Pao dos Condes de Barcelos Pao dos Duques de Bragana





O Paço dos Duques de Bragança de Guimarães foi mandado construir no século XV por D. Afonso, (filho ilegítimo do rei D. João I e de D. Inês Pires Esteves), 1º Duque da Casa de Bragança e 8º Conde de Barcelos, por altura do seu segundo casamento com D. Constança de Noronha (filha de D. 

Afonso, Conde de Gijón e Noronha e D. Isabel, Senhora de Viseu). Essencialmente habitado durante o século XV, assistiu-se nas centúrias seguintes a um progressivo abandono e a uma consequente ruína, motivada por fatores políticos e económicos, que se foi agravando até ao século XX. 



Centro Histrico de Guimares





A cidade histórica de Guimarães encontra-se associada à emergência da identidade nacional portuguesa no século XII. Constitui um exemplo excepcionalmente bem conservado da evolução de uma localidade medieval para uma cidade moderna, com a rica tipologia edificativa a mostrar o desenvolvimento da arquitectura portuguesa entre os séculos XV e XIX com o uso continuado de técnicas e materiais de construção tradicionais.

 

A reabilitação do Centro Histórico de Guimarães, classificado Património Mundial pela UNESCO em 2001, teve também o condão de despertar e animar sectores de actividade como o turismo, o lazer e a restauração, que lhe conferem hoje características ímpares na oferta de diversão nocturna, atraindo para o Largo da Oliveira e para a Praça Santiago – os dois mais nobres espaços do Centro Histórico  centenas de jovens que se misturam com o número crescente de visitantes que a cidade recebe. 



Igreja de Fontarcada





A Igreja de São Salvador, também referida como Igreja Matriz de Fontarcada, localiza-se no lugar do Mosteiro, na freguesia de Fontarcada, concelho de Póvoa de Lanhoso, distrito de Braga, em Portugal.

Relativamente à igreja, trata-se de um admirável exemplar da arquitetura românica regional, apresentando planta longitudinal, de nave única coberta a madeira e capela-mor redonda abobadada, de dois tramos e organizada em dois andares.

No exterior, destaque para a sublime rosácea descrita como uma delicada flor de pedraria iluminante e o seu pórtico de três arquivoltas, apoiado em seis colunelos, capitéis decorados com motivos vegetalistas e ábacos salientes, tendo no seu tímpano a representação do agnus dei com a cruz.



Igreja de Santa Maria de Abade de Neiva Barcelos





A Igreja de Santa Maria de Abade de Neiva localiza-se na freguesia de Abade de Neiva, concelho de Barcelos, distrito de Braga, em Portugal.

 

São muitas as dúvidas a respeito da cronologia a atribuir à obra medieval de Abade de Neiva, dificuldade a que não é alheia a coexistência de elementos românicos com outros já góticos, numa mescla aparentemente incoerente. Sabemos que em 1152 D. Mafalda patrocinou a construção de um mosteiro neste local, mas, ao que tudo indica, as obras nunca terão sido acabadas, pois após a morte da rainha o empreendimento terá sofrido um considerável abrandamento

Aqui principiam as dúvidas a respeito do edifício. Alguns autores entendem que existem ainda vestígios desse primitivo mosteiro no actual templo (IDEM), ao passo que outros negam qualquer reminiscência material no conjunto, preferindo situá-lo em pleno século XIV (ALMEIDA, 1978, 1986 e 2001; RODRIGUES, 1995).

 



Igreja de Santa Maria Madalena (Braga)





A Igreja de Santa Maria Madalena, também conhecida como Igreja da Falperra, é uma igreja que foi construí­da com o propósito de santuário. Situada na serra da Falperra, nos arredores da cidade de Braga, Portugal. A igreja situa-se na fronteira entre a freguesia de Nogueira e de Santa Cristina de Longos, esta já pertencente ao concelho de Guimarães. 

