Desde 1997 que a Quinta Nova da Atalaia constitui um importante núcleo museológico do concelho do Montijo, dedicado à temática agrícola.
O conjunto edificado e o pomar, que constituem a Quinta musealizada, localizam-se no perímetro urbano da Atalaia, junto à escadaria do Santuário.
Espaço pedagógico por excelência, o Museu Agrícola da Atalaia é um testemunho do passado agrícola e da prática de técnicas e saberes tradicionais aplicados sobretudo ao azeite e vinho, que contribui para promover, conservar e divulgar os bens culturais relacionados com a vida rural que marcam a história social e económica do concelho do Montijo.
Vestígios da construção primitiva fazem remontar a origem desta propriedade agrícola ao século XVIII.
Contudo é de 1874 o primeiro documento conhecido que descreve a Quinta Nova da Atalaia, era então constituída por: casas de habitação, que corresponde hoje à casa principal, edifício ampliado no século passado; adega; casa para caseiro; casa da malta, (expressão comum na época para designar os trabalhadores rurais); abegoarias para instalar o gado; palheiros; celeiros; cavalariça; dependências para lavoura; dois poços; pomar; olival; vinha; terras de semeadura e pinhal.
A Quinta conheceu diversos proprietários, pertencendo à família Santos Fernandes no século XX, responsável maior pelo desenvolvimento da produção agrícola local, aplicando a tecnologia mais avançada do seu tempo.
O Museu Agrícola da Atalaia aberto ao público em 1997, foi requalificado em 2009 dentro do conceito da exposição temática e da musealização de sítio, para preservar a história e a memória de uma casa agrícola onde no passado se produzia sobretudo azeite, vinho e fruta.
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