Igreja de Santo António (Lagos) Algarve

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Igreja de Santo António é um edifício religioso localizado em Lagos, no Distrito de Faro, em Portugal.
Edificada em 1707, foi reconstruída em 1769. A decoração em talha dourada, barroca, é considerada das mais belas do país. As paredes são revestidas por painéis de azulejos em azul e branco, do século XVIII. A igreja em toda a sua extensão é coberta por uma abóbada em madeira, imitando uma abóbada de berço. A pintura desta, pelo seu colorido e justeza do desenho é uma maravilha. A perspectiva tão rigorosa dá-nos a impressão de realidade que encanta.
Igreja de Santa Maria do Castelo (Tavira)

Situada na freguesia de Santa Maria, a
Igreja de Santa Maria do Castelo, é a igreja matriz da cidade de Tavira.
Segundo consta, esta igreja terá sido construída no século XIII, aquando da conquista da cidade de Tavira aos mouros sob iniciativa da Ordem de Santiago (1242) , por D. Paio Peres Correia, para substituir a mesquita árabe aí existente. No seu interior, junto do altar-mor, repousam os ossos de sete cavaleiros cristãos mortos pelos mouros e os restos mortais de D. Paio Peres Correia.
O projeto ficou a cargo do arquiteto italiano Francisco Xavier Fabri, que teve a preocupação de manter a estrutura original da igreja – três naves e quatro tramos -tendo aproveitado a cabeceira e algumas capelas laterais, caso da Capela do Evangelho, de estilo gótico, e da Capela do Senhor dos Passos, de estilo manuelino mas revestida com azulejos do século XVII.
Relativamente à ornamentação interior, merece destaque a capela-mor, onde se vê um retábulo do início do século XIX de arquitetura simulada (pintada). Nas paredes laterais da capela-mor observam-se duas inscrições medievais que assinalam a presença do túmulo de D. Paio Peres Correia e dos seis cavaleiros que morreram na reconquista cristã de Tavira.
Igreja de estilo originalmente gótico, foi abalada pelo terremoto de 1755, e prontamente mandada reconstruir pelo Bispo do Algarve, D. Francisco Gomes do Avelar. O portal principal ainda é o original gótico, com quatro arquivoltas em arco quebrado e respetivos capitéis vegetalistas, datando de uma campanha de obras de finais do século XIV ou inícios do século XV.
Na nave lateral encontra-se a Capela do Senhor dos Passos, de estilo manuelino, que data da segunda década do século XVI, tendo sido patrocinada por Lançarote de Melo, comendador da Ordem de Santiago. Destaca-se a sua dinâmica abobadada polinervada decorada com bocetes, onde se desenham peças heráldicas associadas à linhagem do comendador. São de notar, também, as decorações dos arranques dos arranques das nervuras da abóbada onde se encontram representados, de um lado, dois dragões afrontados, e do outro, um cinto com sua fivela, expressões do fantástico e do quotidiano, temas comuns na arte manuelina. Existe ainda uma Capela do Santíssimo Sacramento.
Convento de Nossa Senhora da Assunção e Museu Municipal de Faro Algarve
O
Convento de Nossa Senhora da Assunção é um notável edifício quinhentista situado na Praça D. Afonso III,
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construção do Convento de Nossa Senhora da Assunção teve início em 1519, por iniciativa de duas religiosas naturais de Beja, que contaram com o patrocínio da Rainha D. Leonor, então donatária da Vila de Faro.
A primeira campanha de obras foi tardo - gótica, mas cerca de 1530 a nova donatária da Vila, Rainha D. Catarina, mulher de D. João III, patrocinou uma segunda campanha de obras que introduziu o estilo renascentista no claustro e no portal exterior da igreja.
Concluído em 1548, o claustro é um dos primeiros exemplares de uma tipologia de claustros proto-renascentistas em Portugal. Entre os pormenores decorativos podemos observar gárgulas com formas grotescas e seres fantásticos característicos do primeiro Renascimento.
Igualmente característico da arquitetura deste período é o portal principal, que à semelhança do claustro se deve ao mestre Afonso Pires e apresenta uma moldura retangular enquadrada por pilastras de fino recorte.
Sé de Silves Algarve
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Sé de Silves é uma antiga catedral situada na cidade e freguesia do mesmo nome (mais precisamente no Largo da Sé), no distrito de Faro, Portugal. Erguida maioritariamente no século XV, a antiga Sé de Silves apresenta hoje um cunho principalmente gótico, mas também elementos de outras épocas, visto ter vindo a sofrer alterações ao longo dos séculos. É a mais importante construção gótica no Algarve e um dos principais monumentos do sul do país. Foi classificado como monumento nacional a 29 de Junho de 1922.
É considerado um dos templos mais notáveis da arquitectura gótica do Algarve. Provavelmente foi mandado erigir nos finais do século XIII, após a conquista definitiva da cidade, em 1248 ou 49, por D. Paio Peres Correia. A Sé de Silves apresenta-nos um estilo Gótico, deturpado pelas sucessivas reconstruções e restauro a que foi votado. Construída num arenito vermelho (Grés de Silves), a catedral em planta de cruz latina é formada pela abside e transepto. Com uma altura de, aproximadamente, 18m, a nave central é mais elevada que as duas laterais.
No átrio interior podemos observar vários sarcófagos, incluindo o túmulo de D. João II que aqui foi sepultado em 1495, tendo os seus restos mortais sido transladados para o Mosteiro da Batalha quatro anos depois.
Monumentos Megalíticos de Alcalar Portimão

