Gimonde
Pelos limites ocidentais de Gimonde corre o Rio Sabor, o qual, mesmo junto à povoação daquele nome, vem receber as águas dos seus tributários rios Onor e Igrejas.
A freguesia, integrada na orla meridional do Parque Natural de Montesinho, é bem conhecida pelos seus atractivos turísticos, os quais se desdobram pelas vertentes paisagísticas, monumental, arqueológica e, inclusivamente, gastronómica.
Pitões das Júnias
A localização no extremo norte de Portugal, o clima inóspito no Inverno e a consequente imigração contribuíram para que a aldeia conservasse a sua pequena população e o característico aspecto medieval. As construções em pedra e a beleza natural do lugar deram início, nos anos 90, ao turismo ecológico na região. Turismo esse que cresce nos meses de Verão com a chegada dos seus descendentes, vindos principalmente do Brasil e da França.
Sendo uma aldeia de agricultores e pastores, tem nestas actividades a sua principal fonte de benefícios. À semelhança de muitas aldeias, Pitões da Júnias tem vindo a assistir ao decrescer do seu número de habitantes, o que acabou por se reflectir num crescente isolamento da população.
Rio de Onor
Pequena aldeia do concelho de Bragança, no extremo nordeste de Portugal. É atravessada pelo rio com o mesmo nome, que, servindo de linha de fronteira com Espanha, divide a povoação em duas partes: uma portuguesa e outra espanhola.
A população das duas partes, que vive essencialmente da agricultura e da criação de gado, desloca-se e trabalha os campos indiferentemente, quer eles se situem do lado de cá da fronteira, quer se localizem do lado de lá. Utilizando um dialecto muito próprio (o riodonorês), mantém ainda o regime comunitário na administração rural. Este regime é praticamente o único exemplo vivo do comunitarismo medieval.
Montesinho
Montesinho é uma aldeia típica transmontana, situada nos contrafortes da Serra de Montesinho, a cerca de 1000 metros de altitude, em pleno Parque Natural de Montesinho. Deixe que a serenidade desta aldeia o seduza e passe uns dias instalado numa das casas adaptadas para turismo, em granito, com telhados em lousa e varandas em madeira, abertas para a serra!
Caminhe pelas ruas da aldeia, calcetadas e bem cuidadas, e descubra a Igreja de Montesinho, o Núcleo Interpretativo de Montesinho e o Museu instalado numa casa típica transmontana, onde poderá conhecer a caracterização geológica de Montesinho e os modos de vida tradicionais desta “aldeia preservada”.
Chaves
A bonita Cidade histórica de Chaves, sede de concelho, situa-se num vale fértil, junto ao Rio Tâmega e bem próxima da fronteira com Espanha.
A cidade de Chaves foi povoada por variados povos. Os Romanos chamavam-na de “Aquae Flaviae” (pelo nome do imperador Flávio Vespasiano) e, assim, passou o nome para os habitantes que são os flavienses.
Na margem sul da Albufeira do Alto Rabagão encontra-se Vilarinho de Negrões, uma das aldeias mais pitorescas de toda a região, pelo seu casario ainda relativamente preservado e, acima de tudo, por se encontrar sobre uma estreita e bela península – um pedacinho de terra poupado à subida das águas.
Vilarinho de Negrões é assim uma terra que se vê diariamente ao espelho e se distingue à distância pela sua perfeita simetria, uma espécie de Jardim do Éden português. Perto, situa-se a freguesia de Negrões, alma gémea, que possui um forno todo em granito.
Foz Côa
Paisagens severas no seu traço natural, indelevelmente vincadas pelos sulcos vigorosos dos seus rios, o Douro e o Côa, que ligaram as gentes desta região ao exterior e permitiram granjear a sua riqueza, constituem um cenário de grandiosidade pela minúcia com que os artistas impressionaram os vastos campos agrícolas semeados de simpáticas vilas e aldeias.
Belezas ancestralmente buriladas por trabalho árduo e porfiado, impõe-se que sejam observadas dos locais mais alcandorados. Dos inúmeros miradouros do concelho, de onde a vista se espraia e se perde na bruma e nos confins da serrania, que a natureza ergueu mas o homem elegeu e aí instalou espaços de oração e de lazer, completam quadros de extasiante bucolismo.