Igreja de Nossa Senhora da Oliveira (Guimarães)
A
Igreja de Nossa Senhora da Oliveira, também referida como Insigne e Real Colegiada de NossaSenhora da Oliveira, localiza-se na freguesia de Oliveira do Castelo, no Centro Histórico de Guimarães, no distrito de Braga, em Portugal. É um dos mais significativos exemplares de arquitectura gótica no norte do país.
As origens da Insigne e Real Colegiada de Nossa Senhora da Oliveira remontam ao mosteiro dedicado ao Salvador do Mundo, à Virgem de Santa Maria e aos Santos Apóstolos, fundado pela condessa Mumadona Dias, cerca de 950. A invocação de Nossa Senhora da Oliveira prevalece após 1342, com o reverdecimento de uma oliveira na praça fronteira.
Capela de São Torcato
A Capela de São Torcato localiza-se na freguesia de São Torcato, concelho de Guimarães, Portugal, classificada como Monumento Nacional desde 1922.
A Igreja Velha, classificada como Monumento Nacional, apresenta-se como uma construção de raiz visigótica que sofreu alterações no século XII e foi ampliada no séc. XIX. Atrativa também pelo seu artesanato, folclore e festividades, a visita pode terminar no Museu da Vila de S. Torcato, sempre de portas abertas aos forasteiros.
Citânia de Briteiros na freguesia de Salvador de Briteiros Guimarães
A
citânia de Briteiros é um sítio arqueológico da Idade do Ferro, situado no alto do monte de São Romão, na freguesia de Salvador de Briteiros, concelho de Guimarães (a cerca de 15km de distância a Noroeste desta cidade). Fica também perto dos santuários do Sameiro e do Bom Jesus de Braga. É uma citânia com as características gerais da cultura dos castros do noroeste da Península Ibérica.
As ruínas arqueológicas de Briteiros são uma prova extraordinária da existência de um importante povoado primitivo, de origem pré-romana, pertencente ao tipo geral dos chamados "castros" do noroeste de Portugal. Evidenciam nitidamente caracteres da cultura castreja, ainda que fortemente romanizados no começo da era cristã.
Martins Sarmento, etnólogo e arqueólogo célebre, nascido em Guimarães em 1833, ocupou-se do estudo científico destas ruínas, tendo dado um contributo decisivo para a sua divulgação, estudo e estado de conservação.
Castelo de Lanhoso na Póvoa de Lanhoso
O
Castelo de Lanhoso, também referido como Castelo da Póvoa de Lanhoso, localiza-se na freguesia de Póvoa de Lanhoso, concelho de mesmo nome, distrito de Braga, em Portugal.
O Castelo de Lanhoso é, ainda hoje a principal referência monumental e patrimonial do concelho da Póvoa de Lanhoso, assumindo-se como o elemento catalisador e congregador de toda uma comunidade com séculos de história comum.
Se a instituição do próprio concelho, por D. Dinis, em Carta de Foral datada de 25 de Setembro de 1292, está intimamente associada (entre outras razões politicamente mais estratégicas) à necessidade local de preservar e manter o Castelo de Lanhoso, designadamente passada a eficácia militar destes baluartes bélicos, e quando o controlo das vias de comunicação também tem que ser feito noutra dimensão que não puramente defensivo, não deixa de relevar a sua importância, aliás atestada por episódios e registos documentais significativos.
Embora bastante descaracterizado, é um dos mais imponentes castelos portugueses, contabilizando a expressiva marca de 100 mil visitantes entre 1996 e 2006,
Museu de Alberto Sampaio Guimarães
O
Museu de Alberto Sampaio é um museu português, dependente do Instituto dos Museus e da Conservação. Encontra-se instalado nos edifícios anexos à Igreja de Nossa Senhora da Oliveira, formando o conjunto da antiga Colegiada de Guimarães, classificado como Monumento Nacional desde 1910 e Património Mundial da Humanidade desde 2001. Está localizado na antiga freguesia de Oliveira do Castelo, atualmente inserida na União das Freguesias de Oliveira, São Paio e São Sebastião, na cidade e concelho de Guimarães, distrito de Braga.
O Museu de Alberto Sampaio foi criado em 1928 para albergar as colecções da extinta Colegiada de Nossa Senhora da Oliveira e de outras igrejas e conventos da região de Guimarães, então na posse do Estado.
