De gosto eclético, seguindo a moda oitocentista, apresenta uma fachada requintada, no desenho das molduras dos vãos, da guarda de ferro do piso nobre ou dos modilhões que sustentam a varanda, e nos materiais utilizados, não faltando, no telhado, um curioso lanternim decorado com vidros coloridos e duas platibandas constituídas por elementos cerâmicos, a da fachada da frente pontuada por quatro estatuetas hoje desaparecidas. O interior da casa recebeu igual cuidado no refinamento das artes decorativas, destacando-se magníficos estuques, frescos e escaiolas.
Adquirida na década de 80 do século XX pela Autarquia, com vista a albergar a Biblioteca Municipal Manuel Giraldes da Silva, a Casa Mora tornou-se, em 1993, sede do Museu Municipal. O edifício é popularmente conhecido por Casa Mora em razão do casamento da filha dos proprietários, Maria Antónia Tavares, com o médico Manuel Justiniano Mora.
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