Os 10 melhores pontos turisticos e passeios em Viseu
Museu Municipal de Vouzela
O Museu apresenta uma exposição permanente de arte sacra, para além de um espaço de etnografia. Na sala da arqueologia apresenta peças de cerâmica entre outras. Tem ainda uma Sala do Brinquedo, com diversos brinquedos antigos, entre os quais bonecas de porcelana.
Museu Nacional Grão Vasco
Em nada surpreende que o pintor Vasco Fernandes, celebrizado no decurso dos séculos com o epíteto Grão Vasco, seja a referência maior, na designação e nos conteúdos, do museu de Viseu. Fundado a 16 de Março de 1916, justamente com a finalidade de preservar e valorizar u201cos valiosos quadros existentes na Sé de Viseu (...) o tesouro do cabido da Sé, além doutros objetos de valor artístico ou históricou201d, o Museu Nacional Grão Vasco (MNGV) teve nas dependências da Catedral, sensivelmente até 1938, o seu primeiro espaço.
A Francisco de Almeida Moreira, seu fundador e diretor, deve-se a ampliação das coleções, bem como a conquista progressiva das galerias do edifício contíguo à Catedral, o Paço dos Três Escalões, que à data da fundação do museu acolhia ainda diversos serviços públicos.
O acervo inclui ainda objetos e suportes figurativos originalmente destinados a práticas litúrgicas (pintura, escultura, ourivesaria e marfins, do Românico ao Barroco), maioritariamente provenientes da Catedral e de igrejas da região, a que acrescem peças de arqueologia, uma coleção importante de pintura portuguesa dos séculos XIX e XX, exemplares de faiança portuguesa, ourivesaria, porcelana oriental, numismática e mobiliário.
O contexto histórico das reformas republicanas, especialmente o que deriva da lei de Separação do Estado da Igreja, com o consequentemente arrolamento de bens eclesiásticos, configura a uma série de museus, então criados em distintos pontos geográficos do País, um pano de fundo comum.
Praia fluvial de Folgosa Castro Daire, Viseu
A Praia fluvial de Folgosa fica situada na margem direita do Rio Paiva, perto da aldeia de Folgosa, concelho de Castro Daire, distrito de Viseu.
Este espaço é uma referência no concelho de Castro Daire, sendo utilizado por centenas de visitantes, que na época balnear optam por se refrescarem naquele que foi considerado um dos rios mais limpos da Europa.
Esta praia é propriedade do Grupo Desportivo e Recreativo de Folgosa e é regularmente alvo de análises da qualidade da água pelas entidades competentes.
A naturalidade desta praia bem como a qualidade das suas águas convida todos os anos imensos banhistas na época balnear. Para atender todas as necessidades dos visitantes, foram criadas diversas infraestruturas de apoio. Existe uma área reservada a campismo selvagem o que lhe permite pernoitar por este local. Possui bar com esplanada e casas de banho com balneários. Dotada de um fantástico parque de merendas com mesas, bancos e grelhadores para que possa preparar a sua refeição.
Além do parque de estacionamento dispõe também de um campo de futebol praia. Os mais novos jamais são esquecidos nestas situações. O local conta com um parque infantil destinado às mais diversas brincadeiras. O bar existente no local está aberto todos os dias durante a época balnear até às 02:00 horas. Esta praia é cuidada pelo Grupo Desportivo e Recreativo de Folgosa.
Muralhas de Viseu
Em posição dominante sobre uma colina na confluência do rio Pavia com o rio Dão (subafluentes do rio Mondego), a fortificação da cidade é muito antiga, não tendo se constituído num castelo própriamente dito.
A cerca era composta por panos de muralha unidos por sete portas: do Soar, de Cimo de Vila, de Santa Cristina, da Regueira ou de São Miguel, do Arco, do Postigo e de São Sebastião. Destas portas apenas subsistem a do Soar, junto ao largo Pintor Gata, e a do Arco, na Rua dos Cavaleiros, bem como os arranques e alguns panos de muralha das portas do Postigo e da Santa Cristina, as restantes foram demolidas no século XIX.
Sé de Viseu
A Sé ou Catedral de Viseu começou a ganhar forma no século XII, em pleno reinado de D. Afonso Henriques, impulsionada pelo bispo D. Odório.
