Descobre as 8 cidades mais antigas de Portugal


Braga

Braga é uma cidade, sede de concelho e distrito, das mais antigas e bonitas de Portugal, sendo igualmente uma das cidades cristãs mais antigas de todo o mundo, e um dos mais importantes centros religiosos do País. 
Baptizada pelos Romanos de Bracara Augusta, sendo na altura a maior cidade em território hoje Português, é igualmente conhecida hoje em dia pela “Cidade dos Arcebispos” ou mesmo pela “Roma Portuguesa”. Património Religioso no virar de cada esquina, nas ruas históricas de Braga testemunha-se o fervor religioso ao longo dos séculos, traduzido em bonitos monumentos que tanto a enriquecem, com destaque para a Sé de Braga, a mais antiga do País. 


Braga foi igualmente apelidade de “Cidade Barroca” pela sua riqueza patrimonial, de tantos edifícios decorados no século XVIII, que a transformaram num dos mais importantes polos artísticos do País na época. 
A não perder são os Santuários que circundam a cidade e a povoam de fiéis e peregrinos. São eles O Santuário do Bom Jesus, do Sameiro e da Falperra, visitas obrigatórias nesta região Bracarense. 

Evora

Coroada pela sua imponente catedral, Évora recorta-se sobre uma suave colina no vasto horizonte da planície alentejana, e guarda o seu centro histórico, rodeado de uma vasta cintura de muralhas, uma valiosa herança cultural que a UNESCO classificou de Património da Humanidade.

A cidade, onde as ruas estreitas de evocação mourisca contrastam com praças inundadas de luz, assenta sobre dois milénios de história.




Porto

O Porto é uma cidade encantadora, situada nas encostas do rio Douro já próximo da sua foz. Classificada como Património Mundial pela UNESCO graças aos seus belos monumentos e edifícios históricos, como a imponente Sé ou a Torre dos Clérigos, o Porto é a segunda maior cidade de Portugal e possui vistas soberbas sobre as mundialmente célebres Caves do Vinho do Porto, na margem oposta do rio, em Vila Nova de Gaia. Embora amplamente industrializado, o Porto oferece uma síntese harmoniosa de atracções antigas e contemporâneas.

Lamego

Foi aqui, na Igreja de Almacave, uma das maiores jóias arquitectónicas do município, que D. Afonso Henrique reuniu as Primeiras Cortes, quando Portugal nasceu como nação independente. 
Destas terras nascem as maçãs e as cerejas mais saborosas e a azeitona com que se faz um azeite de qualidade reconhecida em todo o país. Mas é a vinha que domina a paisagem e foi do vinho que as populações retiraram o seu principal sustento durante séculos.

Os inúmeros visitantes de Lamego encontram história, tradição e uma forte herança cultural, mas também variadíssimos programas de lazer e desporto ao ar livre, graças às excelentes condições naturais para a prática de actividades desportivas, radicais e fluviais como pesca e canoagem nas águas límpidas dos rios Douro, Varosa e Balsemão.

Os inúmeros visitantes de Lamego encontram história, tradição e uma forte herança cultural, mas também variadíssimos programas de lazer e desporto ao ar livre, graças às excelentes condições naturais para a prática de actividades desportivas, radicais e fluviais como pesca e canoagem nas águas límpidas dos rios Douro, Varosa e Balsemão.

Viseu

Bem no centro de Portugal, erguendo-se sobre um saudável planalto rodeado por serranias e pelos rios Vouga e Dão (em cujas encostas nasce o excelente vinho do Dão), Viseu recebeu em 1993 o prémio Quercus pela preservação ímpar dos seus espaços verdes. Coroa o planalto a imponente Sé, mas no tempo da ocupação de Roma a população distribuía-se pela sua parte mais baixa, onde se situa a Cava de Viriato e o Parque do Fontelo.

No séc. VI Viseu era cidade episcopal do reino suevo. Consta que o último dos reis godos, D. Rodrigo aqui veio morrer e que as suas cinzas estão guardadas num modesto túmulo de granito, no interior da igreja de S. Miguel de Fetal.

