Portugal tem em seu território centenas de castelos, construídos com a intenção de proteger o nosso país da constante ameaça de Espanha e dos Muçulmanos. Alguns ainda se encontram bem conservados, outros em ruínas, e outros até já terão desaparecido, restando apenas os registos históricos para provar a sua existência. Ao todo, estima-se que Portugal tenha mais de 400 castelos, um número em muito superior a qualquer outro país da Europa
Em 990, Almançor tomou o Castelo, reconquistado, em 1006, por Mendo Luz.
Em 1088 ou 1095, foi reedificado por Afonso VI de Castela. Em 1109, D. Teresa e seu filho, D. Afonso Henriques, teriam ordenando novas reformas no Castelo. O Infante D. Pedro mandou-o ampliar.
No século XIV, o Castelo deve ter tido uma reforma geral. No séc. XX, realizaram-se obras de reconstrução.
Classificado como Monumento Nacional desde 1910.
Planta irregular: castelejo, cerca principal, barbacã envolvente, cercado do lado Norte, reduto inferior a Este, torre de menagem, Igreja de Santa Maria da Alcáçova, Paço das Infantas, torre do relógio, Capela de S. João (extinta).
Na década de 90 do século XX, foi instalada uma casa de chá, entre os muros que restam do Paço das Infantas, obra do Arquitecto João Mendes Ribeiro.
Dominante sobre o vale onde corre o Mondego, com campos de arrozais a perder de vista, a vila de Montemor-o-Velho está coroada pelo seu imponente castelo, a principal fortaleza do Baixo Mondego na época medieval.Este extenso território tem sido sucessivamente ocupado desde a época romana, e quando os árabes aqui se estabeleceram no século VIII, as terras de Montemor viram-se constantemente como espaço de acesas disputas entre muçulmanos e cristãos.
Depois da Reconquista cristã e da independência portuguesa, Montemor-o-Velho e a sua majestosa fortaleza foram cenário de inúmeros acontecimentos da história de Portugal. Defensor do vale que domina e do rio que o fertiliza, as pedras deste castelo albergaram reis e infantas, ficando indelevelmente ligadas a lendas nascidas da imaginativa tradição popular.