27 aldeias no Alentejo que todos os Portuguesas tem de visitar

27 aldeias no Alentejo que todos os Portuguesas tem de visitar

Neste artigo são 27 aldeias alentejanas algumas são das mais belas de Portugal. 

 

Estremoz –Evoramonte



Évoramonte, ou Santa Maria, é uma bonita freguesia pertencente ao concelho de Estremoz, situada na vasta planície Alentejana, dentro de muralhas, numa calmaria e paz de espírito única. 

Évoramonte apresenta vestígios de ocupação humana desde o Paleolítico Superior (30 000 a 10 000 a.C.), como é ainda visível no Monte da Faínha e nos muitos vestígios megalíticos, como as Antas na Serra d‘Ossa. 
No dia 26 de Maio de 1834 aqui se fez história, ao ser assinada a Convenção de Évora Monte, pondo termo à guerra civil de 1832-34, entre absolutistas e liberais. 

As ruas de Évoramonte guardam um sabor medieval, de paz de espírito e tradição, que tem sobrevivido até aos dias de hoje, rodeada da vasta planície Alentejana que emoldura esta povoação histórica amuralhada. 

 

São Geraldo



São Geraldo é uma pequena aldeia do concelho Montemor-o-Novo. Apesar de ter poucos habitantes, mantém vivas várias tradições que atravessam gerações, como a tradicional queima dos bonecos no Carnaval e a Feira d Mel.

São Geraldo é uma pequena aldeia do concelho Montemor-o-Novo. Apesar de ter poucos habitantes, mantém vivas várias tradições que atravessam gerações, como a tradicional queima dos bonecos no Carnaval e a Feira d Mel.

A aldeia têm ainda uma igreja do século XVIII e aqui perto encontra-se a Anta da Comenda Grande 

 

Vila de Lavre



Lavre, junto à localidade, detectaram-se recentemente vestígios romanos que poderão apontar para a existência de uma villa no local. Apesar da tradição popular e literária aludir à existência de uma povoação muçulmana, denominada Lavar ou Lavay, onde hoje se ergue a vila de Lavre, faltam-nos dados concludentes que o comprovem. A mais antiga referência conhecida ao topónimo Lavar data de 1186. Na doação do Castelo de Palmela à Ordem de Santiago diz-se que os seus domínios chegavam «à foz de Lavar». Embora essa primeira alusão se refira à ribeira de Lavre e não propriamente à povoação homónima, pode inferir-se a existência da povoação já naquela data, dado o costume ancestral de designar os cursos de água com o mesmo nome da principal localidade por onde passam.

 

Mourão Vila Alentejana



Mourão é uma bonita vila Alentejana, sede de município, situada na margem esquerda do imenso rio Guadiana, próxima da fronteira com Espanha, num local de grande beleza natural, onde reina a paz de espírito. 

Sem grandes referências históricas até à reconquista Cristã da Península Ibérica, sabe-se que, após passar para o domínio Português, foi entregue à Ordem dos Hospitalários, e durante a Idade Média e na Guerra da Restauração foi palco de episódios violentos entre as forças Portuguesas e as Castelhanas. 

 

Aldeia da luz Alentejo 



A certeza de que com a construção da barragem de Alqueva a aldeia da Luz ficaria submersa fez desta localidade uma das mais badaladas do País. Vinte e três meses após o fecho das comportas desta gigantesca obra, os terrenos onde em tempos existiu a famosa localidade estão praticamente todos submersos.

A nova Aldeia da Luz foi construída para realojar os habitantes da antiga aldeia da Luz submergida pelas aguas da barragem de Alqueva. A nova aldeia foi construída de forma a manter no essencial as características da aldeia antiga.

 

Granja Aldeia Alentejana

 



 

Granja é uma aldeia do concelho de Mourão. A freguesia faz fronteira com Espanha tendo como povoações vizinhas a Amareleja a Sul e Mourão a Norte.

É actualmente uma das aldeias ribeirinhas do Alqueva ficando junto a um dos braços da barragem, a ribeira de Alcarrache.

