Igreja de São Vicente de Fora Lisboa
A
Igreja de São Vicente de Fora, também referida como
Mosteiro de São Vicente de Fora, localiza-se no bairro histórico de Alfama, na cidade e Distrito de Lisboa, em Portugal.
O atual edifício maneirista, de carácter monumental, harmonioso e simétrico, substituiu o primitivo complexo arquitetónico românico do séc. XII (1147), um Mosteiro do mesmo nome, mandado construir por D. Afonso Henriques em agradecimento pela conquista de Lisboa aos Mouros nesse mesmo ano.
Mandado erguer por Filipe II em 1582, a construção termina em 1629, tendo sido dirigida por Fillipo Terzi em colaboração com outros engenheiros e mestres de obras, possivelmente segundo modelo inicial atribuído ao arquiteto de Filipe II, Juan de Herrera, autor do Mosteiro de El Escorial (Madrid).
Panteão Nacional em Lisboa Alfama
O Panteão Nacional, criado por Decreto de 26 de setembro de 1836, encontra-se instalado em Lisboa, na Igreja de Santa Engrácia.
É ainda reconhecido o estatuto de Panteão Nacional, sem prejuízo da prática do culto religioso, ao Mosteiro dos Jerónimos, em Lisboa, ao Mosteiro de Santa Maria da Vitória, na Batalha, e ao Mosteiro de Santa Cruz, em Coimbra.
Fundado na segunda metade do século XVI, o edifício foi totalmente reconstruído em finais de Seiscentos pelo arquitecto João Antunes; embora nunca chegasse a abrir ao culto, conserva, sob a cúpula moderna, o espaço majestoso da nave, animada pela decoração de mármores coloridos, característica da arquitectura barroca portuguesa. Elemento referencial no perfil da cidade e oferecendo pontos e vista privilegiados sobre a zona histórica da cidade e sobre o rio Tejo
Convento da Graça (Lisboa)
O conjunto da
Igreja e convento da Graça está localizado no Largo da Graça, na freguesia de São Vicente, em Lisboa. Está virada para um miradouro com vista sobre a cidade e o rio.
Pertencia à Ordem dos Agostinianos Eremitas (Ordo eremitarum Sancti Augustini), associada à Ordem de Santo Agostinho, e por isso, por ter aqui a sua sede em Portugal, também era conhecida por Ordem dos Gracianos.
Igreja e convento fundados no séc. XIII, para frades eremitas calçados de Sto. Agostinho, sob a invocação de N. S. da Graça, foram reedificados no séc. XVI e restaurados após o terramoto de 1755, sob a direcção dos arqs.
Caetano Tomás de Sousa e Manuel Caetano de Sousa. Esta última intervenção imprimiu-lhe um carácter tardo-barroco, embora tenha subsistido o núcleo manuelino, constituído pelo baptistério e pela capela, assim como o claustro maneirista.
A frontaria apresenta dupla fachada, em ângulo, composto pela igreja e pela antiga portaria conventual, sobre a qual se eleva a torre sineira, obra de Manuel da Costa Negreiros.
Remonta ao início da nacionalidade portuguesa, fundado no século XIII, no Monte de São Gens, no antigo local conhecido por Almofala - onde D. Afonso Henriques acampou com as suas tropas durante o cerco a Lisboa em 1147. Foi depois reedificado no século XVI e restaurado após o terramoto de 1755. Esta última intervenção imprimiu-lhe um carácter tardo-barroco, embora tenha subsistido o núcleo manuelino, constituído pelo baptistério e pela capela dos Almadas, assim como o claustro maneirista.
A frontaria apresenta dupla fachada, em ângulo, composto pela igreja e pela antiga portaria conventual, sobre a qual se eleva a torre sineira, obra de Manuel da Costa Negreiros e data de 1738.
Na reconstrução, optou-se por um interior sóbrio, cujas capelas, de talha dourada, imprimem uma linguagem ainda rocaille de finais do século XVIII. O seu interior é marcado pela talha dourada, azulejos e pintura do tecto.
Após a extinção das ordens religiosas o convento foi transformado em quartel de diversas unidades do exército.
No interior merece destaque:o património azulejar dos sécs. XVI, XVII e XVIII; o trabalho em talha dourada dos altares em estilo rococó e as esculturas setecentistas das capelas intermédias; a decoração barroca da sacristia, com o tecto alegórico pintado por Pedro Alexandrino de Carvalho, o grande painel das Relíquias e o túmulo de D. Mendo de Fóios Pereira.
Está classificado de Monumento Nacional.
