Castelo de Viana do Alentejo
O Castelo de Viana do Alentejo localiza-se na vila, freguesia e concelho de mesmo nome, distrito de Évora, em Portugal.
Aproximadamente equidistante das cidades de Évora e de Beja, o castelo ergue-se no sopé sul do monte de S. Vicente, em posição dominante sobre a parte antiga da vila. É considerado, juntamente com o Castelo de Alvito, um dos mais notáveis conjuntos arquitetónicos fortificados do final do período gótico.
O seu nome, Viana do Alentejo, liga-se ao título nobiliárquico da família Meneses, primeiros condes de Viana, que se destacaram nas campanhas portuguesas do Marrocos no século XV.
A fortaleza de Viana teve incio nos primeiros anos da centria trecentista, reinado de D. Dinis, (1279 - 1325).Fortificao de planta pentagonal com cinco torres cilndricas, da qual desapareceram os fossos e as pontes que facilitavam o movimento de pees e de carruagens, por aterramento artificial, o Castelo mantm todavia, equilibrado nos seus volumes trecentistas e adornos Manuelino - mudjares.A entrada principal, voltada ao norte, a nica subsistente da muralha dionsia e olhava para o Arrabalde e estrada de vora.
Convento de Santa Clara de Évora
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Convento de Santa Clara em Évora esta antiga casa religiosa de freiras Clarissas foi fundada no século XVI, pelo então Bispo de Évora, D.Vasco Perdigão, apresentando algumas características que individualizaram, na época, as diversas casas religiosas alentejanas, como é o caso das pitorescas janelas rendilhadas das torres/mirantes.
A igreja apresenta hoje um aspecto barroco (talha dourada e azulejaria do século XVIII), bem como belas pinturas murais, no alto da nave e nos dois coros. O claustro e outras dependências conventuais, como o refeitório e a Sala do Capítulo, mantêm-se mais ou menos intactos.
Devido à extinção das Ordens Religiosas, o convento encerrou em 9 de Maio de 1903, com a morte da última freira, Maria Ludovina do Carmo. Entrou então na posse do Estado, que nele instalou um Quartel de Infantaria entre 1911 e 1936. A partir desta última data, passou a servir de Escola Industrial e depois Preparatória, tendo então sida alvo de várias campanhas de restauro, que têm mantido o sóbrio aspecto conventual desta vasta construção, albergando hoje a Escola EB 2,3 de Santa Clara.
Convento fundado no século XV, pelo Bispo de Évora D. Vasco Perdigão, no antigo Paço dos Falcões, sofreu profundas obras no século XVI, sendo de realçar o claustro, o antigo refeitório e a Sala do Capítulo.
Foi a última comunidade religiosa eborense a encerrar (1903) e foi utilizado para instituições militares e, desde 1951, para estabelecimentos de ensino.
Museu de Évora para visitar no Alentejo
O Museu Nacional Frei Manuel do Cenáculo, vulgarmente conhecido por Museu de Évora, é um museu nacional situado em Évora, Portugal. Ocupa o antigo Palácio Episcopal, junto da Sé Catedral de Évora, em pleno centro histórico.
O Museu de Évora é um dos mais importantes da cidade e, por isso, foi remodelado em 2009. A fachada está com um aspeto fantástico, mas é no interior que foram feitas as maiores modificações. Para mim, neste momento, as coleções e todo o espaço de exposições do Museu de Évora estão ao nível de muitos museus que vi pelo mundo.
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Museu de Évora, agora denominado Museu Nacional Frei Manuel do Cenáculo, foi criado oficialmente a 24 de Fevereiro de 1915, tendo sido dotado no ano seguinte com o espólio dos objetos arqueológicos e artísticos reunidos na Biblioteca Pública de Évora e na Sé Catedral. Em 1929 foi definitivamente instalado no edifício dos antigos Paços Episcopais, onde abriu no ano seguinte e ainda permanece. Na década de 1940, sob a direção de Mário Tavares Chicó, o edifício sofreu profundas remodelações que lhe conferem o carácter atual.
Santuário de Nossa Senhora da Boa Nova
A Capela da Boa Nova, também conhecido por Santuário de Nossa Senhora da Boa Nova, fica situado na freguesia de Terena (São Pedro), concelho de Alandroal, distrito e arquidiocese de Évora.
