As 12 Aldeias mais bonitas do norte
Guia de aldeias para conhecer no norte de Portugal turismo rural
Adeia ALMEIDA Portugal
Almeida perante a necessidade de modernizar as obsoletas estruturas medievais, empenhou-se após a Restauração, na construção de uma renovada máquina de guerra que se pudesse adaptar às novas armas de fogo, e que lhe permitisse selar a fronteira. A Praça-forte é de planta hexagonal, constituída por seis baluartes, aos quais correspondem o mesmo número de revelins.
Adeia BELMONTE
Terra de Pedro Álvares Cabral, situada em plena Cova da Beira e com ampla vista sobre a encosta oriental da Serra da Estrela, a vila de Belmonte justifica plenamente as características que lhe terão dado o nome. Diz a tradição que o nome Belmonte provém do lugar onde a Vila se ergue (monte belo ou belo monte). Porém, há quem lhe atribua a origem de “belli monte” – monte de guerra. Terra solarenga, de boas gentes, paisagens sem fim e uma história de séculos.
Adeia CASTELO MENDO
Aldeia de características predominantemente medievais, constituída por dois núcleos amuralhados, a Cidadela e a Barbacã. A cidadela de formato oval corresponde ao burgo velho, formado após o foral de D. Sancho II. O burgo novo ou Arrabalde de S. Pedro protegido por uma muralha dionisiana, foi no passado guarnecida por oito torres, parcialmente destruídas com o terramoto de 1755.
Adeia CASTELO NOVO
Em plena alma da Serra da Gardunha, numa paisagem em anfiteatro natural, em tons de verde e cinza, descobrimos Castelo Novo, envolto numa aura de misticismo. Aqui, sentimos algo de fascinante, que nos envolve e harmoniza. Tudo nos inspira, tudo nos cativa, desde o som da água que brota das fontes ao granito perpetuado que ergue a aldeia e talha o casario, as calçadas, as praças. Todo um património arquitetónico único.
Adeia CASTELO RODRIGO
A Aldeia Histórica de Castelo Rodrigo é, no seu todo, um autêntico espaço monumental que conserva importantes referências no plano medieval. Entre os monumentos que acrescentam valor ao património histórico são de destacar as velhas muralhas, as ruínas do palácio de Cristóvão de Moura, o Pelourinho quinhentista, a igreja matriz, a cisterna medieval e os vestígios que atestam a presença de uma importante comunidade de cristãos-novos. Durante mais de 600 anos, a povoação foi vila e sede de concelho. Em vários momentos da história nacional, os seus habitantes destacaram-se pela sua coragem e lealdade à coroa.
Adeia IDANHA-A-VELHA
Pelo notável conjunto de ruínas que conserva, ocupa um lugar de realce no contexto das estações arqueológicas do país. Ergue-se no espaço onde outrora existiu uma cidade de fundação romana capital da Civitas Igaeditanorum (séc. I a.C.), mais tarde sede episcopal sob domínio suevo e visigótico. Doada à Ordem do Templo no séc. XIII, mantém vestígios de diversas épocas que evidenciam uma grande permanência civilizacional. Ocupada pelos muçulmanos no séc. VIII, foi reconquistada pelos cristãos no séc. XII. Doada à Ordem do Templo no séc. XIII, mantém vestígios de diversas épocas que evidenciam uma grande permanência civilizacional.
Adeia LINHARES DA BEIRA
Aldeia medieval do século XII, Linhares da Beira possui uma diversidade arquitetónica e artística ímpar, fruto do legado de várias épocas. Em 1169, recebeu o seu primeiro foral, atribuído por D. Afonso Henriques. Mas só mais tarde, no reinado de D. Dinis, foi erigido o seu imponente Castelo, ex-líbris da aldeia e principal cartão de visita nos nossos dias. Deambular pelas ruas desta aldeia museu é fazer uma incursão ao passado, à sua história, e sentir a brisa do Vale do Mondego a acariciar-nos o rosto.
Adeia MARIALVA
Marialva fica a poucos minutos da cidade de Mêda. Esta Aldeia Histórica, num cenário que revela uma das relíquias vivas da ancestralidade portuguesa, transporta o visitante às raízes mais profundas da história do país. As ruas, ladeadas por edifícios resistentes ao tempo, conduzem à cidadela cercada pelas muralhas cujas ruínas é fácil perder a noção do tempo. Povoada pelos aravos, povo lusitano, foi posteriormente conquistada pelos romanos, seguidos dos árabes, até à vitória final de D. Fernando, o Magno, em 1063, na sua emblemática conquita das Beiras.
Adeia MONSANTO
Alcandorada num cabeço que se impõe ao olhar na maior parte dos horizontes, a Aldeia Histórica de Portugal de Monsanto detém um encanto singular, para o que contribuem os dois títulos atribuídos no séc. XX – Aldeia Mais Portuguesa de Portugal, em 1938, e o de Aldeia Histórica em 1995. Ícone turístico da região, Monsanto é uma experiência peculiar para quem a visita. Concederam-lhe foral D. Afonso Henriques, D. Sancho I, D. Sancho II e D. Manuel . A parte mais antiga está n ponto mais alto, onde s Templários construíram uma cerca com uma torre de menagem.
Adeia PIÓDÃO
Enquanto percorremos a Serra do Açor, ao mesmo tempo que nos deixamos encantar pelo aspeto majestoso e puro da paisagem, a curiosidade e a impaciência invadem-nos. Piódão teima em permanecer escondido para, inesperadamente, deslumbrar com a sua arquitetura, que tão bem exemplifica a capacidade que temos para de forma harmoniosa nos adaptarmos aos mais inóspitos e também mais sublimes locais. Como se de um presépio se tratasse, as casas distribuem-se em redor dos socalcos, nas quais pontuam o azul e o xisto, por entre sinuosas e estreitas ruelas, que em cada canto escondem a história da Aldeia Histórica de Piódão.
Adeia SORTELHA
Sortelha é uma das mais belas e antigas vilas portuguesas, tendo mantido a sua fisionomia urbana e arquitetónica inalterada até aos nossos dias, sendo considerada uma das mais bem conservadas. A visita pelas ruas e vielas do aglomerado, enclausuradas por um anel defensivo e vigiadas por um sobranceiro castelo do séc. XIII, possibilita ao forasteiro recuar aos séculos passados, por entre as sepulturas medievais, junto ao pelourinho manuelino ou defronte igreja renascentista.
Adeia TRANCOSO
O seu castelo milenar contrasta com os sobressaltos e temores vividos pelas gentes de outrora. Foi terra de fronteira, palco de diversas lutas e batalhas marcantes para a formação e independência do reino. Recebeu importantes privilégios. D. Afonso Henriques concede-lhe a carta de Foral e D. Afonso III a carta de Feira. D. Dinis manda construir as muralhas que ainda hoje protegem um burgo onde conviveram cristãos e judeus. A cintura de muralhas que ainda rodeia a antiga vila medieval, bem como o vasto património arquitetónico civil e religioso, conferem ao Centro Histórico uma imagem única.