Coimbra

Coimbra foi tomada aos muçulmanos em 1064 por Fernando I de Leão, que a tornou a chave da defesa militar e a capital de um novo condado delimitado a Norte pelo Douro, a Nascente por Lamego e a Sul pela linha de fortaleza do Mondego. A povoação experimentou então um grande desenvolvimento, tendo sido seu governador o Conde Sesnando. Este alargou os territórios do condado, edificando variados monumentos e desenvolvendo em muito a agricultura, o que permitiu que a cidade passasse rapidamente de capital de condado a metrópole do nascente reino durante os primeiros tempos da sua formação. 


Ainda antes da transferência da universidade de Lisboa para Coimbra (séc. XVI), já a cidade se tinha tornado o primeiro centro de cultura do país, sendo actualmente conhecida pelo seu carácter essencialmente académico. Coimbra representa a província da Beira Litoral e o seu aglomerado mais característico e antigo situa-se num outeiro, com cerca de 106 metros, na margem esquerda do rio Mondego, a 45 quilómetros da sua foz. 


Antigamente, a cidade conhecia uma divisão entre Alta e Baixa. A parte Alta era o centro de estudos, não podendo os estudantes residir fora desses limites. Hoje, esta zona continua ainda a ser a mais típica da cidade, povoada por estudantes vestidos a rigor com a habitual capa e batina. A parte denominada Baixa era, e ainda é, como que um labirinto de ruas estreitas que, tal como o próprio nome faz lembrar, o Mondego não hesita em "visitar" em altura de inundações. Com efeito, poder-se-á dizer que «as cheias do Mondego têm sido para Coimbra e seus monumentos o que foram para Lisboa os tremores de terra» (Raul Proença, Guides bleus. Portugal. Ed. 1930, p. 180), pois do conjunto de monumentos e edifícios religiosos erguidos durante a dinastia afonsina, restam apenas a Igreja de São Tiago e as ruínas do mosteiro primitivo de Santa Clara. 


Apesar de, mais tarde, a capital se ter fixado definitivamente em Lisboa, Coimbra permaneceu uma cidade de culto, apresentando-se como centro de actividade artística e principal foco da cultura portuguesa, cujo ambiente inspirador foi sempre motivo de chamamento para quase todos os escritores e poetas portugueses, que aqui viveram durante algum tempo. 
É, sem dúvida, uma cidade de cenários deslumbrantes, reflectindo-se no espelho de água que se estende a seus pés, e quem a visita fica maravilhado com o seu perfil surpreendente e original, talvez um dos mais bonitos de Portugal.

Erguendo o seu bonito perfil sobre uma colina do Mondego, Coimbra foi capital do nascente reino de Portugal, do saber português, da poesia, da escultura, dos amores de Pedro e Inês.A mais antiga Universidade portuguesa e uma das mais antigas da Europa veio ocupar no alto da colina o lugar do Paço onde viveram os primeiros reis de Portugal. Mas ainda antes, já em Coimbra a arte românica encontrava o seu esplendor no Mosteiro de Santa Cruz, onde Santo António permaneceu e o primeiro rei de Portugal, Afonso Henriques, dorme o sono último, ou na Sé Velha, em cujas escadas os estudantes cantam o sentimento e a melodia do Fado de Coimbra. Em Santa Clara-a-Velha, que é deste tempo, viveu a linda Inês de Castro com os filhos que teve do Infante D. Pedro e ali foi assassinada por ordem do rei Afonso IV, dando origem à mais trágica e imortal história de amor escrita em português. 


O Renascimento e a transferência definitiva da Universidade para Coimbra, em 1537, trouxe novo fôlego artístico com exemplos maiores no belo pórtico manuelino da Capela da Universidade ou na obra admirável que é a porta inserida numa das paredes da Sé Velha. O Barroco deixará os seus sinais de exuberância na sumptuosa Biblioteca da Universidade, a "mais bela, a mais ricamente decorada biblioteca que até hoje vi", no dizer de um diplomata do séc. XIX. Nas suas estantes douradas, 250.000 obras guardam o saber da cidade do conhecimento. Do alto dos seus 178 degraus a Torre continua a marcar as horas, que antigamente regiam a vida dos estudantes. Marque com ela o seu tempo de visita à cidade. Verá como Coimbra lhe vai deixar na memória a impressão do seu indizível encanto. 


A arte e a Tradição na cidade dos estudantes... 


