10 coisas para fazer e visitar no inverno em Viana do Castelo


Capela do Anjo da Guarda Ponte de Lima





A Capela do Anjo da Guarda, também referida como Padrão de São Miguel, localiza-se à margem direita do rio Lima, junto à ponte romana sobre o mesmo, na freguesia de Ponte de Lima, na vila de mesmo nome, distrito de Viana do Castelo, em Portugal.

Como foi comum na Baixa Idade Média, a mobilidade dos homens e a consequente travessia de pontes impôs devoções populares de grande impacto junto a essas estruturas. Rezava-se à partida, na perspectiva de um boa viagem, e em agradecimento pela chegada sã e salva. Não espanta, por isso, que numerosas capelas e ermidas devocionais tenham pontuado a paisagem ribeirinha da nossa Idade Média, junto dos principais pontos de travessia dos rios.

A pequena capela do Anjo da Guarda não escapa a estas condicionantes e, apesar de não se conhecer exactamente a sua origem (nem a época específica em que foi levantada), não restam dúvidas sobre a relação com a antiga ponte romana, e depois medieval, de Ponte de Lima.



Capela de Nossa Senhora da Orada Melgaço





A Capela de Nossa Senhora da Orada localiza-se na freguesia de Vila, na vila e concelho de Melgaço, distrito de Viana do Castelo, em Portugal.

É no lugar da Orada, mesmo à saída da Vila de Melgaço em direção a São Gregório pela antiga estrada nacional, que se encontra um dos templos de maior devoção do concelho – a Igreja de Nossa Senhora da Orada.

Localizada nos arredores da vila, esta igreja é, desde a sua construção, no século XIII, um pólo de grande devoção. O seu topónimo “Orada”, aliás, significa local de oração e romaria. O contraste entre a riqueza arquitetónica do templo e a paz do local, conferem-lhe um misticismo que torna este lugar verdadeiramente encantador.



Igreja Matriz de Caminha





A Igreja Matriz de Caminha também referida como Igreja de Nossa Senhora da Assunção, localiza-se na vila e concelho de Caminha, distrito de Viana do Castelo, em Portugal.

Igreja paroquial sob a invocação de Nossa Senhora da Assunção, é um dos edifí­cios religiosos mais vastos e importantes do norte do paí­s.

 

Seguindo estruturalmente o modelo gótico de igreja-fortaleza de três naves escalonadas e torre ameada, este templo, iniciado por volta de 1488, parece passar ao lado do chamado "manuelino”, apenas patente na guirlanda da cabeceira e tecto mudéjar.Em contrapartida apresenta inovadora linguagem renascentista nos portais axial, lateral sul e arco triunfal da capela do Senhor dos Navegantes, com influências do plateresco espanhol. - See more at: https://www.culturanorte.pt/pt/patrimonio/igreja-matriz-de-caminha/#sthash.LxKPR8r7.dpuf



Castelo de Melgaço





O Castelo de Melgaço localiza-se na freguesia de Vila, concelho de Melgaço, distrito de Viana do Castelo, em Portugal.

Principal defesa raiana do Alto Minho no século XII, constitui-se na sentinela mais setentrional de Portugal, no trecho onde o rio Minho inicia a sua função fronteiriça, vigiando a travessia para a Galiza.

No cimo de um morro sobranceiro à Vila, encontramos esta antiga fortificação, testemunho dos primeiros momentos da nacionalidade portuguesa. Mandada edificar por Dom Afonso Henriques no século XII/XIII, deste antigo castelo resta apenas uma torre de menagem de planta quadrangular, com três pisos e cobertura em telha, e parte da antiga cerca da Vila medieval.



Pelourinho de Soajo Arcos de Valdevez





O Pelourinho de Soajo localiza-se no Largo do Eiró, na freguesia do Soajo, vila e concelho de Arcos de Valdevez, distrito de Viana do Castelo, em Portugal.

Monumento Nacional desde 1910, o pelourinho do Soajo é um simples esteio ao alto, colmatado com uma face antropomórfica e um triângulo no topo, a lembrar um chapéu de três bicos. A data da sua edificação é incerta, embora o foral dado à vila por D. Manuel em 1514 possa lançar a sua construção, iniciando a sua funcionalidade de marco jurisdicional.



Chafariz da Praça da Rainha Praça da República centro histórico de Viana





O Chafariz da Praça da República está localizado na parte oriental da Praça da República (antiga Praça da Rainha), Situado no centro histórico de Viana, no centro da Praça da Rainha, o exemplar semelhante ao de Caminha ergue-se sobre uma escadaria de quatro degraus, com um tanque circular. No centro deste, imerso na água, assenta o pilar que suporta todo o resto da estrutura. Sobre este pilar está a bojuda coluna estriada e decorada com folhagens.

Surge um conjunto de três taças, que vão diminuindo de diâmetro à medida que são colocadas mais acima. A primeira taça é rematada por dois frisos a toda a sua volta, sendo o superior decorado com motivos denteados semelhantes aos do tanque. À volta desta existem seis carrancas que servem para escoar a água. A taça seguinte é semelhante à anterior, diferenciando pelas quatro cabeças aladas que também jorram água.

Este é um chafariz renascentista, o último de um conjunto de três projetos monumentais realizados pelo canteiro portuense João Lopes, o Velho no Minho e na Galiza. Terá substituí­do uma fonte mais antiga em que teriam trabalhado os canteiros Fernão Anes (1512) e João Gonçalves (1523).



