verdadeiro protótipo das igrejas jesuíticas portuguesas: igreja de nave única com capelas laterais intercomunicantes e cobertura em tecto de madeira.

 

Foi a igreja principal da Companhia em Portugal durante mais de 200 anos, antes de os Jesuí­tas terem sido expulsos do paí­s no século XVIII. A igreja de São Roque foi um dos raros edifí­cios em Lisboa a sobreviver ao Terramoto de 1755 relativamente incólume. Tanto a igreja como a residência auxiliar foram cedidas à Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, para substituir os seus edifí­cios e igreja destruí­dos no sismo. Continua a fazer parte da Santa Casa hoje em dia.

Aquando da sua construção no século XVI, foi a primeira igreja jesuí­ta a ser desenhada no estilo



Palácio de São Bento ou Parlamento de Lisboa





O Palácio de São Bento é um palácio de estilo neoclássico situado em Lisboa, sendo a sede do Parlamento de Portugal desde 1834. Foi construí­do em finais do século XVI como mosteiro beneditino (Mosteiro de S. Bento da Saúde) por traça de Baltazar álvares. Com a extinção das ordens religiosas em Portugal passou a ser propriedade do Estado. No século XVII, foram construí­das as criptas dos marqueses de Castelo Rodrigo.

Depois da implantação do regime liberal em 1834, após a Guerra civil portuguesa, tornou-se sede das Cortes Gerais da Nação, passando a ser conhecido por Palácio das Cortes. Acompanhando as mudanças da denominação oficial do Parlamento, o Palácio foi, também, tendo várias denominações oficiais: Palácio das Cortes (1834-1911), Palácio do Congresso (1911-1933) e Palácio da Assembleia Nacional (1933-1974). Em meados do século XX passou a utilizar-se, geralmente, a designação de Palácio de S. Bento em memória do antigo Convento. Essa denominação manteve-se, depois de 1976, quando passou a ser a sede da Assembleia da República.

Ao longo dos séculos XIX e XX o Palácio foi sofrendo uma série de grandes obras de remodelação, interiores e exteriores, que o tornaram quase completamente distinto do antigo Mosteiro. O interior é igualmente grandioso, repleto de alas e de obras de arte de diferentes épocas da história de Portugal. O palácio foi classificado como Monumento Nacional em 2002.

Em 1999 foi inaugurado o edifí­cio novo que serve de apoio à Assembleia da República. Localizado na praça de S. Bento o novo edifí­cio, um projeto de 1996 do arquiteto Fernando Távora, embora ligado ao palácio por acesso interior direto foi propositadamente construí­do de forma a ser uma estrutura autónoma a fim de não comprometer nem descaracterizar o traçado palaciano.



Convento do Carmo visita obrigatória em Lisboa





O Convento do Carmo de Lisboa é um antigo convento da Ordem dos Carmelitas da Antiga Observância que se localiza no Largo do Carmo e foi erguido, sobranceiro ao Rossio (Praça de D. Pedro IV), na colina fronteira à do Castelo de São Jorge, na cidade e Distrito de Lisboa, em Portugal.

Hoje, serve simultaneamente como sede da Associação dos Arqueólogos Portugueses e como espaço museológico. O Museu Arqueológico do Carmo instalado nas Ruínas do Carmo integra peças de valor histórico, arqueológico e artístico, numa cronologia ampla que contempla artefactos e obras desde a Pré-História à época contemporânea.

O conjunto, que já foi a principal igreja gótica da capital, e que pela sua grandeza e monumentalidade concorria com a própria Sé de Lisboa, ficou em ruí­nas devido ao terramoto de 1755, não tendo sido reconstruí­do. Constitui-se em um dos principais testemunhos da catástrofe ainda visí­veis na cidade. Actualmente as ruí­nas abrigam o Museu Arqueológico do Carmo.

É possí­vel que a ruí­na do Convento do Carmo e do vizinho Convento da Trindade, aquando daquele terramoto, esteja na origem da expressão popular



Palácio Nacional de Mafra





O Convento/Palácio Nacional de Mafra localiza-se no concelho de Mafra, no distrito de Lisboa, em Portugal, a cerca de 25 quilómetros de Lisboa. É composto por um palácio e mosteiro monumental em estilo barroco joanino, na vertente alemã. Os trabalhos da sua construção iniciaram-se em 1717 por iniciativa de João V de Portugal, em virtude de uma promessa que fizera em nome da descendência que viesse a obter da rainha dona Maria Ana de áustria.

O edifí­cio ocupa uma área aproximada de quatro hectares (37.790 m2). Construí­do em pedra lioz abundante na região de Mafra é constituí­do por 1200 divisões, mais de 4700 portas e janelas, 156 escadarias e 29 pátios e saguões.

Classificado como Monumento Nacional em 1910, foi um dos finalistas da iniciativa Sete Maravilhas de Portugal a 7 de Julho de 2007.

Mafra é uma Vila. É uma vila conhecida pelo seu Monumento, um grande monumento de pedra. Mafra é Mármore. Mafra é, no dizer de um viajante suíço (Merveilleux) do século XVIII, a “metamorfose do ouro em pedra”.

Mafra é Arte. Arte cosmopolita. Arte com magnificência. Mafra é Arte com sentido - a cenificação, o espectáculo e a representação do poder.

Mafra é o esplendor do Barroco!

Estamos perante o monumento português que melhor reflecte  o que podemos chamar de Obra de Arte Total: arquitectura,  escultura, pintura, música, livros, têxteis… enfim, um património tipologicamente diversificado, coerentemente pensado e criteriosamente encomendado para este Palácio/Convento/Basílica/Tapada e que aqui configura uma realidade única.



Igreja do Menino Deus Lisboa





A Igreja do Menino Deus é uma igreja localizada em Alfama junto ao Castelo de São Jorge, na freguesia de Santa Maria Maior, em Lisboa, da invocação do Menino Deus. Trata-se de uma peça importante do barroco olisiponense que resistiu ao terramoto de 1755.

Esta classificada como Monumento Nacional desde 1918. A igreja tem estilo conventual, barroco, tendo sido construí­da por altura do reinado de D. João V (1711). Foi projectada pelo arquitecto João Antunes.

Foi concluí­da por João Frederico Ludovice. No local havia já um hospital denominado de Mantelatos da Ordem Terceira de São Francisco de Xabregas, que continha uma imagem milagrosa do Menino Jesus.

O rei D. João V, ao ouvir os relatos dos milagre, resolveu erguer um templo, alguns meses antes do nascimento do seu primeiro filho.

A igreja tem semelhanças com a Igreja de Santa Engrácia, situada no Campo de Santa Clara. Possui, no interior, uma capela-mor e oito capelas. Outros elementos incluem altares de talha dourada, pintura de tecto e duas estátuas. Possui também azulejos com temas religiosos.

O pórtico apresenta colunas corí­ntias.



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