Visto de longe, o recorte das torres da Sé é um ponto de referência para quem visita a cidade de Viseu. A actual catedral foi construída junto a um primitivo templo suevo-visigótico que dataria do século X, época em que a povoação foi capital de um extenso território limitado entre os rios Douro e Mondego. Porém, foi durante o reinado de D. Afonso Henriques que a imponente catedral, símbolo da história viseense, começou a tomar forma.
O local onde foi implantada a Sé de Viseu, na Baixa Idade Média, foi alvo de escavações conduzidas por Inês Vaz, junto ao Paço episcopal, que revelariam um primitivo templo, aparentemente de tripla abside, datável da época suevo-visigótica. No processo da Reconquista, terão existido neste lugar dois edifícios episcopais, destacando-se o do século X, altura em que Viseu era considerada a capital do vasto território entre Mondego-e-Douro.
Mosteiro de Santa Maria de Salzedas em Tarouca
O Mosteiro de Santa Maria de Salzedas situa-se na freguesia de Salzedas, concelho de Tarouca, Portugal. Pertencente à Ordem de Cister, data do século XII, e o seu espaço foi doado ppr Teresa Afonso, filha do conde Afonso Nunes de Celanova, e mulher de D. Egas Moniz, o Aio. Nos século XVII e XVIII o mosteiro foi ampliado destacando-se um novo claustro no século XVIII com traço do arquiteto maltês Carlos Gimach.
Foi classificado Monumento Nacional em 1997 e em 2002 o Estado Português iniciou o progressivo restauro dos edifícios e espólio. A integração do Mosteiro em 2009 no Projeto Vale do Varosa possibilitou a abertura do espaço ao público em outubro de 2011. No espaço é ainda possível visitar o núcleo museológico e a exposição
Mosteiro masculino da Ordem de Cister, a sua construção iniciou-se em 1168. Com a sua fundação intimamente ligada à figura de Teresa Afonso, esposa de Egas Moniz, o complexo monástico foi largamente ampliado no século XVII e XVIII, destacando-se um novo e monumental claustro no século XVIII, com traço do arquiteto maltês Carlos Gimach.
Museu Municipal Serpa Pinto
Na envolvente ao jardim e com o mesmo nome do ilustre Explorador Cinfanense, o edifício de traça pública e que outrora serviu de Posto da Guarda e Cadeia, foi reorganizado num espaço de promoção e partilha da vida de Serpa Pinto, com interpretação e exposição estática da história e do modo de vida, astuto e corajoso, do Homem que veio a atravessar o continente Africano.
Acolhe de forma permanente duas coleções locais: a investigação arqueológica do Concelho de Cinfães, e a história e vida do General Alexandre Serpa Pinto.
A primeira, reflete um conjunto de peças que têm vindo a ser encontradas em escavações e intervenções no território do Município e que, de forma atrativa e convincente, traduzem os milénios de história de ocupação destas terras: desde os Celtas Pesures (PAESVRI’S), primários, aos Romanos, e a recente evolução da época românica.
A segunda reflete, com orgulho e emoção, a história e vida do heroico explorador durante as expedições a África, com um vasto espólio resultante da aquisição municipal da casa que outrora residia.
Castelo de Penedono visita obrigatória
O Castelo de Penedono, também referido como Castelo do Magriço, na Beira Alta, localiza-se na povoação, freguesia e concelho de Penedono, no distrito de Viseu, em Portugal.
Em posição dominante sobre a povoação, esta pequena estrutura medieval constitui-se em um misto de fortificação defensiva e residência senhorial.
A defesa desta parte do território foi confiada a Rodrigo Tedoniz, marido de Leodegúndia (irmã de Mumadona Dias) com quem gerou D. Flâmula (ou Chamoa Rodrigues). Rodrigo viria a ser alcaide dos castelos do soberano e, nessa função, teria determinado a reedificação do Castelo de Penedono.
Posteriormente, em 998 da Era Hispânica (960 da Era Cristã), Chamoa Rodrigues, achando-se gravemente enferma, fez-se conduzir ao Mosteiro de Guimarães, instituindo como testamenteira a sua tia Mumadona, com o encargo de dispor de seus bens para fins de beneficência.
