O que fazer no inverno em Portalegre os 15 melhores locais
Castelo de Amieira
O Castelo de Amieira, também referido como Castelo da Amieira, no Alentejo, localiza-se na freguesia e vila de Amieira do Tejo, no concelho de Nisa, distrito de Portalegre, em Portugal.
Castelo de planta rectangular com torres de ângulo, de secção quadrada, não maciças, interligadas pelos adarves dos troços de muralha; a Torre de São João, a sudeste, tem dois pisos, dispondo a de Menagem, a nordeste, de quatro (uma das janelas é mainelada, com moldura gótica).
As quadrelas norte e sul apresentam escadas endossadas que dão acesso aos adarves; no centro do pátio, uma cisterna. O castelo está envolvido por barbacã de desenho pentagonal, com porta principal a nascente, envolvendo aí, a capela quinhentista de São João. É também neste sector que se abre a porta principal do castelo, junto à Torre de Menagem, localizando-se a da traição na diagonal oposta, através da qual se acede à liça e daí a exterior pela porta da barbacã, a sudoeste.
Ponte de Vila Formosa
Sendo uma construção romana, dos séculos I ou II, manteve até há poucos anos a sua utilização para passagem de automóveis para ligação de Alter do Chão a Chança e Ponte de Sôr, até ser construída uma estrada paralela e outra ponte, sendo este espaço adaptado para Parque de Merendas.
Esta ponte estava integrada na via romana que ligava Lisboa a Mérida (capital da Lusitânia) passando por Ponte de Sor e Alter do Chão.
Compõe-se de 6 arcos de volta perfeita com 33 aduelas todas iguais registando um diâmetro por arco de 8,95 metros. O comprimento total do tabuleiro é de cerca de 117 metros, atingindo na sua altura máxima 8,40 metros.
Classificação
Localização A ponte situa-se na antiga estrada que foi substituida pela N369, a meio caminho entre Vale de Açor e Alter do Chão, sobre a ribeira da Seda.
Castelo de Castelo de Vide
O Castelo de Castelo de Vide, no Alentejo, localiza-se na freguesia de Santa Maria da Devesa, povoação e concelho de Castelo de Vide, distrito de Portalegre, em Portugal.
Feitas e desfeitas as fortificações medievais ao longo do séc. XIII, ao sabor dos interesses senhoriais que quase sempre, brigavam com os interesses da coroa e também com os da população, que preferia ter como senhor o longínquo rei, levanta-se definitivamente o castelo, por iniciativa de D. Dinis, concluindo-se já no reinado de seu filho, Afonso IV, em 1327. Foi assim que Vide passou a Castelo de Vide. O castelo situa-se no canto S das fortificações medievais, que integram o primitivo burgo, constituindo as suas muralhas o prolongamento das da cerca urbana.
Igreja de Nossa Senhora da Assunção (Elvas)
A Igreja de Nossa Senhora da Assunção, antiga Sé de Elvas, localiza-se na Praça da República, na freguesia da Assunção, cidade e concelho de Elvas, no distrito de Portalegre, em Portugal. Em termos artísticos, a Sé de Elvas é um templo originalmente manuelino, mas que perdeu esta traça durante os séculos após alterações mandadas fazer nele pelos bispos da cidade.
A igreja, localizada em pleno centro histórico da cidade, é parte do conjunto da Cidade-Quartel Fronteiriça de Elvas e as suas Fortificações, inscrita como Património Mundial da UNESCO.
Cidade-Quartel Fronteiriça de Elvas e as suas Fortificações
Designa-se por Cidade-Quartel Fronteiriça de Elvas e as suas Fortificações o conjunto histórico-cultural classificado como Património Mundial da UNESCO em 2012, localizado na cidade de Elvas, em Portugal.
O sítio classificado foi fortificado de forma extensiva entre os séculos XVII e XIX, e representa o maior sistema de fortificações abaluartadas do mundo. No interior das muralhas, a cidade inclui grandes casernas e outras construções militares bem como igrejas e mosteiros. Enquanto Elvas conserva vestígios que remontam ao século X, as suas fortificações datam da época da restauração da independência de Portugal em 1640.
