Os 8 melhores pontos turisticos para visitar em Faro
Ruínas romanas de Milreu
As Ruínas romanas de Milreu ou Ruínas de Estói, são um importante vestígio da época romana situados em Estói, no concelho de Faro, perto da estrada que segue para S. Brás de Alportel. Localizada a poente da aldeia histórica de Estoi, a 8km de Faro, a Villa Romana de Milreurevela uma ocupação continuada desde o século I e até ao século XI. O conhecimento da sua história revela-nos que terá sido habitada por famílias de elevado estatuto social e político, às quais eram proporcionadas as necessidades não só de um quotidiano rural, como também de grande vivência lúdica.
Milreu é o testemunho de uma importante villa áulica romana, habitada desde o século I da Era Cristã, com vestígios de ocupação contínua até ao século X.
Em finais do século III, a casa foi reorganizada em torno de um grande peristilo central com colunas, rodeando um pátio aberto com jardim e tanque de água.
No século IV, a entrada da villa foi monumentalizada e o peristilo e as termas foram embelezadas com mosaicos representando fauna marinha, enquanto a sul da via se ergueu um imponente edifício de culto a uma divindade aquática, que no século seguinte viria a ser transformado num templo paleocristão.
Foram classificadas como Monumento Nacional em 1910.
Castelo de Castro Marim
As populações que habitavam o espaço português conheceram, desde tempos muito remotos, a necessidade de se munirem de estruturas defensivas.
Devido à configuração topográfica e localização estratégica de Castro Marim, foi esta vila povoada por vários povos, entre eles, Fenícios, Cartagineses, Vândalos e Mouros, estes derrotados, aquando da conquista da vila por D. Paio Peres Correia em 1242.
O Castelo de Castro Marim localiza-se na vila e Freguesia e Concelho de mesmo nome, no Distrito de Faro, em Portugal.
Fortificação raiana, em posição dominante sobre o chamado monte do Castelo, defendia aquele ponto de travessia sobre a margem direita da foz do rio Guadiana, fronteiro ao Castelo de Ayamonte na margem oposta, hoje na Espanha. Ex-libris da vila, é considerado pelos estudiosos como um dos mais significativos monumentos da Idade Média portuguesa na paisagem da região. Encontra-se integrado na Reserva Natural do Sapal de Castro Marim e Vila Real de Santo António, sendo bastante apreciada a vista panorâmica sobre o rio, a zona do Sapal, a serra algarvia, a Espanha, as salinas e as praias daquele litoral.
Sé de Silves Algarve
É considerado um dos templos mais notáveis da arquitectura gótica do Algarve. Provavelmente foi mandado erigir nos finais do século XIII, após a conquista definitiva da cidade, em 1248 ou 49, por D. Paio Peres Correia. A Sé de Silves apresenta-nos um estilo Gótico, deturpado pelas sucessivas reconstruções e restauro a que foi votado. Construída num arenito vermelho (Grés de Silves), a catedral em planta de cruz latina é formada pela abside e transepto. Com uma altura de, aproximadamente, 18m, a nave central é mais elevada que as duas laterais.
No átrio interior podemos observar vários sarcófagos, incluindo o túmulo de D. João II que aqui foi sepultado em 1495, tendo os seus restos mortais sido transladados para o Mosteiro da Batalha quatro anos depois.
Castelo de Lagos
A evolução das fortificações de Lagos acompanhou a longa história da cidade. Embora o castelo não tenha chegado até aos nossos dias e o conjunto da cerca medieval se encontre relativamente descaracterizado,
Lagos é a cidade algarvia com perímetro fortificado mais extenso. Este conjunto foi reforçado ao final do século XIII, pela construção de outras fortificações que cooperavam para a defesa da cidade e sua baía, entre as quais se destacam, entre outras, o Forte da Ponta da Bandeira e o Forte da Meia Praia.
Arquitectura militar dos séculos XIV a XVII. Situado num local onde alguns historiadores supõem ter existido uma alcáçova islâmica. Porém, a existência do Castelo de Lagos só é confirmada, por fontes históricas, a partir do século XIV. À primitiva alcáçova de planta poligonal, foi exteriormente adossado um baluarte da Cerca Nova renascentista.
Após 1581, a secção medieval, mais fortificada, foi transformada em residência dos Governadores do Algarve, procedendo-se, então, a obras de adaptação desse espaço. A planta de Lagos desenhada por Alessandro Massay em 1617 é a mais antiga ilustração desta estrutura fortificada.
Casa rural de Milreu poente da aldeia histórica de Estoi, a 8km de Faro
Edifício de planta retangular e técnica construtiva mista de alvenaria de pedra e taipa, resultante de um lento processo evolutivo e de alterações efetuadas em diferentes épocas. A possibilidade da observação da sobreposição de estruturas construtivas torna especialmente compreensível o lento processo de transformação dos edifícios.
Localizada a poente da aldeia histórica de Estoi, a 8km de Faro, a Villa Romana de Milreu revela uma ocupação continuada desde o século I e até ao século XI. O conhecimento da sua história revela-nos que terá sido habitada por famílias de elevado estatuto social e político, às quais eram proporcionadas as necessidades não só de um quotidiano rural, como também de grande vivência lúdica.
