O que fazer em Coimbra os 10 melhores sitios para visitar
Igreja Matriz de Góis
A Igreja Matriz de Góis ou Igreja de Santa Maria Maior (séc. XV - XIX) é um templo católico localizado em Góis, Distrito de Coimbra.
Torre de Anto em Coimbra
A Torre de Anto, primitivamente denominada como Torre do Prior do Ameal, e atualmente como Casa do Artesanato ou Núcleo Museológico da Memória da Escrita, localiza-se na freguesia de Almedina, Concelho de Coimbra, Distrito de Coimbra, em Portugal.
Encontra-se classificada como Monumento Nacional pelo IPPAR desde 1935.
Castelo da Lousã também referido como Castelo de Arouce
O Castelo da Lousã, também referido como Castelo de Arouce, localiza-se a cerca de dois quilômetros da freguesia, vila e concelho de Lousã, no distrito de Coimbra, em Portugal.
Em posição dominante no alto de um estreito contraforte da serra da Lousã, na margem direita do rio Arouce, o monumento constitui-se, nos nossos dias, em uma requisitada atração turística.
Nos primeiros tempos da monarquia, a localidade desempenhou um papel importante, a que não foi alheia a sua condição de vila de fronteira. Em 1124, uma incursão islâmica tomou o castelo e, de novo na posse do Condado Portucalense, foi agraciada com foral em 1151, por D. Afonso Henriques.
Castelo de Penela na freguesia de Santa Eufémia Coimbra
O Castelo de Penela localiza-se na vila de mesmo nome, na freguesia de Santa Eufémia, Distrito de Coimbra, em Portugal.
O castelo de Penela é uma fortaleza medieval de planta irregular e recorte sinuoso, alongada no sentido Norte-Sul aproveitando o escarpado natural, pelo que os panos de muralha têm altura que varia entre 7 e 19 metros. Pertencia à linha defensiva do Mondego na época da Reconquista cristã, seguindo-se ao castelo de Montemor-o-Velho em ordem de grandeza.
Na cerca de muralhas, que envolvia a vila medieval com suas casas, ruas e igreja, rasgam-se as duas portas existentes. A Porta da Vila ou do Cruzeiro (séc. XV), de arco pleno, no exterior da qual, em tempo de paz, se começou a estender o arrabalde, e a Porta da Traição para acesso aos campos.
A brecha das desaparecidas constitui hoje a entrada mais franca na fortaleza aqui se abria a terceira porta, virada a sul, guardada pela torre quinária, e que ligava o arrabalde mais directamente à igreja.
Em posição dominante sobre uma colina calcária, integrava a chamada linha do Mondego, e tinha como função a de guarda avançada de Coimbra, à época da Reconquista.
Juntamente com o Castelo de Montemor-o-Velho, constituem o testemunho mais expressivo de seu tipo, do período, na região. De seus muros descortina-se uma bela vista da povoação, e ao longe, a Leste, da serra da Lousã.
A origem da sua toponímia é controversa, atribuída por alguns autores a primitivos povos celtas. Uma tradição local refere que, quando da conquista por D. Afonso Henriques (1112-1185), ao penetrar na povoação por meio de um estratagema, o soberano teria incitado os assaltantes exclamando: Coragem! Já estamos com o pé nela!. Parece mais correto, entretanto, compreender Penela como um diminuitivo de penha, local eleito para a primitiva fortificação.
Paço das Escolas Coimbra
O Paço das Escolas é o conjunto arquitetónico que alberga o núcleo histórico da Universidade de Coimbra. Situado na freguesia de Sé Nova, cidade e concelho de Coimbra (Distrito de Coimbra), foi edificado ao longo de várias centenas de anos, tendo sido Paço Real desde o reinado de D. Afonso Henriques até ao século XVI. Devido à sua excecional importância cultural, foi classificado como Monumento Nacional em 1910 e encontra-se inscrito na listagem de Património Mundial da UNESCO desde junho de 2013.
Neste conjunto arquitetónico heterogéneo destacam-se as construções do período do Estado Novo, sobretudo o Pátio e Paço das Escolas, dominados pela célebre Torre da Universidade.
Os Estudos Gerais funcionaram no edifício conhecido como Estudos Velhos, sensivelmente onde se encontra a atual Biblioteca Geral, além de se distribuírem por vários locais, nomeadamente por edifícios próximos do Mosteiro de Santa Cruz.
Foi o Paço das Escolas que juntou, em 1544, todas as faculdades da Universidade de Coimbra, após a instalação definitiva da Universidade nesta cidade, em 1537, pondo fim a uma intinerância no século XIV entre Lisboa e a Coimbra.
No lado esquerdo da fachada estende-se o Colégio de S. Pedro, construção maneirista. A sua fachada principal está virada para o pátio interior, onde se destaca o portal barroco, obra datada de 1713.