Apesar das múltiplas dúvidas que se colocam a respeito da origem, construção e funcionalidade da igreja da Boa Nova de Terena, está para além de qualquer dúvida o estatuto desta obra como uma das mais importantes de quantas se realizaram em Portugal durante o século XIV. Com o grande monumento de Flor da Rosa e, parcialmente, com a fase gótica da igreja de Vera Cruz de Marmelar, a Boa Nova integra a tipologia de "igrejas-fortalezas", categoria histórico-artística que pretende diferenciar entre as construções religiosas fortificadas (como Leça do Balio) e as verdadeiras fortalezas, cuja planimetria, volumetria e espacialidade obedece, em tudo, a pressupostos militares
Convento do Espinheiro Evora
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Convento de Nossa Senhora do Espinheiro é um antigo mosteiro da Ordem de São Jerónimo que se localiza nos arredores do bairro dos Canaviais, a dois quilómetros do Centro Histórico da cidade e Distrito de Évora, em Portugal.
A origem do Convento do Espinheiro está ligada a uma lenda que relata a aparição de uma imagem da Virgem sobre um espinheiro, por volta de 1400. Em 1412 foi mandada edificar uma ermida em honra de Nossa Senhora e dada a crescente importância deste local como ponto de peregrinação, no ano de 1458, durante o reinado de D. Afonso V, foi fundada a igreja e posteriormente o convento, o qual foi povoado por monges da Ordem de S. Jerónimo.
Constitui-se em um convento que remonta ao século XV, requalificado em nossos dias como hotel de luxo. Encontra-se classificado como Património Mundial da Humanidade pela UNESCO.
Convento dos Remédios em Évora
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Convento de Nossa Senhora dos Remédios fica situado junto à Porta de Alconchel, freguesia de Horta das Figueiras, na cidade de Évora.
Esta casa religiosa foi fundada no ano de 1606, pelo Arcebispo de Évora D.Teotónio de Bragança, para os frades da Ordem dos Carmelitas Descalços. O convento, erguido extra-muros, caracteriza-se arquitectonicamente pelas linhas severas impostas pelo Concílio de Trento. Na fachada principal, ornada com o brasão eclesiástico do fundador, destaca-se a imagem de mármore de Nossa Senhora dos Remédios. O convento adoptou esta denominação porque os carmelitas descalços, ao chegarem a Évora (antes da edificação do convento) ocuparam a antiga ermida de Nossa Senhora dos Remédios (na Rua do Raimundo).
Na sequência da remodelação da Ordem do Carmo, os carmelitas descalços instalaram-se no séc. XVI em Évora, fora da muralha fernandina, frente à torre de menagem. A Igreja foi sagrada em 1614.
Devido à sua localização, o Convento teve papel de relevo nos assédios de Évora: durante a guerra da independência (Maio de 1663), foi palco de combates entre castelhanos e portugueses; e na lª. invasão francesa (Loison), o Convento foi ocupado e saqueado (Julho de 1820).
O interior da igreja apresenta um notável conjunto de talha dourada do estilo barroco-rococó, sendo uma das igrejas eborenses mais rica desta arte. Em 1792, deu-se neste convento o famoso caso da Beata de Évora.
Após 1834 (Extinção das Ordens Religiosas em Portugal), o edifício e cerca entraram em posse do estado, que em 30 de Maio de 1839 o cedeu à Câmara Municipal de Évora, para instalação do cemitério público. Para entrada do cemitério felizmente se aproveitou, do demolido Mosteiro de São Domingos, o grandioso portal de mármore (1537), atribuído ao escultor Nicolau de Chanterene.
Presentemente encontram-se instalados no antigo Convento o Conservatório Regional Eborae Musica, além de um núcleo museológico municipal.
Palácio de Dom Manuel em Évora
O Palácio de Dom Manuel, sito em Évora, Portugal, outrora conhecido por Paço Real de S. Francisco foi mandado construir por D. Afonso V, que desejava ter na cidade um paço real fora do castelo para se instalar. O paço, habitado por vários monarcas portugueses, entre os quais D. Manuel I, D. João III e D. Sebastião, perdeu-se definitivamente no ano de 1895, tendo sido mandado destruir em 1619, aquando da visita de Filipe III ao país, que mandou destruir o palácio em pról da comunidade.
