Os 15 melhores locais para visitar em Lisboa


Casa dos Bicos no campo das cebolas Alfama





Uma das singularidades arquitectónicas mais fascinantes de Lisboa é a Casa dos Bicos . Esta é a Casa dos Pontos, assim chamada devido à sua curiosa fachada, repleta de pedras em forma de diamante.

Construído em 1523 para Brás de Albuquerque, filho do vice-rei da Índia , o design incomum seguiu um plano elaborado pelos arquitetos Santa Rita Fernandes e Manuel Vicente, e o impressionante padrão geométrico de pedras pontiagudas lembram mini pirâmides - um estilo popular em sua dia - edifícios similares do mesmo período de tempo podem ser encontrados em cidades espanholas, francesas e italianas



Museu Arqueológico do Carmo em Lisboa visita obrigaria





O Museu Arqueológico do Carmo localiza-se nas ruí­nas do Convento do Carmo na cidade e Distrito de Lisboa, em Portugal A construção da igreja do Carmo remonta ao ano de 1389, impulsionada pelo desejo e devoção religiosa do seu fundador, o Condestável do Reino, D. Nuno Álvares Pereira.

Construída sobre a colina fronteira ao castelo de S. Jorge, pela sua grandeza e monumentalidade, rivalizava com a Sé de Lisboa e com o Convento de S. Francisco da mesma cidade.

Desde cedo este espaço religioso foi considerado emblemático da urbe lisboeta e da própria identidade nacional, pelo facto de lhe estar associado o nome de um dos mais famosos heróis portugueses da Idade Média. Ao ter escolhido a igreja do Carmo para sua sepultura, Nuno Álvares Pereira marcou, de forma decisiva, toda a história do monumento gótico.A igreja e o convento receberam vários acrescentos e alterações ao longo dos tempos, adaptando-se a novos gostos e estilos arquitectónicos e decorativos, transformando-se numa das construções mais ricas e poderosas de Lisboa.

Em 1755, o terramoto, que abalou com violência a cidade, provocou graves danos no edifício, agravados pelo subsequente incêndio que destruiu quase totalmente o seu recheio. No ano de 1756 iniciou-se a sua reconstrução, já em estilo neogótico, interrompida definitivamente em 1834, devido à extinção das Ordens Religiosas em Portugal.

Desse período de reconstrução datam os pilares e os arcos das naves, que são um verdadeiro testemunho de arquitectura neogótica experimental, de cariz cenográfico.

Em meados do século XIX, imperando o gosto romântico pelas ruínas e pelos antigos monumentos medievais, optou-se por não continuar a reconstrução do edifício, deixando o corpo das naves da igreja a céu aberto. É assim criado um mágico cenário de ruína, que tanto agradava aos estetas oitocentistas e que ainda hoje encanta os nossos contemporâneos. As ruínas do Carmo transformaram-se, assim, num memorial do terramoto de 1755. 



Fazer um passeio de Eléctrico 28





Andar no electrico 28 do Martim Moniz para o Campo de Ourique é uma das coisas mais divertidas para se fazer em Lisboa - também é uma ótima maneira de entender a geografia da cidade passando pelos principais pontos de interesse de Lisboa, e para evitar uma subida a pé, o que não faz mal!

Esta é definitivamente uma das principais atracções da cidade velha de Lisboa, e os eléctricos ficam muito cheios ao meio-dia e horas de pico quando os habitantes locais voltam do trabalho. Para evitar as multidões tente e vá antes das 11 horas, ainda mais cedo no verão.



Museu do Benfica





Aqui, é feito o contraponto entre os primeiros tempos e a atualidade do Clube. De um lado, os testemunhos das primeiras vivências. Do outro, a atual dimensão da instituição Sport Lisboa e Benfica, na sua vertente desportiva, social e patrimonial.

De todas as modalidades e de todos os escalões: os troféus da última temporada estão aqui. É o Benfica de hoje! Um Benfica de outros títulos também. Como o do clube com mais sócios no mundo! Esse e outros pergaminhos ganham forma na comunicação dos traços mais fortes da sua identidade. Em contraponto, o Benfica de ontem. Documentos únicos testemunham as dificuldades do início. Desfilam memórias pioneiras. Entre elas, o troféu oferecido por Bernardino Costa – ex-líbris da coleção, que documenta, desde 1911, a popularidade do Clube. Essa remota capacidade de cativar expressa-se hoje no compromisso social, sob a chancela da Fundação Benfica.

