Museu de Arte Popular Lisboa
O
Museu de Arte Popular localiza-se junto ao rio Tejo, entre o Padrão dos Descobrimentos e a Torre de Belém, na freguesia de Belém, concelho e Distrito de Lisboa, em Portugal.
De 2014 a 2016 as salas de exposição estiveram encerradas, encontrando-se apenas aberta a loja. No dia 14 de dezembro de 2016 foi reaberto com a inauguração da exposição u201cDa Fotografia ao Azulejou201d, sobre a portugalidade no início do século XX.
Inaugurado em 1948, o Museu de Arte Popular nasceu da reformulação do antigo pavilhão da “Secção da Vida Popular” criado para a Exposição do Mundo Português de 1940, com projeto da autoria dos arquitetos António Reis Camelo e João Simões. Foi concebido de acordo com o programa formulado, em 1946, por António Ferro, então diretor do Secretariado de Propaganda Nacional (SPN) sob a denominação de “Museu do Povo” e organizado de acordo com a divisão administrativa do território nacional da Constituição Portuguesa de 1933. Hoje assume-se como um lugar de encontro e diálogo de diversas áreas disciplinares, um museu-documento, um lugar da Memória que se projeta na contemporaneidade.
Casa Museu Rafael Bordalo Pinheiro
O Museu Bordalo Pinheiro tem como missão preservar, estudar, documentar e divulgar a obra de Rafael Bordalo Pinheiro. Nascido em 1916, fruto da visão e do empenho do colecionador Ernesto Cruz Magalhães, o Museu assegura o acesso à obra do artista, oferecendo uma programação regular de exposições e atividades diversificadas.
Igreja do antigo Mosteiro de Jesus Setúbal
A Igreja do antigo Mosteiro de Jesus ou Convento de Jesus de Setúbal é uma igreja de estilo gótico situada em Setúbal, considerada como um dos primeiros exemplos do estilo manuelino.
Foi desenhada pelo arquitecto Diogo Boitaca em 1494, por voto de Justa Rodrigues Pereira, ama de D. Manuel I.
O interior tem arcos, janelas e colunas torsas feitas em brecha da Arrábida, que suportam as abóbadas. O tecto apresenta nervuras espiraladas.
O Convento de Jesus de Setúbal foi fundado por Justa Rodrigues Pereira, ama de D. Manuel, em 1490, ainda no reinado de D. João II. É este monarca quem no ano seguinte, após visita às obras, assume o encargo das mesmas e manda ampliar consideravelmente o projecto inicial (com novos alicerces e segunda fundação), entregando a condução das obras a Diogo de Boitaca, que aqui realiza o seu primeiro trabalho no país.
A primeira cabeceira da igreja estaria concluída em 1495, aquando da morte de D. João II; o corpo foi terminado pouco tempo depois, contando já com o patrocínio de D. Manuel, que determinou serem erguidas três naves abobadadas, em vez da projectada nave única com tecto de madeira.
A ocupação do convento anexo pelas freiras clarissas, em meados de 1496, atesta da rapidez com que a obra avançou, embora a cabeceira joanina ainda tenha sido refeita, por se considerar demasiado pequena, na primeira década de quinhentos.
A inclusão do Convento de Jesus na lista inicial das Marcas do Património Europeu, corresponde ao reconhecimento internacional do mais importante monumento nacional urbano de Setúbal e de um dos mais relevantes exemplares da arquitectura manuelina a sul do Rio Tejo.
O objectivo destas Marcas, promovidas no âmbito do Conselho da Europa e da União Europeia, é visibilidade aos sítios que celebram e simbolizam a integração, os ideais e a história da Europau. Recorde-se que Setúbal foi palco da ratificação do Tratado de Tordesilhas, em 5 de Setembro de 1494 pelo rei D. João II (em cujo reinado foi fundado o convento). Este facto, aliás, foi evocado em 1994, aquando das comemorações do quinto centenário do tratado e que trouxeram à cidade o monarca espanhol Juan Carlos.
Em Junho de 2013, a federação pan-europeia de património cultural, Europa Nostra, incluiu o Convento de Jesus, numa lista dos sete monumentos mais ameaçados da Europa.
Atelier-Museu João Fragoso Caldas da Rainha
O Atelier-Museu João Fragoso é um
museu municipal, e está inserido no Centro de Artes, um projecto desenvolvido pela autarquia.
