Igreja do Santíssimo Milagre Santarém
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Igreja do Santíssimo Milagre, também conhecida como
Igreja de Santo Estêvão, situa-se no centro histórico de Santarém, na freguesia de Marvila. Este templo, fundado no século XIII, adquiriu o seu actual aspecto maioritariamente renascentista no século XVI, em resultado da destruição provocada por um sismo.
A igreja passou a ser designada pela actual denominação após a ocorrência do Santíssimo Milagre, em 1266, na paróquia que então a tinha como sede. Desde então, a relíquia do Milagre, objecto de grande veneração popular, permanece aqui guardada.
A igreja é Monumento Nacional desde 1997.
Museu Municipal de Benavente
O Museu Municipal de Benavente encontra-se instalado num palacete do século XVIII, mandado construir por Francisco José Colaço Lobo, antigo lavrador e capitão-mor da vila de Benavente. O edifício funcionou como casa de habitação até meados do século XX, altura em que foi adquirido pelo Dr. António Gabriel Ferreira Lourenço, para lá ser instalado o Pensionato do Colégio de Benavente.
Por testamento deste, a casa foi doada à Câmara Municipal de Benavente para criação de um
Museu Municipal, cuja designação deveria incluir o nome do dador. A 20 de Dezembro de 1976, foi celebrada a escritura de doação do edifício. Em Julho de 1980 viria a ser inaugurado o
Museu Municipal de Benavente, com a Exposição de Arqueologia
Museu Municipal de Benavente convida para a inauguração da exposição RELEMBRAR A VILA, BENAVENTE, no próximo dia 28 de junho, às 21.00 horas. Nesta noite, em que a vila de Benavente já está em Festa com a Festa da Amizade e da Sardinha Assada, temos ainda uma noite de fados com a colaboração da ABAF e uma apresentação de danças sevilhanas com o grupo Sabor Flamenco.
Igreja da Atalaia Vila Nova da Barquinha
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Igreja da Atalaia localiza-se na Atalaia (Vila Nova da Barquinha), distrito de Santarém, Portugal. No estilo Manuelino, foi construída pelo Conde de Cantanhede em 1528. Têm o seu portal revestido com ornatos e medalhões de bustos humanos. Tendo falecido o cardeal-patriarca José Manuel da Câmara em 1758, o seu corpo encontra-se neste espaço.
A Igreja Matriz da Atalaia é um dos mais belos exemplares da arquitectura renascentista em Portugal. Dedicada a Nossa Senhora da Assunção, foi mandada edificar cerca de 1528 por D. Pedro de Meneses, Conde de Cantanhede. Já existia Igreja Matriz antes desta data, pelo menos desde o reinado de D. Pedro I, 1357 a 1367, pois pela morte de D. Lourenço Rodrigues, bispo de Lisboa, em 1364, o rei manda proceder ao inventário constando da relação de bens a Igreja da Atalaia.
A sua traça foi elaborada por João de Castilho, sendo os programas decorativos do portal principal e do arco cruzeiro da autoria de João de Ruão, naquela que é uma das primeiras obras feitas pelo mestre normando em Portugal.
Fonte das Figueiras Santarém
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Fonte das Figueiras situa-se na cidade de Santarém, na freguesia de São Salvador, num vale entre o planalto, onde se erguiam os principais bairros da vila medieval, e a Ribeira. Esta fonte, Monumento Nacional desde 1910, é um dos raros exemplos que chegaram até aos dias de hoje da arquitectura civil gótica e de abastecimento de água í s populações na Idade Média portuguesa.
A fonte encontra-se localizada num ponto estratégico fundamental da vila medieval, dentro da antiga cintura de muralhas que ligava a Porta de Atamarma, que dava acesso a Marvila, à Ribeira, situada junto ao Tejo. Esta obra data do século XIV, provavelmente do reinado de D. Dinis ou de D. Afonso IV, e resultou da acção conjunta do Município e do Rei, facto comprovado pela presença das respectivas pedras de armas.
O Chafariz gótico do século XIII-XIV, construído junto a uma calçada de ligação entre a urbe e o Vale de Atamarma, também designada das Figueiras, é uma interessante obra de arquitectura civil do gótico trecentista de silhares de cantaria e alvenaria de calcário.O Chafariz das Figueiras consta de uma estrutura em alpendre, também ela ameada de merlões pontiagudos, com abóbadas de cruzaria, que protege uma bica que nasce no próprio muro.