Em tempos longínquos o local foi ocupado pelos Celtas mas foi a romanização que transformou esta região culturalmente. A sua presença permanece nos vários vestígios arqueológicos guardados no Museu Nacional Machado de Castro, construído sobre o criptopórtico da Civita Aeminium, o forum da cidade romana. Depois vieram os visigodos entre 586 e 640, alterando o nome da localidade para Emínio. Em 711, passa a ser uma cidade mourisca e moçarabe. Em 1064 é conquistada pelo cristão Fernando Magno e governada pelo moçarabe Sesnando.A cidade mais importante ao Sul do Rio Douro, é durante algum tempo residência do Conde D. Henrique e D. Teresa, pais do primeiro rei de Portugal, D. Afonso Henriques, que aqui nasceu. Por sua mão é integrada em território português em 1131. Datam desse tempo, em que Coimbra foi capital do reino, alguns dos monumentos mais importantes da cidade: a Sé Velha e as igrejas de São Tiago, São Salvador e Santa Cruz, em representação da autoridade religiosa e das várias ordens que aqui se estabeleceram. Foi em Coimbra que aconteceu o amor proibido de D. Pedro I (1357-67) e da dama de corte D. Inês, executada por ordem do rei D. Afonso IV, que viu nesse romance o perigo de uma subjugação a Castela. 


Inspirando poetas e escritores, a sua história continua a fazer parte do património da cidade.Durante o Renascimento, Coimbra transformou-se num lugar de conhecimento, quando D. João III (1521-57) decidiu mudar definitivamente a Universidade para a cidade, ao mesmo tempo que se criavam inúmeros colégios em alternativa ao ensino oficial. No séc. XVII os jesuítas chegaram à cidade, marcando a sua presença com a construção da Sé Nova. No século seguinte, a obra régia de D. João V (1706-50) enriquecerá alguns dos monumentos de Coimbra e sobretudo a Universidade e o reinado de D. José I (1750-77) fará algumas transformações pela mão do Marquês de Pombal, sobretudo no ensino. No início do séc. XIX as Invasões Francesas e as guerras liberais portuguesas iniciarão um período conturbado, sem grandes desenvolvimentos para a cidade. Desde então foram os estudantes que a recuperaram e transformaram na cidade universitária por excelência em Portugal. Vários percursos são possíveis para conhecer todo o património existente em Coimbra. Seguindo o plano da cidade até ao séc. XIX, sugerimos que comece com dois passeios, um pela Alta e outro pela Baixa de Coimbra.

Lisboa 

Lisboa ergue-se nas suas 7 colinas sobre o rio Tejo, banhada por uma luz única.
Capital de Portugal desde a sua conquista aos Mouros em 1147, Lisboa é uma cidade lendária com mais de 20 séculos de história e o mais importante pólo turístico do País.


Dos edifícios pombalinos da Baixa (com fachadas de azulejos) às estreitas ruas medievais dos Bairros típicos de Alfama e do Bairro Alto – onde à noite se pode ouvir o fado e usufruir de uma animada vida nocturna – até aos inúmeros museus e lojas, Lisboa é uma cidade com várias opções.


São variados os pontos de interesse turístico da cidade, mas alguns são absolutamente imperdíveis. É o caso do Castelo de São Jorge – de onde se avista Lisboa em toda a sua magnificência – passando pela velha Mouraria, pela Sé Patriarcal, pela Baixa Pombalina pelo Mosteiro dos Jerónimos – exemplo mais marcante do estilo manuelino, classificado pela UNESCO como Património Cultural de toda a Humanidade – até à Torre de Belém, construída na época dos Descobrimentos, ou à Basílica da Estrela.

Lisboa revela a sua vocação de cidade animada durante os festejos dos Santos Populares, no mês de Junho. No dia 13 de Junho comemora-se o feriado de Santo António, Santo Popular da cidade, já que o Padroeiro da cidade é São Vicente de Saragoça.

A Região de Lisboa tem um rico património gastronómico, com uma grande variedade de restaurantes nacionais e de cozinha internacional. 
A proximidade da costa, ditam a predominância de peixe fresco e marisco nos pratos da região. É o caso das sardinhas assadas, as amêijoas "à Bulhão Pato", sopas de peixe "à fragateira" e variados pratos à base de bacalhau. Entre a sortida doçaria, os pastéis de Belém são imperdíveis.


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