Entre o património da Granja salienta-se a Igreja Matriz que sobressai das restantes casas da aldeia. Construida no século XVI, de planta rectangular e nave ampla, possui no seu interior pinturas de grande interesse. Salienta-se também a Igreja da Santa Casa da Misericórdia no centro da localidade.




Mora Vila Alentejana 



 

Vila Alentejana, sede de município, Mora espelha na perfeição a tradicional paz de espírito da região Alentejana. 
Concelho localizado na bacia hidrográfica do Tejo e rodeado de matas de sobreiros, olivais, pinhais, na região o contacto com a natureza é absoluto, sendo mesmo o município com maior densidade florestal a sul do Tejo, e o quinto do País. tudo sobre Vila de Mora



 

Brotas




Situada numa elevação próxima do rio Divor, Brotas é uma freguesia do Concelho de Mora que dista aproximadamente 11km da sede concelhia. Com 83,15 km2 de área e um total de 451 habitantes (censos 2011), esta freguesia constituiu o Concelho de Águias até 1834, tendo passado no final do século XVIII para a atual povoação de Brotas

Pavia



 

Pavia é uma bonita freguesia tipicamente Alentejana, pertencente ao concelho de Mora caracterizada pelo seu alvo e simples casario, que alberga uma bem antiga e interessante história. 

As origens de Pavia são muito antigas, encontrando-se nesta povoação vários legados pré-históricos, como a Anta de Pavia, transformada na idade média em Capela ou o interessante Cromeleque das Fontaínhas Velhas. 
Diz-se que o antigo concelho formado no século XIII teria origens num núcleo colonial de origem italiana dirigido por Roberto de Pavia. 

 

Reguengos de Monsaraz

 



Cidade Alentejana, sede de um concelho marcadamente agrícola, enquadrado na magnífica planície alentejana e no azul da Albufeira do Alqueva, Reguengos de Monsaraz é célebre sobretudo pela qualidade do vinho produzido nesta região.


A história de Reguengos de Monsaraz confunde-se com a de Monsaraz, uma das aldeias mais importantes do concelho, e das mais bonitas do Alentejo e do País. Esta é uma região de antiga ocupação humana, e nos seus limites encontram-se inúmeros vestígios Paleolíticos que confirmam e existência de culturas de outro tempo. Posteriormente pela região habitaram romanos, visigodos e muçulmanos, tendo sido conquistada aos mouros, em 1167, pelo Rei D. Afonso Henriques. 

Reguengos de Monsaraz é uma cidade alentejana sede de um concelho tradicionalmente agrícola que tem como vizinhos os concelhos de Mourão, Évora, Alandroal, Redondo e Portel.

A história de Reguengos está intimamente ligada à de Monsaraz, antiga aldeia sede de concelho que é uma das mais belas e conhecidas localidades alentejanas. Em volta de Monsaraz encontram-se inúmeros vestígios megalíticos que demonstram a ocupação desta região desde tempos remotos.



 

Viana do Alentejo – Aguiar

 



Moldado ao longo do tempo pela história dos povos, o actual concelho de Viana do Alentejo resultou da fusão do antigo termo das Alcáçovas com o de Viana, este originalmente despojado pelas repartições senhoriais da Idade Média, das povoações de Oriola e Alvito. 


Se neste espaço geográfico a pré-história não deixou marcas profundas da sua cultura material, o mesmo não aconteceu na época de denominação romana: dois importantes itinerários que ligavam, respectivamente, Ebora a Pax-Iulia (Beja) e a Salacia (Alcácer do Sal), cruzam o concelho em toda a sua extensão norte-sul. Ao longo destas duas rotas civilizadoras nasceram importantes aglomerados urbanos, sobre os quais, séculos volvidos, o cristianismo sagrou dois dos mais notáveis centros de culto mariano do Alentejo – N. Sra. d Aires e N. Sra. da Esperança.

