A Charola era o oratório privativo dos Cavaleiros, no interior da fortaleza. A sua tipologia é comum das igrejas bizantinas, a qual volta a integrar o românico com o movimento das Cruzadas.
Nesta tipologia o templo tem como base uma planta se desenvolve em torno de um espaço central, o qual, na rotunda templária, tem a forma de um prisma octogonal, ou tambor, que se desdobra em dezasseis faces no paramento do deambulatório, encerrando deste modo a volumetria do edifício. Concluída em 1190, a Charola tinha a entrada virada a oriente. Foram as obras de D. Manuel I que a estabeleceram a sul, na nave com que ampliou a igreja, extramuros do castelo.
Localizada de início no interior do perímetro muralhado do Castelo de Tomar, a sua construção remonta à origem do castelo (c. 1160) e está intimamente ligada aos primórdios do reino de Portugal e á Ordem dos templários (mais tarde, à Ordem de Cristo), tendo sido interiormente reconfigurada no século XVI. Arquitetonicamente apresenta uma confluência dos estilos românico e gótico, integrando ainda decoração manuelina e um importante conjunto de pinturas e esculturas quinhentistas. Serviu de oratório privativo dos Cavaleiros templários e mais tarde passaria a funcionar como capela-mor da igreja edificada no reinado de D. Manuel I; hoje cumpre funções eminentemente culturais e turísticas.
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