Os 10 melhores sitios para ver e visitar em Bragança
Castelo de Penas Roias em Mogadouro
O Castelo de Penas Roias localiza-se na povoação e freguesia de Penas Roias, concelho de Mogadouro, distrito de Bragança, em Portugal.
Castelo roqueiro de origem anterior à nacionalidade, foi seu detentor Fernão Mendes, o Braganção, que em 1145, em tempo de D. Afonso Henriques, o doou aos Templários.Entre outras obras ergueu-se a torre de menagem por volta de 1172, conforme inscrição aí existente. Após a extinção da ordem do Templo o castelo passou à ordem de Cristo e mais tarde aos Távoras. Em 1758 já se encontrava em avançado estado de ruína
Igreja de Castro de Avelãs
A Igreja de Castro de Avelãs é um pequeno templo na freguesia de Castro de Avelãs, no concelho de Bragança. A sua importância advém do reaproveitamento da cabeceira mudéjar do antigo e monumental mosteiro beneditino de São Salvador construído no século XII ou XIII, e que entrou em ruínas após a sua extinção no século XVI. Seria, nessa altura, a mais influente comunidade monacal na região de Bragança.
Castro de Avelãs é uma aldeia cuja visita é indispensável, para poder conhecer o seu importante património onde se eleva um antigo mosteiro clunicense, com imponente ábside e dois absidíolos em alvenaria de tijolo com arcaturas cegas sobrepostas, possivelmente anterior ao século XII, extinto em 1543, quando era já da regra e posteriormente demolido. Filia-se na tradição românica mudéjar da meseta duriense castelhana, constituindo no nosso país exemplo raro, senão mesmo exemplar único. Aqui se hospedou em março de 1387 o Duque de Lancaster, John of Gaunt, com mil homens de armas que o acompanhavam, quando se encontrou com D. João I no planalto de Babe.
Ponte Velha ou Ponte Medieval é um ex-libris da cidade de Mirandela
A Ponte sobre o Rio Tua ou Ponte Velha, fica situada na freguesia e lugar de Mirandela, faz a ligação entre a Rua D. Manuel I, situada na margem esquerda, onde se implanta a zona antiga da cidade, e a Avenida Nossa Senhora do Amparo, situada na margem direita. A sua construção data provavelmente do século XVI, tendo sofrido várias intervenções e reconstruções ao longo dos tempos.
No mesmo local terá sido edificada nos princípios do século XV uma outra ponte, mas terá sido no reinado de D. Manuel I (3º Foral a Mirandela, por este rei a 1 de Julho de 1512), que se iniciou a construção do actual imóvel na altura com vinte arcos.
No ano de 1726, existiam no seu centro dois nichos, sendo um dedicado a Nossa Senhora do Amparo e o outro de invocação do Senhor dos Aflitos, representada numa cruz de dois metros com Jesus Cristo crucificado. Estes terão sido desmontados em meados do século seguinte, tal como o gradeamento em granito então existente.
Pelourinho de Freixo de Espada à Cinta
O Pelourinho de Freixo de Espada à Cinta localiza-se na freguesia de Freixo de Espada à Cinta, no concelho de mesmo nome, distrito de Bragança, em Portugal.Pelourinho manuelino constituído por três degraus simétricos, um fuste octogonal, argolas e um anel de ferro. No capitel, apresenta os brasões manuelinos e da vila, cabeças, caras e bustos.
Do meio saem cruzados quatro braços de ferro curvos nas pontas e terminados em cabeças de serpente de cujos olhos pendem argolas. O remate piramidal é sem esfera. Originalmente, encontrava-se em frente da Igreja Matriz, tendo sido trasladado durante o primeiro quartel do século XX para a frente dos actuais Paços do Concelho.
Arquitectura jurisdicional manuelina. Assenta no meio de três degraus simétricos e tem na parte inferior da coluna uma cinta móvel de ferro podendo assim colocar-se à altura de qualquer pessoa. No capitel tem os brasões manuelinos e da vila, cabeças, caras e bustos um pouco gastos pela acção do tempo. Do meio saem cruzados quatro braços de ferro curvos nas pontas e terminados em cabeças de serpente de cujos olhos pendem argolas. O remate piramidal é sem esfera. É considerado o mais belo do distrito de Bragança.
Castelo de Ansiães em Carrazeda de Ansiães
O Castelo de Ansiães, também referido como Castelo de Carrazeda de Ansiães, localiza-se na freguesia de Selores, concelho de Carrazeda de Ansiães, distrito de Bragança, em Portugal.
Em posição dominante sobre um maciço de granito, originalmente com função defensiva, afastado da povoação, no vale do rio Douro, integra a Região de Turismo Douro Sul.
Com uma implantação geográfica que lhe confere excelentes condições naturais de defesa, o Castelo de Ansiães surge-nos com uma história milenar, cujo início se fixa por volta do IIIº milénio A.C.
Desde esse período que as caraterísticas geomorfológicas do sítio em muito terão contribuído para uma ocupação quase sucessiva desta topografia. Esta vocação para a defesa natural adquire particular importância durante o processo da Reconquista Cristã.
Nessa altura, a Ansiães é concedido a sua primeira carta de foral, pelo rei leonês Fernando Magno. Os Séculos XII, XIII, XIV e XV, definem um período exponencial do crescimento deste reduto amuralhado. Afonso Henriques em 1160, Sancho I em 1198, Afonso II em 1219 e finalmente Manuel I em 1510 reconhecem e promulgam forais à vila de Ansiães.