Pelourinho de Lisboa
O Pelourinho de Lisboa é um pelourinho situado na freguesia de Santa Maria Maior, em Lisboa. Situa-se, mais precisamente, na Praça do Município.
Está classificado como Monumento Nacional desde 1910.
O pelourinho foi edificado posteriormente ao terramoto de 1755, com projecto de Eugénio dos Santos e Carvalho, tendo como materiais de construção o ferro, o mármore e cantaria. A sua arquitectura é de estilo revivalista. Substitui o que havia anteriormente e que havia ficado danificado com o terramoto.
A plataforma tem uma forma octogonal. A coluna é formada por 3 elementos que formam uma espiral. No topo da coluna existe uma peça metálica, que forma uma esfera armilar, da autoria de Pêro Pinheiro. Tem uma base granítica, de cinco degraus.
Tem aproximadamente 10 metros de altura.
Teatro Nacional de São Carlos
Teatro Nacional de São Carlos, pron., é a principal casa de ópera de Lisboa, em Portugal. Foi inaugurado em 30 de junho de 1793 pelo Príncipe Regente D. João para substituir o Teatro Ópera do Tejo, que foi destruído no Terramoto de 1755, segundo projeto do arquiteto José da Costa e Silva
Centro Histórico do Teatro Nacional de São Carlos
Após anos de preparação é criado em 2011 o Centro Histórico do Teatro Nacional de São Carlos [CH], ao qual são assacadas as obrigações de identificação, inventariação, classificação de todo o património acumulado, seja ele sob a forma de partituras, cenários, trajes de cena, adereços, instrumentos musicais e até mobiliário, sendo estes apenas alguns exemplos de todo o imenso património existente.
É também função do CH a identificação e localização de colecções particulares e negociar a sua eventual doação ao
TNSC através deste CH, assim como promover a aquisição no mercado de espécies de interesse cultural dentro desta área.
Todo este trabalho justificar-se-ia por si mesmo mas, entende-se como missão:Restaurar a relação com o público tradicional que pelas razões mais diversas se foi afastando dos palcos de ópera;Sensibilizar os jovens para um conhecimento aprofundado do Teatro de São Carlos e sua função social e cultural ao longo da sua existência;
Elevador de Santa Justa Lisboa
O
Elevador de Santa Justa, também referido como Elevador do Carmo, é um sistema de transporte público, situado no centro da cidade de Lisboa, no distrito de mesmo nome, em Portugal. Liga a rua do Ouro e a rua do Carmo ao largo do Carmo e constitui-se num dos monumentos mais interessantes da Baixa de Lisboa.
O Elevador de Santa Justa é um elevador admiravelmente trabalhado, que transporta passageiros desde a Baixa até às ruínas da Igreja do Carmo. O Elevador de Santa Justa é uma maravilha da era industrial, com a estrutura de ferro exterior formando arcos neogóticos gloriosos, enquanto no interior duas sumptuosas cabines de madeira envernizada elevam os passageiros em grande estilo.
É composto por uma torre metálica onde circulam duas cabinas, e por uma passadeira que liga o piso superior à zona do Carmo. A estrutura do elevador é composta por ferro fundido, e utiliza um esquema inspirado no estilo neogótico. Foi construído sob a gestão do distinto engenheiro Raoul Mesnier du Ponsard, conhecido por ter feito outros projectos do mesmo tipo em território nacional.
Este elevador foi planeado desde a Década de 1890, mas o projecto só foi aprovado pela Câmara Municipal de Lisboa em 1900, ano em que se iniciaram as obras. Durante a construção, uma das fases mais impressionantes foi a deslocação do viaduto e do pilar de suporte para as suas posições respectivas, manobra que foi executada através da rotação dos componentes inteiros.
O elevador foi inaugurado em 1902.
A bilheteira localiza-se por trás da torre, sob os degraus da rua do Carmo. Os passageiros podem subir ou descer pelo elevador dentro de duas elegantes cabinas de madeira com acessórios de latão.
Convento de São Francisco (Alenquer)
O
Convento de São Francisco de Alenquer, localizado na vila de Alenquer, foi um dos primeiros conventos da Ordem dos Frades Menores fundado em Portugal.
Descrição: Através da transformação e doação do seu paço real aos franciscanos, instalados desde 1216 na antiga ermida de Santa Catarina, funda, D. Sancha, em 1222,o convento real de São Francisco. Casa e cerca seriam, mesmo assim, de reduzidas dimensões. O crescimento da comunidade obrigará, com o tempo, ao aumento destes espaços.