Criado para acolher parte significativa da obra do escultor caldense João Fragoso (1913-2000), e simultaneamente criar um espaço oficinal que permitisse dar continuidade à sua expressão artística, foi inaugurado em Setembro de 1994, pelo então Presidente da República, Mário Soares.
O artista foi professor jubilado da Escola de Belas-Artes de Lisboa e membro da Academia Nacional de Belas Artes de Lisboa, onde exerceu as funções de vice-presidente. Ao longo de sua carreira, recebeu dezenas de prémios e distinções, entre as quais o Oficialato da Ordem de Cristo, a medalha de bronze do Ministério da Educação do Brasil, o prémio de Mérito Absoluto do Ministério do Equipamento Social pelo projecto do Monumento ao 25 de Abril, em 1985, o 1º Prémio de Desenho do Conselho da Europa em Nice, entre outros.
Em suas obras empregou empregou obras materiais tão diversos como o gesso, o bronze, a madeira, e outros. Para além de escultura, dedicou-se também à cerâmica, à pintura, ao desenho e à poesia. Foi um dos introdutores, no país, do Minimalismo. Entre as suas obras mais famosas, destacam-se o bronze
O Atelier-Museu João Fragoso foi inaugurado a 24 de Setembro de 1994 no seguimento da política cultural da autarquia iniciada com o Atelier-Museu António Duarte. Tal como no primeiro caso, o Atelier-Museu João Fragoso foi um espaço criado com o intuito de acolher parte significativa da obra de um eminente escultor da cidade e simultaneamente criar um espaço oficinal que permitisse dar continuidade à sua produção artística.
O discurso museológico pretende dar o entendimento do que foram as linhas mestras da sua vida e obra. O espaço de nave única percorre as três etapas fundamentais da sua obra: a fase figurativa, a fase mar (abstracta) e a fase minimalista.
Museu Rafael Bordalo Pinheiro Lisboa
O Museu Rafael Bordalo Pinheiro, situado no Campo Grande, 382 - Lisboa, conta com uma exposição permanente dedicada inteiramente a este grande artista do século XIX, com secções de pintura, cerâmica e desenho, além de documentação e publicações. .
No
museu está especialmente a sua caricatura e algumas das suas famosas peças de cerâmica (Zé Povinho), apesar da grande parte da sua colecção se encontrar na Caldas da Rainha. Peças elaboradas, naturalistas, estilizadas ao estilo decorativo, inspiradas numa tradição local e nacional sobre a qual o artista trabalhou.
O Museu Bordalo Pinheiro tem como missão preservar, estudar, documentar e divulgar a obra de Rafael Bordalo Pinheiro. Nascido em 1916, fruto da visão e do empenho do colecionador Ernesto Cruz Magalhães, o Museu assegura o acesso à obra do artista, oferecendo uma programação regular de exposições e atividades diversificadas.
Fundação árpád Szenes-Vieira da Silva Lisboa
A Fundação árpád Szenes-Vieira da Silva MHIH é uma instituição sediada em Lisboa; tem por vocação primordial a divulgação e o estudo da obra dos artistas plásticos Arpad Szenes e Maria Helena Vieira da Silva. Com este objetivo, foram criados um museu e um centro de documentação e investigação, abertos ao público.
O museu foi inaugurado a 3 de Novembro de 1994 com o contributo da Câmara Municipal de Lisboa, que cedeu o edifício, a Fundação Calouste Gulbenkian, que custeou as obras de remodelação, enquanto a Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento apoiou na área da investigação.
A colecção do museu cobre um vasto período da produção de pintura e desenho dos dois artistas: de 1911 a 1985, para árpád Szenes, e de 1926 a 1986, para Maria Helena Vieira da Silva.
Existe ainda um núcleo de gravura de Vieira da Silva que inclui também obras de 1990 e 1991, um ano antes da morte da artista.
Está instalado na antiga Real Fábrica dos Tecidos de Seda de Lisboa, um edifício datado do século XVIII.
Oferecer a Arpad Szenes e Vieira da Silva, reconhecidos artistas em todo o mundo, um lugar condigno que se dedicasse ao estudo e divulgação da sua vasta e variada obra, foi uma ideia que surgiu em 1985.Pensado para o nº 3 do Alto de São Francisco, morada de Vieira nos tempos em que vivera em Lisboa com a mãe e local a que sempre regressou com Arpad, aquando das suas estadias em Portugal, o centro de estudos cedo se revelou inviável devido às pequenas dimensões do espaço.
