Os 15 melhores pontos turisticos e passeios em Évora


Palácio de Dom Manuel em Évora





O Palácio de Dom Manuel, sito em Évora, Portugal, outrora conhecido por Paço Real de S. Francisco foi mandado construir por D. Afonso V, que desejava ter na cidade um paço real fora do castelo para se instalar. O paço, habitado por vários monarcas portugueses, entre os quais D. Manuel I, D. João III e D. Sebastião, perdeu-se definitivamente no ano de 1895, tendo sido mandado destruir em 1619, aquando da visita de Filipe III ao paí­s, que mandou destruir o palácio em pról da comunidade.

O Palácio de D. Manuel é o que resta do grande conjunto palaciano de S. Francisco, pois foi a partir do Convento de S. Francisco que se desenvolveu o novo e grandioso Paço Real de Évora, que passou a alojar a corte e onde teve lugar o casamento do infante D. Afonso, filho de D. João II, com  a Infanta Isabel de Castela em 1490. Coube ao rei D. Manuel I, o Venturoso, que subiu ao trono em 1495, imprimir ao conjunto monumental a grandiosidade e a beleza arquitetónica que ostentava.

O paço era, segundo crónicas da altura, um dos edifí­cios mais notáveis do reino, tendo como principais construções o claustro da renascença, a Sala da Rainha, o refeitório e a biblioteca régia, sendo esta uma das primeiras do paí­s.

Atualmente, o que resta do palácio é apenas a Galeria das Damas, representante exí­mia do estilo manuelino, mas com traços da renascença e que sobreviveu devido à sua utilização para Trem Militar. Esta compõe-se de um piso térreo, de planta rectangular, onde subsiste a Galeria, um pavilhão fechado e o alpendre. No piso superior existem dois salões e um vestí­bulo de estilo mourisco. Do lado de fora existe o torreão, este é constituí­do por dois andares e terminando num pináculo hexagonal com uma porta manuelina.



Anta Grande do Zambujeiro Évora





Anta Grande do Zambujeiro é um monumento megalí­tico de tipo dolmen próximo de Valverde, Évora, Alentejo, Portugal, um dos maiores que existem na Pení­nsula Ibérica.

Foi construí­do entre 4.000 e 3.500 antes de Cristo. Consiste numa única câmara, utilizada durante o neolí­tico como um local de enterro e possí­veis cultos religiosos. A câmara em forma poligonal é feita de sete enormes pedras de 8 metros de altura. Originalmente eram cobertas por uma pedra com 7 metros de largura. Um corredor com 12 metros de comprimento, 1,5 metros de largura e 2 de altura conduz até a câmara. A entrada estava assinalada por um enorme menir decorado, actualmente tombado.

Uma grande quantidade de achados arqueológicos encontrados durante as escavações encontram-se no Museu de Évora. A Anta Grande do Zambujeiro foi declarada património de interesse Nacional em 1971 pelo decreto lei 516/71, de 22 de Novembro. Este monumento ilustra a capacidade técnica e a complexidade da organização social das populações neolí­ticas que o construí­ram.

A anta Grande do Zambujeiro localiza-se numa área aplanada, na margem direita da ribeira de Peramanca, nas imediações da aldeia de Valverde, a cerca de 12 km a sudeste da cidade de Évora.

Este monumento megalítico, o maior de Portugal e um dos maiores da Península Ibérica, é constituído por uma câmara de planta poligonal, formada por sete esteios de grandes dimensões (comprimento de 5,70 m; largura de 5,50 m e altura de 5 m) de granito, inclinados para o interior, coberta por uma grande laje, que atualmente se encontra no lado poente da estrutura e por um corredor de planta retangular alongado e baixo (comprimento de 8,8 m e largura de 2,8 m), formado por 16 esteios e coberto por lajes dispostas transversalmente. O acesso ao monumento seria precedido por um átrio, no qual se identifica uma estela de granido de grandes dimensões. Esta anta estava envolvida por um tumulus de planta circular, com cerca de 50 m de diâmetro e 9 m de altura. Na área sudeste da colina tumular identificou-se uma estela de contorno sub-retangular, com a face decorada com cerca de 70 covinhas, que poderá ter sido erguida numa fase posterior à construção da anta.