Jardim da Manga em Coimbra
O Jardim da Manga, também conhecido como Claustro da Manga, localiza-se na freguesia de Santa Cruz, na cidade, concelho e distrito de Coimbra, em Portugal. Este logradouro público situa-se nas traseiras do Mosteiro de Santa Cruz, na baixa da cidade.
É uma das primeiras obras arquitectónicas inteiramente renascentistas feitas em Portugal e a sua estrutura é evocativa da Fonte da Vida.
A classificação abrange o que subsiste da construção desenhada por Marcos Pires e que fazia parte (centro) do antigo claustro do séc. XVI, do Mosteiro de Santa Cruz.
É composto por um pequeno templete central, rodeado por quatro capelas de planta circular, tanques e jardim.
Mosteiro de Santa Cruz Coimbra
O Mosteiro de Santa Cruz localiza-se na freguesia de Santa Cruz, na cidade, concelho e distrito de Coimbra, em Portugal. Foi fundado em 1131 pela Ordem dos Cónegos Regrantes de Santo Agostinho , com o apoio de D. Afonso Henriques e de D. Sancho I, que nele se encontram sepultados. A qualidade das intervenções artísticas no mosteiro, particularmente na época manuelina, fazem deste um dos principais monumentos históricos e artísticos do país.
Espaço cuja história particular se cruza com a história do país, o Mosteiro de Santa Cruz foi fundado no reinado de D. Afonso Henriques por um grupo de doze Cónegos Regrantes de Santo Agostinho.Esta comunidade monacal foi, efectivamente, a mais importante casa monástica dos reinados da primeira dinastia e marcou um período fundamental na formação da identidade de Portugal, contribuindo para a afirmação política de Coimbra durante a fundação do reino.
Mosteiro de Lorvão
O Mosteiro de Santa Maria de Lorvão ou simplesmente Mosteiro do Lorvão localiza-se na freguesia de Lorvão, concelho de Penacova, distrito de Coimbra, em Portugal. Foi um importante mosteiro e centro de produção de manuscritos iluminados no século XII, servindo depois como mosteiro feminino. Depois da extinção das Ordens Religiosas em Portugal no século XIX, viu novo uso já no século XX como hospital psiquiátrico, o Hospital Psiquiátrico do Lorvão, encerrado em 2012.
O Mosteiro de Santa Maria de Lorvão, no concelho de Penacova, distrito de Coimbra, é o mais recente imóvel histórico, dos 33 que integram o Programa REVIVE, que procura quem o reabilite e lhe volte a dar a grandeza e a utilidade que conheceu noutros tempos.
O mosteiro, cuja origem remonta à data da primeira reconquista cristã de Coimbra, em 878 d.c., e onde no século passado e até 2012 funcionou um hospital psiquiátrico, procura agora um grupo empresarial que o coloque na ‘primeira divisão’ da hotelaria portuguesa de charme.
Mosteiro de Celas em Coimbra
O Mosteiro de Santa Maria de Celas ou Mosteiro das Celas de Guimarães ou apenas Mosteiro de Celas foi fundado no século XIII. Localiza-se na freguesia de Santo António dos Olivais, Coimbra, Portugal.
O Mosteiro de Celas está classificado como Monumento Nacional (Decreto de 16-06-1910, DG, n.º 136, de 23-06-1910).
Terá sido no ano de 1221 que D. Sancha, filha do rei D. Sancho I, fundou este convento que na época ficava localizada fora da cidade. Inicialmente era apenas uma igreja com um pequeno claustro rodeado de pequenas celas. A irmandade não ia além de uma dezena de religiosas, mas, com o passar do tempo, o mosteiro foi crescendo e tornou-se mesmo num dos mais importantes do país. Com a extinção das ordens religiosas, em 1834, o mosteiro foi dissolvido, embora tivesse sido permitido que as monjas ali continuassem a viver até que a última delas morresse.
Mosteiro de Santa Clara-a-Nova Coimbra
O Mosteiro de Santa Clara-a-Nova, também designado como Convento da Rainha Santa Isabel, localiza-se na freguesia de Santa Clara na cidade, concelho e distrito de Coimbra, em Portugal.
Foi erguido no século XVII em substituição ao antigo mosteiro medieval de Santa Clara-a-Velha, vítima das inundações periódicas do rio Mondego. Era um verdadeiro mosteiro de clausura franciscana e não um simples convento.
Constitui-se em um importante repositório de arte portuguesa dos séculos XIV a XVIII e guarda as relíquias da Rainha Santa Isabel, fundadora do mosteiro antigo.
Restabelecida a independência em Portugal, Dom João IV, em 12 de Dezembro de 1640, iria patrocinar a construção de um novo mosteiro para acolher as religiosas Clarissas, fiéis depositárias dos despojos sagrados da Rainha Santa Isabel. Com este compromisso político-devocional procurava enaltecer a casa da sua veneranda antepassada, responsável pela reedificação do Mosteiro de Santa Clara-a-Velha, em 1314, e afirmar o prestígio e o poder da nova dinastia dos Bragança.