A rua vai buscar o nome à Igreja de São Martinho de Cedofeita, cuja fundação se pensa remontar ao século VI, em pleno domínio suevo. Sobre a antiguidade do templo se terá dito que foi
cito facta (i.e., cedo feita), derivando em
Cedofeita.
Impressionantes rua comercial e pedonal ideal para caminhadas e desfrutar a quantidade de contrastes que tem a cidade do Porto. Tudo é concentrado aqui, moderno, o brega, o puro estilo eclético, tradicional, telhas e até mesmo aquele Lisboa toque do pavimento preto e branco. Podemos ter ficado perto da rua e todos os dias ter ido passar por lá para o centro desde que vale a pena como a mudar com os tempos e visitar suas lojas e desfrutar de seu ambiente. Além de não ser uma rua extremamente turístico andar tranquilo e pode desfrutar de uma conversa animada com aqui:-). Ele também tem um interessante fotogênico.
Com cerca de 840 metros de extensão, indo da Praça de Carlos Alberto à Rua da Boavista, a história aponta que terá sido criada ainda no século VI (6º), ainda em pleno domínio dos suevos, um grupo de povos germanos, que se instalou no norte da Península Ibérica.
Aberta em 1784, no prolongamento de uma antiga via, por ordem de João de Almada e Mello. Fronteira à secular Colegiada de Cedofeita, tornou-se numa importante zona residencial. Hoje é um dos principais eixos comerciais da cidade. A Rua está povoada por edifícios construídos entre os séculos XVII e XX. Durante o Cerco do Porto, o regente D. Pedro fez o seu quartel-general no prédio nº 395, depois de bombardeada a zona do Palácio dos Carrancas.
Na Rua da Cedofeita pode encontrar diversos edifícios classificados como Imóvel de Interesse Público, um grande ponto de interesse para quem gosta de arte e arquitectura. Com as mudanças que a cidade foi vivendo, a Rua da Cedofeita também passou por algumas alterações. No entanto, esta rua aos poucos tem ganho nova vida e voltado a ser o que a caracteriza.
Afastada do núcleo urbano medieval portuense, delimitado pela Muralha Fernandina, a zona da atual freguesia de Cedofeita, acolheu a igreja de São Martinho, cuja fundação se pensa remontar ao século VI, o que testemunha a vivência desta área em épocas bem remotas.
No entanto, a abertura da Rua de Cedofeita só aconteceu em 1762, integrada num vasto plano de renovação urbanística posto em prática por João de Almada e Melo, através da Junta das Obras Públicas. O novo plano tinha como objetivo relacionar a zona portuária ribeirinha com a alta da cidade, através da "regularização e criação de eixos de escoamento, bem como a sua articulação transversal".
[1] Entre as vias mais importantes encontrava-se a então denominada "Rua da Estrada", hoje Rua de Cedofeita.
A urbanização da rua foi rápida. Embora ainda não estivesse concluída no final do século XVIII, a denominada
Planta redonda de Balck, publicada em Londres em 1813, mostra a rua já na sua extensão atual — entre a Praça de Carlos Alberto e a Rua da Boavista— e com abundante implantação de edifícios de ambos os lados.
A grande maioria das edificações que hoje constituem a Rua de Cedofeita remontam ao final do século XVIII e inícios do seguinte. São predominantemente estreitos e compridos, com certa homogeneidade arquitetónica, boa parte ostenta varandas de sacada, cantariasna definição dos vãos e pilastras, cimalhas de granito ou com balaústres de pedra e cerâmica, e azulejos na fachada, estes já do século XIX ou XX.