Igreja do Espí­rito Santo (Évora)





A Igreja do Espí­rito Santo é um monumento religioso da cidade de Évora, estando situado no Largo dos Colegiais, freguesia da Sé e São Pedro. Encontra-se, por isso, unida ao edifício principal da Universidade de Évora. É nesta igreja que se encontra um dos mais importantes marcos artísticos da presença daquela companhia em Portugal.

A sua fundação deveu-se ao cardeal infante D. Henrique e as obras de construção foram iniciadas em 1551 e a inauguração solene  verificou-se em 1 de Novembro de 1559. Desta época destaca-se o claustro, o refeitório e o lavabo.

Sofreu aditamentos nos séculos XVII e XVIII: a Sala dos Actos Solenes com fachada barroca, as Salas de Aulas com as cátedras de madeiras exóticas de angelim e os silhares de azulejos historiados de 1744-49, e a antiga Livraria com o teto pintado a fresco (séc. XVIII).



Torre de Sisebuto em Évora





A Torre Quadrangular de Évora, ou como é vulgarmente denominada Torre de Sisebuto, é uma construção romana tardia, sita em Évora, na Rua da Quinta Nova. É Monumento Nacional, classificado pelo IGESPAR, e parte do Centro Histórico de Évora, classificado pela UNESCO como Património Mundial.

Segundo a tradição, a torre teria sido edificada pelos servos de Sisebuto, rei visigodo. Contudo, baseados em estudos da sua localização na malha urbana da cidade, bem como da forma de edificação, especialistas descobriram que, à torre, se afastava essa hipótese, propondo a sua construção pelos invasores romanos em meados do século III, colocando a sua construção original no tempo em que foi edificada, em Évora, a primeira muralha.

Sistema defensivo composto por duas cercas amuralhadas, a Cerca-Velha e a Cerca-Nova, torreões, barbacã, fossas, portas, postigos, castelo, baluartes, fortes e edifícios militares. CERCA-VELHA: circunscreveria uma área ovóide com aproximadamente 1280m de perímetro, restando desta apenas alguns troços, portas e torres (percurso no sentido oposto ao dos ponteiros do relógio): a Porta de D. Isabel; Torre do Salvador; Torre de São Paulo (destruída); troço arruinado entre a Torre de São Paulo e a Torre de Sisebuto que percorre o interior de várias habitações, apresentando dois tipos de aparelho diferente em granito, um mais regular;

A torre quadrangular foi edificada no século III, sendo uma construção romana tardia, sobre uma casa datada do século I, que contava com vários frescos nas suas paredes.

Os tempos trazem a mudança e a torre não lhe ficou alheia, pelo que sofreu várias transformações, com especial realce para os perí­odos arquitectónicos islâmico e medieval cristão da pós-Reconquista, datando deste último perí­odo várias janelas e as abóbadas ogivais dos dois pisos cobertos. Já perto do século XX, a torre fundiu-se com o Paço dos Melos de Carvalho, sendo actualmente aproveitada para serviços hoteleiros.

A torre foi classificada como Monumento Nacional em 1920.



Convento do Monte Calvário





O Convento de Santa Helena do Monte Calvário, conhecido popularmente por Convento do Calvário, fica situado na Rua Cândido dos Reis (antiga Rua da Lagoa), junto à muralha da cerca nova, na freguesia de Santo Antão, na cidade de Évora.

Antiga casa religiosa da Ordem de Santa Clara, fundada em 29 de Maio de 1565, pela Infanta D. Maria, filha mais nova do Rei D.Manuel I.

Este convento caracteriza-se pelo seu aspecto pesado e severo, patente na longa fachada contrafortada, influenciado pelas directrizes e mandas do Concí­lio de Trento. As freiras deste mosteiro viveram sempre em grande pobreza, nele se conservando ainda o célebre Sino da Fome, que as pobres freiras tocavam quando em momentos de grande penúria apelavam à caridade do povo eborense. Aqui viveu enclausurada durante alguns anos, por ordem do Marquês de Pombal, D. Isabel Juliana de Sousa Coutinho (chamada de Bichinho de Conta), filha de D. Vicente Roque José de Sousa Coutinho de Menezes Monteiro Paim, moço fidalgo com exercí­cio no paço, porque se recusara a consumar o casamento com o filho do Marquês.

O Convento do Calvário de Évora, assim é conhecido na cidade, tem como verdadeiro nome Convento de Santa Helena do Monte Calvário. Situado na Rua Cândido dos Reis (antiga Rua da Lagoa), junto à muralha da Cerca Nova, é um ótimo ponto de partida para uma interessante viagem em Évora.

