O maior meando em Portugal que nasce a 470 metros, na serra do Caldeirão, concelho de Almodôvar, distrito de Beja, atravessa o Alentejo, indo desaguar perto de Vila Nova de Milfontes, após percorrer cerca de 130 quilómetros. Belas são os curvas dos Rios de Portugal!
O Mira é um rio português que nasce no concelho de Almodôvar, Serra do Caldeirão, a uma altitude de 470 m, e percorre cerca de 130 km até desaguar no oceano Atlântico junto a Vila Nova de Milfontes. É dos poucos rios portugueses que corre de Sul para Norte, tal como o rio Sado.
O seu curso tem um comprimento total de 130 km e vai desaguar junto a Vila Nova de Milfontes, 30 km a sul de Sines. Na maioria do seu curso, o desnível é baixo, podendo por isso o rio ser considerado envelhecido (Andrade, 1986). A bacia hidrográfica do rio Mira, localizada no sudoeste de Portugal, tem uma área total de 1540 km².
Foto capa Luis Ferreira
A norte é limitada pela bacia hidrográfica do rio Sado, a sul pelas bacias hidrográficas das ribeiras provenientes da Serra de Monchique, a leste pela bacia hidrográfica do rio Guadiana e a oeste pela orla costeira.Entre os principais afluentes do Mira destacam-se a ribeira de Torgal, os rios Luzianes e Perna Seca na margem direita, Macheira, Guilherme e Telhares na margem esquerda. Na orla costeira, as linhas de água correm perpendicularmente à costa e drenam directamente para o mar.
O estuário do Mira tem cerca de 32 quilómetros de comprimento e uma largura máxima de 150 metros.carece de fontes Junto de Vila Nova de Mil Fontes os seus fundos apresentam bancos de areia que ficam a descoberto na baixa mar e formam um sistema de canais.
O vale do rio Mira, desde a vila de Odemira até à foz, está inserido no Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina.Ao longo do rio funcionaram muitos moinhos de maré, devido à sua morfologia, com muitos esteiros e reentrâncias, além da profunda entrada das marés ao longo do seu percurso, superior a 25 Km.
Estes engenhos desempenharam uma função de grande importância no abastecimento alimentar das populações das vilas de Odemira e Vila Nova de Milfontes, através da sua produção de farinhas.
O rio era navegável até à vila de Odemira, onde existia um porto comercial, tendo por exemplo exportado três mil moios de trigo em 1821.
Curvas do Rio Mira, perto de Vila Nova de Milfontes, distrito de Beja, Alentejo!
Andar de canoa nestas água com estecenário é uma sensação de prazer única.
Viver Portugal com mais encanto!
A bacia hidrográfica do rio Mira, localizada no sudoeste de Portugal, tem uma área total de 1540 km². A norte é limitada pela bacia hidrográfica do rio Sado, a sul pelas bacias hidrográficas das ribeiras provenientes da Serra de Monchique, a leste pela bacia hidrográfica do rio Guadiana e a oeste pela orla costeira.
O vale do rio Mira, desde a vila de Odemira até à foz, está inserido no Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina.
Ao longo do rio funcionaram muitos moinhos de maré, devido à sua morfologia, com muitos esteiros e reentrâncias, além da profunda entrada das marés ao longo do seu percurso, superior a 25 Km.
Estes engenhos desempenharam uma função de grande importância no abastecimento alimentar das populações das vilas de Odemira e Vila Nova de Milfontes, através da sua produção de farinhas.
O rio era navegável até à vila de Odemira, onde existia um porto comercial, tendo por exemplo exportado três mil moios de trigo em 1821.