 

Neste espaço, estão expostos os símbolos das 19 conquistas internacionais das modalidades, lado a lado com alguns dos principais atletas que, através dos seus feitos desportivos, enriqueceram a história do Clube e do desporto nacional em diferentes modalidades.

Depois da conquista pioneira – a Taça Ibérica de râguebi, 1971 – novos troféus se acrescentaram com a chancela internacional. Para além dos domínios da bola oval, também no atletismo, no hóquei em patins, no basquetebol e no futsal o Clube fez fama ao mais alto nível. E se pode ser visto este mundo de conquistas como pináculo de glória, não são menos de ser vistos os protagonistas. Ao longo do tempo, graças à prática de várias dezenas de modalidades, representaram o Benfica alguns dos melhores desportistas mundiais. Verdadeiras joias do ecletismo, acham-se neste lugar os seus nomes e as suas memórias.



Museu do Azulejo





É impossível sair de Lisboa sem ser fascinado pelas exibições magistrais de azulejos da cidade ( azulejos) iluminando edifícios e ruas. Uma das tradições mais importantes de Portugal, essas belezas pintadas à mão, mais comuns em adoráveis iterações azuis e brancas, chamam a atenção do Museu Nacional do Azulejo, um convento do século XVI em um local afastado. 

Aqui, pode-se apreciar obras tão complexas como um panorama de Lisboa, abrangendo duas muralhas, que captura a cidade antes do terramoto de 1755. É uma visão rara e bem proporcionada de um passado de Lisboa que até retrata casas e actividades cotidianas como fazer compras no mercado. 

Talvez de forma mais impressionante, revela a estreita relação de Lisboa com o rio Tejo. Há também uma história em quadrinhos, em forma de banda desenhada, de sete painéis, sobre a vida do fabricante de chapéus António Joaquim Carneiro. 

Inspirada em afrescos italianos e com motivos encontrados em Pompéia, é uma instalação rica em detalhes. Talvez auxiliado pelo passado do edifício, vagando por este museu é quase uma experiência espiritual. Realmente, é uma imersão íntima no artesanato venerado de Portugal.



Visita o Castelo de São Jorge





Castelo de São Jorge definitivamente merece uma visita. O castelo fica no topo da colina mais alta da cidade, e as vistas sobre o distrito de Baixa e o rio Tegus são magníficas a partir daqui. As onze torres do castelo, os mirantes e os jardins o transportam de volta no tempo, e até as crianças adoram visitá-lo.

  O Castelo de São Jorge é provavelmente a atração mais famosa de Lisboa e as filas podem ser muito longas. Considere começar com antecedência um ingresso sem fila 

Horário de abertura do Castelo de São Jorge : aberto das 9h às 18h todos os dias. Entrada para o Castelo de São Jorge : € 8.50. O bilhete familiar custa € 20 e permite o acesso a 2 adultos + 2 crianças menores de 20 anos.



Muralhas fernandinas de Lisboa ou muralhas de Lisboa





As muralhas fernandinas de Lisboa, também conhecidas por cerca fernandina, são as muralhas da cidade de Lisboa correspondentes à ampliação da cerca velha levada a cabo por D. Fernando I na era de César de 1411, ano 1373 d.C..

MURALHA FERNANDINA (CERCA DE LISBOA) Em consequência dos assaltos, roubos e incêndios que o exército do Rei D. Henrique de Castela promoveu contra a cidade de Lisboa na idade média, inutilizando a Cerca de muralhas visigóticas e mouras que envolviam o povoado, El - Rei D. Fernando mandou, em 1373, construir uma nova cinta de muralha, a qual ficou conhecida por “Cerca Nova” e também por “Cerca Fernandina”.

O traçado geral da Cerca iniciava-se do lado ocidental do Castelo de São Jorge, descia o vale da Mouraria, para depois subir a encosta do Monte de Sant ´Ana e voltar a descer pelo vale da Avenida que atravessava então à actual Praça D. João da Câmara, subindo até ao Largo de S. Roque e daí prolongava-se até ao Tejo, passando pelo Largo do Chiado.

