Dicas dos grátis para visitar em Faro
Convento de Nossa Senhora da Assunção e Museu Municipal de Faro Algarve
O Convento de Nossa Senhora da Assunção é um notável edifício quinhentista situado na Praça D. Afonso III,
A primeira campanha de obras foi tardo - gótica, mas cerca de 1530 a nova donatária da Vila, Rainha D. Catarina, mulher de D. João III, patrocinou uma segunda campanha de obras que introduziu o estilo renascentista no claustro e no portal exterior da igreja.
Concluído em 1548, o claustro é um dos primeiros exemplares de uma tipologia de claustros proto-renascentistas em Portugal. Entre os pormenores decorativos podemos observar gárgulas com formas grotescas e seres fantásticos característicos do primeiro Renascimento.
Igualmente característico da arquitetura deste período é o portal principal, que à semelhança do claustro se deve ao mestre Afonso Pires e apresenta uma moldura retangular enquadrada por pilastras de fino recorte.
Castelo de Arrifana na vila de Aljezur
O Castelo de Arrifana, também denominado como Forte da Arrifana, no Algarve, localiza-se na vila de Aljezur, Distrito de Faro, em Portugal.
Vestígios do passado pré-histórico atestam a importância deste concelho para povos como os mirenses (7000 anos a.C. – final da Idade Glaciária). Sendo povos nómadas, caçadores/recolectores, caçavam e apanhavam mariscos do mar com os seus machados rudimentares, assim como escavavam a terra à procura de tubérculos ou raízes, constituindo esta a base da sua alimentação.
Aljezur foi fundada no séc. X pelos Árabes, que permaneceram longo tempo na região, deixando costumes e tradições que se mantiveram após a Reconquista Cristã e chegaram aos nossos dias.
Em um trecho do litoral atlântico em geral hostil à fundeação, destacam-se a angra de Arrifana, juntamente com Odeceixe, o canal entre a ilha do Pessegueiro e a costa, e a baía de Sines. A praia, entre falésias de xisto cinzento e calcário branco ou dourado, erodidas pelos ventos e pelas ondas, inscreve-se na região turística do Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina.
Fortaleza de Sagres Algarve
Da sua falésia escarpada, constantemente batida pelo vento, o visitante usufrui uma deslumbrante panorâmica ao longo da costa, com destaque para as enseadas de Sagres, o cabo de São Vicente (extremo sudoeste do continente europeu) e a imensidão do Oceano Atlântico.
A configuração da primitiva muralha henriquina era em «dente-de-serra» e a estrutura defensiva abaluartada atual só foi construída após a ruína causada pelo terramoto de 1755, de acordo com um projecto de finais do século XVIII, cuja autoria é atribuída a José de Sande Vasconcelos. Esta obra correspondeu a uma reformulação de todo o sistema fortificado e quase eliminou os vestígios quatrocentistas e de épocas subsequentes.
Na Fortaleza de Sagres pode também visitar-se a antiga Igreja paroquial de Nossa Senhora da Graça. Na frontaria, abre-se um portal de estilo renascentista, que se crê ser de construção posterior (séc. XVI). No seu interior, de uma só nave, destaca-se o Altar-Mor, com um retábulo de madeira e três pedras tumulares. Em nichos, colaterais à Capela-Mor, podem ser observadas as imagens de São Vicente e de São Francisco, ambas possivelmente dos séculos XVII ou XVIII. Aqui se encontra inserido, desde 1997 o retábulo barroco da Capela de Santa Catarina do Forte de Belixe.
Igreja de Santo António (Lagos) Algarve
Edificada em 1707, foi reconstruída em 1769. A decoração em talha dourada, barroca, é considerada das mais belas do país. As paredes são revestidas por painéis de azulejos em azul e branco, do século XVIII. A igreja em toda a sua extensão é coberta por uma abóbada em madeira, imitando uma abóbada de berço. A pintura desta, pelo seu colorido e justeza do desenho é uma maravilha. A perspectiva tão rigorosa dá-nos a impressão de realidade que encanta.
Forte de São Sebastião de Castro Marim
O Forte de São Sebastião de Castro Marim localiza-se na vila, Freguesia e Concelho de mesmo nome, no Distrito de Faro, em Portugal.
O forte está implantado a Sul do monte do Castelo, no serro do Cabeço, onde primitivamente existia uma ermida sob a invocação de São Sebastião, demolida quando das obras da fortificação. A sua importância decorre de se constituir no exemplo melhor conservado do que foi o amplo processo de renovação do sistema defensivo da vila nos meados do século XVII.
O forte de São Sebastião de Castro Marim - assim denominado por ocupar o local onde anteriormente terá existido uma ermida dedicada a São Sebastião - é o melhor exemplo conservado do que foi o amplo processo de renovação do sistema defensivo da vila nos meados do século XVII.