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Palácio de D. Manuel é o que resta do grande conjunto palaciano de S. Francisco, pois foi a partir do Convento de S. Francisco que se desenvolveu o novo e grandioso Paço Real de Évora, que passou a alojar a corte e onde teve lugar o casamento do infante D. Afonso, filho de D. João II, com a Infanta Isabel de Castela em 1490. Coube ao rei D. Manuel I, o Venturoso, que subiu ao trono em 1495, imprimir ao conjunto monumental a grandiosidade e a beleza arquitetónica que ostentava.
O paço era, segundo crónicas da altura, um dos edifícios mais notáveis do reino, tendo como principais construções o claustro da renascença, a Sala da Rainha, o refeitório e a biblioteca régia, sendo esta uma das primeiras do país.
Atualmente, o que resta do palácio é apenas a Galeria das Damas, representante exímia do estilo manuelino, mas com traços da renascença e que sobreviveu devido à sua utilização para Trem Militar. Esta compõe-se de um piso térreo, de planta rectangular, onde subsiste a Galeria, um pavilhão fechado e o alpendre. No piso superior existem dois salões e um vestíbulo de estilo mourisco. Do lado de fora existe o torreão, este é constituído por dois andares e terminando num pináculo hexagonal com uma porta manuelina.
Castelo de Portel Alentejo
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Castelo de Portel,no Alentejo, localiza-se na vila, freguesia e concelho de mesmo nome, distrito de Évora, em Portugal. Monumento Nacional Séc. XIII-XVI - Fundado por D. João Peres de Aboim em 1261, o castelo foi alvo de uma significativa campanha de obras dirigida pelo arquiteto Francisco Arruda, no reinado de D. Manuel I, da qual se destaca a edificação do Paço dos Duques de Bragança e da Igreja de São Vicente no interior do recinto, hoje em ruínas. O amuralhamento da chamada “Vila Velha” observou-se entre os finais do século XIII e princípios do seguinte.
Em um dos contrafortes da serra de Portel, ergue-se em posição dominante sobre a vila medieval. Nas vizinhanças merecem visita, além do castelo, a Igreja Matriz da Vera Cruz, as grutas de Algar e a barragem do Alqueva.
É uma fortaleza localizada na zona conhecida como Alentejo, que pertence pela sua vez à vila, freguesia e concelho do mesmo nome e que forma parte do Distrito de Évora em Portugal. O Castelo de Portel foi construído nos fins do século XIII por D. João Peres de Aboim, nobre muito próximo do Rei D. Afonso III, quem serviu-lhe incluso como mordomo-mor e também desempenho o cargo de governador de Algarve, região localizada na zona meridional de Portugal.
Torre de Sisebuto em Évora
A Torre Quadrangular de Évora, ou como é vulgarmente denominada Torre de Sisebuto, é uma construção romana tardia, sita em Évora, na Rua da Quinta Nova. É Monumento Nacional, classificado pelo IGESPAR, e parte do Centro Histórico de Évora, classificado pela UNESCO como Património Mundial.
Segundo a tradição, a torre teria sido edificada pelos servos de Sisebuto, rei visigodo. Contudo, baseados em estudos da sua localização na malha urbana da cidade, bem como da forma de edificação, especialistas descobriram que, à torre, se afastava essa hipótese, propondo a sua construção pelos invasores romanos em meados do século III, colocando a sua construção original no tempo em que foi edificada, em Évora, a primeira muralha.
Sistema defensivo composto por duas cercas amuralhadas, a Cerca-Velha e a Cerca-Nova, torreões, barbacã, fossas, portas, postigos, castelo, baluartes, fortes e edifícios militares. CERCA-VELHA: circunscreveria uma área ovóide com aproximadamente 1280m de perímetro, restando desta apenas alguns troços, portas e torres (percurso no sentido oposto ao dos ponteiros do relógio): a Porta de D. Isabel; Torre do Salvador; Torre de São Paulo (destruída); troço arruinado entre a Torre de São Paulo e a Torre de Sisebuto que percorre o interior de várias habitações, apresentando dois tipos de aparelho diferente em granito, um mais regular;
A torre quadrangular foi edificada no século III, sendo uma construção romana tardia, sobre uma casa datada do século I, que contava com vários frescos nas suas paredes.
