Os 12 melhores locais para visitar em Guimarães
Centro Histórico de Guimarães
O centro histórico de Guimarães, cuja história está intrinsecamente ligada à formação da identidade nacional de Portugal, conserva um conjunto de construções históricas que ilustram a evolução dos diferentes tipos edificados desde a Idade Média até ao século XIX.
Igreja Matriz de São Martinho de Candoso
Igreja Matriz de São Martinho de Candoso localiza-se em São Martinho de Candoso, concelho de Guimarães, Portugal. Constitui-se em um dos 203 edifícios românicos que existem por todo o país.
Nos arredores de Guimarães, desfrutando de uma ampla panorâmica sobre a cidade e sobre a Penha, a pequena capela de São Martinho de Candoso evoca, ainda, a antiguidade da população que serve, por entre as múltiplas transformações por que passou.Na origem, este era o templo da freguesia medieval e rural de Candoso, uma das muitas que povoavam o Entre-Douro-e-Minho nos primeiros tempos da nacionalidade.
Citânia de Briteiros na freguesia de Salvador de Briteiros Guimarães
A citânia de Briteiros é um sítio arqueológico da Idade do Ferro, situado no alto do monte de São Romão, na freguesia de Salvador de Briteiros, concelho de Guimarães (a cerca de 15km de distância a Noroeste desta cidade). Fica também perto dos santuários do Sameiro e do Bom Jesus de Braga. É uma citânia com as características gerais da cultura dos castros do noroeste da Península Ibérica.
As ruínas arqueológicas de Briteiros são uma prova extraordinária da existência de um importante povoado primitivo, de origem pré-romana, pertencente ao tipo geral dos chamados "castros" do noroeste de Portugal. Evidenciam nitidamente caracteres da cultura castreja, ainda que fortemente romanizados no começo da era cristã.
Centro Histórico de Guimarães
A cidade histórica de Guimarães encontra-se associada à emergência da identidade nacional portuguesa no século XII. Constitui um exemplo excepcionalmente bem conservado da evolução de uma localidade medieval para uma cidade moderna, com a rica tipologia edificativa a mostrar o desenvolvimento da arquitectura portuguesa entre os séculos XV e XIX com o uso continuado de técnicas e materiais de construção tradicionais.
Paço dos Condes de Barcelos Paço dos Duques de Bragança
O Paço dos Duques de Bragança de Guimarães foi mandado construir no século XV por D. Afonso, (filho ilegítimo do rei D. João I e de D. Inês Pires Esteves), 1º Duque da Casa de Bragança e 8º Conde de Barcelos, por altura do seu segundo casamento com D. Constança de Noronha (filha de D.
Afonso, Conde de Gijón e Noronha e D. Isabel, Senhora de Viseu). Essencialmente habitado durante o século XV, assistiu-se nas centúrias seguintes a um progressivo abandono e a uma consequente ruína, motivada por fatores políticos e económicos, que se foi agravando até ao século XX.
GASTRONOMIA EM GUIMARÃES
TELEFÉRICO DA PENHA GUIMARÃES
O teleférico, ou bondinho, como dizemos no Brasil, faz a ligação de 1.700 metros entre a cidade de Guimarães e o alto da montanha da Penha, com seus belíssimos espaços verdes, seu espaço de acampamento e sua poderosa igreja em granito, em honra de Nossa Senhora do Carmo da Penha. A viagem é rápida e proporciona a visão de lindas paisagens ao redor da cidade de Guimarães.
LARGO DO TOURAL GUIMARÃES
O Largo do Toural é uma das praças mais centrais e importantes da cidade, que respira a atmosfera única que se vive na cidade. É um dos espaços públicos mais nobres de Guimarães, onde a cidade exibe a beleza de sua arquitetura. Foi lá que a galera comemorou a vitória da seleção portuguesa de futebol na Eurocopa 2016.
CASTELO DE GUIMARÃES
Na Idade Média, os castelos tinham uma torre no seu ponto mais alto e estratégico. Era chamada de torre de menagem, o setor da fortaleza mais sólido e mais difícil de acessar. Caso o castelo fosse invadido, os combatentes em dificuldades na defesa das muralhas se recolhiam nessa torre.