Em 1280, a donatária da vila D. Beatriz de Gusmão, mulher de D. Afonso III (que no seu testamento contemplara esta instituição com 50 libras), compra e doa aos frades uma terra para alargamento da cerca. A mesma rainha encarregar-se-á também da construção da igreja conventual. Estas obras, devido às suas frequentes ausências e depois por motivo da sua própria morte, arrastar-se-ão por largos anos.
Palácio de São Bento ou Parlamento de Lisboa
O
Palácio de São Bento é um palácio de estilo neoclássico situado em Lisboa, sendo a sede do
Parlamento de Portugal desde 1834. Foi construído em finais do século XVI como mosteiro beneditino (Mosteiro de S. Bento da Saúde) por traça de Baltazar álvares. Com a extinção das ordens religiosas em Portugal passou a ser propriedade do Estado. No século XVII, foram construídas as criptas dos marqueses de Castelo Rodrigo.
Depois da implantação do regime liberal em 1834, após a Guerra civil portuguesa, tornou-se sede das Cortes Gerais da Nação, passando a ser conhecido por Palácio das Cortes. Acompanhando as mudanças da denominação oficial do Parlamento, o Palácio foi, também, tendo várias denominações oficiais: Palácio das Cortes (1834-1911), Palácio do Congresso (1911-1933) e Palácio da Assembleia Nacional (1933-1974). Em meados do século XX passou a utilizar-se, geralmente, a designação de Palácio de S. Bento em memória do antigo Convento. Essa denominação manteve-se, depois de 1976, quando passou a ser a sede da Assembleia da República.
Ao longo dos séculos XIX e XX o Palácio foi sofrendo uma série de grandes obras de remodelação, interiores e exteriores, que o tornaram quase completamente distinto do antigo Mosteiro. O interior é igualmente grandioso, repleto de alas e de obras de arte de diferentes épocas da história de Portugal. O palácio foi classificado como Monumento Nacional em 2002.
Em 1999 foi inaugurado o edifício novo que serve de apoio à Assembleia da República. Localizado na praça de S. Bento o novo edifício, um projeto de 1996 do arquiteto Fernando Távora, embora ligado ao palácio por acesso interior direto foi propositadamente construído de forma a ser uma estrutura autónoma a fim de não comprometer nem descaracterizar o traçado palaciano.
Sé de Lisboa a principal atracão turística de Alfama
A
Sé de Lisboa, ou Igreja de Santa Maria Maior, localiza-se na cidade de mesmo nome, em Portugal. É a sede do Patriarcado de Lisboa e da Paróquia da Sé.
Uma construção austera românica em sua fachada, a Catedral da Sé tem alguns tesouros adoráveis no seu interior.
Ela remonta a 1150 e foi construída em tal solidez para repelir os ataques dos mouros, mas não resistiu bem aos terremotos em 1344 e 1755, e a catedral que vemos atuamente foi bastante restaurada. No seu interior encontrará a fonte onde Santo Antônio de Pádua teria sido batizado, em 1195, e uma capela do século 14, por Bartholomeu Joanes.
Igreja da Memória Lisboa
A
Igreja da Memória também conhecida por Igreja de N. S. do Livramento e de S. José, classificada como Monumento Nacional, é uma edificação localizada na Ajuda, Portugal. O início das obras foi por volta de maio de 1760, tendo-se celebrado a cerimónia do lançamento da primeira pedra a 3 de setembro de 1760. Fundada por D. José I, num gesto de gratidão por se ter salvo de uma tentativa de assassínio dois anos antes, em 1758, no local.
O monarca regressava de um encontro secreto com uma dama da família Távora quando a carruagem foi atacada e uma bala o atingiu num braço. Pombal, cujo poder já era absoluto, aproveitou a desculpa para se livrar dos seus inimigos Távoras, acusando-os de conspiração. Em 1759, foram torturados e executados. As suas mortes são comemoradas por um pilar no Beco do Chão Salgado, junto da Rua de Belém.
Esta igreja, também conhecida por Igreja de N. S. do Livramento e de S. José, classificada como Monumento Nacional, foi construída em memória do atentado sofrido por D. José I, em 1758, da responsabilidade da família Távora, e do qual o rei escapou ileso.Iniciada em 1760, segundo projecto do arq. italiano Giovanni Carlo Bibienna, foi concluída pelo arq. Mateus Vicente de Oliveira.Trata-se de uma construção barroca com características neoclássicas, que se impõe pelas linhas equilibradas e harmoniosas, sendo coroada por um zimbório.