A estrutura alpendrada, assente sobre três arcos quebrados, que resultou da comparticipação do rei e do município – associação bastante comum nas obras públicas da antiga vila-, encontra-se valorizada pela presença das armas reais e do concelho em brasões de cadeado colocados nas face Poente e Sul da construção. As armas do rei parecem reportam-se a D. Dinis com os escudetes laterais virados ao centro. As armas do município revelam grande perfeição, sendo o escudo ladeado por decoração floral entrelaçada.
Igreja e Convento de Nossa Senhora de Jesus do Sítio Santarém
O Convento de Nossa Senhora de Jesus do Sítio e a respectiva igreja, igualmente conhecida como Igreja do Hospital, situam-se em Santarém, na zona extra-muros da cidade. Este convento foi fundado por D. Miguel de Castro, arcebispo de Lisboa, nos finais do século XVII, para albergar os frades da Ordem Terceira de São Francisco, que até então residiam no Convento de Santa Catarina do Vale de Mourol. A igreja conventual é Monumento Nacional desde 1923.
O conjunto conventual foi edificado na zona conhecida na época como Fora de Vila, no local onde anteriormente se situavam o Paço dos Arcebispos e a Ermida de Santa Maria Madalena.
Mais tarde no século XIX, devido à extinção das ordens religiosas, foi aqui instalado o Hospital de João Afonso, antigo hospício que tinha sido mandado fazer séculos antes por João Afonso de Santarém, e que aqui permaneceria até aos anos 80 do século XX.
A igreja conventual é um dos melhores exemplos existentes do estilo chão, corrente arquitectónica característica do maneirismo português.
Anexa à igreja, situa-se a Capela da Ordem Terceira de São Francisco, conhecida igualmente como Capela Dourada, que é considerada uma obra-prima do barroco de estilo nacional, encontrando-se completamente revestida por talha dourada.
greja de Nossa Senhora de Jesus do Sítio (Igreja do Hospital de Jesus Cristo de Santarém) é uma estrutura integrada num conjunto edificado que faz parte do antigo Convento dos Franciscanos da Ordem Terceira. No século XIX foi transformado em hospital e hoje é um estabelecimento de ensino e sede dos serviços da Santa Casa da Misericórdia de Santarém.
Esta igreja foi edificada entre 1615-1649 e ocupou o espaço da antiga ermida medieval de Santa Maria Madalena. O seu frontispício constitui um exemplo representativo do "estilo chão" da autoria, como sugere Vítor Serrão, de Mateus do Couto. O coro alto ocupa os dois primeiros tramos da nave e por baixo surgem duas capelas laterais por banda. Podem aqui ser apreciados azulejos azuis e brancos do século XVII e pinturas murais no tecto do coro e capelas colaterais, de autoria de António Simões Ribeiro.
Convento de Santa Clara (Santarém)
A Igreja de Santa Clara constitui um dos monumentos mais emblemáticos do gótico mendicante da cidade de Santarém, situando-se na proximidade do Convento de S. Francisco, outro exemplar marcante deste estilo arquitectónico. A igreja é a parte remanescente do antigo convento das clarissas, aqui estabelecido em 1264. Actualmente, encontra-se rodeada por um amplo espaço, onde antes se encontravam as dependências conventuais, demolidas no início do século XX, e nas quais se incluía um claustro maneirista. O edifício está classificado como Monumento Nacional desde 1917.
A Igreja de Santa Clara está situada num dos termos de Santarém, numa zona que ficava fora das muralhas. É um templo do século XIII, mandado construir por D. Afonso III (1248-1279) para a sua filha D. Leonor Afonso, que aí professou.No século passado, durante os anos 40, sofreu um polémico restauro que a despojou completamente de todos os elementos decorativos, perdendo-se para sempre um pouco da história artística e da evolução espacial do templo durante várias gerações. No entanto, recuperou a austeridade das regras da Ordem de Santa Clara. De notar que não existe porta na fachada da igreja, cujo acesso é apenas possível pela porta lateral. Esta particularidade deve-se ao facto de ser uma ordem de clausura sem contacto com a população.Na arquitectura, segue os cânones do gótico mendicante: três longas naves de oito tramos, transepto saliente e cabeceira com cinco capelas adjacentes. No topo Norte a grande rosácea gótica, que ajuda a iluminar o interior, é sobrepujada por um escudo com as armas reais. As antigas dependências conventuais foram completamente destruídas.