 

Beja – Baleizão



A aldeia de Baleizão é assim descrita na obra Anatomia dos Mártires de João Tordo: "É um conjunto de casas brancas com telhados em tijolo castanho, janelas de cantaria e portas extraordinariamente pequenas onde, durante as tardes, os locais se abrigam do calor. Tem uma escola, uma Junta de Freguesia e, no centro da aldeia, um busto de Catarina Eufémia sobre uma coluna branca cercada por uma pequena vedação onde, ao final da tarde, os velhos se sentam a descansar.

 

Em Odemira 

São Martinho das Amoreiras



A interioridade de S. Martinho das Amoreiras condiciona a paisagem, marcadamente serrana, onde a floresta e sobretudo o eucalipto são nota dominante. Contudo, para além da produção florestal, a atividade económica da freguesia passa pela agricultura, pecuária, apicultura, olivicultura e extração de cortiça.

Pertenceu ao concelho de Ourique, tendo sido anexada ao concelho de Odemira pelo decreto de 24 de outubro de 1855. Em 1884, a freguesia regressou ao concelho de Ourique.  A 17 de agosto de 1899, São Martinho das Amoreiras passa definitivamente para Odemira.

A linha-férrea que liga o Algarve a Lisboa passa pela freguesia, localizando-se em Amoreiras-Gare a Estação Amoreiras/Odemira.

Nesta freguesia, um passeio recomendado é à Estação Arqueológica do Pardieiro, uma necrópole da Idade do Ferro, localizada perto da estrada que liga São Martinho à Corte Malhão. De registar também a igreja paroquial de São Martinho das Amoreiras, a Capela de S. Bento, na Aldeia das Amoreiras, os aglomerados urbanos, o sítio da vigia (como miradouro), e o percurso da antiga estrada real.

 

Santa Clara-a-Velha

 



 

Santa Clara-a-Velha é um lugar único e mágico que vale a pena descobrir. Uma Freguesia onde o território é marcado por diversidades e singularidades, onde a sua maior riqueza são as pessoas.
Que este espaço nunca perfeito, mas sempre objeto de evolução, seja aberto à participação ativa, construtivo, de diálogo e partilha, sempre com transparência e abertura. Bem vindo a Santa Clara a Velha! Esta é também a sua casa.

 

Vale de Santiago

 



O nome Vale de Santiago tem origem na Ordem de Santiago, ao qual pertencia o lugar. É uma freguesia do interior do concelho, situada entre o rio Sado e a ribeira de Campilhas, predominando a planície.

Santa Catarina é a padroeira da freguesia, que é homenageada na festa religiosa de 25 de Novembro. A feira anual de Vale de Santiago realiza-se no último sábado de Agosto e no primeiro domingo de Setembro nas Fornalhas Velhas. Ao nível associativo, conta com a Sociedade Recreativa de Vale de Santiago e com o Centro Cultural e Desportivo das Fornalhas Velhas.

Nesta freguesia há ainda a registar o monte de Columbais, onde se diz ter nascido Cristóvão Colombo.

O monte da Comuna (do qual já pouco resta), onde um grupo de anarquistas, liderados por António Gonçalves Correia, criou a chamada Comuna da Luz, que deu origem à revolta dos trabalhadores rurais do Vale de Santiago na crise de 1918. A Comuna da Luz está também associada à morte de Sidónio Pais: o assassino do então Presidente-Rei foi José Júlio da Costa, agrário de Garvão, quem serviu de mediador entre as autoridades e os revoltosos do Vale de Santiago.

 

Zambujeira do Mar

 



Integrada no Parque Natural da Costa Vicentina e Sudoeste Alentejano, a Praia da Zambujeira do Mar está rodeada por falésias altas, de onde se pode apreciar um deslumbrante panorama sobre o oceano. Banhada por um mar de ondulação forte, com boas condições para a prática de surf e bodyboard, a praia está situada junto à povoação da Zambujeira do Mar, com acesso direto. Muito concorrida durante o verão, esta região regista uma enorme afluência de jovens que no 1º fim de semana de Agosto vêm assistir ao Festival do Sudoeste, um dos mais importantes festivais de música de Portugal. 