Igreja de São Fins de Friestas





A Igreja de São Fins de Friestas localiza-se na freguesia de Friestas, concelho de Valença, Portugal. Apesar de bastante alterada pelos restauros da primeira metade do século XX, a igreja de São Fins de Friestas é um dos nossos monumentos românicos mais importantes e um daqueles em que se evidencia, de forma mais clara, a longa duração da influência galega (em particular do estaleiro da Sé de Tui), que, na vertente esquerda do rio Minho, se prolongou mesmo para cá da viragem para o século XIII.

A igreja românica, de uma só nave, data do século XII e fazia parte um mosteiro da Ordem Beneditina (ou segundo o investigador Manuel Luí­s Real dos Cónegos Regrantes de Santo Agostinho).

Apresenta uma cabeceira redonda com os cachorros esculpidos com motivos fitomórficos e zoomórficos em gárgulas.

Está classificada como monumento nacional desde 1910.



Chafariz do Terreiro Caminha





O Chafariz do Terreiro situa-se em Caminha, Portugal.

Obra renascentista do canteiro portuense João Lopes, o Velho. Situa-se na Praça do Conselheiro Silva Torres, popularmente conhecida por Terreiro, em frente à Torre do Relógio que era a porta principal da antiga cerca medieval de Caminha.

Foi iniciado em 1551, e concluido em 1553; a sua água foi encanada subterraneamente desde uma nascente em Moledo, a cerca de 4km de distância. Está composto de três taças sobrepostas, de tamanhos crescentes, dispostas sobre um eixo vertical. A decoração é uma combinação de elementos geométricos e figuras mitológicas.

Em 1835, depois da Câmara determinar a demolição do pelourinho que existia no largo, o chafariz foi deslocado para permitir o alinhamento das ruas de São João e das Flores, tomando então o nome de chafariz de D. Pedro.

Em 1865, segundo J. Correia, foi aumentado com um gradeamento de protecção. Recentemente sofreu um processo de limpeza, que lhe removeu a patina secular.



Castelo de Lindoso





O Castelo de Lindoso localiza-se, na freguesia e lugar de Lindoso, concelho de Ponte da Barca, distrito de Viana do Castelo, em Portugal.

Sobranceiro a terras de Espanha, em posição dominante na serra Amarela, sobre a margem esquerda do rio Lima, este castelo foi erguido de raiz, na Idade Média, com a função de vigia, defesa e marco de soberania da fronteira. Embora não tenha estado envolvido em grandes batalhas ou episódios de história militar, é considerado como um dos mais importantes monumentos militares portugueses, pelas novidades técnicas e arquitetônicas que ensaiou, à época, no paí­s.

O Castelo de Lindoso é um dos mais importantes monumentos militares portugueses, pela sua localização estratégica (tutelar sobre o curso do rio Lima junto à fronteira com Espanha, numa linha interior entre as serras da Peneda e do Gerês), mas também pelas novidades técnicas e estilísticas que a sua construção introduziu no panorama da arquitectura militar portuguesa medieval.

Apesar de ainda se discutir as suas origens, não restam grandes dúvidas de que a fortaleza medieval que se conservou até aos nossos dias é obra do reinado de D. Afonso III, uma vez que ela não aparece referida nas Inquirições de 1220 e, pelo contrário, é nomeada nas de 1258 (ALMEIDA, 1987, p.124). Paralelamente, a sua porta principal, de arco quebrado e virada à vila, ostenta a eixo o escudo do monarca, elemento propagandístico por excelência, mas também indicador claro do patrocínio e do marco histórico que a gerou.

Como fundação nova de um rei que pretendia afirmar-se (o primeiro a ocupar o trono português não por via filial directa) e que havia sido largamente influenciado por realidades políticas estrangeiras, Lindoso é um caso de excepção, uma vez que aqui se iniciaram algumas das mais importantes experiências de técnica e de arquitectura militares, que tanto marcaram as décadas seguintes. Ele encontra-se ainda muito ligado à tradição românica, nomeadamente por não contemplar torres a flanquear os panos de muralha - algo que poderá ter resultado de uma opção deliberada pela rapidez construtiva e pela economia de meios (IDEM, p.124). Mas integra já alguns elementos nitidamente góticos, como o adossamento da torre de menagem a um dos panos (neste caso o do lado oposto à porta principal) e a defesa dos muros por meio de matacães sobre consolas bem salientes (ALMEIDA e BARROCA, 2002, p.82), localizados preferentemente nas esquinas.



Ponte da Cavada Velha





A Ponte Nova, ponte da Cavada Velha ou como também é referida, ponte da Cava da Velha, é uma ponte romana em Portugal, sobre o rio Castro Laboreiro, no perí­metro do Parque Nacional da Peneda-Gerês, localizada nas proximidades da inverneira de Assureira, 3km a Sul de Castro Laboreiro, concelho de Melgaço, distrito de Viana do Castelo.

Pela quantidade de pontos de interesse que encerra, Castro Laboreiro merece que lhe dispense algum do seu tempo… A Ponte da Cava da Velha, também conhecida como Ponte Nova, é um desses locais.

Esta ponte romana ergue-se sobre o rio Laboreiro, em pleno Parque Nacional da Peneda-Gerês. Foi originalmente construída por volta do século I e mais tarde, na época medieval, foi adaptada, sendo transformada numa ponte com tabuleiro em cavalete e dois arcos. Desta construção medieval pode-se ainda vislumbrar o pavimento composto por grandes lajes e guardas de cantaria que ligam, dos dois lados, a uma calçada romana.



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