Monumentos Megalíticos de Alcalar são um grupo de túmulos que compõem uma necrópole do período Calcolítico, localizado na freguesia da Mexilhoeira Grande, concelho de Portimão, em Portugal.
Esta necrópole compõe-se por um conjunto de sepulturas espalhadas por uma área de dez hectares. A mais impressionante dessas sepulturas é a grande mamoa conhecida como monumento número sete, que se situa no centro da atual área museológica, formada por um tolo central cuja cripta é acessível por um estreito corredor voltado para nascente.
Os vestígios arqueológicos de Alcalar dão conta da existência de uma população organizada cujo modo de subsistência básico era a agricultura, com uma apreciável capacidade de exploração dos recursos da terra. Localiza-se numa área de terras aráveis, razoavelmente planas, e onde terminava o troço outrora navegável da Ribeira da Torre.
No museu de Lagos podem ser observados machados de pedra e outros utensílios líticos desta região (não apenas de Alcalar). Ao longo da faixa costeira do Barlavento algarvio têm sido identificados vários vestígios megalíticos, com destaque para os de Vila do Bispo.
Foi em Alcalar que há cerca de 5.000 anos viveu uma importante comunidade pré-histórica. Os monumentos megalíticos de Alcalar foram descobertos nos finais do século XIX e estão hoje classificados como Monumento Nacional. As marcas deixadas por estes povos, são muitas: um povoado, situado num cabeço estratégico para defesa da população e com vista para os túmulos megalíticos; artefactos que revelam como viviam e trabalhavam; e a necrópole megalítica. Para saber mais sobre estes monumentos, visite o Centro de Interpretação de Alcalar, no Museu de Portimão.
Ruínas romanas de Milreu

As
Ruínas romanas de Milreu ou
Ruínas de Estói, são um importante vestígio da época romana situados em Estói, no concelho de Faro, perto da estrada que segue para S. Brás de Alportel. Localizada a poente da aldeia histórica de Estoi, a 8km de Faro, a Villa Romana de Milreurevela uma ocupação continuada desde o século I e até ao século XI. O conhecimento da sua história revela-nos que terá sido habitada por famílias de elevado estatuto social e político, às quais eram proporcionadas as necessidades não só de um quotidiano rural, como também de grande vivência lúdica.
Foram postos a descoberto em 1877 pelo arqueólogo Estácio da Veiga.
Milreu é o testemunho de uma importante villa áulica romana, habitada desde o século I da Era Cristã, com vestígios de ocupação contínua até ao século X.
Em finais do século III, a casa foi reorganizada em torno de um grande peristilo central com colunas, rodeando um pátio aberto com jardim e tanque de água.
No século IV, a entrada da villa foi monumentalizada e o peristilo e as termas foram embelezadas com mosaicos representando fauna marinha, enquanto a sul da via se ergueu um imponente edifício de culto a uma divindade aquática, que no século seguinte viria a ser transformado num templo paleocristão.
Sobre parte das ruínas merece ainda destaque uma singular habitação quinhentista com contrafortes cilíndricos nos cantos exteriores.
Foram classificadas como Monumento Nacional em 1910.
Estação Romana da Quinta da Abicada Alvor Portimão

A Estação Romana da Quinta da Abicadalocaliza-se na Mexilhoeira Grande, em Portimão. Trata-se de uma villa romana, a qual terá sido uma grande mansão.
As ruínas da "villa" da Abicada, da Época Romana, localizam-se no extremo de uma península integrada no ambiente peculiar da Ria de Alvor.
A parte conservada da "villa" corresponde à residência do proprietário ("pars urbana"), com vestígios de ocupação entre os séculos I e IV d.C.
Esta construção integrava-se numa arquitetura de tipo mediterrânica, que aproveitava a beleza da paisagem e o clima ameno para criar um ambiente de qualidade arquitetónica para os seus habitantes.
A casa ("domus") apresenta uma planta rigorosamente geométrica, composta por três construções unidas a sul por uma galeria em pórtico, "que abria a vista para a ria e para o mar".
Belos mosaicos, com composições vegetalistas e geométricas de diversificadas cores, revestiam os pavimentos dos compartimentos.
Junto da residência existia possivelmente um cais que permitia o acesso navegável à ria e ao mar.
Foi escavada na encosta por José Leite de Vasconcellos em 1917. A riqueza deste monumento, património da região de Portimão, está no seu mosaico com motivos geométricos de várias cores. A Villa foi ocupada entre o século II e V d.C., da qual apenas se conhece a parte residencial (pars urbana) composta por dois peristilos (um quadrangular e outro hexagonal), à volta dos quais se desenvolvem as restantes salas e quartos. Está classificado como Monumento Nacional.
Casa rural de Milreu poente da aldeia histórica de Estoi, a 8km de Faro

Edifício de planta retangular e técnica construtiva mista de alvenaria de pedra e taipa, resultante de um lento processo evolutivo e de alterações efetuadas em diferentes épocas. A possibilidade da observação da sobreposição de estruturas construtivas torna especialmente compreensível o lento processo de transformação dos edifícios.
Localizada a poente da aldeia histórica de Estoi, a 8km de Faro, a Villa Romana de Milreu revela uma ocupação continuada desde o século I e até ao século XI. O conhecimento da sua história revela-nos que terá sido habitada por famílias de elevado estatuto social e político, às quais eram proporcionadas as necessidades não só de um quotidiano rural, como também de grande vivência lúdica.
No século IV, foi erguido um edifício religioso ricamente decorado e ainda hoje conservado até ao arranque das abóbadas, destinado ao culto privado da família. Cristianizado no século VI, o templo serviria também o culto no período islâmico e até ao século XI. Entre os séculos XVI e XIX, e sobre as divisões privadas da antiga casa romana, foi erguida uma casa rural com contrafortes cilíndricos.
Site oficial para a visita