Várias das fortificações, desenhadas pelo padre jesuíta neerlandês João Piscásio, representam o mais bem conservado exemplo de fortificações do mundo com origem na escola militar holandesa.
A cidade de Elvas, situada a 8 KM de Badajoz (Espanha), constituiu um ponto estratégico de defesa da fronteira e herdou um vasto património militar de reconhecido valor e autenticidade. Foi classificado como Património da Humanidade todo o centro histórico, as muralhas abaluartadas do séc. XVII, o Forte de Santa Luzia, o Forte da Graça, o Aqueduto da Amoreira e os três fortins: de São Pedro, de São Mamede e de São Domingos ou da Piedade.
O conjunto de fortificações de Elvas, cuja fundação remonta ao reinado de D. Sancho II, é o maior do mundo na tipologia de fortificações abaluartadas terrestres, possuindo um perímetro de oito a dez quilómetros e uma área de 300 hectares. Construídas no âmbito da Guerra da Restauração, as muralhas abaluartadas são um exemplo notável da primeira tradição holandesa de arquitetura militar.
Destacamos o Forte da Graça como um exemplo notável da arquitetura militar do séc. XVIII, considerada por muitos historiadores como uma das mais poderosas fortalezas abaluartadas do mundo, é ainda original pela sua conceção e implantação num monte bastante elevado e o Aqueduto da Amoreira, construído entre 1530 e 1622 para o abastecimento de água à cidade, tem 1367 metros de galerias subterrâneas e mais de 5 quilómetros e meio à superfície com arcadas que chegam a superar os 30 metros de altura.
Castelo de Campo Maior
O Castelo de Campo Maior, no Alentejo, localiza-se na freguesia de São João Baptista, povoação de Campo Maior, concelho de Campo Maior, distrito de Portalegre, em Portugal.
Erguido no alto do outeiro de Santa Vitória para defesa da raia alentejana, do alto de suas torres se divisam as vizinhas Badajoz e Elvas. Atualmente o monumento integra a Praça-forte de Campo Maior, depois da de Elvas, a mais importante fortificação do Distrito.
Forte de Santa Luzia em Elvas
O Forte de Santa Luzia localiza-se no Alentejo, na cidade e sede de concelho de Elvas, distrito de Portalegre, em Portugal.
Juntamente com o Forte da Piedade, o Forte de São Francisco, o Forte de São Mamede e o Forte de São Pedro, fazia parte da defesa da Praça-Forte de Elvas e integra o complexo Cidade - Quartel Fronteiriça de Elvas e as suas Fortificações - classificado desde o dia 30 de Junho de 2012 como Património Mundial da Humanidade pela UNESCO.
É um dos melhores e mais genuínos exemplos da arte de fortificar europeia, um dos monumentos militares mais significativos deste período e mais uma obra prima da arquitetura militar de Elvas. A fortificação estaria concluída em 1648 garantindo um valor estratégico extremo para a cidade.
É constituída por quatro baluartes com um reduto quadrangular ao centro onde se encontram a casa do governador, a igreja e uma casa abobadada à prova de bomba. Tem várias casernas e duas cisternas que abasteceriam trezentos a quatrocentos homens durante dois a três meses.
Repetidamente assediado durante a Guerra da Restauração, foi durante o cerco à cidade de Elvas, liderado pelo comandante espanhol D. Luís de Haro, em 1658, que se destacou pela sua resistência heroica. O cerco de 1658 precedeu a Batalha das Linhas de Elvas a 14 de Janeiro de 1659.
Em 2014, o Forte de Santa Luzia foi integrado num novo projeto do Ministério da Defesa Nacional, criado com o apoio do Turismo de Portugal, chamado Turismo Militar, que apresenta roteiros históricos baseados em heróis portugueses.