O convento encerrou, devido ao Decreto da Extinção lenta das Ordens Monásticas, em 7 de Setembro de 1889, devido à morte da última freira, a abadessa Maria José. Entrou na posse do Estado, que até 1910, que permitiu que nele se recolhessem mulheres, sem votos, para aprenderem a ler e diversos trabalhos domésticos. Foi depois um Lar de jovens em situação de risco dirigido por religiosas da Congregação das Adoradoras Escravas do Santí­ssimo Sacramento e da Caridade, que encerrou em 2007. Presentemente alberga serviços arquidiocesanos ligados ao Movimento dos Cursos de Cristandade e ao Corpo Nacional de Escutas.

Conserva praticamente intacta a sua arquitectura original, não tendo sofrido grandes alterações.



Universidade de Évora





A Universidade de Évora foi fundada em 1 de Novembro de 1559 pelo Cardeal D. Henrique, Arcebispo de Évora, mais tarde Rei de Portugal, a partir do Colégio do Espí­rito Santo. Foi instituí­da por bula do Papa Paulo IV, como Universidade do Espí­rito Santo e entregue à Companhia de Jesus, que a dirigiu durante dois séculos. Em 1759 foi encerrada por ordem do Marquês do Pombal, aquando da expulsão dos Jesuí­tas.

Voltou a ser aberta em 1973, por decreto do então ministro da Educação, José Veiga Simão. No mesmo local onde a antiga Universidade fora fechada, foi criado o Instituto Universitário de Évora (IUE). Em 1975 foi criada a Escola Superior de Estudos Sociais e Económicos Bento de Jesus Caraça pelo Decreto-Lei n.º 513/75, de 20 de Setembro, procurando substituir o Instituto Superior Económico e Social de Évora (ISESE), fundado em 1964 - por iniciativa da Companhia de Jesus e da Fundação Eugénio de Almeida - que suspendeu as actividades lectivas na sequência do 25 de Abril de 1974. Em 1976, a Escola Superior de Estudos Sociais e Económicos Bento de Jesus Caraça é extinta e os seus alunos são integrados no recém-criado Departamento de Economia do IUE.



Convento do Espinheiro Evora





O Convento de Nossa Senhora do Espinheiro é um antigo mosteiro da Ordem de São Jerónimo que se localiza nos arredores do bairro dos Canaviais, a dois quilómetros do Centro Histórico da cidade e Distrito de Évora, em Portugal.

A origem do Convento do Espinheiro está ligada a uma lenda que relata a aparição de uma imagem da Virgem sobre um espinheiro, por volta de 1400. Em 1412 foi mandada edificar uma ermida em honra de Nossa Senhora e dada a crescente importância deste local como ponto de peregrinação, no ano de 1458, durante o reinado de D. Afonso V, foi fundada a igreja e posteriormente o convento, o qual foi povoado por monges da Ordem de S. Jerónimo.

Constitui-se em um convento que remonta ao século XV, requalificado em nossos dias como hotel de luxo. Encontra-se classificado como Património Mundial da Humanidade pela UNESCO.



Convento de Santa Clara de Évora





O Convento de Santa Clara em Évora esta antiga casa religiosa de freiras Clarissas foi fundada no século XVI, pelo então Bispo de Évora, D.Vasco Perdigão, apresentando algumas caracterí­sticas que individualizaram, na época, as diversas casas religiosas alentejanas, como é o caso das pitorescas janelas rendilhadas das torres/mirantes.

A igreja apresenta hoje um aspecto barroco (talha dourada e azulejaria do século XVIII), bem como belas pinturas murais, no alto da nave e nos dois coros. O claustro e outras dependências conventuais, como o refeitório e a Sala do Capí­tulo, mantêm-se mais ou menos intactos.

Devido à extinção das Ordens Religiosas, o convento encerrou em 9 de Maio de 1903, com a morte da última freira, Maria Ludovina do Carmo. Entrou então na posse do Estado, que nele instalou um Quartel de Infantaria entre 1911 e 1936. A partir desta última data, passou a servir de Escola Industrial e depois Preparatória, tendo então sida alvo de várias campanhas de restauro, que têm mantido o sóbrio aspecto conventual desta vasta construção, albergando hoje a Escola EB 2,3 de Santa Clara.

