Benfeita é uma das maravilhas aldeias do Xisto


Esta é uma das "aldeias brancas" da Rede das Aldeias do Xisto. E é única aldeia no Mundo que exalta a paz com uma torre, um sino e um relógio. Fica próxima da Fraga da Pena e a Mata da Margaraça, que é uma das mais importantes florestas caducifólias do País.

 

Venha descobrir como tudo aqui é Benfeita. Percorra as ruas e sinta a frescura no encontro de duas ribeiras, a do Carcavão e a da Mata. No recuperado moinho do Figueiral e alambique ainda é possível ver como antigamente se aproveitava a força da água. Do outro lado da rua descubra a Igreja Paroquial e o atelier da Feltrosofia, onde se fazem artesanalmente peças de feltro com um design inovador. Não se esqueça de visitar também a Loja das Aldeias do Xisto e Centro Documental, na recuperada Casa Simões Dias.

 

É obrigatório subir à Fonte das Moscas e apreciar o conjunto de casario branco com as suas ruelas e passadiços característicos, nas quais se destaca a Torre da Paz, de alvenaria de xisto, com uma interessante história para contar.

 

Situada entre Côja e a Paisagem Protegida da Serra do Açor, a Benfeita leva-nos a seguir a Ribeira da Mata, a encontrar a frescura da Fraga da Pena e o arvoredo da Mata da Margaraça.

 

Maior que o seu tamanho, é a religiosidade da sua população: para além da Igreja Matriz (Séc. XVIII) podem encontrar-se a Capela da Nossa Senhora da Assunção, a Capela de Santa Rita e a Capela do Senhor dos Passos. Mais acima, numa colina próxima, encontra-se a Capela de S. Bartolomeu, a da Senhora da Guia e a da Senhora das Necessidades.

 

Modestas na construção, mas testemunhas da fé da gentes da terra, eram muitas vezes construídas ou melhoradas como promessa a um santo, por uma boa colheita ou assuntos do coração. Há também inúmeras alminhas, espalhadas por caminhos novos e antigos, preciosas nos seus significados, formosas na sua construção, à espera de serem redescobertas.

Ainda merecem destaque:

  • Torre da Paz
  • Ponte Fundeira
    Em 1880, a ponte - que primitivamente era de madeira e que com frequência era destruída pelas águas das cheias - foi erguida em pedra.
  • Passadiço
    Na aldeia a circulação também se efectua sob os edifícios, tirando partido de passadiços, solução característica da parte baixa do aglomerado.
  • Casa Simões Dias
    Uma pedra afixada na fachada assinala:
    NESTA CASA NASCEU
    EM 5 DE FEVEREIRO
    DE 1844
    O GRANDE PROFESSOR
    E DISTINCTO POETA

    Dr JOSÉ SIMÕES DIAS
    Este autor teve, ao longo da sua vida, grande projecção no meio político e literário. Para além de albergar a Loja Aldeias do Xisto no piso inferior, o edifício pretende acolher o centro documental sobre Simões Dias.
  • Capela de Santa Rita
    Templo do séc. XVIII, de planta octogonal, com portal orientado a oeste, rectangular e de molduras trabalhadas. Frontão com duas volutas cortado por um nicho decorado, de dimensões diminutas. Sineirita incorporada na fachada norte.
  • Capela do Senhor dos Passos
    Existia um templo primitivo que se encontrava em muito mau estado de conservação, pelo que em 1954 recebeu profundo restauro. Pequena capela de planta rectangular, com portal orientado a sul.
  • Alminha
    Na Av. Dr. Mário Mathias, junto à entrada da Ponte Fundeira, está implantada uma alminha em pedra, decorada com azulezos.
  • Alminha
    Em frente à Capela de São Bartolomeu, na berma do antigo caminho de acesso à Benfeita, encontra-se uma alminha construída em xisto.
  • Capela de Nossa Senhora da Guia
    Sobre o portal uma pedra tem gravada a inscrição:
    M. SIMOIS / Mª IZABEL / 1856
    que identifica os fundadores e o ano da construção. Sofreu profundas obras de restauro em 1965, que deram ao seu interior um cunho moderno. Portal orientado a oeste. No interior merecem referência as imagens de Nª Srª da Guia, em madeira articulada, de Stº António e S. Tiago, em madeira e duas imagens de Nª Srª com o Menino.
  • Capela de São Bartolomeu
    A cerca de 200 metros do conjunto anterior, a capela está implantada num cabeço acima da Torre da Paz. Templo (séc. XVII) singelo, de planta rectangular. No interior um pequeno retábulo (séc. XVII) com imagem de S. Bartolomeu e com pinturas de figuras episcopais nos painéis laterais.
  • Painéis de azulejos
    Na Benfeita existem vários painéis de azulejos com poemas de Vasco Campos, de Fernando Ferreira e de  J. Simões Dias.
  • Moinho do Figueiral
    Na Av. Dr. Mário Mathias, junto à margem esquerda da Ribeira da Mata, este é um moinho movido a força hidráulica, que foi recentemente recuperado e cujo interior pode ser visitado.
  • Lagares de azeite
    A importância do cultivo da oliveira levou a que a aldeia possuísse duas infraestruturas para produção de azeite: o Lagar de Cima e o Lagar de Baixo. O abandono e estado de ruína não possibilitam a visita ao seu interior.

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