Aqueduto dos Pegões em Tomar
O Aqueduto dos Pegões, foi construído com a finalidade de abastecer de água o Convento de Cristo em Tomar, e tem cerca 6km de extensão.
A sua construção foi iniciada em 1593, no reinado de Filipe I de Portugal, sob a direcção de Filipe Terzio, (arquitecto-mor do reino) e foi concluída em 1614 por Pedro Fernando de Torres.
O aqueduto tem 58 arcos de volta inteira, na sua parte mais elevada, sobre 16 arcos ogivais apoiados em pilares. A sua altura máxima é de 30 metros. Nos extremos apresenta casas abobadadas, que têm no centro, uma larga pia destinada à decantação da água.
Está classificado pelo IGESPAR como Monumento Nacional desde 1910.
Igreja de São Vicente (Abrantes)
A primitiva igreja de São Vicente foi fundada em 1149, depois da tomada do castelo da vila de Abrantes por D. Afonso Henriques, sendo o seu orago dedicado ao mártir lisboeta. Em 1179, depois de um cerco do exército mouro que arrasou a vila, o templo, que era sede de paróquia, seria reconstruído. Em 1565 o Bispo da Guarda, D. João de Portugal, convocava Sínodo Provincial, e como quatro anos depois a primitiva igreja se encontrava em ruínas, D. Sebastião ordenou ao Corregedor de Tomar que procedesse à sua reedificação.
A Igreja de São Vicente é uma igreja localizada em Abrantes, Portugal.
A primitiva igreja de São Vicente foi mandada construir logo após a tomada do castelo de Abrantes por D. Afonso Henriques, mais propriamente em 1149. Em 1179, depois de um exercito mouro ter arrasado a vila e destruído a igreja, o templo foi mandado reconstruir. Só em 1569, a mando de D. Sebastião, a nova igreja seria edificada por empregados do Convento de Cristo de Tomar, que foram os responsáveis pela edificação das capelas laterais. A obra começou no mesmo ano (1569) e por essa razão a paroquia foi mudada para a Ermida de Santa Catarina (hoje São Lourenço). Em 1595 o projeto da igreja fica a cargo do arquiteto militar Mateus Fernandes, que possivelmente só terminara esta obra em 1605.
Igreja da Graça (Santarém)
A Igreja de Santa Maria da Graça, igualmente conhecida como Igreja da Graça ou como Igreja de Santo Agostinho, localiza-se no Largo Pedro álvares Cabral (também conhecido como Largo da Graça), em pleno centro histórico da cidade de Santarém. A igreja, inserida no conjunto do convento dos Eremitas Calçados de Santo Agostinho, é um dos monumentos mais emblemáticos da cidade, constituindo um dos mais importantes exemplares da arte gótica no país. Neste templo, Monumento Nacional desde 1910, encontra-se sepultado Pedro álvares Cabral, descobridor do Brasil.
Embora a sua construção só tenha sido concluída no início do século XV, a primeira pedra da
Igreja da Graça terá sido colocada em 1380 por iniciativa de D. Afonso Telo de Menezes, primeiro Conde de Ourém, que resolveu fundar na cidade um convento segundo as regras da Ordem de Santo Agostinho. Este edifício trouxe para Santarém o esplendor do estilo gótico-flamejante, seguindo as inovações arquitetónicas e decorativas já usadas no Mosteiro da Batalha.A fachada é um dos aspectos mais interessantes da igreja: marcada por um elegante pórtico de arquivoltas, sobreposto por um arco conopial, muito frequente na linguagem do gótico-flamejante, e envolvido por uma moldura finamente decorada que preenche todo o espaço do corpo central. Por cima, uma impressionante rosácea trabalhada com grande primor, que se diz ser feita de um único bloco de pedra, revela a maturidade estilística dos artistas.Uma das características particulares deste templo é o seu desnível em relação ao exterior. Só após descer alguns degraus temos acesso ao interior amplo, de três naves, com o espaço marcado por grandes colunas. A cabeceira, um pouco mais baixa, é coberta por uma abóbada de cruzaria de ogivas e decorada por altas janelas que iluminam o altar. A iluminação é completada pela rosácea e pelas várias fenestras ao longo do corpo da igreja, revelando um entendimento perfeito da estrutura gótica.
