Porta de Aviz
A Porta de Aviz, também referida como Porta de Avis, localiza-se na freguesia de São Mamede, na cidade e distrito de Évora, em Portugal.
As primeiras referências à Porta de Avis, rasgada num pano das muralhas de Évora, remontam a 1381, data da fundação da Ermida de Nossa Senhora do Ó, conforme referido por Túlio Espanca em 1966. Aquando da entrada triunfal de D. Catarina da Aústria na cidade, em 1525, a porta foi parcialmente reconstruída e remodelada. Trata-se de um elemento arquitectónico maneirista, de tipologia militar, que se estrutura numa dupla arcaria de volta perfeita, sem apontamentos decorativos, ladeada por duas pilastras de sustentação da arquitrave, e rematada por frontão em gablete ornado de florões. O monumento é ladeado por um torreão de planta rectangular, e pela já citada Ermida de Nossa Senhora do Ó, inscrita na estrutura amuralhada.
Templo romano de Évora é um ex-libris da cidade de Évora
O templo romano de Évora,O Templo Romano, com uma existência de 2000 anos, é um ex-libris da cidade de Évora e uma das mais importantes ruínas históricas do país. erroneamente conhecido como Templo de Diana, está localizado na cidade de Évora, em Portugal; faz parte do centro histórico da cidade, o qual foi classificado como Patrimônio Mundial pela UNESCO. O templo romano encontra-se classificado como Monumento Nacional pela DGPC. É um dos mais famosos marcos da cidade e um dos símbolos mais significativos da presença romana em território português.
Olhar para este Templo Romano, também conhecido (erradamente) como Templo de Diana, é como regressar ao passado e idealizar tempos que já lá vão. É um dos mais importantes marcos históricos de Évora, senão o mais importante, sendo também um dos mais visíveis símbolos da ocupação romana na cidade.
Localizado na freguesia da Sé e São Pedro, no Largo Conde de Vila Flor, encontra-se rodeado pela Sé de Évora, pelo Tribunal da Inquisição, pela Igreja e Convento dos Lóios, pela Biblioteca Pública de Évora e pelo Museu.
Portas e baluartes da segunda linha de fortificações (Estremoz)
As Portas e baluartes da segunda linha de fortificações localizam-se na freguesia da Santo André, no Concelho de Estremoz, Distrito de Évora, Portugal.
O conjunto foi classificado como Monumento Nacional em 1924.
A importância de Estremoz na primeira metade do século XIV é inquestionável, datando desse período um importante conjunto patrimonial que tem o castelo como denominador comum, mas que se estende a outras obras, como o Paço da Audiência ou secções consideráveis do paço real, hoje transformado em pousada. Na posse da rainha Santa Isabel, que aqui faleceu em 1336, Estremoz transformou-se num dos principais centros políticos do reino, sendo palco privilegiado da política régia durante todo o final da primeira dinastia.
O castelo medieval é genericamente pentagonal, adaptado ao maciço rochoso no qual se implanta. A secção principal localiza-se a Sul
Castelo de Portel Alentejo
O
Castelo de Portel,no Alentejo, localiza-se na vila, freguesia e concelho de mesmo nome, distrito de Évora, em Portugal. Monumento Nacional Séc. XIII-XVI - Fundado por D. João Peres de Aboim em 1261, o castelo foi alvo de uma significativa campanha de obras dirigida pelo arquiteto Francisco Arruda, no reinado de D. Manuel I, da qual se destaca a edificação do Paço dos Duques de Bragança e da Igreja de São Vicente no interior do recinto, hoje em ruínas. O amuralhamento da chamada “Vila Velha” observou-se entre os finais do século XIII e princípios do seguinte.
Em um dos contrafortes da serra de Portel, ergue-se em posição dominante sobre a vila medieval. Nas vizinhanças merecem visita, além do castelo, a Igreja Matriz da Vera Cruz, as grutas de Algar e a barragem do Alqueva.
É uma fortaleza localizada na zona conhecida como Alentejo, que pertence pela sua vez à vila, freguesia e concelho do mesmo nome e que forma parte do Distrito de Évora em Portugal. O Castelo de Portel foi construído nos fins do século XIII por D. João Peres de Aboim, nobre muito próximo do Rei D. Afonso III, quem serviu-lhe incluso como mordomo-mor e também desempenho o cargo de governador de Algarve, região localizada na zona meridional de Portugal.
Cerca medieval de Évora
A cerca medieval de Évora, também referida como cerca nova de Évora ou muralhas fernandinas de Évora, refere-se í s muralhas da cidade de Évora erigidas por D. Afonso IV e D. Fernando I. Localizam-se na freguesia da Santo Antão, na cidade de Évora, em Portugal.
O seu conjunto encontra-se classificado como Monumento Nacional desde 1922, e integra o conjunto do Centro Histórico de Évora, inscrito como Património Mundial da UNESCO.
