LOCAIS DE PASSAGEM: VALHELHAS, VALE DE AMOREIRA, SKIPARQUE / RELVA DA REBOLEIRA, MANTEIGAS, PENHAS DOURADAS, VALE DO ROSSIM
A etapa de ligação entre a Aldeia Histórica de Belmonte e o sector norte da GR22 permite encurtar a distância total da mesma. Assim, pode percorrê-la em dois circuitos fechados mais curtos. Inicia-se saindo de Belmonte em direção ao rio Zêzere e após o atravessar, junta-se à GR Zêzere (GR33), que o irá acompanhar até Manteigas no coração da Serra da Estrela. Ainda antes desta cidade, passa pela praia fluvial de Valhelhas para, mais à frente, atravessar a ribeira de Beijames e o rio Zêzere (travessias condicionadas de Inverno, alternativa via GR33.1). Deste ponto segue por levadas e caminhos florestais, subindo o rio até Manteigas, onde deixa a GR33 e inicia a subida para as Penhas Douradas. Seguindo em conjunto com um dos percursos da vasta rede de PRs aqui existente, sobe pela calçada romana, passa pelo alto das Penhas Douradas (1523 m) e chega ao vale do Rossim, onde encontra novamente a GR22, na etapa Linhares da Beira – Piodão.
LOCAIS DE PASSAGEM: VALE DO ROSSIM, SABUGUEIRO, SRA. DO DESTERRO, LAPA DOS DINHEIROS, VALEZIM, VIDE
Linhares da Beira Piódão
Esta é uma das etapas mais exigentes de toda a Grande Rota (GR22). Inicia-se em conjunto com uma das Pequenas Rotas, aqui existentes, e sobe em direção ao planalto de Videmonte e Casais de Folgosinho. Ao atingir este planalto, percorre toda a cumeada da encosta norte passando pela Portela de Folgosinho, pelo posto de vigia da Santinha e pela casa abandonada dos serviços florestais, antes de chegar ao alcatrão já perto do Vale do Rossim. Aqui encontra a Variante da GR22 que faz a ligação à Aldeia Histórica de Belmonte, e inicia a descida ao longo da ribeira da Ferverença até ao Sabugueiro, de onde continuará a descer acompanhando agora o rio Alva. Percorrendo levadas, passa pela capela da Sr.ª do Desterro e segue até à Lapa dos Dinheiros, de onde continua por caminhos agrícolas até Valezim, onde inicia a subida para a Portela do Arão. Deste local desce em direção a Vide e enfrenta uma das subidas mais difíceis de toda a GR – a encosta do Colcurinho. Antes do topo, o percurso mantém a cota, até iniciar a descida em alcatrão para o Piódão.
Piódão Linhares da Beira
Esta é uma das etapas mais exigentes de toda a Grande Rota (GR22). Saindo do Piodão pela estrada de alcatrão, em conjunto com a etapa anterior, o percurso sobe em direcção à encosta do Colcurinho. Deixa a estrada de alcatrão e dirige-se para norte, subindo ligeiramente até iniciar a descida abrupta para Vide. Daqui, esta etapa sobe novamente, desta vez em direcção à Portela do Arão, de onde desce paralela à estrada nacional até chegar a Valezim. Desta localidade, o percurso contorna a encosta da Serra, percorrendo caminhos antigos, até à Lapa dos Dinheiros, de onde sai para a praia fluvial. Aqui, sobe até à levada, que vem do vale do Alva, seguindo-a até à Sr.ª do Desterro, onde atravessa a bela mata aqui existente e inicia a subida deste vale até ao Sabugueiro, percorrendo as levadas hidroelectricas. Continua a subir, agora em conjunto com um PR local, em direção ao vale do Rossim, onde entronca a variante desta GR, que vem de Belmonte. Continua depois pela cumeada, que define a encosta norte desta serra, para depois de passar a Portela de Folgosinho, iniciar a descida para Linhares da Beira.
LOCAIS DE PASSAGEM: MIGUEL CHOCO, VENDA DO CEPO, ALDEIA NOVA, MUXAGATA, VILA SOEIRO DO CHÃO, MESQUITELA, CARRAPICHANA
Trancoso Linhares da Beira
Esta etapa deixa Trancoso pelo lado sul, entra em terra batida e desce em direção à localidade de Miguel Choco, daqui, e passando logo depois por Vendo do Cepo, entra no vale da ribeira de Muxagata. Ao longo deste vale, passa pela Aldeia Nova e pela aldeia que lhe dá nome, acompanhando esta ribeira até à sua foz no rio Mondego. Aqui, cruza a linha de comboio e a autoestrada, pela passagem inferior, segue o rio Mondego para jusante e atravessa-o num açude (travessia condicionada em período de cheia, ver alternativa) para de seguida subir a encosta até à EN16. Cruzando esta estrada, o percurso mantém a direção sul, passando ao largo de Vila Soeiro e cruzando as localidades de Mesquitela, Carrapichana e Figueiró da Serra, em direção a Linhares da Beira, onde chega em conjunto com uma Pequena Rota pela calçada Romana.
Linhares da Beira Trancoso
Deixando Linhares da Beira pela calçada romana, esta etapa segue o PR4 até atravessar a ribeira, onde deixa este percurso e segue em direção a Figueiró da Serra. Mantendo a direção tendencial para norte, cruza a EN 17 e as localidades de Carrapichana e Mesquitela, utilizando maioritariamente caminhos de terra. Daqui o percurso dirige-se para o rio Mondego, passa perto da Vila Soeiro, cruza a EN16 e inicia a descida para o interior do vale. Aqui, atravessa o rio num açude (travessia condicionada em período de cheia, ver alternativa) e segue até à foz da ribeira da Muxagata. Daqui acompanha a ribeira até à sua nascente, passando pela aldeia que lhe dá nome e pela Aldeia Nova, até chegar ao topo do vale, junto a Venda do Cepo. Deste ponto, a etapa continua para norte até Miguel Choco, onde inicia a subida para Trancoso.
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