A Igreja de Santa Maria Madalena da Falperra é um dos mais emblemáticos edifícios do barroco-rococó e insere-se numa paisagem florestal de grande beleza. Na sua génese e desenvolvimento "podemos ver melhor do que em qualquer outro local o impressionante poder de atracção que a igreja tinha sobre as populações".(1)

Com planta dos finais do século XVII, de forma pouco comum, vai receber em meados da centúria seguinte (entre 1753 e 1756) uma fachada, com desenho atribuído a André Soares. Nela é  patente a opulência decorativa tão característrica do Norte/ Braga, que trabalha o granito com formas ondulantes e exuberantes, e foi considerada por Robert C. Smith "a mais rica de ornatos desde a época do manuelino".

A igreja foi construí­da no século XVIII, com projecto do arquitecto André Soares, por iniciativa do arcebispo D. Rodrigo de Moura Telles.

É um exemplar da arquitectura religiosa Barroca

O interior está revestido de azulejos do século XVIII do ceramista Policarpo de Oliveira Fernandes.

Em abril de 2016, a Direcção Geral do Património Cultural publicou o projecto de decisão relativo à classificação do Santuário de Santa Maria Madalena da Falperra como Monumento Nacional.



Monumento castrejo de Santa Maria de Galegos





O Forno Castrejo localiza-se no sopé do Monte do Facho, na freguesia de Galegos Santa Maria, concelho de Barcelos, distrito de Braga, em Portugal.

Sendo um dos exemplares melhor conservado da Idade de Ferro existentes em Portugal, está situado num dos sopés do Monte Facho, próximo da Citânea de Roriz. Pertence ao interior de um castro de pequenas dimensões



Castelo de Lanhoso na Pvoa de Lanhoso





O Castelo de Lanhoso, também referido como Castelo da Póvoa de Lanhoso, localiza-se na freguesia de Póvoa de Lanhoso, concelho de mesmo nome, distrito de Braga, em Portugal.

O Castelo de Lanhoso é, ainda hoje a principal referência monumental e patrimonial do concelho da Póvoa de Lanhoso, assumindo-se como o elemento catalisador e congregador de toda uma comunidade com séculos de história comum.

Se a instituição do próprio concelho, por D. Dinis, em Carta de Foral datada de 25 de Setembro de 1292, está intimamente associada (entre outras razões politicamente mais estratégicas) à necessidade local de preservar e manter o Castelo de Lanhoso, designadamente passada a eficácia militar destes baluartes bélicos, e quando o controlo das vias de comunicação também tem que ser feito noutra dimensão que não puramente defensivo, não deixa de relevar a sua importância, aliás atestada por episódios e registos documentais significativos.

Embora bastante descaracterizado, é um dos mais imponentes castelos portugueses, contabilizando a expressiva marca de 100 mil visitantes entre 1996 e 2006,





Ponte de Barcelos





A Ponte medieval de Barcelos localiza-se sobre o rio Cávado, na freguesia de Barcelos, cidade e concelho de mesmo nome, distrito de Braga, em Portugal.

Constituiu-se em importante local de passagem para os peregrinos do Caminho Português de Santiago e para as grandes feiras que se realizavam em Barcelos desde a Alta Idade Média.

É uma edificação gótica em pedra do início do século XIV, entre 1325 e 1330, mandada construir pelo Conde D. Pedro, para fazer a ligação entre Barcelos e Barcelinhos.

De notar, a estrutura em cinco arcos que a compõe, sendo o central mais alto, o que representa um traço estrutural da época. Está classificada como Monumento Nacional desde 1910.



Ponte de Rodas Caldelas das mais importantes da historia da aldeia





A Ponte de Rodas sobre o rio Homem liga a freguesia de Caldelas, concelho de Amares a Freguesia de Ponte São Vicente, concelho de Vila Verde no distrito de Braga, em Portugal.

Monumento Nacional, de arquitetura civil pública, medieval, construído na Idade Média na freguesia de Caldelas, sob o rio Homem e faz ligação entre a freguesia de Caldelas e o concelho de Vila Verde. É constituída por tabuleiro plano sobre três arcos desiguais, com dois contrafortes com talhamar de contorno triangular e talhante de contorno rectangular. 