 

Safara em Moura



 

Safara dista 21 km da sede do concelho e encontra-se numa posição central na rede viária do concelho, o que permite aceder às restantes localidades com maior facilidade.

Na freguesia localiza-se um importante povoado fortificado da Idade do Cobre e da Idade do Ferro, o Castelo Velho de Safara. Os romanos e os árabes também marcaram o território da freguesia, sendo que os últimos foram responsáveis pelo nome atribuído à mesma: Safara provém do árabe e tem a ver com a localização da freguesia (numa grande planície), uma vez que significa “campina”.

A Igreja Paroquial de Nossa Senhora da Assunção, construída no século XVI ou início do século XVII, está classificada como Monumento de Interesse Público desde 2013. Destaca-se no seu exterior, a existência de três tabuleiros de jogo do Alquerque dos Doze.

 

Santo Aleixo da Restauração

 



 

Santo Aleixo da Restauração foi um importante fortim durante a Guerra da Restauração devido a defesa e neutralização de duas campanhas espanholas em 1641 e 1644, sendo por isso homenageada como aldeia heróica no Monumento aos Restauradores, em Lisboa[4], e agraciada com o denominação "da Restauração" pela República em 1957[5].

A freguesia têm como limites a norte o município de Barrancos, a oeste as freguesias de Safara e Sobral da Adiça, e a sul e sudeste Espanha.

À semelhança do restante interior português, Santo Aleixo da Restauração não têm qualquer modelo de desenvolvimento económico, ou infraestruturas que possam facilitar o impulsionamento da economia. Estes problemas estruturais são a razão do maior desafio que a freguesia atravessa - uma acentuada queda demográfica.

 

Santo Amador



 A referência mais antiga que se conhece feita à freguesia é uma carta concedida por D. João I a 9 de Novembro de 1396. Nela, é coutada a herdade da Barrada. Esta é a primeira vez que este nome aparece referindo-se a uma herdade. Outra carta de 1452 refere “dois casais nas Barradas”. Esta carta indica-nos o que eventualmente poderá ser o embrião de um aglomerado urbano - os casais mas mais importante e seguro que isso define já as Barradas como um sítio, onde se localizam, entre outros, dois casais, e não apenas uma herdade. Nesta altura a Barrada ou Barradas é já uma unidade territorial.

partir daí é fácil perceber que com uma aldeia física e socialmente estruturada rapidamente o nome da aldeia passaria também a ser o nome da freguesia. Se no exemplo que é referido da freguesia de S. Pedro da Adiça é mais fácil perceber a mudança de nome da freguesia uma vez que a igreja paroquial e a aldeia se encontravam em sítios distintos, em Santo Amador a aldeia cresceu em torno da igreja paroquial.

Quanto a nós a mudança de nome poderá estar associada ao facto de ter sido o surgimento e o crescimento da aldeia de Santo Amador que permitiram que das cinco antigas freguesias de campo do concelho de Moura só esta se tenha mantido. Ou seja a partir de meados do século XIX e até ao seu término quando são extintas as freguesias de campo por não terem capacidade de “sustentar” o pároco, já Santo Amador abandonou essa categoria para figurar como aldeia do termo de Moura.

 

Vidigueira – Vila de Frades



 

Foi vila e sede de concelho independente até 1854. Era constituído apenas pela freguesia da sede e tinha, em 1801, 1 256 habitantes. Em 1836, integrou também a freguesia de Vila Alva. Tinha, em 1849, 2 877 habitantes. Com a sua extinção, Vila de Frades foi integrada no concelho da Vidigueira, enquanto Vila Alva foi integrada no de Cuba.

É a terra de nascimento do escritor Fialho de Almeida. Em 2007 comemorou-se os 150 anos do seu nascimento, num evento realizado nesta freguesia entre 4 e 7 de Maio. Em 2012, assinalaram-se os 500 anos do 2º Foral atribuído à Vila dado por D. Manuel I a 1 de Junho de 1512.