Castelo de Portalegre
O Castelo de Portalegre localiza-se na freguesia da Sé, cidade e concelho de Portalegre, Portugal.
Em posição dominante sobre a povoação, destaca-se pelo contraste entre a cor escura das suas muralhas e o branco da cal das casas em redor. Sua primitiva função era a defesa da raia alentejana, frente a Castela.
Sé de Portalegre
A Sé de Portalegre localiza-se na freguesia da Sé, cidade e concelho de Portalegre, no distrito de mesmo nome, em Portugal.
O bispado de Portalegre foi criado em 1550 por bula do Papa Júlio III, sendo esta uma das três novas dioceses criadas no reinado de D. João III. O primeiro prelado a ser nomeado para o cargo de bispo da nova diocese foi D. Julião de Alva, confessor da rainha D. Catarina. Nos primeiros anos a sede de bispado ficaria instalada na Igreja de Santa Maria do Castelo, uma vez que as obras da nova catedral iniciavam-se só em 1556. A
té ao final da centúria as obras de edificação iriam continuar, tendo sido o terceiro bispo da diocese, Frei Amador Arrais, doutor em Teologia e um dos humanistas do círculo do Cardeal D. Henrique, quem procedeu à colocação do pavimento do templo e à construção do paço episcopal, tendo patrocinado a pintura de grande parte dos retábulos maneiristas colocados nas capelas da igreja. A edificação foi concluída já no início do século XVII. Na centúria seguinte o edifício foi acrescentado e modificado, tendo sido edificado o claustro no ano de 1720.
Castelo de Avis Alentejo
O Castelo de Avis localiza-se na vila, freguesia e concelho de Avis, no distrito de Portalegre, em Portugal.
A sua edificação prende-se à instalação da Ordem Militar de São Bento de Avis na região do Alentejo.
A construção deste castelo está ligado a uma lenda, que conta que alguns frades andavam a procura do local ideal para a construção de uma fortaleza, e num monte viram duas águias pousadas num sobreiro. A observação das águias foi considerada como um sinal favorável e assim decidiram construir o castelo naquele local e intitularam-no Avis, pois em latim significa Ave. As lendas contam também que o Castelo de Avis foi construído durante a noite, sendo ocultado de dia com ramos de árvores.
Mosteiro de Flor da Rosa
O Mosteiro de Santa Maria de Flor da Rosa, também referido como Mosteiro da Ordem do Hospital de Flor da Rosa, localiza-se na freguesia de Flor da Rosa, concelho do Crato, distrito de Portalegre, em Portugal.
Considerado o mais importante exemplo de mosteiro fortificado existente na Península Ibérica, nele está instalada, em nossos dias, uma das unidades das Pousadas de Portugal.
A Pousada do Crato recuperou o antigo Mosteiro de Santa Maria de Flor da Rosa para criar um hotel de luxo único em toda a zona do alto Alentejo. Parte da rede das pousadas de Portugal, é um exemplo excecional de como é possível criar uma unidade hoteleira que respeita as suas raízes históricas, os elementos conventuais que a tornam calma e tranquila, sem nunca descurar uma moderna noção de conforto. Aceite o nosso convite e venha connosco passar uma noite entre cavaleiros e monges na Pousada do Crato.
Muralhas de Elvas Alentejo
As muralhas de Elvas são as maiores fortificações abaluartadas do mundo. Integram o conjunto histórico-cultural inscrito na lista do Património Mundial da UNESCO como
A cidade de Elvas, situada a 8 KM de Badajoz (Espanha), constituiu um ponto estratégico de defesa da fronteira e herdou um vasto património militar de reconhecido valor e autenticidade. Foi classificado como Património da Humanidade todo o centro histórico, as muralhas abaluartadas do séc. XVII, o Forte de Santa Luzia, o Forte da Graça, o Aqueduto da Amoreira e os três fortins: de São Pedro, de São Mamede e de São Domingos ou da Piedade.