Ainda que se desconheça o momento específico da 1ª Dinastia portuguesa em que se decidiu dotar Évora de novas muralhas, tudo aponta para o reinado de D. Afonso IV, monarca que residiu na cidade durante largos períodos e de onde partiu para a Batalha do Salado. O burgo, entretanto, havia crescido em importância e em área urbana, não apenas beneficiando do fim da Reconquista no ocidente peninsular, mas também do amplo programa reordenador de D. Dinis. Uma breve análise à planta de Évora revela bem a dimensão dos novos bairros surgidos em torno do primitivo centro de origem romana e islâmica. Devido à amplitude desta iniciativa, as obras arrastaram-se durante muito tempo, sendo concluídas no reinado de D. Fernando, razão por que alguns autores a referem como cerca fernandina.
Esta estrutura baixo-medieval mantém-se nas suas linhas essenciais, com troços bastante bem conservados e peças de arquitectura verdadeiramente significativas na dinâmica urbanística da cidade. As Portas de Avis (referida em 1353), de Alconchel, de Mendo Estevens ou do Moinho de Vento, apesar das transformações posteriores, constituem pontos fundamentais para a compreensão desta muralha medieval.
Castelo de Monsaraz Alentejo
O
Castelo de Monsaraz, no Alentejo, localiza-se na freguesia de Monsaraz, concelho de Reguengos de Monsaraz, distrito de Évora, em Portugal.
Vizinho ao rio Guadiana e ao moderno espelho d嫇gua da Barragem de Alqueva, ergue-se sobre o monte Monsaraz, dominando a vila medieval e a fronteira com a Espanha. A sua arquitectura militar mescla elementos medievais e seiscentistas.
Monsaraz, a airosa vila medieval de Monsaraz, mantêm a sua magia de outrora como poucos lugares no mundo. Feita de cal e xisto, este lugar sussurra-nos, por entre o eco dos nossos passos nas suas ruas, magníficas histórias de reis audazes, cavaleiros templários, gentes bravas e damas de beleza singela.
Suspensa no tempo, a histórica povoação alentejana, uma das mais antigas de Portugal, é um destino obrigatório na sua lista de lugares a visitar no Alentejo. Especialmente depois de, em 2017, ter vencido na categoria “Aldeias Monumento” do concurso 7 Maravilhas de Portugal – Aldeias.
Curiosidade: Por volta de 1830 as antigas edificações da praça de armas do castelo de Monsaraz encontravam-se em adiantado estado de ruína mercê do abandono humano do edifício militar. Os habitantes de Monsaraz começaram então a erguer a "sua" praça de touros, aproveitando os materiais dessas antigas construções e tirando pedras de que precisavam de alguns troços da muralha que também se encontrava em ruína. Desde então, é tradição realizar-se nessa praça a habitual corrida de touros das Festas em honra do Senhor Jesus dos Passos.
Convento dos Remédios em Évora
O
Convento de Nossa Senhora dos Remédios fica situado junto à Porta de Alconchel, freguesia de Horta das Figueiras, na cidade de Évora.
Esta casa religiosa foi fundada no ano de 1606, pelo Arcebispo de Évora D.Teotónio de Bragança, para os frades da Ordem dos Carmelitas Descalços. O convento, erguido extra-muros, caracteriza-se arquitectonicamente pelas linhas severas impostas pelo Concílio de Trento. Na fachada principal, ornada com o brasão eclesiástico do fundador, destaca-se a imagem de mármore de Nossa Senhora dos Remédios. O convento adoptou esta denominação porque os carmelitas descalços, ao chegarem a Évora (antes da edificação do convento) ocuparam a antiga ermida de Nossa Senhora dos Remédios (na Rua do Raimundo).
Na sequência da remodelação da Ordem do Carmo, os carmelitas descalços instalaram-se no séc. XVI em Évora, fora da muralha fernandina, frente à torre de menagem. A Igreja foi sagrada em 1614.
Devido à sua localização, o Convento teve papel de relevo nos assédios de Évora: durante a guerra da independência (Maio de 1663), foi palco de combates entre castelhanos e portugueses; e na lª. invasão francesa (Loison), o Convento foi ocupado e saqueado (Julho de 1820).
O interior da igreja apresenta um notável conjunto de talha dourada do estilo barroco-rococó, sendo uma das igrejas eborenses mais rica desta arte. Em 1792, deu-se neste convento o famoso caso da Beata de Évora.
Após 1834 (Extinção das Ordens Religiosas em Portugal), o edifício e cerca entraram em posse do estado, que em 30 de Maio de 1839 o cedeu à Câmara Municipal de Évora, para instalação do cemitério público. Para entrada do cemitério felizmente se aproveitou, do demolido Mosteiro de São Domingos, o grandioso portal de mármore (1537), atribuído ao escultor Nicolau de Chanterene.
