Os 12 melhores lugares para visitar monumentos no Porto
Sé do Porto visita obrigatória
A Sé / Catedral da cidade do Porto, situada no coração do centro histórico da cidade do Porto, é um dos principais e mais antigos monumentos de Portugal.
Entrada gratuita. Pense em pagar 3 euros por pessoa para a visita do claustro. A Sé Catedral também é um ótimo lugar para se ter uma visão de 360 graus do Porto .
Igreja do Carmo (Porto)
ocaliza-se no cruzamento entre a Praça de Carlos Alberto e a Rua do Carmo, nas proximidades da Igreja e Torre dos Clérigos, na freguesia portuguesa da Vitória, cidade do Porto.
De estilo barroco/rococó, foi construída na segunda metade do século XVIII, entre 1756 e 1768, pela Ordem Terceira do Carmo, sendo o projecto do arquitecto José Figueiredo Seixas. A construção do hospital começou mais tarde, ficando concluído em 1801.
Esta igreja está geminada com a Igreja dos Carmelitas, do lado oeste, constituindo um volume único, embora se diferenciem as duas igrejas.
Mosteiro de São Bento da Vitória no Porto
O Mosteiro de São Bento da Vitória localiza-se no Morro do Olival, na cidade do Porto, em Portugal. Situado no coração do Porto, freguesia da Vitória, o Mosteiro de São Bento da Vitória – classificado Monumento Nacional em 1977 – é um dos edifícios religiosos mais importantes da cidade.
Em função do que tinha sido determinado no Mosteiro de Tibães, os beneditinos entraram no Porto com o intuito de construírem um mosteiro na cidade, o que veio a acontecer depois de resolvidos alguns entraves, embora a construção só tenha terminado cerca de um século depois do seu início, corria o ano de 1707.
No que diz respeito à Igreja de São Bento da Vitória foi desenhada pelo arquitecto Diogo Marques Lucas, discípulo do italiano Filipe Terzio, em estilo clássico já deturpado pela Contrarreforma, com uma harmonia, solidez e proporções equilibradas.
Depois de ter servido de quartel, a administração da igreja e parte do mosteiro foram, confiadas aos beneditinos do Mosteiro de Singeverga, sendo lá instalado o Arquivo Distrital, assim como a Orquestra do Porto.
Tongóbriga Estação Arqueológica do Freixo
Pelourinho da Póvoa de Varzim
O Pelourinho da Póvoa de Varzim é constituído por uma coluna de pedra com a esfera armilar de D. Manuel I, assente sobre degraus. Simboliza a renovação do foral à Póvoa de Varzim, em 1514, por D. Manuel I, depois de várias reclamações dos poveiros ao rei sobre a jurisdição do mosteiro de Santa Clara, que tinha direitos sobre o concelho desde 1318. emblema do Rei D. Manuel que renovou o foral à Póvoa de Varzim, em 1514. Esta esfera armilar é a única peça do pelourinho primitivo erigido naquele ano e reconstruído em 1854.
Convento dos Grilos no Porto
A Igreja e Colégio de São Lourenço, popularmente conhecida pela Igreja dos Grilos, é um conjunto de edifícios religiosos na cidade do Porto, em Portugal.
Construídos pelos jesuítas em 1577 em estilo maneirista barroco-jesuítico, financiados por doações de fiéis, assim como de Frei Luís álvaro de Távora, Comendador de Leça do Balio, da Ordem de Malta, cujo brasão de armas encima a fachada principal, a Igreja e o Convento de São Lourenço foram erguidos com forte oposição da câmara e da população. No entanto, os seguidores de Santo Inácio de Loyola acabaram por conseguir fundar o tão ambicionado colégio com aulas gratuitas, o que conquistou rapidamente um notável êxito.
A oposição da população não era dirigida aos jesuítas, mas ao colégio que pretendiam instituir devido aos privilégios que os cidadãos tinham que impediam a permanência de nobres e fidalgos dentro da cidade, por um período superior a três dias.
Assim sendo o colégio que seria construído, chamaria filhos de nobre e fidalgos que obrigatoriamente teriam de residir na cidade, mas através de algumas artimanhas dos religiosos a oposição dos burgueses foi ultrapassada.