Mas o empenhamento do então Presidente Mário Soares permitiu concretizar esta ideia. E foi assim que Vieira da Silva escolheu ela mesma o local onde viria a ser instalado o Museu e Fundação que a homenagearia e ao qual doava algumas das suas obras e do marido – a Antiga Fábrica de Tecidos de Seda.
Próximo da sua casa, permitindo estabelecer um elo de ligação (que não se veio a verificar) com o futuro Museu e inserido no romântico Jardim das Amoreiras, do qual resta o nome, visto que as 331 árvores que alimentavam o bicho da seda foram integralmente retiradas em 1863, o edifício revelou uma arquitectura simples e harmoniosa, despojada e linear que muito agradou à artista, contribuindo assim para a decisão final.
Neste processo de criação e concretização do Museu Arpad Szenes-Vieira da Silva, que abriu ao público no dia 4 de Novembro de 1994, foi fundamental a participação e contributos da Câmara Municipal de Lisboa, que cedeu o edifício, levando a Fundação Cidade de Lisboa a procurar um novo local onde instalar um lar de idosos que para aqui previra, e a Fundação Calouste Gulbenkian, que custeou as obras de remodelação; a nível de investigação, foi fundamental a colaboração da Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento.
Museu Nacional Grão Vasco
O
Museu Nacional Grão Vasco está localizado no centro histórico de Viseu, no antigo palácio dos bispos, do século XVI, ao lado da catedral.
Em nada surpreende que o pintor Vasco Fernandes, celebrizado no decurso dos séculos com o epíteto Grão Vasco, seja a referência maior, na designação e nos conteúdos, do museu de Viseu. Fundado a 16 de Março de 1916, justamente com a finalidade de preservar e valorizar u201cos valiosos quadros existentes na Sé de Viseu (...) o tesouro do cabido da Sé, além doutros objetos de valor artístico ou históricou201d, o Museu Nacional Grão Vasco (MNGV) teve nas dependências da Catedral, sensivelmente até 1938, o seu primeiro espaço.
A Francisco de Almeida Moreira, seu fundador e diretor, deve-se a ampliação das coleções, bem como a conquista progressiva das galerias do edifício contíguo à Catedral, o Paço dos Três Escalões, que à data da fundação do museu acolhia ainda diversos serviços públicos.
A coleção principal do Museu é constituída por um conjunto notável de pinturas de retábulo, provenientes da Catedral, de igrejas da região e de depósitos de outros museus, da autoria de Vasco Fernandes (c. 1475-1542), o Grão Vasco, de colaboradores e contemporâneos.
O acervo inclui ainda objetos e suportes figurativos originalmente destinados a práticas litúrgicas (pintura, escultura, ourivesaria e marfins, do Românico ao Barroco), maioritariamente provenientes da Catedral e de igrejas da região, a que acrescem peças de arqueologia, uma coleção importante de pintura portuguesa dos séculos XIX e XX, exemplares de faiança portuguesa, ourivesaria, porcelana oriental, numismática e mobiliário.
O contexto histórico das reformas republicanas, especialmente o que deriva da lei de Separação do Estado da Igreja, com o consequentemente arrolamento de bens eclesiásticos, configura a uma série de museus, então criados em distintos pontos geográficos do País, um pano de fundo comum.
No entanto, será necessário inscrever esse contexto matricial, que aliás, e em rigor, se deverá fazer recuar a 1834, quando se extinguem as ordens religiosas e se assiste ao primeiro grande momento de nacionalização de bens, no plano das realidades concretas que a cada um assistiu.
Museu de Arqueologia e Numismática de Vila Real
Quando neva em Trás-os-Montes, os rapazes entretêm-se a fazer boloiros. Sobem a uma encosta declivosa. Formam uma bola de neve. E empurram-na, sem grande esforço, ladeira abaixo. E a bola vai apanhando a neve que encontra no caminho. Pouco a pouco, transforma-se em boloiro. E ali fica, no largo da aldeia, para admiração de quem passa.
Assim se realizou o acervo do Museu de Vila Real. A pequena bola fez-se com nove moedas romanas compradas a três crianças e com um machado neolítico oferecido por um colega.