 

Em Portalegre

Campo Maior Ouguela



Teve foral dado por D. Dinis a 5 de Janeiro de 1298, renovado por D. Manuel em 1 de Junho de 1512,retendo até à reforma administrativa de 1836 o estatuto de vila sede de concelho independente, altura em que foi integrada no vizinho concelho de Campo Maior. Entretanto, dado o seu declínio, cerca de um século depois, em 1941, foi anexada, como mero lugar, à freguesia de São João Batista.

Sobranceiro à antiga vila de Ouguela, hoje parte da freguesia de São João Baptista, no bonito concelho de Campo Maior, o Castelo de Ouguela tem origens remotas. 
Pensa-se que a estrutura terá origens num povoado proto-histórico, posteriormente ocupado por Romanos, Visigodos e Mouros. De facto, crê-se que Ouguela seria designada por “Budua” por alturas de domínio Romano do território e por “Niguela” por alturas da ocupação Visigótica. 

A povoação terá passado para o domínio Português por alturas da assinatura do Tratado de Alcanices, em 1297, que estabeleceu as fronteiras Portuguesas. 

 

Flor da Rosa



Flor da Rosa é uma aldeia Alentejana que se desenvolveu em volta de um importante Mosteiro, bem próxima da vila do Crato. 

Segundo a tradição, o topónimo “Flor da Rosa” virá de um cavaleiro doente cuja noiva, de nome Rosa, terá ofertado exactamente uma frondosa rosa. Contudo, ao contrário do que se previa, foi Rosa quem primeiro faleceu, trazendo o maior dos desgostos ao cavaleiro. Encontrado muitas vezes a chorar desgostoso na campa da sua amada, o cavaleiro, no seu leito de morte, pede para que a flor que Rosa lhe oferecera o acompanhasse à sepultura e que fosse dado àquele lugar o nome de FLOR DA ROSA em homenagem à sua amada.

O saber popular afirma ter sido em Flor da Rosa que nasceu o Santo Condestável, D. Nuno Álvares Pereira, conquanto as únicas certezas que se relacionam com esta importante figura histórica é o facto de seu pai, D. Álvaro Gonçalves Pereira, aqui ter residido enquanto Prior do Crato. 

Flor da Rosa é também muito afamada pelo seu artesanato, nomeadamente de olaria e peças em granito, produzindo objectos de qualidade que guardam técnicas ancestrais, existindo mesmo uma escola de olaria. 

 

Gavião – Belver



Terra preciosa no passado e no presente. Do passado tem a fama merecida por um belo castelo medieval, de planta circular, com capela no interior, construído num altaneiro morro sobranceiro ao Tejo no séc. XII pela Ordem do Hospital, ao tempo de D. Sancho I, e donde se admira deslumbrante panorama do Vale do rio Tejo. Do presente tem a barragem que é lugar de descanso, não só para as águas do Tejo na sua longínqua viagem por outras terras, mas também, pelas condições propícias, para aqueles que gostam de pesca, do windsurf, de vela e de tantos outros desportos náuticos. tudo sobre Gavião Belver

O Castelo de Belver tem na sua génese a concorrência de todo um conjunto de circunstâncias, que em si constituem o suporte da luta que os nossos primeiros monarcas encetaram pela consolidação da independência e expansão do território português, no sentido do sul muçulmano.

O movimento da "reconquista cristã" na Península Ibérica, inserido no quadro do desenvolvimento e expansão da Europa dos séculos XII e XIII (as Cruzadas), está na origem da fundação do reino de Portugal, cujo território, constituído na luta antimuçulmana para sul, até à conquista do Algarve por Afonso III, que marcaria o fim de praticamente cinco séculos de domínio árabe em território hoje português.

A outra frente desta mesma luta pela autonomia, situou-se no eixo oriental, contra as quase constantes ambições de absorção de Portugal por parte dos reinos vizinhos de Leão e Castela, que iam mantendo vivo o velho ideal da unificação cristã peninsular.