Igreja Matriz de So Martinho de Candoso





Igreja Matriz de São Martinho de Candoso localiza-se em São Martinho de Candoso, concelho de Guimarães, Portugal. Constitui-se em um dos 203 edifí­cios românicos que existem por todo o paí­s.

Nos arredores de Guimarães, desfrutando de uma ampla panorâmica sobre a cidade e sobre a Penha, a pequena capela de São Martinho de Candoso evoca, ainda, a antiguidade da população que serve, por entre as múltiplas transformações por que passou.Na origem, este era o templo da freguesia medieval e rural de Candoso, uma das muitas que povoavam o Entre-Douro-e-Minho nos primeiros tempos da nacionalidade.

A sua organização e volumetria gerais resultam dessa primitiva construção, com uma nave única relativamente pequena e uma capela-mor quadrangular, paredes espessas com poucas e discretas janelas-frestas a filtrar luz para o interior, e um aspecto compacto e rude da construção, onde se destaca a utilização de modilhões vincadamente românicos a suportar a cornija que antecede o telhado. Paralelamente, a existência de frestas de duplo arco de volta perfeita e do arco-triunfal, escassamente decorado com motivos geométricos, atestam a cronologia românica do edifício, erguido já numa fase tardia, muito possivelmente no decorrer do século XIII.



Igreja de Nossa Senhora da Oliveira (Guimares)





A Igreja de Nossa Senhora da Oliveira, também referida como Insigne e Real Colegiada de NossaSenhora da Oliveira, localiza-se na freguesia de Oliveira do Castelo, no Centro Histórico de Guimarães, no distrito de Braga, em Portugal. É um dos mais significativos exemplares de arquitectura gótica no norte do paí­s.

As origens da Insigne e Real Colegiada de Nossa Senhora da Oliveira remontam ao mosteiro dedicado ao Salvador do Mundo, à Virgem de Santa Maria e aos Santos Apóstolos, fundado pela condessa Mumadona Dias, cerca de 950. A invocação de Nossa Senhora da Oliveira prevalece após 1342, com o reverdecimento de uma oliveira na praça fronteira.



Museu de Alberto Sampaio Guimares





O Museu de Alberto Sampaio é um museu português, dependente do Instituto dos Museus e da Conservação. Encontra-se instalado nos edifí­cios anexos à Igreja de Nossa Senhora da Oliveira, formando o conjunto da antiga Colegiada de Guimarães, classificado como Monumento Nacional desde 1910 e Património Mundial da Humanidade desde 2001. Está localizado na antiga freguesia de Oliveira do Castelo, atualmente inserida na União das Freguesias de Oliveira, São Paio e São Sebastião, na cidade e concelho de Guimarães, distrito de Braga.

O Museu de Alberto Sampaio foi criado em 1928 para albergar as colecções da extinta Colegiada de Nossa Senhora da Oliveira e de outras igrejas e conventos da região de Guimarães, então na posse do Estado.

Situa-se em pleno Centro Histórico, no exacto local onde, no século X, a condessa Mumadona instalou um mosteiro, à volta do qual foi surgindo o burgo vimaranense. Os espaços que ocupa pertenciam à Colegiada, e têm valor histórico e artístico: o claustro e as salas medievais que o envolvem, a antiga Casa do Priorado e a Casa do Cabido. 

Apresenta importantes colecções de escultura (arquitectural, de vulto e tumulária), cobrindo os períodos medieval e renascentista e prolongando-se até ao século XVIII. A colecção de ourivesaria é das melhores do país: destacam-se o cálice românico de D. Sancho I, a imagem de Santa Maria de Guimarães (séc. XIII), as cruzes processionais, e o magnífico retábulo gótico de prata dourada representando a Natividade, de fins do século XIV.

São também de salientar o loudel que D. João I vestiu na batalha de Aljubarrota; o fresco do século XVI figurando a Degolação de S. João Baptista; a colecção de pintura, dos séculos XVI a XVIII; a talha maneirista e barroca; os paramentos bordados; a azulejaria e a faiança.



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