A muralha era em alvenaria, tendo cerca de 0,5 metros de espessura. A construção desta muralha durou cerca de 2 anos, tendo sido terminada em 1375. Com o terramoto de 1755 as muralhas ficaram destruídas, sobrando assim algumas ruínas espalhadas por algumas zonas de Lisboa.

Uma parte existente no centro comercial Espaço Chiado (Rua da Misericórdia) é uma delas, sendo que neste podemos observar os restos do Torreão e de parte do troço da muralha que ligava as portas de Santa Catarina ao rio.



Núcleo Arqueológico da Rua dos Correeiros





Escondidos sob o edifício do banco Millennium BCP estão camadas de ruínas que datam da Idade do Ferro, descobertas em 1991 numa escavação de estacionamento. Fascinantes excursões guiadas por arqueólogos, dirigidas pela Fundacão Millennium (é aconselhável reservar o ano todo o ano todo), descem às profundezas - em inglês ou português (partindo na hora e dependendo das reservas). O site extremamente bem feito é agora legitimamente um Monumento Nacional.



Mosteiro dos Jerónimos a melhor escolha de Belém





Mosteiro dos Jerónimos indiscutível ladrão de corações de Belém é este mosteiro da Unesco. O mosteiro é pura fantasia: uma fusão da visão criativa de Diogo de Boitaca e do tempero e pimenta dos monges de Manuel I, que o encomendaram para divulgar a descoberta de uma rota marítima para a Índia, em Vasco da Gama, em 1498.

Entrando na igreja através do portal ocidental, você notará colunas semelhantes a troncos de árvores que parecem crescer no teto, que é em si uma teia de aranha. Janelas lançavam uma suave luz dourada sobre a igreja. A superestrela Vasco da Gama está enterrada na capela-mor, logo à esquerda da entrada, em frente ao venerado poeta do século XVI, Luís Vaz de Camões. Do alto coro, há uma vista soberba da igreja; as fileiras de bancos são as primeiras esculturas em madeira renascentistas de Portugal.



Eléctrico 28 o Top passeio de Lisboa pelos bairros Alfama, Castelo e Graça





Não saia da cidade sem andar de eléctrico popular 28E do Largo Martim Moniz. Este passeio frágil, estridente e gloriosamente antiquado, da Praça Martim Moniz ao Campo de Ourique, proporciona 45 minutos de vistas emocionantes e subidas absurdamente íngremes. Com seus painéis de madeira polida, pintura amarela e acessórios cromados, o bonde centenário é como o modelo em tamanho natural de um exigente colecionador da Hornby Railways.



Bairro de Avillez





Entre no mais recente sonho gastronómico do chef mais famoso de Portugal - o maestro José Avillez - que criou o seu destino gastronómico: um bairro com vários ambientes gastronómicos, incluindo desde uma taberna tradicional a um cabaret gourmet de vanguarda. .



Museu de São Roque ou Museu de Arte Sacra de São Roque em Lisboa





O Museu de São Roque, também chamado de Museu de Arte Sacra de São Roque, está anexado à igreja de São Roque, em Lisboa, e possui uma colecção de arte sacra, do espólio da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa.

O museu foi inaugurado com uma apresentação pública do acervo artí­stico da Santa Casa, e que teve lugar no ano de 1898, ano em que se comemorava, em Lisboa, a chegada de Vasco da Gama à u00cdndia e o 400.º aniversário da instituição. Nesta ocasião foram apenas apresentadas as alfaias e paramentos do tesouro da Capela de São João Batista, encomendada por D. João V a Roma para a Igreja de São Roque.

Mais tarde, a Santa Casa procede à preparação de uma exposição permanente não só do tesouro da capela, mas também das obras mais relevantes, do património artí­stico da instituição. Para tal, foram escolhidas algumas salas da antiga casa professa da Companhia de Jesus, dependências que, anexas ao templo, eram desde 1783 o local onde se procedia a extracção da Lotaria Nacional. Era este o aspecto do Museu de São Roque na época da sua primeira abertura, em 1905.

Objecto de sucessivas reformas até à década de 1960, em que inicia um processo de remodelação e valorização das suas colecções, do qual resulta a reabertura ao público em 1968.