Presentemente encontram-se instalados no antigo Convento o Conservatório Regional Eborae Musica, além de um núcleo museológico municipal.
Capela de Nossa Senhora dos Mártires
A Capela de Nossa Senhora dos Mártires situa-se na freguesia de Santa Maria, no Concelho de Estremoz, Distrito de Évora, Portugal.
Edifício classificado em 1922 como Monumento Nacional, encontra-se aberto ao público. Para visitar deverá solicitar-se a chave na porta em frente.
A construção deste templo está atribuída ao reinado de D. Fernando, devendo as obras ter arrancado por volta de 1371 (ESPANCA, 1975). A sua conclusão, todavia, ocorreu já durante a Dinastia de Avis, e por patrocínio do então senhor da vila de Estremoz, D. Nuno Álvares Pereira.
Apesar de relativamente pequeno, é um templo que ilustra bem o período final da arquitectura gótica plena nacional, imediatamente antes da renovação verificada com o arranque do projecto do Mosteiro da Batalha e a implantação do Tardo-Gótico. Neste contexto, os Mártires de Estremoz representa, mesmo, um capítulo final da longa tradição construtiva aplicada à arquitectura religiosa baixo-medieval portuguesa, sendo o mais eloquente testemunho dessa realidade a fidelidade de plano e de volumetria da capela-mor em relação a numerosos antecedentes, verificados desde, pelo menos, o século XIII.
Planimetricamente, esta capela-mor é um espaço composto por dois tramos, o primeiro rectangular coberto por abóbada em cruzaria de ogivas simples, e o segundo de secção poligonal com abóbada de cadeias, cujo bocete principal apresenta uma cruz da Ordem de Avis. Em alçado, as arestas são reforçadas por contrafortes não escalonados, o que permitiu que, entre eles, se rasgassem amplas janelas verticais, geminadas, que inundam de luz o interior.
Foi
construída imediatamente a seguir à reconquista de Lisboa, em 1147, sob o cemitério dos cruzados que auxiliaram D. Afonso Henriques na tomada da cidade - os mártires -, pela sua entrega à recristianização da cidade. Por isso, ficou conhecida como Igreja de Nossa Senhora dos Mártires, cuja imagem se venera na capela-mor, tendo sido elevada a Basílica no século XIII. Depois do terramoto, foi dedicada em 1784, constituindo um verdadeiro ex libris da reconstrução pombalina, com características barrocas e neoclássicas. São notáveis os retábulos e os tectos pintados por Pedro Alexandrino, bem como o majestoso órgão, no coro-alto, construído por Machado e Cerveira.
Castelo de Évora Monte
O Castelo de Évora Monte, também conhecido como Castelo de Evoramonte, localiza-se na freguesia de Evoramonte, concelho de Estremoz, distrito de Évora, no Alentejo, em Portugal.
Erguido em um dos pontos mais elevados da serra de Ossa, no centro da povoação, do alto de seus muros domina-se uma grande extensão em derredor, até ao Castelo de Estremoz.
A pitoresca e deliciosa freguesia de Evoramonte (ou Évora Monte) está situada entre as formosíssimas cidades de Évora e Estremoz. Outrora de elevada importância geográfica e militar, esta vila alentejana, cujas muralhas ainda protegem os seus habitantes lá do topo, sente-se como um guerreiro ancião que pacientemente aguarda os visitantes com inúmeras histórias para lhes contar.
Convento dos Lóios (Évora)
O
Convento dos Lóios, também conhecido como Convento de São João Evangelista, foi construído no século XV sobre o que restava de um castelo medieval, tendo ficado bastante danificado aquando do terramoto de 1755.
É um conjunto de planta rectangular que se desenvolve em torno de um claustro de dois pisos, sendo o piso inferior de estilo gótico-manuelino e o superior já com características renascença.
A igreja, de estilo manuelino, tem uma nave de cinco tramos rectangulares e é coberta por uma abóbada nervurada. As paredes estão revestidas com painéis azulejares do século XVIII.
A capela-mor, de planta poligonal, é coberta por uma abóbada de complicado desenho, com ogivas entrecruzadas, e as suas paredes estão revestidas de azulejos dos séculos XVII e XVIII.
A Casa do Capítulo, atribuída a Diogo de Arruda, é precedida por um portal mourisco do início do século XVI.
Construído sobre o que restava de um castelo medieval, o convento constitui um excelente testemunho arquitetónico do Tardo-Gótico alentejano.
Destaca-se, no piso térreo, a entrada da antiga Sala do Capítulo, já quinhentista, rasgada por um exuberante portal mainelado com arcos em ferradura, perfeito exemplar da arquitetura regional manuelino-mudéjar. Nesta mesma porta está um medalhão evocando a participação de D. Rodrigo na Batalha de Azamor, em 1508, pelo que as obras desta sala terão datação aproximada. SML