Igreja da Atalaia Vila Nova da Barquinha
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Igreja da Atalaia localiza-se na Atalaia (Vila Nova da Barquinha), distrito de Santarém, Portugal. No estilo Manuelino, foi construída pelo Conde de Cantanhede em 1528. Têm o seu portal revestido com ornatos e medalhões de bustos humanos. Tendo falecido o cardeal-patriarca José Manuel da Câmara em 1758, o seu corpo encontra-se neste espaço.
A Igreja Matriz da Atalaia é um dos mais belos exemplares da arquitectura renascentista em Portugal. Dedicada a Nossa Senhora da Assunção, foi mandada edificar cerca de 1528 por D. Pedro de Meneses, Conde de Cantanhede. Já existia Igreja Matriz antes desta data, pelo menos desde o reinado de D. Pedro I, 1357 a 1367, pois pela morte de D. Lourenço Rodrigues, bispo de Lisboa, em 1364, o rei manda proceder ao inventário constando da relação de bens a Igreja da Atalaia.
A sua traça foi elaborada por João de Castilho, sendo os programas decorativos do portal principal e do arco cruzeiro da autoria de João de Ruão, naquela que é uma das primeiras obras feitas pelo mestre normando em Portugal.
Convento de São Francisco (Santarém)
O
Convento de São Francisco, em Santarém, constitui um dos melhores exemplares do gótico mendicante em Portugal. O convento foi fundado em 1242 por D. Sancho II, aquando do estabelecimento dos franciscanos na cidade.
A sua fundação remonta a 1242, integrando-se na corrente “mendicante”, visível na amplitude do espaço, vãos altos assentes em pilares finos e ornamentação escultórica rara e sóbria. O edifício possui na sua estrutura sinais marcantes das várias épocas, do gótico ao barroco, passando pelo manuelino e renascença. Do período inicial restam boa parte da volumetria e os elementos estruturais mais importantes
Castelo de Tomar
O
Castelo de Tomar, no Ribatejo, localiza-se na freguesia de São João Baptista, na cidade e concelho de Tomar, distrito de Santarém, em Portugal. Integra o grande conjunto arquitetónico do Convento de Cristo.
Castelo templário na margem direita do rio Nabão, integrou, à época da Reconquista, a chamada Linha do Tejo, juntamente com outros na região que lhe acompanham o estilo: os de Almourol, Idanha, Monsanto, Pombal e Zêzere.
Tomar nasce da doação do Castelo de Ceras e seu termo aos Templários, por D. Afonso Henriques em 1159. O território era atravessado a sul pelo rio Tomar, com um fértil vale limitado a poente por uma cadeia de colinas de relevo acentuado. Foi numa dessas colinas, sobranceira ao rio, que Mestre D. Gualdim Pais, fundou, em 1160, o castelo e vila de Tomar.
Claustro de D. João III em Tomar
O
Claustro de D. João III também chamado de Claustro Grande (século XVI), é parte integrante do Convento de Cristo, localizado na freguesia de São João Baptista, cidade de Tomar, Portugal.
Classificado como Monumento Nacional (1910) e como Património Mundial (1983) enquanto parte integrante do Convento de Cristo , o Claustro de D. João III foi concebido por Diogo de Torralva e é considerado uma obra-prima do maneirismo Europeu.
Sé de Santarém
A
Sé Catedral de Santarém, anteriormente conhecida como Igreja de Nossa Senhora da Conceição do Colégio dos Jesuítas ou Igreja do Seminário, situa-se no centro histórico de Santarém, mais precisamente na freguesia de São Salvador.