Os tempos trazem a mudança e a torre não lhe ficou alheia, pelo que sofreu várias transformações, com especial realce para os períodos arquitectónicos islâmico e medieval cristão da pós-Reconquista, datando deste último período várias janelas e as abóbadas ogivais dos dois pisos cobertos. Já perto do século XX, a torre fundiu-se com o Paço dos Melos de Carvalho, sendo actualmente aproveitada para serviços hoteleiros.
A torre foi classificada como Monumento Nacional em 1920.
Castelo de Redondo no Alentejo
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Castelo de Redondo, também referido como Castelo do Redondo, no Alentejo, localiza-se na vila e freguesia de Redondo, distrito de Évora, em Portugal.
Situa-se na vertente sul da Serra d´Ossa, a 24 km a sudoeste da margem direita do Rio Guadiana. Faz parte da rede de castelos norte-alentejanos reestruturados por Dinis I de Portugal (1279-1325) e doados à nobreza durante a época tardo-medieval - Estremoz, Monsaraz e Portel -, e apresenta alterações significativas do período manuelino. Do topo da Torre de Menagem é possível ver o Castelo de Evoramonte e a Serra d´Ossa, na orientação noroeste.
A planta tem a configuração de uma elipse irregular murada, de grossa alvenaria, sem cortina ameiada, conservando ainda o adarve, embora parcialmente interrompido.
Possui quatro torreões de forma arredondada que protegem o amuramento e duas torres, uma virada a Noroeste, Torre de Menagem, e outra a Sudeste, a da Alcaidaria.
Apresenta duas portas torreadas, com arcos góticos: a nordeste fica a Porta da Ravessa ou do Sol (na imagem acima), onde existe a marca oficial da vara e do côvado, a que os industriais do pano se tinham de submeter nos mercados e feiras; a sudoeste está a Porta do Postigo, que foi aumentada no período Manuelino, por novo arco de alvenaria de volta plena decorada com o brasão de armas do donatário da vila, D. Vasco Coutinho.
Cerca medieval de Évora
A cerca medieval de Évora, também referida como cerca nova de Évora ou muralhas fernandinas de Évora, refere-se í s muralhas da cidade de Évora erigidas por D. Afonso IV e D. Fernando I. Localizam-se na freguesia da Santo Antão, na cidade de Évora, em Portugal.
O seu conjunto encontra-se classificado como Monumento Nacional desde 1922, e integra o conjunto do Centro Histórico de Évora, inscrito como Património Mundial da UNESCO.
Ainda que se desconheça o momento específico da 1ª Dinastia portuguesa em que se decidiu dotar Évora de novas muralhas, tudo aponta para o reinado de D. Afonso IV, monarca que residiu na cidade durante largos períodos e de onde partiu para a Batalha do Salado. O burgo, entretanto, havia crescido em importância e em área urbana, não apenas beneficiando do fim da Reconquista no ocidente peninsular, mas também do amplo programa reordenador de D. Dinis. Uma breve análise à planta de Évora revela bem a dimensão dos novos bairros surgidos em torno do primitivo centro de origem romana e islâmica. Devido à amplitude desta iniciativa, as obras arrastaram-se durante muito tempo, sendo concluídas no reinado de D. Fernando, razão por que alguns autores a referem como cerca fernandina.
Esta estrutura baixo-medieval mantém-se nas suas linhas essenciais, com troços bastante bem conservados e peças de arquitectura verdadeiramente significativas na dinâmica urbanística da cidade. As Portas de Avis (referida em 1353), de Alconchel, de Mendo Estevens ou do Moinho de Vento, apesar das transformações posteriores, constituem pontos fundamentais para a compreensão desta muralha medieval.
Villa Lusitano-Romana de Torre de Palma Évora
A Villa Romana de Torre de Palma situa-se a cerca de 5 Km de Monforte, na herdade de Torre de Palma. Trata-se de uma vasta vila romana que de certo modo pertenceu a uma poderosa família Romana, os Basílios, nome é conhecido através de uma inscrição encontrada no local, construíram uma majestosa residência, aí se fixando permanentemente possivelmente desde o século II até o IV.