aldeias de sonho para visitar perto de Lisboa


Penedo

A sua origem não está muito bem definida mas existem autores que apontam para a referência ao Penedo já no séc. XIII, mais propriamente dados de 1527. A Aldeia do Penedo conserva ainda algumas casas de traça antiga, que lhe conferem uma imagem de aldeia típica. Situada no alto de uma encosta, permite ao visitante caminhadas pelas suas ruas e ruelas íngremes e sinuosas, com passagem obrigatória pelo fontanário e pelo cruzeiro, situados bem no centro da aldeia, tal como as seculares capelas.

 

O Penedo é o último local do continente português onde são realizadas as tradicionais festas do “Império” ou do “Espírito Santo”, que continuam a existir nos Açores, em particular na ilha Terceira. Estas festas são designadas de Festas do Divino Espírito Santo e têm uma antiquíssima história, remontando de forma mais directa ao reinado de D. Dinis e sua mulher, a rainha Santa Isabel.

 

Aldeia da Mata Pequena

Uma dezena de habitações compõem este pequeno povoado rural, feito de paredes caiadas e de pavimentos em lajedo de pedra. A Aldeia da Mata Pequena é um paraíso que convida ao descanso e ao contacto com a natureza às portas de Lisboa. Trata-se de um tesouro da arquitectura tradicional da região saloia, em plena Zona de Protecção Especial do Penedo do Lexim, que os trabalhos de recuperação fizeram questão em preservar.

 

Para quem passeia ou fica hospedado na Aldeia da Mata Pequena a sensação é a de estar num museu a céu aberto, onde o modo de vida do antigamente se mantém preservado através dos cheiros, das cores e das tradições. As casas que aqui encontra são disso o melhor exemplo, resultado de muito trabalho de pesquisa e recolha que conquista cada um dos visitantes.

 

3. Aldeia típica José Franco

Aldeia-Museu José Franco, Aldeia Típica de José Franco, Aldeia Típica do Sobreiro ou simplesmente Aldeia Saloia. Qualquer uma destas designações aponta a bússola para a pequena localidade do Sobreiro, entre a Ericeira e Mafra, onde se situa uma das mais reconhecidas aldeias musealizadas do país. A história da pequena aldeia remonta ao nascimento do oleiro José Franco, em 1920. O seu pai era sapateiro e a mãe, vendedeira de loiça, fazendo a venda de barros de porta em porta, bem como por muitas feiras e mercados estremenhos. Visto que o Sobreiro era um importante centro oleiro, desde cedo José Franco conviveu com o ofício e, ainda criança, ao deixar a escola primária, aprendeu o ofício com dois mestres oleiros locais, antes de trabalhar por conta própria, aos 17 anos de idade. Nessa época, reabilitou a olaria que tinha pertencido ao avô, há muito desactivada.

 

Azenhas do Mar

Obra-prima da arquitectura popular, esta aldeia estende-se em socalcos pela arriba, como um presépio. O cenário pitoresco do casario enquadra uma pequena baía onde foi construída uma piscina oceânica. Foi local de férias do rei D. Carlos, da sua mulher D. Amélia e da mãe, D. Maria Pia. Em 1927 foi construída a Escola Primária, que serviu de modelo aos edifícios das escolas primárias do Estado Novo, elaborada pelo arquitecto Raul Martins. Do edifício destaca-se o painel de azulejos, com momentos ilustrativos da História de Portugal.

 

São Cristóvão

A meio caminho entre Montemor e Alcácer do Sal, São Cristóvão é uma aldeia no mar da planície a caminho das praias. O nascimento desta aldeia tem a sua origem intimamente ligada a uma lenda, na qual atribuírem a São Cristóvão a graça da escolha do local da igreja, pelo que o povo escolheu este santo como seu padroeiro e símbolo unificador da sua fé.

 

 

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