Com a expulsão dos jesuítas em 1759, por ordem do Marquês de Pombal, a igreja foi doada à Universidade de Coimbra até a sua compra pelos Frades Descalços de Santo Agostinho que ali ficaram de 1780 a 1832. Estes frades vieram de Espanha em 1663, instalando-se inicialmente em Lisboa, no sítio do Grilo, onde rapidamente ganharam a simpatia da povoação, ganhando o nome de
Cividade de Bagunte Vila do Conde
A pequena rota da Cividade de Bagunte estrutura uma visita pedonal num percurso de grande qualidade paisagística e monumental que corre paralelo à Grande Rota 11, no espaço situado entre a ponte de D. Zameiro e a ponte de S. Miguel em Arcos, passando pela Cividade de Bagunte que é o maior e mais antigo monumento nacional do concelho de Vila do Conde.
O percurso sai da ponte medieval de D. Zameiro e segue para norte por um pequeno troço da antiga Via Veteris para o largo da Sr.ª da Ajuda onde se ergue uma pequena capela barroca.
Aí, o percurso inflete para nascente e, cerca de um quilómetro depois, chega ao local onde outrora se ergueu uma Villa romana - a Vila Verde. Descoberta no início do século XX por José Peniche e escavada por Ricardo Severo ali apareceram várias sepulturas datáveis pelas moedas ali aparecidas entre o século III e o século V da nossa Era...
De Vila Verde a rota segue para a aldeia de Figueiró de Baixo, onde se pode ver um forno de cal conservado na Casa Peniche e conhecer um pouco da história da Villa Fikeirola - uma casa de origem romana que ali existiu até à Idade Média.
Igreja de São Gens de Boelhe Penafie
A Igreja de São Gens de Boelhe localiza-se na freguesia portuguesa de Boelhe, concelho de Penafiel, distrito do Porto, junto à nova Igreja de Boelhe, quase no centro da aldeia, num local de pouca visibilidade.
greja românica de planta rectangular, composta por uma só nave e capela-mor quadrangular, que se destaca sobretudo pela originalidade escultórica dos capitéis do portal axial. Em forma de cesto, e pela decoração das impostas, com palmetas biseladas, típicas da área do românico rural do Vale do Sousa.
Anterior a 1258, a sua fundação é tradicionalmente atribuída a D. Mafalda, filha do rei D. Sancho I, embora Carlos Alberto Ferreira de Almeida aponte a construção do actual templo para meados do século XIII, com base em critérios estilísticos. Foi sujeita a obras de restauro levadas a cabo pela D.G.E.M.N. na década de 40.
Este monumento integra a Rota do Românico do Vale do Sousa.
Anta de Santa Marta
A Anta de Santa Marta ou Dólmen da Portela ou Forno dos Mouros, é um monumento megalítico português localizado em Santa Marta, Penafiel, no distrito do Porto. Está representado no brasão da freguesia.
Os arqueólogos calculam que esta anta, formada por sete esteios e com uma laje superior com cerca de 3,3 metros por 2,1 metros, tenha sido construída no Terceiro milénio a.C.. Possuiu um corredor com cerca de 6 metros de comprimento por 2,5 metros de largura, do qual só já existem dez esteios.
Foi-lhe atribuído o estatuto de Monumento Nacional em 1910 pelo IPPAR (decreto 16 de junho de 1910, DG 136, de 23 de junho de 1910).
A Anta de Santa Marta faz parte da lista de antas que se conseguem manter incólumes com o decorrer dos anos, e neste caso talvez a vegetação a mantenha assim. De facto, crê-se que esta anta tenha sido edificada durante o terceiro milénio a.C. Este monumento funerário é constituído por sete esteios com uma laje superior
Igreja de São Pedro de Roriz
A Igreja de São Pedro de Roriz localiza-se na freguesia de Roriz, concelho de Santo Tirso, distrito do Porto, em Portugal. Constitui-se em um dos mais belos exemplares da arquitectura românica do Douro Litoral.
A imensidão da pedra e a profundidade da rosácea, decorada com temas vegetais, contrastam com a simplicidade da cruz que remata a fachada principal.