Sé de Santarém
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Sé Catedral de Santarém, anteriormente conhecida como Igreja de Nossa Senhora da Conceição do Colégio dos Jesuítas ou Igreja do Seminário, situa-se no centro histórico de Santarém, mais precisamente na freguesia de São Salvador.
O interior do templo de uma só nave possui oito capelas laterais, onde o esplendor e riqueza do barroco nos deslumbram, em nítido contraste com a sobriedade do frontispício. O tecto da nave, de pintura prospética, de 1728 com a iconografia da ascensão de Nossa Senhora, figuras Jesuítas e alegorias às partes do Mundo então conhecido.
O belo tecto da Capela-Mor é obra, em perspectiva arquitectónica, do pintor escalabitano Luís Gonçalves de Sena, executada em 1754 e que complementa o encantamento que toda a decoração interior nos transmite.
Recentemente, a Igreja e o antigo Seminário de Santarém foram concedidos, pela Santa Sé, para sede da Catedral ou Sé e Paço Episcopal da Diocese de Santarém, nomeando-se o seu primeiro Bispo, em 16 de Julho de 1975.
Igreja de São João de Alporão
A Igreja de São João de Alporão localiza-se na freguesia de Marvila, cidade de Santarém, concelho e distrito de Santarém, em Portugal.
Encontra-se junto à Torre das Cabaças, em pleno centro histórico da cidade, constituindo um dos seus monumentos mais emblemáticos. Este templo, provavelmente o melhor exemplar da arte românica na zona a sul da região das Beiras, data do século XII, tendo pertencido à Ordem dos Hospitalários. Foi profanado no século XIX, albergando actualmente o núcleo de arqueologia do Museu Municipal de Santarém. Encontra-se classificado como Monumento Nacional desde 1910.
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Igreja de São João do Hospital ou de Alporão, construída no século XII, surgiu no âmbito das lutas político-religiosas da reconquista cristã. Dado o seu enquadramento, fora do perímetro das muralhas, a igreja de S. João constituiu um ponto nevrálgico na organização urbana de Santarém. Possuía uma torre românica circular, que, juntamente com a Torre do Relógio (Cabaceiro) imprimia ao conjunto um carácter militar-defensivo.
Convento de São Francisco (Santarém)
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Convento de São Francisco, em Santarém, constitui um dos melhores exemplares do gótico mendicante em Portugal. O convento foi fundado em 1242 por D. Sancho II, aquando do estabelecimento dos franciscanos na cidade.
A sua fundação remonta a 1242, integrando-se na corrente “mendicante”, visível na amplitude do espaço, vãos altos assentes em pilares finos e ornamentação escultórica rara e sóbria. O edifício possui na sua estrutura sinais marcantes das várias épocas, do gótico ao barroco, passando pelo manuelino e renascença. Do período inicial restam boa parte da volumetria e os elementos estruturais mais importantes
Núcleo Museológico do Tempo
No Largo Zeferino Sarmento, perto da igreja de São João de Alporão, encontramos a Torre das Cabaças. De planta quadrangular, com 22 metros de altura, é um imponente testemunho tardo-gótico do sistema defensivo da cidade durante o século XV. Durante o século XVII, foi-lhe colocado uma cimalha maneirista, numa tentativa de melhoramento estético. Embora as muralhas e o edifício do Senado da Câmara, a que pertencia, já tenham desaparecido, manteve até hoje a sua função de Torre do Relógio. A denominação de Torre das Cabaças, deve-se à existência, no alto, de uma armação de ferro sustentando oito cabaças (actualmente substituídas por vasilhas cerâmicas) que servem de reforço acústico ao sino, que se deveria ouvir nas povoações mais próximas de Santarém. Desde longa data, a opinião popular viu nelas a representação das cabeças ocas dos vereadores que ordenaram a construção de tão tosca e bruta torre.Em 1999, a Câmara Municipal delineou um projecto de recuperação da Torre e reabilitação da área envolvente. Actualmente, de visual completamente renovado (substituído o reboco e restaurado o sistema de relojoaria), apresenta-nos no seu interior um interessante Núcleo Museológico do Tempo com uma exposição de objectos alusivos ao tema.