No século IV, foi erguido um edifício religioso ricamente decorado e ainda hoje conservado até ao arranque das abóbadas, destinado ao culto privado da família. Cristianizado no século VI, o templo serviria também o culto no período islâmico e até ao século XI. Entre os séculos XVI e XIX, e sobre as divisões privadas da antiga casa romana, foi erguida uma casa rural com contrafortes cilíndricos.
Site oficial para a visita
Castelo de Arrifana na vila de Aljezur
O Castelo de Arrifana, também denominado como Forte da Arrifana, no Algarve, localiza-se na vila de Aljezur, Distrito de Faro, em Portugal.
Vestígios do passado pré-histórico atestam a importância deste concelho para povos como os mirenses (7000 anos a.C. – final da Idade Glaciária). Sendo povos nómadas, caçadores/recolectores, caçavam e apanhavam mariscos do mar com os seus machados rudimentares, assim como escavavam a terra à procura de tubérculos ou raízes, constituindo esta a base da sua alimentação.
Também da pré-história surgem vestígios atribuídos ao período Neolítico Final/Calcolítico (3000-2500 anos a.C.) e à Idade do Bronze (1200-900/800 anos a.C.). No entanto, é do período islâmico (séculos X-XIII) que se reserva o maior esplendor arqueológico do concelho de Aljezur, comprovado por escavações arqueológicas levadas a efeito quer no Castelo de Aljezur, na Ponta da Atalaia (Ribat da Arrifana), na Ponta do Castelo - Carrapateira, na Igreja Nova – Aljezur ou em Alcaria.
Aljezur foi fundada no séc. X pelos Árabes, que permaneceram longo tempo na região, deixando costumes e tradições que se mantiveram após a Reconquista Cristã e chegaram aos nossos dias.
Em um trecho do litoral atlântico em geral hostil à fundeação, destacam-se a angra de Arrifana, juntamente com Odeceixe, o canal entre a ilha do Pessegueiro e a costa, e a baía de Sines. A praia, entre falésias de xisto cinzento e calcário branco ou dourado, erodidas pelos ventos e pelas ondas, inscreve-se na região turística do Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina.
Monumentos Megalíticos de Alcalar Portimão
Monumentos Megalíticos de Alcalar são um grupo de túmulos que compõem uma necrópole do período Calcolítico, localizado na freguesia da Mexilhoeira Grande, concelho de Portimão, em Portugal.
Esta necrópole compõe-se por um conjunto de sepulturas espalhadas por uma área de dez hectares. A mais impressionante dessas sepulturas é a grande mamoa conhecida como monumento número sete, que se situa no centro da atual área museológica, formada por um tolo central cuja cripta é acessível por um estreito corredor voltado para nascente.
Os vestígios arqueológicos de Alcalar dão conta da existência de uma população organizada cujo modo de subsistência básico era a agricultura, com uma apreciável capacidade de exploração dos recursos da terra. Localiza-se numa área de terras aráveis, razoavelmente planas, e onde terminava o troço outrora navegável da Ribeira da Torre.
No museu de Lagos podem ser observados machados de pedra e outros utensílios líticos desta região (não apenas de Alcalar). Ao longo da faixa costeira do Barlavento algarvio têm sido identificados vários vestígios megalíticos, com destaque para os de Vila do Bispo.
Foi em Alcalar que há cerca de 5.000 anos viveu uma importante comunidade pré-histórica. Os monumentos megalíticos de Alcalar foram descobertos nos finais do século XIX e estão hoje classificados como Monumento Nacional. As marcas deixadas por estes povos, são muitas: um povoado, situado num cabeço estratégico para defesa da população e com vista para os túmulos megalíticos; artefactos que revelam como viviam e trabalhavam; e a necrópole megalítica. Para saber mais sobre estes monumentos, visite o Centro de Interpretação de Alcalar, no Museu de Portimão.
Castelo de Silves Algarve Visita obrigatória
O Castelo de Silves é um castelo localizado na cidade, freguesia e concelho de Silves, no distrito de Faro, no Algarve, em Portugal.
Em posição dominante sobre a foz do rio Arade, guarnecendo aquele trecho do litoral, constitui-se no maior castelo da região algarvia, sendo considerado como o mais belo exemplo da arquitectura militar islâmica no País.
O Castelo de Silves é uma das mais notáveis obras de arquitetura militar que os árabes deixaram entre nós, com mais de mil anos de existência.Esta fortificação situa-se no ponto mais elevado da colina em que a cidade assenta. Forma um polígono irregular, rodeado por uma forte muralha em taipa, revestida a arenito vermelho – o grés de Silves, e ocupa uma área total de cerca de 12.000m2. Profundamente devastado por inúmeros sismos, é objeto de obras de restauro na década de 40 do século XX, assumindo a sua traça atual através da intervenção promovida no âmbito dos Planos de Fomento.No interior do Castelo encontram-se vários elementos dignos de registo, dos quais se destaca o Aljibe – grande cisterna de planta retangular que abastecia de água parte significativa da cidade. Com 20m de comprimento e 16m de largura o seu teto está sete metros acima e é fechado por quatro abóbadas de canhão, colocadas lado a lado para facilitar o arejamento da água, suportadas por seis colunas centrais e outras seis adoçadas às paredes.