Portalegre – Alegrete



Alegrete é uma bonita e pacífica freguesia Alentejana situada a mais de 480 metros de altitude, em pleno Parque Natural da Serra de São Mamede, no concelho de Portalegre, dona de uma antiga e rica história. 
De facto, este é um lugar de antiga ocupação Humana, ocupado por vários povos, tendo sido reconquistado pelo primeiro rei Português, D. Afonso Henriques, possivelmente por volta de 1160. 

Alegrete localiza-se próximo da fronteira com Espanha, pelo que a sua posição geográfica sempre permitiu observar toda a envolvente na perfeição, dotando a localidade de alguma importância e desenvolvimento, como ainda hoje é visível no principal monumento da localidade: o Castelo. O próprio topónimo do local deriva do latim ‘Ad Septem Aras’ se encontr numa alegre situação, localizada no alto do monte, proporcionando magníficos panoramas. 

Alegrete orgulha-se do seu património que conta com a bela Igreja Matriz do século XVI, as Capelas de São Pedro (século XV) e da Misericórdia (século XVII), a Torre do Relógio junto à Igreja Matriz, datada do século XVII ou o encantador Coreto já do século XX. 

Vale a pena conhecer as pacatas ruas de Alegrete, com o seu típico casario alvo de faixa colorida que alberga a verdadeira essência Alentejana, onde o tempo parece parar e as tradições vão sendo sabiamente mantidas com o passar dos anos. 

 

No Litoral Alentejano

Grândola – Canal Caveira



Canal Caveira é uma localidade situada no concelho de Grândola, na região do Alentejo, em Portugal.

Situa-se junto à estrada EN259-IC1, que liga Grândola ao Algarve. Dado o elevado tráfego naquela estrada antes da construção da autoestrada A2, que liga Lisboa ao Algarve, a indústria da restauração atingiu um desenvolvimento elevado no Canal Caveira, em particular na tradição da preparação do cozido à portuguesa, apresentando atualmente diversos restaurantes à beira da estrada onde é possível apreciar esta iguaria.

 

Lousal é uma mina no Alentejo



Mina do Lousal (ou Louzal no original) e a respectiva aldeia mineira correspondem a um antigo couto mineiro explorado desde o final do século XIX. Localiza-se na freguesia de Azinheira dos Barros e São Mamede do Sádão, concelho de Grândola, distrito de Setúbal, Portugal.

A mina tinha ligação, desde 1915, ao designado Ramal do Sado, actual Linha do Sul.

O Centro de Ciência viva do Lousal está instalado num edifício outrora associado à atividade mineira, onde funcionavam o Gabinete de Geologia, o Armazém do Óleo, a Casa do Ponto, a Casa das Lanternas, a Casa dos Equipamentos de Trabalho e o Balneário. 

Este complexo mineiro que esteve ativo entre 1934 e 1992, passou desde 2001 a desempenhar uma função exclusivamente museológica no âmbito da arqueologia industrial, tendo sofrido algumas adaptações para funcionar como espaço de divulgação da cultura científica e tecnológica, dispondo hoje de áreas expositivas e módulos interativos, a gruta virtual, um laboratório, um experimentarium, um cybercafé, um auditório, espaços lúdicos e um miradouro.


 

Melides aldeia Alantejana 



Praia de extenso areal equipada com apoio de praia, restauração e estacionamentos, bem como condições de excelência ao nível ambiental e acessibilidades, tendo sido estas reconhecidas com atribuição dos galardões Bandeira Azul, Praia Acessível e Qualidade de Ouro. A sul da frente de praia encontram-se formações dunares com flora endémica e classificada e a norte arribas de arenitos proporcionando conjugações paisagísticas e ambientais de elevado interesse.