O interior do templo de uma só nave possui oito capelas laterais, onde o esplendor e riqueza do barroco nos deslumbram, em nítido contraste com a sobriedade do frontispício. O tecto da nave, de pintura prospética, de 1728 com a iconografia da ascensão de Nossa Senhora, figuras Jesuítas e alegorias às partes do Mundo então conhecido.
O belo tecto da Capela-Mor é obra, em perspectiva arquitectónica, do pintor escalabitano Luís Gonçalves de Sena, executada em 1754 e que complementa o encantamento que toda a decoração interior nos transmite.
Recentemente, a Igreja e o antigo Seminário de Santarém foram concedidos, pela Santa Sé, para sede da Catedral ou Sé e Paço Episcopal da Diocese de Santarém, nomeando-se o seu primeiro Bispo, em 16 de Julho de 1975.
Igreja da Misericórdia de Santarém
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Igreja da Misericórdia de Santarém, também conhecida como Igreja de Nossa Senhora da Visitação, situa-se no centro histórico da cidade, na freguesia de São Nicolau.
O templo, datado de meados do século XVI, é uma igreja-salão da transição do Renascimento para o Maneirismo, incluindo ainda elementos característicos do Rococó.
A igreja e o edifício anexo acolheram a sede da Santa Casa da Misericórdia, até à transferência desta para o Convento de Nossa Senhora de Jesus do Sítio. O conjunto é Monumento Nacional desde 1922.
A Igreja da Misericórdia é uma construção dos meados do século XVI (1559) e conta com a assinatura do arquitecto da casa real Miguel Arruda.
É um exemplar perfeito de igreja-salão, de três naves, todas à mesma altura, com abóbadas de nervuras cruzadas, iluminadas por seis janelas rectangulares e sustentadas por dez colunas toscanas, todas elas decoradas com ornatos brutescos, elementos que criam a espacialidade rasgada e conferem monumentalidade ao conjunto.
A obra decorreu por empenhamento da rainha D. Catarina, regente pelo seu neto D. Sebastião, desde 1559 até 1606.
Igreja do Santíssimo Milagre Santarém
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Igreja do Santíssimo Milagre, também conhecida como
Igreja de Santo Estêvão, situa-se no centro histórico de Santarém, na freguesia de Marvila. Este templo, fundado no século XIII, adquiriu o seu actual aspecto maioritariamente renascentista no século XVI, em resultado da destruição provocada por um sismo.
A igreja passou a ser designada pela actual denominação após a ocorrência do Santíssimo Milagre, em 1266, na paróquia que então a tinha como sede. Desde então, a relíquia do Milagre, objecto de grande veneração popular, permanece aqui guardada.
A igreja é Monumento Nacional desde 1997.
Igreja Matriz da Golegã
A Igreja Matriz da Golegã, também conhecida como Igreja de Nossa Senhora da Conceição, situa-se no centro da vila da Golegã. Esta igreja, datada do século XVI, constitui um dos mais emblemáticos e mais bem conservados exemplares do estilo manuelino, merecendo especial destaque o seu magnífico portal. A igreja é Monumento Nacional desde 1910.
Convento de Cristo em Tomar
O Convento de Cristo (século XII - século XVIII) é a denominação atribuída a um conjunto de edificações históricas situado na freguesia de São João Baptista, cidade de Tomar, Portugal. A origem do castelo de Tomar está intimamente ligada aos primórdios do reino de Portugal e à presença dos Templários na península ibérica, então ocupada na maioria do seu território, pelos reinos islâmicos. Era o tempo das Cruzadas e a península, à semelhança da Palestina, era reconhecida como terra de cruzada. Nesse contexto os Templários tomam parte na formação dos novos reinos cristãos da península ibérica.
O início da sua construção remonta a 1160 e está intimamente ligado aos primórdios do reino de Portugal e ao papel então desempenhado pela Ordem dos templários, tendo sido reconfigurado e expandido nos séculos subsequentes, quando aí estava sedeada a Ordem de Cristo.