Passeio pelo Tejo
Permite admirar a localização da cidade de Lisboa e ter uma percepção do intenso tráfego portuário. Embora cada vez mais raro, poderá, de quando em vez, admirar as outrora utilizadas gabarras e barcos ligeiros de tipo fenício. A travessia do estuário num dos cacilheiros regulares é, também, um passeio muito agradável, oferecendo magníficas perspectivas da cidade e das suas colinas. A entrada em Lisboa pelo Terreiro do Paço dar-lhe-á a impressão de entrar no coração da cidade.
Para impregnar-se dos ambientes portuários e da atmosfera particular das docas, o caminhante corajoso pode fazer a pé o trajecto entre Belém e apraça do Comércio (ou inversamente) pelos cais. O município liberou progressivamente as margens, transformando-as em espaço de lazeres. Hoje em dia, é aprazível passear ao longo do Tejo, chamado « Mar de Palha » por causa dos seus reflexos dourados no pôr do sol. Bela vista panorâmica da ponte 25 de Abril de Belém até o Castelo São Jorge.
Praça do Comércio / Terreiro do Paço
Aqui, em frente ao Tejo, se levantava outrora o Palácio Real destruído pelo terramoto de 1755; Daí o nome desta praça: Terreiro do Paço (Esplanada do Palácio). Ladeada de edifícios clássicos de fachadas amarelas que repousam sobre galerias em arcada, é um excelente exemplo do estilo pombalino. Um arco triunfal de estilo barroco ergue-se por trás da estátua do Rei D. José I. O Rei D. Carlos I e o príncipe herdeiro D. Luis Felipe foram assassinados aqui o 1 de Fevereiro de 1908.
Cais das Colunas
A Praça do Comércio (« terreiro do Paço ») desemboca num rio, no cais das Colunas. Alí, uma escada de mármore, ladeada de dois pilares roçados pela maré, desliza suavemente na água do Tejo, nas tonalidades venezianas.
Onde Dormir TURIM Terreiro do Paço Hotel
A 250 metros da Praça do Comércio e apenas a 350 metros da Estação de Metro Terreiro do Paço, este hotel de 4 estrelas em Lisboa encontra-se a uma curta caminhada do Rio Tejo. O Chiado e o Rossio estão a uma caminhada de 8 minutos. Com quartos individuais, twin e duplos, o TURIM Terreiro do Paço Hotel beneficia de uma localização central e apresenta acomodações confortáveis e modernas com uma casa de banho privativa.
O Bairro Alto está a 15 minutos a pé e é a zona de animação nocturna mais famosa da cidade, repleta de bares e restaurantes abertos fora de horas. O icónico Castelo de São Jorge fica a 700 metros
Museu do Design e da Moda (MUDE)
Os seus arquitetos, Ricardo Carvalho e Joana Vilhena, optaram por uma decoração de cimento em bruto com o objetivo de fazer sobressair as criações de alta costura ou de mobiliário de marca que marcaram as últimas tendências. Esta moldura original repete-se nos três pisos dedicados a exposições temporárias. Não perca, na cave, a extraordinária Sala de Cofres da antiga sede do Banco Nacional Ultramarino, com os seus inumeráveis compartimentos.
Casa dos Bicos
Edifício na zona ribeirinha, junto à Ribeira Velha, originalmente mandado erguer por Brás de Albuquerque, filho do vice-rei da Índia, Afonso de Albuquerque.
A fachada está encimada em pedras talhadas em forma de ponta de diamante. Formava parte de um palácio do séc. XVI que pertenceu ao filho de D. Afonso de Albuquerque, o vice-rei das Índias. O primeiro piso derrubou-se durante o terramoto de 1755 e reconstruiu-se em 1982.
Baixa
Reconstruída segundo os planos do Marquês de Pombal depois do terramoto de 1755, este bairro tradicionalmente comercial é o centro neurálgico de Lisboa. É um lugar muito animado durante o dia onde se encontram turistas, engraxadores, empregados de bancos, marinheiros... Pela noite, só é um lugar de passo para os automobilistas. A sua localização torna-o num bom ponto de partida para descobrir a cidade e um lugar prático para se alojar.
Elevador de Santa Justa
Este elevador, que permite aceder directamente ao Chiado, foi construído por Raúl Mesnier de Ponsard, um engenheiro português de origem francesa, seguidor de Gustave Eiffel. Pode fazer-se uma paragem no café situado na plataforma superior, a 32 m de altura sobre a rua, desfrutando das magníficas vistas do Rossio e da Baixa.
Inaugurado em 1902, integra a denominada “Arquitectura do Ferro” e traduz uma linguagem ornamental neogótica, sendo o único elevador vertical existente atualmente na cidade. Construído pela Empresa do Elevador do Carmo é a obra prima de Mesnier du Ponsard (discípulo de Gustave Eiffel) que inicialmente o explorou, tendo sido adquirido pela Carris em 1939.
A sua estrutura vertical totalmente de ferro desenvolve-se em sete andares que correspondem a duas torres interligadas com 45 m de altura, no interior das quais circulam duas cabinas quadradas que comunicam, no nível superior, com o Largo do Carmo através de um passadiço metálico. Inicialmente movido através de uma máquina a vapor localizada no piso superior da torre, somente em 1907 passou a funcionar por meio de motores elétricos.
Miradouro de Santa Luzia
Esta praceta, contígua à Igreja de Santa Luzia, transformou-se num miradouro sobre os vestígios das antigas fortificações mouras. Daqui tem-se uma magnífica vista do Rio Tejo, do porto e dos telhados de Alfama de entre os quais sobressaem as torres sineiras de São Miguel e de São Esteban
Rua Norberto de Araújo
As escadas desta rua apoiam-se na muralha árabe contam a historia de Lisboa
Norberto de Araújo, o autor de
Peregrinações em Lisboa, cerca de quatro anos após a sua morte deu o seu nome a um troço da antiga Calçada de São João da Praça, na Alfama cuja preservação e recuperação defendeu nas suas crónicas no decorrer da década de 30 do século XX.
Foi pelo Edital de 22/06/1956, dois anos após a proposta de Gustavo de Matos Sequeira nesse sentido, que um troço da Calçada de São João da Praça – na época, a partir dos nºs 53 e 70 e hoje, nºs 1 e 2A- até ao Largo das Portas do Sol se passou a denominar Rua Norberto de Araújo, para além de o homenageado ter sido galardoado com a Medalha de Ouro da Cidade de Lisboa.
Largo das Portas do Sol
A Porta do Sol era uma das sete portas da cidade árabe. Situada no outro lado da Igreja Santa Luzia, esta praça tem uma agradável esplanada e um miradouro que oferece uma bela vista sobre as casas, sobre São Vicente de Fora e sobre o rio.
O Miradouro das Portas do Sol oferece-nos a melhor perspectiva sobre o Bairro Histórico de Alfama.
Debruçado sobre as ruas rendilhadas do bairro, estende-se em tijoleira, longo e estreito, a partir do Largo das Portas do Sol onde também existe outro pequeno terraço sobre uma esplanada, à sua esquerda, e outro superior à sua direita.