A sua construção deve-se ao rei D. João IV, no âmbito das Guerras da Restauração com Espanha, e terá sido iniciado logo em 1641, o que prova a importância deste ponto do território. O projeto então posto em prática transformou o velho castelo medieval na praça militar mais importante de todo o Algarve, facto reforçado pela localização estratégica face à linha de fronteira.
Castelo de Lagos
O Castelo de Lagos, no Algarve, localiza-se na cidade e concelho de mesmo nome, distrito de Faro, em Portugal.
A evolução das fortificações de Lagos acompanhou a longa história da cidade. Embora o castelo não tenha chegado até aos nossos dias e o conjunto da cerca medieval se encontre relativamente descaracterizado,
Lagos é a cidade algarvia com perímetro fortificado mais extenso. Este conjunto foi reforçado ao final do século XIII, pela construção de outras fortificações que cooperavam para a defesa da cidade e sua baía, entre as quais se destacam, entre outras, o Forte da Ponta da Bandeira e o Forte da Meia Praia.
Arquitectura militar dos séculos XIV a XVII. Situado num local onde alguns historiadores supõem ter existido uma alcáçova islâmica. Porém, a existência do Castelo de Lagos só é confirmada, por fontes históricas, a partir do século XIV. À primitiva alcáçova de planta poligonal, foi exteriormente adossado um baluarte da Cerca Nova renascentista.
Após 1581, a secção medieval, mais fortificada, foi transformada em residência dos Governadores do Algarve, procedendo-se, então, a obras de adaptação desse espaço. A planta de Lagos desenhada por Alessandro Massay em 1617 é a mais antiga ilustração desta estrutura fortificada.
Casa rural de Milreu poente da aldeia histórica de Estoi, a 8km de Faro
Edifício de planta retangular e técnica construtiva mista de alvenaria de pedra e taipa, resultante de um lento processo evolutivo e de alterações efetuadas em diferentes épocas. A possibilidade da observação da sobreposição de estruturas construtivas torna especialmente compreensível o lento processo de transformação dos edifícios.
Localizada a poente da aldeia histórica de Estoi, a 8km de Faro, a Villa Romana de Milreu revela uma ocupação continuada desde o século I e até ao século XI. O conhecimento da sua história revela-nos que terá sido habitada por famílias de elevado estatuto social e político, às quais eram proporcionadas as necessidades não só de um quotidiano rural, como também de grande vivência lúdica.
No século IV, foi erguido um edifício religioso ricamente decorado e ainda hoje conservado até ao arranque das abóbadas, destinado ao culto privado da família. Cristianizado no século VI, o templo serviria também o culto no período islâmico e até ao século XI. Entre os séculos XVI e XIX, e sobre as divisões privadas da antiga casa romana, foi erguida uma casa rural com contrafortes cilíndricos.
Site oficial para a visita
Sé de Silves Algarve
A Sé de Silves é uma antiga catedral situada na cidade e freguesia do mesmo nome (mais precisamente no Largo da Sé), no distrito de Faro, Portugal. Erguida maioritariamente no século XV, a antiga Sé de Silves apresenta hoje um cunho principalmente gótico, mas também elementos de outras épocas, visto ter vindo a sofrer alterações ao longo dos séculos. É a mais importante construção gótica no Algarve e um dos principais monumentos do sul do país. Foi classificado como monumento nacional a 29 de Junho de 1922.
É considerado um dos templos mais notáveis da arquitectura gótica do Algarve. Provavelmente foi mandado erigir nos finais do século XIII, após a conquista definitiva da cidade, em 1248 ou 49, por D. Paio Peres Correia. A Sé de Silves apresenta-nos um estilo Gótico, deturpado pelas sucessivas reconstruções e restauro a que foi votado. Construída num arenito vermelho (Grés de Silves), a catedral em planta de cruz latina é formada pela abside e transepto. Com uma altura de, aproximadamente, 18m, a nave central é mais elevada que as duas laterais.
No átrio interior podemos observar vários sarcófagos, incluindo o túmulo de D. João II que aqui foi sepultado em 1495, tendo os seus restos mortais sido transladados para o Mosteiro da Batalha quatro anos depois.
Castelo de Tavira Algarve
O Castelo de Tavira localiza-se na freguesia de Santiago, cidade de Tavira, distrito de Faro, em Portugal.
Em posição dominante sobre a foz do rio Gilão a povoação desenvolveu-se como importante porto marítimo desde a Antiguidade.
Apesar da sua origem fenícia, as muralhas de Tavira foram reconstruídas ao longo dos séculos XI e XII, durante o período árabe.
Com a conquista cristã da cidade, em 1242, a muralha viria a beneficiar de vários melhoramentos durante os reinados de D. Afonso III e D. Dinis.