Situa-se em pleno Centro Histórico, no exacto local onde, no século X, a condessa Mumadona instalou um mosteiro, à volta do qual foi surgindo o burgo vimaranense. Os espaços que ocupa pertenciam à Colegiada, e têm valor histórico e artístico: o claustro e as salas medievais que o envolvem, a antiga Casa do Priorado e a Casa do Cabido.
Apresenta importantes colecções de escultura (arquitectural, de vulto e tumulária), cobrindo os períodos medieval e renascentista e prolongando-se até ao século XVIII. A colecção de ourivesaria é das melhores do país: destacam-se o cálice românico de D. Sancho I, a imagem de Santa Maria de Guimarães (séc. XIII), as cruzes processionais, e o magnífico retábulo gótico de prata dourada representando a Natividade, de fins do século XIV.
São também de salientar o loudel que D. João I vestiu na batalha de Aljubarrota; o fresco do século XVI figurando a Degolação de S. João Baptista; a colecção de pintura, dos séculos XVI a XVIII; a talha maneirista e barroca; os paramentos bordados; a azulejaria e a faiança.
Castelo de Braga
O
Castelo de Braga localizava-se na freguesia de São João do Souto, cidade e concelho de Braga, distrito de mesmo nome, em Portugal.
Cidade com mais de dois mil anos de história, importante centro administrativo - civil e religioso -, as suas defesas, atravessaram diversas fases construtivas.
A torre de menagem é o mais importante elemento remanescente do antigo castelo mandado construir por D. Dinis. Com cerca de 30 metros de altura (e um interior de três pisos), impõe-se, ainda hoje, na malha urbana da cidade, apesar da extrema proximidade de muitos edifícios posteriores. A sua construção revela um projecto claramente gótico, com ameias e matacães nos vértices, uma janela geminada no topo, bem como as pedras de armas de D. Dinis.
Igreja de Santa Maria de Abade de Neiva Barcelos
A Igreja de Santa Maria de Abade de Neiva localiza-se na freguesia de Abade de Neiva, concelho de Barcelos, distrito de Braga, em Portugal.
São muitas as dúvidas a respeito da cronologia a atribuir à obra medieval de Abade de Neiva, dificuldade a que não é alheia a coexistência de elementos românicos com outros já góticos, numa mescla aparentemente incoerente. Sabemos que em 1152 D. Mafalda patrocinou a construção de um mosteiro neste local, mas, ao que tudo indica, as obras nunca terão sido acabadas, pois após a morte da rainha o empreendimento terá sofrido um considerável abrandamento
Aqui principiam as dúvidas a respeito do edifício. Alguns autores entendem que existem ainda vestígios desse primitivo mosteiro no actual templo (IDEM), ao passo que outros negam qualquer reminiscência material no conjunto, preferindo situá-lo em pleno século XIV (ALMEIDA, 1978, 1986 e 2001; RODRIGUES, 1995).
Termas romanas de Maximinos Braga
As Termas romanas de Maximinos, também referidas como Alto da Cividade e Colina dos Maximinos, localizam-se na freguesia de Cividade, concelho de Braga, distrito de mesmo nome, em Portugal.
Na colina do Alto da Cividade, no interior de uma ampla área arqueológica protegida, situam-se as únicas termas públicas romanas, conhecidas em Braga, classificadas como Monumento Nacional desde 1986.
A
Câmara Municipal de Braga com apoio financeiro do Ministério da Cultura e conjuntamente com a Unidade de Arqueologia da Universidade do Minho e o Museu D. Diogo de Sousa, procederam à musealização dos vestígios arqueológicos e à requalificação do espaço envolvente, que abriu ao público em Novembro de 2004.
Na sequência do surgimento dos primeiros vestígios, em 1977, deu-se início a um conjunto de intervenções arqueológicas desenvolvidas pela Unidade de Arqueologia da Universidade do Minho, apontando-se o século II, como a data provável para a construção das Termas.
Em 1999, quando se procedia à definição do limite da Palaestra das Termas, descobre-se um teatro anexo, um monumento de grande valor patrimonial.
O espaço possui acessibilidades para pessoas com mobilidade condicionada e condições de visita para invisuais.