O projeto deste templo coube ao italiano Giovanni Carlo Galli da Bibbiena (1717-1760), arquiteto e cenógrafo bolonhês autor do Teatro do Forte ou Teatro do Salão dos Embaixadores no Palácio da Ribeira (1752-1754), Teatro real de Salvaterra de Magos (1753-1792), Teatro real da u00d3pera do Tejo (mar.1755-nov.1755) e do Teatro da Quinta de Cima ou Teatro da Ajuda. Igualmente foi responsável pela Real Barraca da Ajuda e da sua Capela Real.
A igreja da Memória é de arquitetura barroca. É composta por nave, transepto pouco saliente, com cruzeiro circular, com estreitos corredores nos braços e capela-mor. Este possui, nos braços do transepto, tribunas, com guardas semelhantes, sendo rasgada por vãos sobrepostos, colocadas no piso inferior e janelas de varandim no superior. A capela-mor é simples, seguindo as normas pombalinas, e apresenta um simples painel pintado, envolvido por uma moldura de talha, com altar paralelepipédico, tendo pilastras volutadas adossadas aos costados. No exterior surge uma torre sineira, com o interior dividido em tramos por pilastras toscanas duplas, que sustentam as coberturas em abóbadas de lunetas, amplamente iluminada por enormes janelões que se rasgam nas fachadas do imóvel e pelo tambor, óculos e lanternim da cúpula. A fachada principal da igreja é rematada com um frontão triangular, composta por dois registos divididos por entablamento. As fachadas laterais têm tratamento semelhante entre si. Estas apresentam duas partes, sendo o superior recuado. Possuem duas ordens arquitectónicas distintas, toscana no piso inferior e de inspiração coríntia no superior, remetendo para modelos clássicos. Estas mudança de ordem arquitetónicas ocorreu em resultado da substituição dos arquitetos.
As características cenográficas manifestam-se sobretudo no exterior, na multiplicação dos planos que se desdobram artificiosa-mente qualquer que seja o ponto onde o observador se coloque. Para tal concorrem certamente o dinamismo das paredes do piso térreo, como a fachada principal ligada ás laterais por planos côncavos (esquema que se repete a poente, acentuado pela colocação da torre-sineira), e o ligeiro avanço de um corpo central das fachadas sul e norte, num jogo interessante de diferenças de movimento, acentuadas pelo ritmo inconstante das pilastras e dos vãos. Apesar da sequência das pilastra e da interrupção dos ritmos verticais, este piso não perde no entanto a sua clara leitura horizontal, percorrido como está por uma balaustrada, uma cornija e um rodapé contínuos, unificando todo o perímetro do edifício, onde ressalta uma movimentação sobretudo plástica dos diferentes planos da igreja.
A condução das obras até 20 de novembro de 1760, esteve a cargo do arquiteto italiano. Depois do falecimento de Bibbiena, as obras continuaram; contudo, em 1762, pararam por motivos económicos, sendo apenas retomadas em novembro de 1779. Assumindo o cargo o arquiteto Mateus Vicente de Oliveira, sendo o responsável pelo piso superior da igreja, pelo zimbório, cúpula e lanternim. Em 1785, Mateus Vicente morre, ficando por concluir a torre sineira. Em 1788, o bispo do Algarve, D. José Maria de Melo, sagra os dois sinos principais da igreja.
Hoje é a sede da Ordinariato Castrense de Portugal/Diocese das Forças Armadas.
Em estilo neoclássico, a igreja é pequena, mas graciosa com linhas equilibradas e harmoniosas, sendo o interior em mármore com pinturas de Pedro Alexandrino de Carvalho e tendo no exterior uma bela cúpula. Contudo seu pormenor mais significativo é o facto de servir de mausoléu a Sebastião José de Carvalho e Melo (Marquês de Pombal), que está ali sepultado desde 1923.
Palácio da Bemposta
O Palácio da Bemposta, vulgo Paço da Rainha, é um palácio em Lisboa, Portugal. Atualmente está instalada no palácio a Academia Militar.
Elevador da Bica na Rua da Bica Lisboa
O Elevador da Bica, ou Ascensor da Bica, é um funicular localizado na Rua da Bica de Duarte Belo, na Bica, em Lisboa. É propriedade da Companhia de Carris de Ferro de Lisboa, e estabelece a ligação entre a Rua de São Pauloo Largo do Calhariz, defrontando uma das encostas mais íngremes da cidade. Foi inaugurado a 28 de junho de 1892.
O Elevador da Bica percorre a Rua da Bica de Duarte Belo (o nome vem de uma bica de água que existia na região) e é um dos elevadores mais procurados pelos turistas.
O ascensor da bica, como também é conhecido, funciona desde 1892. Assim como os demais elevadores de Lisboa, é um projeto de Raul Mesnier de Ponsard (também responsável pelo Elevador de Santa Justa).