Após a construção de uma muralha fenícia entre os séculos VIII e VII a. C. passaram-se cerca de catorze séculos sem que nenhum importante aglomerado urbano se tivesse formado nas margens do Gilão. Os muçulmanos retomam a povoação de Tavira, em finais do século X ou inícios do XI, promovendo a construção do castelo no topo da colina de Santa Maria. Uma das suas funções seria proteger o vau do Gilão que permitia o trânsito entre as duas margens, supostamente, antes da construção da ponte.
Restam ainda alguns troços de muralha e o núcleo principal do Castelo.
No interior aprecia-se um agradável jardim e uma bonita vista da cidade.
Castelo de Loulé
O Castelo de Loulé localiza-se na freguesia de São Clemente, povoação e concelho de Loulé, distrito de Faro, em Portugal.
O que nos resta do castelo e das suas muralhas atesta a importância que teve no contexto islâmico, quer pelas dimensões da cerca muralhada, quer pela relevância artística e arqueológica dos materiais identificados.
O castelo de origem árabe, reconstruído no séc. XIII, possuía um grande perímetro amuralhado, parte do qual ainda é visível.
Voltada para a Rua da Barbacã destaca-se uma torre albarrã, de alvenaria, datada da Baixa Idade Média. Outra das torres visíveis é a denominada Torre de Vela, também esta uma torre albarrã, de taipa, localizada na antiga Rua da Corredoura, actual Rua Engenheiro Duarte Pacheco, e perto desta destaca-se a Porta de Faro, que ainda conserva traços da primitiva construção almóada. No arrabalde sul, ou Mouraria, à saída da Porta de Faro, após a reconquista, foi destinada uma área aos mouros forros que receberam foral de D. Afonso III, em 1269. Era nestas ruas que estariam localizadas as instalações artesanais, a comprovar pelos topónimos outrora ou ainda hoje existentes.
Estação Romana da Quinta da Abicada Alvor Portimão
A Estação Romana da Quinta da Abicadalocaliza-se na Mexilhoeira Grande, em Portimão. Trata-se de uma villa romana, a qual terá sido uma grande mansão.
As ruínas da "villa" da Abicada, da Época Romana, localizam-se no extremo de uma península integrada no ambiente peculiar da Ria de Alvor.
A parte conservada da "villa" corresponde à residência do proprietário ("pars urbana"), com vestígios de ocupação entre os séculos I e IV d.C.
Esta construção integrava-se numa arquitetura de tipo mediterrânica, que aproveitava a beleza da paisagem e o clima ameno para criar um ambiente de qualidade arquitetónica para os seus habitantes.
A casa ("domus") apresenta uma planta rigorosamente geométrica, composta por três construções unidas a sul por uma galeria em pórtico, "que abria a vista para a ria e para o mar".
Belos mosaicos, com composições vegetalistas e geométricas de diversificadas cores, revestiam os pavimentos dos compartimentos.
Junto da residência existia possivelmente um cais que permitia o acesso navegável à ria e ao mar.
Foi escavada na encosta por José Leite de Vasconcellos em 1917. A riqueza deste monumento, património da região de Portimão, está no seu mosaico com motivos geométricos de várias cores. A Villa foi ocupada entre o século II e V d.C., da qual apenas se conhece a parte residencial (pars urbana) composta por dois peristilos (um quadrangular e outro hexagonal), à volta dos quais se desenvolvem as restantes salas e quartos. Está classificado como Monumento Nacional.
Castelo de Silves Algarve Visita obrigatória
O Castelo de Silves é um castelo localizado na cidade, freguesia e concelho de Silves, no distrito de Faro, no Algarve, em Portugal.
Em posição dominante sobre a foz do rio Arade, guarnecendo aquele trecho do litoral, constitui-se no maior castelo da região algarvia, sendo considerado como o mais belo exemplo da arquitectura militar islâmica no País.
O Castelo de Silves é uma das mais notáveis obras de arquitetura militar que os árabes deixaram entre nós, com mais de mil anos de existência.Esta fortificação situa-se no ponto mais elevado da colina em que a cidade assenta. Forma um polígono irregular, rodeado por uma forte muralha em taipa, revestida a arenito vermelho – o grés de Silves, e ocupa uma área total de cerca de 12.000m2. Profundamente devastado por inúmeros sismos, é objeto de obras de restauro na década de 40 do século XX, assumindo a sua traça atual através da intervenção promovida no âmbito dos Planos de Fomento.No interior do Castelo encontram-se vários elementos dignos de registo, dos quais se destaca o Aljibe – grande cisterna de planta retangular que abastecia de água parte significativa da cidade. Com 20m de comprimento e 16m de largura o seu teto está sete metros acima e é fechado por quatro abóbadas de canhão, colocadas lado a lado para facilitar o arejamento da água, suportadas por seis colunas centrais e outras seis adoçadas às paredes.