Convento fundado no século XV, pelo Bispo de Évora D. Vasco Perdigão, no antigo Paço dos Falcões, sofreu profundas obras no século XVI, sendo de realçar o claustro, o antigo refeitório e a Sala do Capítulo. Foi a última comunidade religiosa eborense a encerrar (1903) e foi utilizado para instituições militares e, desde 1951, para estabelecimentos de ensino.

Igreja dos Lóios Évora





A Igreja dos Lóios é uma igreja situada na freguesia de Sé e São Pedro, Évora, Portugal anexa ao Convento dos Lóios. Foi classificada em 1910 como Monumento Nacional.

Igreja dos Lóios foi erguida a mando do primeiro Conde de Olivença, D. Rodrigo Afonso de Melo, no ano de 1485. Estava destinada a ser o panteão da família Melo e de facto a sua intenção confirma-se através dos vários sepulcros que aí se encontram. Entre eles, na Capela do Santíssimo, o esplendoroso túmulo de Francisco de Melo, obra renascentista de Nicolau de Chanterene.



Paço Ducal de Vila Viçosa





O Paço Ducal de Vila Viçosa é um importante monumento situado no Terreiro do Paço da vila alentejana do distrito de Évora. Foi durante séculos a sede da serení­ssima Casa de Bragança, uma importante famí­lia nobre fundada no século XV, que se tornou na casa reinante em Portugal, quando em 1 de Dezembro de 1640 o 8º Duque de Bragança foi aclamado Rei de Portugal (D. João IV) e, mais tarde, daria origem à Casa de Bragança-Saxe-Coburgo-Gota.

 

O Paço Ducal representa um dos mais emblemáticos monumentos de Vila Viçosa. A sua edificação iniciou-se em 1501 por ordem de D. Jaime, quarto duque de Bragança, mas as obras que lhe conferiram a grandeza e características que hoje conhecemos prolongaram-se pelos séculos XVI e XVII.

 

Os 110 metros de comprimento da fachada de estilo maneirista, totalmente revestida a mármore da região, fazem deste magnífico palácio real um exemplar único na arquitectura civil portuguesa, onde estadiaram personalidades de grande projecção nacional e internacional.

 

De residência permanente da primeira família da nobreza nacional, o Paço Ducal passou, com a ascensão em 1640 da Casa de Bragança ao trono de Portugal, a ser apenas mais uma das habitações espalhadas pelo reino. Nos reinados de D. Luís e D. Carlos as visitas frequentes ao Paço Ducal são retomadas, assistindo-se, ao longo do século XIX, a obras de requalificação que visavam oferecer maior conforto à família real durante as excursões venatórias anuais.



Museu da Luz localiza-se na aldeia da Luz Mourão, Évora, Alentejo





O Museu da Luz é um museu localizado na aldeia da Luz, concelho de Mourão, Évora, Portugal.

Fundado em 2003, este espaço reúne toda a informação sobre a relocalização da aldeia da Luz, com fotografias, ví­deos e coleções etnográficas e arqueológicas.

O museu localiza-se na aldeia da Luz (Mourão, Évora, Alentejo), emblemático território de Alqueva.

Acessos Norte: de Évora, seguir a direção Reguengos de Monsaraz > Mourão > Luz. Dista cerca de 65km de Évora.Sul: da Barragem de Alqueva, seguir a direção Moura > Póvoa de São Miguel > Luz. Dista cerca de 40km da barragem e 80Km de Beja.

Coordenadas GPS Longitude -7.381645 Latitude 38.344322

Estacionamento no largo do Museu.O Museu da Luz é acessível para pessoas com mobilidade reduzida.



Aqueduto da água de Prata Évora





O Aqueduto da água de Prata, conhecido também por Aqueduto da água da Prata ou Aqueduto da Prata é uma complexa obra de engenharia hidráulica renascentista com o objectivo de abastecer a cidade de Évora com água. Inaugurado no ano de 1537, foi edificado no reinado de D. João III e projectado e construí­do pelo arquitecto régio Francisco de Arruda.

O Aqueduto da Água de Prata de Évora (Aqueduto da Prata) é, pelo seu tamanho, um dos monumentos mais evidentes e impressionantes da cidade. Ele não nos deixa esquecer o engenho que foi preciso para dar de beber a todos os eborenses desde tempos remotos. Por essa mesma e outras razões, é Monumento Nacional desde 1910.

 

A construção do Aqueduto da Água de Prata foi iniciada, por ordem de D. João III, em 1532. Sob direção do arquiteto régio Francisco de Arruda, foram feitos 18km de aqueduto desde a Herdade do Divor, onde vai abastecer de água, até ao centro de Évora.