As características do mar e da linha de costa permitem a prática de variadas atividades desportivas, de entre elas o surf ou bodyboard, durante praticamente todo o ano.
Nas imediações da praia surge uma lagoa (Lagoa de Melides), que se prolonga até à aldeia de Melides através de extensos arrozais e pequenas ilhas onde a riqueza da flora e da fauna garantem atividades como bird watching, canoagem ou passeios pedestres.

A Praia de Melides situa-se na longa faixa de areia que faz a separação entre o mar e a Lagoa de Melides. Com um acesso fácil por estrada e um bom parque de estacionamento, esta praia está equipada com infraestruturas de apoio, que incluem uma rede de voleibol. 

Percorrendo os 4 kms da estrada que dá acesso à praia, por entre pinhais e arrozais, chega-se a Melides, típica povoação alentejana, de casas brancas e ruas tranquilas que merece bem uma visita. tudo que precisas de saber sobre Melides 

Santa Margarida da Serra aldeia Alantejana 



Estas duas localidades eram freguesias autónomas que foram agregadas no início de 2013, através da Lei n.º 11-A/2013 de 28 de Janeiro que determinou os novos termos da reorganização administrativa do território das freguesias.

Esta nova freguesia ficou com uma superfície de aproximadamente 416,2 km2, e a população ronda os 10834 habitantes (censos de 2011).

Localiza-se na periferia ocidental da peneplanície alentejana e na serra de Grândola, a pouco mais de 100 km a sul do rio Tejo, e a 38º de latitude norte e 8º de longitude oeste. É limitada a norte pelas freguesias de Santa Maria do Castelo, de Santiago e do Torrão, e a oeste pelas de Carvalhal e Melides, a sul pelas de Abela, S. Francisco da Serra e Azinheira de Barros.

É constituída por duas grandes zonas geográficas, a Serra e a Planície ou Charneca, embora por vezes se considere a Várzea do rio Davino (o seu maior curso de água) como área autónoma. A Serra, datada do Carbónico Inferior, é predominantemente constituída por materiais xistosos, enquanto a Planície é constituída por areias e argilas das formações terciárias da bacia do Sado (datadas do Plioceno).

Devido às características geológicas e ao clima, o solo é, em geral, pouco fértil, com fracas condições para a agricultura, o que se reflete no seu revestimento vegetal. Assim, na Serra predomina o montado de sobro e azinho, e plantas tais como a esteva, a sargaça, a urze, o carrasco e o medronheiro. Ainda que se encontrem algumas manchas de montado, na Planície destaca-se o pinheiro (bravo e manso) e plantas de menor porte como o alecrim, o rosmaninho, o tojo e a carqueja. Nas terras mais frescas, nomeadamente a norte da Vila, cultivam-se plantas hortícolas e, na Várzea, predomina o olival.

Dotada de boas vias de comunicação, este território possui um extenso leque de equipamentos e serviços, nomeadamente escolas de vários graus de ensino, parque e complexo desportivo, centro de saúde, estação de correios, estações ferroviária e rodoviária, agências bancárias, farmácias, etc,.

As suas principais actividades económicas distribuem-se pelos vários sectores, e entre elas são de destacar a exploração florestal, a criação de gado, a construção civil, a prestação de serviços, o comércio e o turismo.

 

Sines – Porto Covo aldeia Alantejana 



O Largo Marquês de Pombal, coração de Porto Covo, e toda a zona antiga que o rodeia é uma das maravilhas da arquitetura iluminista portuguesa. A planta, provavelmente de 1789-1794, foi inspirada no modelo pombalino da baixa lisboeta. Mantendo a traça oitocentista perfeitamente intacta, o largo é um espaço de visita absolutamente obrigatória. Situa-se no largo o principal monumento da aldeia, a Igreja de Porto Covo.

Na aldeia de Porto Covo existe a Praia Grande, uma das mais procuradas por locais e turistas. Situada junto à saída norte de Porto Covo, ao pé do jardim. Com bons acessos, espaçosa e abrigada pela falésia, é umas das mais concorridas durante o Verão. Detém bandeira azul e é bastante frequentada por surfistas.







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