Nos finais do séc. XV, e particularmente no séc. XVI, uma tendência demográfica com caráter depressivo começa a atingir o local, e em 1527 algumas aldeias que constituíam o município contavam já com uma população superior à de Ansiães.
Castelo de Mogadouro
O Castelo de Mogadouro, em Trás-os-Montes, localiza-se na freguesia, povoação e concelho de Mogadouro, no distrito de Bragança, em Portugal.
Na vertente norte da serra de Mogadouro, a antiga vila e seu castelo constituíram, nos alvores da nacionalidade, um importante ponto estratégico sobre a linha lindeira. Comenda da Ordem dos Templários, posteriormente sucedida pela Ordem de Cristo, atualmente inclui-se na área Turístico-Promocional das Montanhas.
Com provável origem anterior, o Castelo de Mogadouro aparece documentado no século XII, quando Fernão Mendes, o Braganção, dele faz doação aos Templários. A torre de menagem é deste período.No segundo quartel do século XII o território de Mogadouro é doado à Ordem do Templo pelo rei D. Afonso I. Neste período de afirmação do novo reino de Portugal, foi necessário construir no território raiano de Trás-os-Montes novas estruturas militares para, a defesa contra as incursões militares leonesas e também muçulmanas.
Na segunda metade do século XII, os Templários construíram a Torre de Menagem, assente no afloramento rochoso e isolada no interior do recinto amuralhado.
Igreja Matriz de Freixo de Espada à  Cinta
A Igreja Matriz de Freixo de Espada à Cinta ou Igreja de São Miguel é um templo no concelho de Freixo de Espada à Cinta, na União das Freguesias de Freixo de Espada à Cinta e Mazouco. É uma igreja salão de arquitetura manuelina.
Igreja quinhentista de planta rectangular com três naves, capela-mor, absidíolos e sacristia. No alçado principal regista-se um portal manuelino, de arco abatido ladeado por pilastras e decoração relevada.A espacialidade interior é de tipo igreja-salão, com notável abóbada de pedraria.Possui preciosos retábulos de talha barroca e, na capela-mor, dezasseis painéis quinhentistas atribuídos à escola de Grão Vasco.
Igreja Catedral de Miranda do Douro
A Igreja de Miranda do Douro, antiga Sé de Miranda do Douro ou Concatedral de Miranda do Douro, é um templo católico localizado na cidade de Miranda do Douro, nordeste de Portugal. Toda a gente sabe o que são catedrais, no entanto, o termo concatedral poderá não soar tão familiar. Em Miranda do Douro existe uma, e é ela o motivo da rivalidade secular com Bragança.
A construção da igreja teve início em 1552, tendo sido concluída na última década do século XVI. O projecto foi feito por Gonçalo de Torralva e de Miguel de Arruda. Em 1566 o bispo D. António Pinheiro consagrou o altar-mor e em 1609, D. Diogo de Sousa informa o Papa que a construção fora concluída.
No interior, ressalta o retábulo do altar-mor sendo dos grupos escultóricos do Gregorio Fernández.
A construção desta catedral teve início em 1552 com projecto de Gonçalo Torralva e Miguel de Arruda e posterior execução de Francisco Velasquez. De concepção maneirista, com três naves, possui abóbada nervada sustentada por pilares toscanos.
A fachada principal, austera, é ladeada por imponentes torres e encimada por balaustrada. Concluída nos inícios do século XVII, manteve o estatuto de sé episcopal até 1780.
Castelo de Freixo de Espada à Cinta
O Castelo de Freixo de Espada à Cinta localiza-se na freguesia e concelho de Freixo de Espada à Cinta, no distrito de Bragança, em Portugal.
O castelo de Freixo de Espada à Cinta é uma das mais antigas fortalezas transmontanas, estando documentada desde praticamente o século XII e antecedendo, por isso, o fenómeno de vilas novas criadas por D. Afonso III e D. Dinis. A referência mais antiga data de 1152 ou 1155-1157, anos em que D. Afonso Henriques passou carta de foral à localidade.
Castelo de Bragança
O Castelo de Bragança localiza-se na freguesia de Santa Maria, no centro histórico da cidade, concelho e distrito de Bragança, em Portugal.
Em Trás-os-Montes, no extremo nordeste do país, à margem do rio Fervença, é um dos mais importantes e bem preservados castelos portugueses. Do alto de seus muros avistam-se as serras de Montesinho e de Sanabria (a norte), a de Rebordões (a nordeste) e a de Nogueira (a oeste).
O crescimento urbano desta cidade transmontana está intimamente ligado ao Castelo de Bragança.
O perímetro inicial da cidadela brigantina defendia a antiga vila medieval, mas a malha urbana começou a estender-se extramuros, de tal modo que Bragança acabaria sendo elevada à categoria de cidade.
Contudo, a situação estratégica de Bragança já tinha sido aproveitada para a edificação de um castro, que mais tarde foi metamorfoseado numa fortificação romana, de onde se vigiavam e controlavam importantes redes viárias militares.
É provável que, em povoado tão próximo da fronteira, se tenha construído uma linha defensiva, neste local, ainda no reinado de D. Sancho I (concessor do 1º foral em 1187). D. Dinis, nos fins do séc. XIII, teria mandado construir o primeiro castelo (mais um "castelo novo" dos muitos que foram edificados no seu tempo), afirmando-se, assim, a importância do aglomerado