Entre eles, incluía-se uma série de castelos e respectivas gentes (penellas et populaturas) na fronteira da Beira Alta, entre os quais este, de Penela.As fontes documentais mais antigas mencionam esta área apenas à época da reconquista cristã da península Ibérica aos mouros, a propósito do repovoamento da região após a vitória das forças de Ramiro II de Leão na batalha de Simancas (939)
Museu Nacional Grão Vasco Viseu
O Museu Nacional Grão Vasco está localizado no centro histórico de Viseu, no antigo palácio dos bispos, do século XVI, ao lado da catedral.
Em nada surpreende que o pintor Vasco Fernandes, celebrizado no decurso dos séculos com o epíteto Grão Vasco, seja a referência maior, na designação e nos conteúdos, do museu de Viseu. Fundado a 16 de Março de 1916, justamente com a finalidade de preservar e valorizar u201cos valiosos quadros existentes na Sé de Viseu (...) o tesouro do cabido da Sé, além doutros objetos de valor artístico ou históricou201d, o Museu Nacional Grão Vasco (MNGV) teve nas dependências da Catedral, sensivelmente até 1938, o seu primeiro espaço.
A Francisco de Almeida Moreira, seu fundador e diretor, deve-se a ampliação das coleções, bem como a conquista progressiva das galerias do edifício contíguo à Catedral, o Paço dos Três Escalões, que à data da fundação do museu acolhia ainda diversos serviços públicos.
A coleção principal do Museu é constituída por um conjunto notável de pinturas de retábulo, provenientes da Catedral, de igrejas da região e de depósitos de outros museus, da autoria de Vasco Fernandes (c. 1475-1542), o Grão Vasco, de colaboradores e contemporâneos. O acervo inclui ainda objetos e suportes figurativos originalmente destinados a práticas litúrgicas (pintura, escultura, ourivesaria e marfins, do Românico ao Barroco), maioritariamente provenientes da Catedral e de igrejas da região, a que acrescem peças de arqueologia, uma coleção importante de pintura portuguesa dos séculos XIX e XX, exemplares de faiança portuguesa, ourivesaria, porcelana oriental, numismática e mobiliário.
Construído no local da antiga residência episcopal, o Paço dos Três Escalões destinou-se, na origem, a seminário ou colégio para a formação do clero. Uma lápide comemorativa certifica que as obras tiveram início a 6 de Junho de 1593, prolongando-se pela primeira metade do séc. XVII. De concreto, sabe-se apenas que, por volta de 1613, as obras eram dirigidas por Domingos Rodrigues, designado como «pedreiro e mestre das obras do Seminário», residente em Viseu, e que em 1630 alguns trabalhos, eventualmente de acabamento, decorriam ainda no interior do edifício. Já no séc. XVIII, durante a vacância de 1720-1741, no mesmo período em que se construiu o piso superior do Claustro da Catedral, foi-lhe acrescentado também o piso superior.
Igreja Matriz de Cárquere
O Mosteiro de Santa Maria de Cárquere é um mosteiro localizada em Resende, Viseu, também conhecido por Igreja Paroquial de Cárquere, Igreja de Santa Maria de Cárquere ou Santuário de Nossa Senhora de Cárquere.
Encontra-se classificado como monumento nacional. Integra, desde 2010, o projeto turístico-cultural da Rota do Românico.
Banhado, a Norte, pelo Rio Douro e fortemente marcado pela Serra de Montemuro, o território correspondente, na actualidade, ao concelho de Resende acumulou vestígios da passagem e fixação de comunidades humanas que o procuraram ao longo dos tempos em razão dos recursos cinegéticos essenciais à sua sobrevivência, como testemunham as várias estações arqueológicas, entre outras, pré-históricas e romana.
Mas foi, certamente, de igual modo graças à particularidade do seu relevo, proporcionando um domínio visual sobre Baião, Mesão Frio e parte da Serra do Marão, que as gentes buscaram o seu termo desde o período romano, até por deter as características essenciais a acções de defesa militar.
Não surpreende, por conseguinte, que as terras de Resende assistissem à edificação, por exemplo, de templos românicos, no seguimento de toda uma tradição construtiva bem presente na sua paisagem, como no caso da Igreja Matriz de Cárquere, à semelhança das igrejas de Santa Maria de Barrô e de São Martinho de Mouros.