Desde que foi fundada em 1498, a Misericórdia de Lisboa reuniu um vasto património histórico, artístico e documental, do qual se destacam os acervos do Museu e da Igreja de São Roque, classificada como Monumento Nacional em 1910.O Museu de São Roque é um dos mais importantes símbolos do seu património cultural, possuindo uma invejável coleção de arte sacra portuguesa.



Museu de Lisboa - Santo António





O Museu de Lisboa - Santo António (antigo Museu Antoniano) é dedicado a Santo António de Lisboa. Foi inaugurado nos anos 80 do século XX e pretende retratar as várias formas artí­sticas que assumiu a devoção dos Lisboetas a Santo António, o santo mais popular de Lisboa, que se crê ter nascido na casa onde agora se encontra o museu.

Em exposição estão peças religiosas, iconografia (escultura, gravura, pintura e cerâmica), alfaias litúrgicas, livros, vestuário e diversos objectos relacionados com a vida de Santo António. Localizado na zona histórica da cidade, junto à Igreja de Santo António, próximo da Sé, este núcleo do Museu de Lisboa dá a conhecer a figura do Santo, enfatizando a sua relação com Lisboa, cidade onde nasceu e viveu até aos 20 anos.Inaugurado em 18 de Julho de 2014, o Museu de Lisboa – Santo António é resultante da transformação do anterior Museu Antoniano, aberto ao público em Junho de 1962, num novo espaço expositivo, ampliado e totalmente reformulado, onde são conjugadas duas tipologias de edifícios – o espaço original, que era parte integrante da Igreja de Santo António, e o novo espaço,  inserido num típico edifício de rendimento pombalino.



Café A Brasileira e a estátua de bronze de Fernando Pessoa





Uma estátua de bronze de Fernando Pessoa saúda os visitantes no Café A Brasileira - o querido poeta freqüentava esse lugar para beber o absinto. Um dos cafés mais antigos e talvez mais famosos de Lisboa, esta instituição de 1905 foi, no seu apogeu, um grande local para escritores e intelectuais se reunirem. Hoje é um pouco uma armadilha turística, mas não deixe que isso te deter; O pano de fundo Art Deco, completo com madeira escura, salpicos de latão, espelhos e um piso preto e branco, é como um pedaço da herança de Portugal, renascida.



Museu da água em Lisboa





O Museu da água localiza-se na freguesia de São Vicente, na cidade, concelho e distrito de Lisboa, em Portugal.

É um museu histórico-cultural mantido pela empresa EPAL, cujo acervo versa sobre a história do abastecimento de água a Lisboa, e está instalado nas dependências da Estação Elevatória a Vapor dos Barbadinhos, primeira estação de bombagem a vapor da cidade.

A instituição homenageia Manuel da Maia, engenheiro do século XVIII que projetou o Aqueduto das águas Livres. A excelente disposição do museu fê-lo ganhar o prémio do Conselho da Europa em 1990.

O lugar de honra vai para os bem preservados motores a vapor, um dos quais funciona a electricidade e pode ser ligado para os visitantes. O desenvolvimento da tecnologia é documentado por fotografias.

São particularmente interessantes aquelas dedicadas ao Aqueduto das águas Livres e ao Chafariz de El-Rei do século XVII, em Alfama, onde a população fazia fila em frente de uma de seis bicas, conforme o estatuto social.

A primeira tentativa de musealização do espólio da Companhia das Águas de Lisboa deu-se em 1919, através de uma deliberação da Assembleia-Geral. Foi então criada uma divisão responsável pelos trabalhos de desenho, arquivo, biblioteca e museu, onde esteve implícita a obrigação de organizar e conservar uma variedade de peças com características próprias capazes de construir um espaço expositivo.No final dos anos 30, do século XX, iniciou-se o primeiro processo de inventário com o objectivo de organizar todo um espólio recolhido ao longo de duas décadas.Mais tarde, em 1950, na sequência da demolição das caldeiras da antiga Estação Elevatória a Vapor dos Barbadinhos, deu-se um processo de remodelação do edifício onde foi construído um primeiro andar nos corpos sul e central, projectado para acolher o arquivo corrente da empresa e instalações do laboratório da empresa. Em simultâneo, foram dados os primeiros passos para a elaboração de um espaço museológico.



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