Vieram moedas de toda a província, aos milhares: vários quilos de folles do Castro das Curvas, de Cadaval, de São Caetano e de Paredes de Alvão; 750 antoninianos do Reguengo, 120 denários de Mosteirô, 18 quilos de folles de Vila Marim, 3840 antoninianos de Santulhão, 30 quilos de folles de Émeres; e muitas outras moedas, cujo âmbito cronológico balizámos entre o século V a.C. e o século VIII d.C. Formou-se a colecção de Numismática.
Deram-nos as aras de Três Minas, entregaram-nos o espólio das antas do Alvão e do Castelo do Pontido, adquirimos a arqueologia de Vila Marim e do Padre Plácido, confiaram-nos as colecções da Família Borges e da Família Taveira, bem como as colunas romanas de Vale de Telhas e de Sabroso. Outras peças fomos juntando. E conseguiu-se a colecção de Arqueologia.
Estas colecções foram a causa. A Câmara Municipal foi o agente. O Museu é o efeito
Museu da Atlantis
O Centro de Visitas Atlantis foi criado com o objetivo de dar a conhecer a história da empresa, proporcionando aos seus visitantes um contacto direto com o processo de fabrico do cristal.
Beneficiando da herança histórica da Atlantis e da forte tradição vidreira da Marinha Grande, o Centro de Visitas desenvolveu um conjunto de ofertas a nível do turismo cultural e industrial, entre as quais se destacam as visitas à Fábrica e ao Museu.
O Centro de Visitas da Atlantis proporciona-lhe um dia diferente, mostrando-lhe a história centenária da arte do Cristal e a herança de um dos fabricantes de cristal de maior prestígio do mundo e ensinando-lhe in loco o processo de fabrico do cristal e vidro. Neste local ainda pode usufruir de momentos de lazer, arte e cultura e entreter toda a família. Para terminar em beleza, claro, pode efetuar compras no local, encontrando uma grande variedade de produtos do Grupo Vista Alegre Atlantis.
Museu Cargaleiro Castelo Branco
O Museu Cargaleiro resulta do protocolo realizado entre a Fundação Manuel Cargaleiro e a Câmara Municipal de Castelo Branco, e encontra-se situado na zona histórica da cidade de Castelo Branco.
O Museu Cargaleiro abriu ao público no dia 9 de setembro de 2005 ocupando o edifício do Solar dos Cavaleiros, com a exposição Cargaleiro - 60 anos a celebrar a cor, em que se verificou a edição do catálogo com o mesmo nome editado pela Fundação Manuel Cargaleiro. que r No dia 10 de junho de 2011, inserido no âmbito das Comemorações do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, foi inaugurado pelo digníssimo Presidente da República, Professor Aníbal Cavaco Silva, o novo edifício contemporâneo, ampliando o conhecimento do espólio, com a exposição intitulada Cargaleiro - Vida e Obra, que se complementa com os núcleos expositivos de Cerâmica Ratinha e Cerâmica Contemporânea.
O espaço é constituído por dois edifícios contíguos – o edifício histórico designado por "Solar dos Cavaleiros", um palacete construído no século XVIII e um edifício contemporâneo do século XXI. A sua localização é privilegiada uma vez que se encontra no coração da zona histórica de Castelo Branco, nas imediações da Praça Camões, também designada por "Praça Velha". Para além das diversas salas expositivas nos edifícios, encontram-se outras áreas específicas associadas às dinâmicas do museu, como a Biblioteca e a sala do Serviço Educativo, bem como a Loja e um pequeno anfiteatro ao ar livre, com condições para acolher as mais diversas atividades e espetáculos.
O Museu Cargaleiro abriu ao público no dia 9 de setembro de 2005 ocupando o edifício histórico "Solar dos Cavaleiros", com a exposição Cargaleiro - 60 anos a celebrar a cor. No dia 10 de junho de 2011, inserido no âmbito das Comemorações do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, foi inaugurado pelo digníssimo Presidente da República, Professor Aníbal Cavaco Silva, o novo edifício contemporâneo, ampliando o conhecimento do espólio, com a exposição intitulada Manuel Cargaleiro - Vida e Obra, que apresenta diversas temáticas expositivas. Em março de 2017 é inaugurada a exposição comemorativa do 90.º aniversário de Manuel Cargaleiro - Cargaleiro e Amigos, no último piso do edifício contemporâneo.