O conjunto de fortificações de Elvas, cuja fundação remonta ao reinado de D. Sancho II, é o maior do mundo na tipologia de fortificações abaluartadas terrestres, possuindo um perímetro de oito a dez quilómetros e uma área de 300 hectares. Construídas no âmbito da Guerra da Restauração, as muralhas abaluartadas são um exemplo notável da primeira tradição holandesa de arquitetura militar.
Destacamos o Forte da Graça como um exemplo notável da arquitetura militar do séc. XVIII, considerada por muitos historiadores como uma das mais poderosas fortalezas abaluartadas do mundo, é ainda original pela sua conceção e implantação num monte bastante elevado e o Aqueduto da Amoreira, construído entre 1530 e 1622 para o abastecimento de água à cidade, tem 1367 metros de galerias subterrâneas e mais de 5 quilómetros e meio à superfície com arcadas que chegam a superar os 30 metros de altura.
Aqueduto da Amoreira em Elvas
O Aqueduto da Amoreira, no Alentejo, localiza-se na freguesia de Caia, São Pedro e Alcáçova, concelho de Elvas, distrito de Portalegre, em Portugal.
Liga o local da Amoreira à cidade de Elvas. Com 8,5 quilómetros de extensão, 843 arcos com mais de cinco arcadas e torres que se elevam a 31 metros de altura, é considerado o maior aqueduto da Península Ibérica.
O Aqueduto da Amoreira é uma obra gigantesca que se desenvolve desde a nascente principal em galerias subterrâneas numa extensão de 1367 metros e depois ao nível do terreno e em arcadas por mais de cinco quilómetros e meio que chegam a superar os 30 metros de altura. Possibilitou uma verdadeira era de progresso na cidade depois da sua construção, uma vez que abastecia uma multiplicidade de fontes intra-muros.
A população de Elvas teve problemas com o abastecimento de água, que era feito através de poços situados intra-muros e de fontes nas redondezas que, em caso de guerra, se tornavam inacessíveis. Este problema agravou-se com o aumento populacional até que, em 1498, os procuradores de Elvas pedem a D. Manuel I que o resolva. Foi então lançado na povoação o imposto do Real d’Água, que recaía sobre bens de consumo, para futuramente ser construído um aqueduto.
Villa Lusitano-Romana de Torre de Palma Évora
A Villa Romana de Torre de Palma situa-se a cerca de 5 Km de Monforte, na herdade de Torre de Palma. Trata-se de uma vasta vila romana que de certo modo pertenceu a uma poderosa família Romana, os Basílios, nome é conhecido através de uma inscrição encontrada no local, construíram uma majestosa residência, aí se fixando permanentemente possivelmente desde o século II até o IV.
Castelo de Belver em Gavião
O Castelo de Belver, no Alentejo, localiza-se na freguesia de Belver, no concelho de Gavião, distrito de Portalegre, em Portugal.
Considerado um dos mais completos da arquitectura militar medieval portuguesa, ergue-se isolado no alto de um monte granítico, a Oeste da vila, em posição dominante sobre a confluência da ribeira de Belver com a margem direita do rio Tejo, guarnecendo a então chamada Linha do Tejo.
O Castelo de Belver tem na sua génese a concorrência de todo um conjunto de circunstâncias, que em si constituem o suporte da luta que os nossos primeiros monarcas encetaram pela consolidação da independência e expansão do território português, no sentido do sul muçulmano.
O movimento da "reconquista cristã na Península Ibérica, inserido no quadro do desenvolvimento e expansão da Europa dos séculos XII e XIII (as Cruzadas), está na origem da fundação do reino de Portugal, cujo território, constituído na luta antimuçulmana para sul, até à conquista do Algarve por Afonso III, que marcaria o fim de praticamente cinco séculos de domínio árabe em território hoje português.
A outra frente desta mesma luta pela autonomia, situou-se no eixo oriental, contra as quase constantes ambições de absorção de Portugal por parte dos reinos vizinhos de Leão e Castela, que iam mantendo vivo o velho ideal da unificação cristã peninsular.