À medida que as muralhas do castelo fossem assaltadas, os invasores apertavam o cerco em torno de partes mais interiores do castelo. O último cerco era feito à torre de menagem, onde, em andares superiores, se escondiam e se defendiam com flechas todos aqueles que tinham resistido. Na torre de menagem se refugiavam os últimos resistentes da batalha.
Foi a partir do castelo de Guimarães que Dom Afonso Henriques, o primeiro rei de Portugal, no século XII, começou a combater para conquistar o território que esteve na base da fundação de Portugal, o país mais antigo da Europa.
CENTRO HISTÓRICO DE GUIMARÃES
Classificado pela UNESCO como Patrimônio da Humanidade, o centro histórico é a alma de Guimarães. Moradores, estudantes da Universidade do Minho e turistas enchem bares e restaurantes e fazem noites bem animadas, em especial nos finais de semana.
Os bares são bem pequenos, por ocuparem imóveis muito antigos, mas a galera se diverte ao ar livre nas ruas estreitas, dando às noites de Guimarães um encanto muito especial. Tomar um café nas esplanadas do centro histórico ou experimentar a gastronomia minhota entre rochas graníticas que já viram desfilar soldados castelhanos, lusos e espanhóis, tem um sentimento especial.
É impossível esquecer o peso da História quando se visita um cenário destes.
Museu de Alberto Sampaio Guimarães
O Museu de Alberto Sampaio é um museu português, dependente do Instituto dos Museus e da Conservação. Encontra-se instalado nos edifícios anexos à Igreja de Nossa Senhora da Oliveira, formando o conjunto da antiga Colegiada de Guimarães, classificado como Monumento Nacional desde 1910 e Património Mundial da Humanidade desde 2001. Está localizado na antiga freguesia de Oliveira do Castelo, atualmente inserida na União das Freguesias de Oliveira, São Paio e São Sebastião, na cidade e concelho de Guimarães, distrito de Braga.
O Museu de Alberto Sampaio foi criado em 1928 para albergar as colecções da extinta Colegiada de Nossa Senhora da Oliveira e de outras igrejas e conventos da região de Guimarães, então na posse do Estado.
Situa-se em pleno Centro Histórico, no exacto local onde, no século X, a condessa Mumadona instalou um mosteiro, à volta do qual foi surgindo o burgo vimaranense. Os espaços que ocupa pertenciam à Colegiada, e têm valor histórico e artístico: o claustro e as salas medievais que o envolvem, a antiga Casa do Priorado e a Casa do Cabido.
Apresenta importantes colecções de escultura (arquitectural, de vulto e tumulária), cobrindo os períodos medieval e renascentista e prolongando-se até ao século XVIII. A colecção de ourivesaria é das melhores do país: destacam-se o cálice românico de D. Sancho I, a imagem de Santa Maria de Guimarães (séc. XIII), as cruzes processionais, e o magnífico retábulo gótico de prata dourada representando a Natividade, de fins do século XIV.
São também de salientar o loudel que D. João I vestiu na batalha de Aljubarrota; o fresco do século XVI figurando a Degolação de S. João Baptista; a colecção de pintura, dos séculos XVI a XVIII; a talha maneirista e barroca; os paramentos bordados; a azulejaria e a faiança.
Museu Arqueológico da Sociedade Martins Sarmento
Sociedade Martins Sarmento é uma Instituição Cultural fundada em 1881. Ao seu valioso e diversificado património pertence o Museu Arqueológico "Martins Sarmento", principal referência da cultura castreja em Portugal e um dos mais importantes museus de todo o espaço europeu onde se manifestou aquela cultura.
O museu nasce em 1885 com a inauguração de um Depósito de objectos de valor arqueológico e a partir de 1888 foram criadas condições para a sua instalação condigna numa galeria criada sobre o belo claustro de S. Domingos (século XIV).
Sociedade Martins Sarmento, fundada em 1881 em homenagem a Francisco Martins Sarmento, é uma instituição cultural da cidade de Guimarães. Dedica-se ao estudo, conservação e supervisão técnica e científica das estações arqueológicas da Citânia de Briteiros e do Castro de Sabroso e de outros monumentos arqueológicos. Tem sobre sua alçada dois museus, uma biblioteca e uma hemeroteca. Publica, desde 1884, a Revista de Guimarães, uma publicação periódica de cariz científico.