Inaugurado a 28 de Março de 1537, o Aqueduto da Prata de Évora é uma das mais marcantes obras efetuadas na cidade na primeira metade do século XVI. Foi construído em escassos seis anos, sob direção do arquiteto régio Francisco de Arruda, e prolonga-se por cerca de 18 km, até à Herdade do Divor, onde vai abastecer.  Muito provavelmente sobreposto ao antigo aqueduto romano, o carácter civil da construção foi enobrecido por alguns troços de inegável impacto artístico e urbanístico. Por exemplo, junto à igreja de São Francisco, existiu até 1873 o Fecho Real do Aqueduto, um pórtico renascentista composto por "um torreão de planta octogonal decorado por meias colunas toscanas e nichos emoldurados, de vieiras nos arcos de meio ponto, tendo um corpo superior com lanternim de aberturas do mesmo estilo, envolvido, na base, por umas piriformes" (ESPANCA, 1966). Também na Praça do Geraldo, onde o aqueduto terminava, existiu uma fonte "adornada por leões de mármore" e associada a um arco de triunfo romano, ambos posteriormente sacrificados aquando da remodelação henriquina da principal praça da cidade e a fonte substituída pela atual fonte da Praça do Geraldo (ESPANCA, 1993, p.66). 

Igreja Matriz de Viana do Alentejo





Igreja Matriz de Viana do Alentejo é um monumento religioso situado em Viana do Alentejo, Alentejo, Portugal. Encontra-se localizada dentro do Castelo de Viana do Alentejo, sendo uma das suas paredes adjacente à muralha do mesmo.

Foi edificada no século XVI, em estilo Manuelino, tendo sido projectada por Diogo de Arruda. Apresenta um soberbo portal manuelino em mármore.

A antiga herdade de Foxém, denominada de Viana de Alvito a partir do século XIII, foi repovoada nessa mesma centúria por D. Gil Martins, alferes-mor de D. Dinis. Em documento datado de 1269, D. Martinho, Bispo de Évora, reconhecia o direito a um quarto dos dízimos da denominada "igreja de Fochem", pertencendo o restante aos seus donatários.

D. Dinis, cedeu a povoação e a igreja ao então infante D. Afonso, que a fez integrar nos bens de D. Beatriz de Castela, já com a designação de capelas de D. Afonso IV . O padroado esteve posteriormente na mão de D. João de Bragança e dos antigos Condes de Viana, da família dos Meneses. Voltou à posse da coroa no século XV. D. Manuel ordenou a sua reconstrução, substituindo-se então o edifício medieval por um dos mais belos templos manuelinos do Sul do país. 



Cromeleque dos Almendres em Évora Alentejo





O Cromeleque dos Almendres localiza-se na freguesia de Nossa Senhora de Guadalupe, no concelho de Évora, Distrito de Évora, em Portugal.

Há aproximadamente sete mil anos atrás e durante o período Neolítico, a região da Península Ibérica assistiu à sedentarização progressiva dos seus povos. De caçadores que seguiam as migrações sazonais das suas presas, os seres humanos passaram a cultivar as suas próprias terras e a criar os seus próprios animais para pastoreio e consumo. Começaram, então, a nascer e crescer populações com raízes seguras e personalidades bem definidas, consoante os locais onde se estabeleciam e as tradições que paulatinamente iam construindo.

Constitui-se num cí­rculo de pedras pré-histórico (cromeleque) com 95 monólitos de pedra. É o monumento megalí­tico do seu tipo mais importante da Pení­nsula Ibérica, e um dos mais importantes da Europa, não apenas pelas suas dimensões, como também pelo seu estado de conservação. Junto com o menir dos Almendres, localizado nas proximidades, o conjunto é classificado pelo IGESPAR como Imóvel de Interesse Público desde 1974, foi elevado a Monumento Nacional em 2015.



Villa Lusitano-Romana de Torre de Palma Évora





A Villa Romana de Torre de Palma situa-se a cerca de 5 Km de Monforte, na herdade de Torre de Palma. Trata-se de uma vasta vila romana que de certo modo pertenceu a uma poderosa famí­lia Romana, os Basí­lios, nome é conhecido através de uma inscrição encontrada no local, construí­ram uma majestosa residência, aí­ se fixando permanentemente possivelmente desde o século II até o IV.



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