Pavia é uma bonita freguesia tipicamente Alentejana, pertencente ao concelho de Mora caracterizada pelo seu alvo e simples casario, que alberga uma bem antiga e interessante história. As origens de Pavia são muito antigas, encontrando-se nesta povoação vários legados pré-históricos, como a Anta de Pavia, transformada na idade média em Capela ou o interessante Cromeleque das Fontaínhas Velhas. Diz-se que o antigo concelho formado no século XIII teria origens num núcleo colonial de origem italiana dirigido por Roberto de Pavia. A freguesia prima pela preservação do seu Património arquitectónico, numa paz de espírito e tranquilidade de um Alentejo quase imaculado, apresentando uma bonita Igreja Matriz muito alterada no século XVIII, após o terramoto de 1755, as Igrejas da Misericórdia (século XVI) e de São Francisco (século XVI), a Ermida de Santo António (século XVII) ou as Capelas de São Miguel e São Gens. Interessante é a central Casa-Museu Manuel Ribeiro de Pavia, dedicada ao artista local (1907 - 1957), expondo também peças de artesanato local. Próxima de Pavia situa-se a pacata povoação rural de Malarranha, onde se pode visitar a Igreja de Nossa Senhora de Fátima.
Pavia é uma freguesia portuguesa do concelho de Mora, na região do Alentejo, com 185,28 km² de área e 932 habitantes (2011). A sua densidade populacional é de 5 hab/km².
É uma vila e foi sede de concelho entre 1287 e o início do século XIX.
O território de Pavia foi povoado desde épocas pré-históricas, conforme o comprovam os numerosos monumentos megalíticos existentes na área.
As origens históricas do agregado populacional, o mais antigo do concelho de Mora, remontam a um núcleo de imigrantes italianos, fixados a instâncias de D. Afonso III ou de D. Dinis, tendo este último concedido em 1287 a primeira carta de foral.
A 16 de Março de 1486, foi cedida por D. João II ao Conde de Borba, com alcaidaria e direitos sucessórios. A vila de Pavia pertenceu, por doação, a vários nobres e à Coroa.