Mourão é uma bonita vila Alentejana, sede de município, situada na margem esquerda do imenso rio Guadiana, próxima da fronteira com Espanha, num local de grande beleza natural, onde reina a paz de espírito. Sem grandes referências históricas até à reconquista Cristã da Península Ibérica, sabe-se que, após passar para o domínio Português, foi entregue à Ordem dos Hospitalários, e durante a Idade Média e na Guerra da Restauração foi palco de episódios violentos entre as forças Portuguesas e as Castelhanas. Mourão sempre sofreu grande influência do grande rio Guadiana, que muito contribuiu também para a fertilidade dos terrenos circundantes onde crescem oliveiras, amendoeiras, e outras árvores de fruto que moldam a paisagem.
É sede de um município com 278,63 km² de áreae 2 663 habitantes (2011),subdividido em 3 freguesias. O município é limitado a norte pelo município do Alandroal, a leste pela Espanha, a sueste por Barrancos, a sul por Moura e a oeste por Reguengos de Monsaraz.
Esta ficará imortalizado pelo Frei António das Chagas tendo escrito o poema
Mouram Restaurado, referindo-se à sua reconquista durante a Guerra da Restauração, dedicando-o ao seu comandante e o organizador de tamanho feito Joanne Mendes de Vasconcelos
Mourão orgulha-se dos seus monumentos e tradições, como é o caso do Castelo que encima a vila e a enobrece, mas também a barroca Igreja Matriz de Nossa Senhora das Candeias (séculos XVII e XVIII), e os muitos espaços verdes disponíveis no concelho, como a Mata de S. Bento. Esta típica vila Alentejana prima pelos seus produtos regionais, como o artesanato, com peças em xisto, cestaria ou no muito tradicional Buínho. Os vários restaurantes da região atestam a qualidade da gastronomia Alentejana, com especialidades locais como a Caldeirada de Peixe, a Açorda de Cação ou a doçaria conventual com as encharcadas ou o bolo rançoso, não esquecendo o pão, queijo, mel e azeitonas desta saborosa região.