Nome do vinho: José de Sousa 2012, José Maria da FonsecaRegião: AlentejoPreço: 7,50/8 eurosCastas: Grand Noir, Trincadeira, AragonezPorque é que é bom: “O tinto tem as características que o identificam com a zona quente da planície: os tons aromáticos de fruta madura, as notas de couro e as sugestões vegetais secas, tudo aquilo que o torna apetecível à mesa”. Não é para grande guarda, mas sim para dar prazer a partir do momento em que chega à boca.
Nome do vinho: Cabriz Reserva 2011, Dão SulRegião: DãoPreço: 7 eurosCastas: Touriga Nacional, Alfrocheiro, Tinta RorizPorque é que é bom: o Dão produz os vinhos mais elegantes do país, embora haja excepções tanto para o bem como para o mal. Na região marcam presença vinhos elegantes, “sempre com boa acidez”. A sugestão em causa não foge à regra: “Este tinto é sempre uma boa aposta porque tem mantido uma consistência de qualidade muito interessante”. Além de ter uma vocação gastronómica, “é um sucesso garantido”.
Nome do vinho: Quinta das Carrafouchas 2009Região: LisboaPreço: 8 eurosCastas: Touriga Nacional e AragonezPorque é que é bom: Aspecto límpido, cor intensa e com lágrima presente. Ao nariz de um provador chegam aromas jovens e frutados, além de “evidentes” notas florais. Os taninos também são perceptíveis e a adstringência não é muito intensa. Destaca-se um corpo médio e um final persistente. Feita a ficha técnica, aconselha-se que o vinho seja bebido a uma temperatura de 16/18º C.
Nome: Quinta Vale de Fornos Syrah Reserva 2012Região: TejoPreço: 8/10 eurosCastas: SyrahPorque é que é bom: a Syrah foi plantada pela primeira vez no Ribatejo, daí que este seja um dos terroirs de eleição da casta. O vinho em questão é intenso de aromas e volumoso no sabor, assegura o escanção. O aspecto é opaco, a cor muito densa e — à semelhança do outro vinho por ele recomendado — tem lágrima presente. Notam-se ainda aromas frutados e a presença evidente do cacau. “Para quem não conhece a região, o vinho é um óptimo cartão-de-visita da qualidade da zona.”
Nome do vinho: Quinta da Mimosa 2012, Ermelinda FreitasRegião: PalmelaPreço: 8,70 eurosCastas: Castelão e PeriquitaPorque é que é bom: O vinho é proveniente de vinhas velhas de Castelão, com cerca de 50 anos, e é tido como um dos “grandes vinhos da região com um preço verdadeiramente brilhante”. Possui uma “cor imensamente concentrada” e um “aroma muito cheio”. Tem ainda uma “enorme estrutura na boca, taninos de belo calibre e profundidade notável”. O vinho apresenta qualidade quando jovem, apesar de ter um potencial de guarda significativo.
Nome do vinho: Porta de Cavaleiros Reserva 2012, Caves São JoãoRegião: DãoPreço: 7,40 eurosCastas: Touriga NacionalPorque é que é bom: Feito 100% com Touriga Nacional, exibe frescura, intensidade e presença de frutos silvestres frescos. “Na boca brilha a frescura, uma estrutura fina e sólida, fluída, saborosa e de comprimento assinalável”. “É um vinho de prazer, nem sempre imediato, mas que se entranha e que lentamente entra no gosto de quem procura singularidade.” O vinho tem capacidade de envelhecer nobremente.
Nome do vinho: Quinta do Barranco Longo 2012Região: AlgarvePreço: 6,95 eurosCastas: Aragonez e Cabernet Sauvignon
Porque é que é bom: apresenta aromas de frutos vermelhos maduros, algum vegetal e especiarias. A temperatura ideal para prová-lo ronda os 16/18º C. “Recomendado com pratos de carne de vitela e de porco, grelhada ou estufada.”
Nome do vinho: Quinta do Monte Travesso 2012Região: DouroPreço: 7,50 eurosCastas: Touriga Nacional, Touriga Franca e SousãoPorque é que é bom: Cor rubi, aromas complexos marcados pela fruta vermelha intensa e um leve toque de notas fumadas. “Na boca, o vinho tem um bom ataque a fruta madura, longo e apelativo”, diz ainda. O vinho “bastante agradável e com boa estrutura de taninos” deve ser servido a uma temperatura ideal de 16º C e deverá poderá acompanhar — idealmente falando — pratos de carne vermelha.
Nome do vinho: Quinta do Vallado 2013Região: Douro
Preço: 8 eurosCastas: Touriga Franca, Tinta Roriz, Touriga Nacional, Sousão e vinhas velhasPorque é que é bom: a Quinta do Vallado é “uma das quintas mais antigas e famosas do Vale do Douro” — construída em 1716, pertenceu à lendária Dona Antónia Adelaide Ferreira e mantém-se até hoje na posse dos seus descendentes. “O Quinta do Vallado [vinho] representa a segurança de comprar um vinho tinto de enorme qualidade a preços mais que comedidos. Um rótulo que oferece consistentemente vinhos muito bem feitos na proporção certa entre entusiasmo e contenção.”
Nome do vinho: Dom Rafael 2011, Herdade do MouchãoRegião: Alentejo
Preço: 8/8,50 eurosCastas: Alicante Bouschet, Aragonez e TrincadeiraPorque é que é bom: O vinho apresenta uma intensa cor granada e ao paladar chega uma macieza inicial, seguida de frescura em boca e persistência assente em “sólidos e sedosos taninos”, tal como se lê na página Vinhos do Alentejo. O vinho estagiou 12 meses em madeira e a maturação em garrafa levou outros seis meses.