À medida que nos aproximamos, não há como não reparar em toda a escultura figurativa.
Nos quadrúpedes de duplo corpo ligados pelo focinho no ângulo do capitel.
No busto que espreita de um pequeno óculo. São trabalhos da oficina de Paço de Sousa. O portal é de arco quebrado. Com três arquivoltas, decoradas com bolas. Espaçadas. O tímpano é liso.
A igreja tem planta retangular, bem alongada, alçados bastante elevados e telhado de duas águas. A atual sacristia está do lado sul da cabeceira.
A fachada lateral norte da nave apresenta uma pequena porta de duas arquivoltas em arco quebrado, um nível de mísulas lisas de apoio de um antigo coberto lateral, e três frestas muito altas e estreitas.
Citânia de Sanfins Sanfins de Ferreira
A Citânia de Sanfins localiza-se quase na sua totalidade na freguesia portuguesa de Sanfins de Ferreira e a parte sudoeste na freguesia de Eiriz, ambas no concelho de Paços de Ferreira, distrito do Porto.
Está classificada pelo IPPAR como monumento nacional (Dec. Nº 35817, DG, 187, 1u00aa SÉRIE, 20 de agosto de 1946) .
É uma das mais importantes zonas arqueológicas da civilização castreja na Península Ibérica. Surgiu por volta do século I a.C. e ocupa uma área de cerca de 15 hectares, numa colina integrada numa zona de montanhas de afloramentos graníticos, num local estratégico entre a região do Douro e do Minho.
Há vestígios da ocupação do local da Citânia, desde o século V antes de Cristo, embora a grande cidade tenha sido a do tempo dos Calaicos, criada entre os séculos II e I a.C.
ituada num planalto, numa posição cimeira que lhe conferia uma grande segurança face às invasões, é hoje um dos principais testemunhos da cultura castreja do noroeste peninsular, encontrando-se a decorrer o processo de candidatura dos castros a Património Mundial da Unesco.
Numa ampla plataforma, ocupando cerca de 18 hectares, as escavações efectuadas deixaram à descoberta uma centena e meia de habitações de planta circular e quadrangular, agrupados em cerca de 40 conjuntos de unidades familiares.
O visitante da Citânia tem oportunidade de visitar uma reconstrução de uma destas unidades familiares, permitindo visualizar a sua volumetria no contexto arqueológico, bem como os espaços interiores – páteo ou rua, casa principal com anexo ou vestíbulo bem como uma casa circular de apoio e todo um conjunto de anexos que funcionariam como locais de armazenamento, bem como para recolha de animais – ovinos, caprinos, bovinos e cavalos.
Muralhas fernandinas do Porto
Muralhas fernandinas é o nome pela qual ficou conhecida a cintura medieval de muralhas do Porto, em Portugal, da qual somente pequenas partes sobreviveram até aos nossos dias.
Cerca nova e muralha gótica são outras designações que se aplicam í s muralhas fernandinas mas que, apesar de cientificamente mais correctas, são menos correntes.
Antes de, em 1336, D. Afonso IV ter ordenado a construção de uma nova muralha, que reflectisse o grande desenvolvimento do burgo, existiu uma primitiva cerca, de menores dimensões e rodeando uma área consideravelmente inferior. Esta muralha românica, construída no século XII, corresponde à consolidação administrativa e urbanística do Porto (REAL, 1993, p.48), depois de um longo período de povoamento disperso, em bairros mais ou menos afastados entre si.
A muralha Fernandina veio substituir a antiga cerca alto-medieval, que no séc. XIV se mostrava demasiado pequena, face ao desenvolvimento da cidade. Foi reedificada por D. Fernando, de quem conservou o nome, entre 1368 e 1437, com verbas da Sisa do Vinho e tinha uma extensão de 3000 passos e altura média de 30 pés. Era guarnecida de ameias e reforçada por numerosos cubelos e torres quadradas. Presentemente existem ainda dois trechos, um localizado junto à Rua Arnaldo Gama intitulado Trecho dos Guindais e o outro junto das Escadas do Caminho Novo, intitulado Trecho do Caminho Novo. Ponto integrante da Rota Urbana do Vinho.