Os 18 melhores pontos turisticos para conhecer e visitar em Lisboa


Palácio de São Bento ou Parlamento de Lisboa





O Palácio de São Bento é um palácio de estilo neoclássico situado em Lisboa, sendo a sede do Parlamento de Portugal desde 1834. Foi construí­do em finais do século XVI como mosteiro beneditino (Mosteiro de S. Bento da Saúde) por traça de Baltazar álvares. Com a extinção das ordens religiosas em Portugal passou a ser propriedade do Estado. No século XVII, foram construí­das as criptas dos marqueses de Castelo Rodrigo.

Depois da implantação do regime liberal em 1834, após a Guerra civil portuguesa, tornou-se sede das Cortes Gerais da Nação, passando a ser conhecido por Palácio das Cortes. Acompanhando as mudanças da denominação oficial do Parlamento, o Palácio foi, também, tendo várias denominações oficiais: Palácio das Cortes (1834-1911), Palácio do Congresso (1911-1933) e Palácio da Assembleia Nacional (1933-1974). Em meados do século XX passou a utilizar-se, geralmente, a designação de Palácio de S. Bento em memória do antigo Convento. Essa denominação manteve-se, depois de 1976, quando passou a ser a sede da Assembleia da República.

Ao longo dos séculos XIX e XX o Palácio foi sofrendo uma série de grandes obras de remodelação, interiores e exteriores, que o tornaram quase completamente distinto do antigo Mosteiro. O interior é igualmente grandioso, repleto de alas e de obras de arte de diferentes épocas da história de Portugal. O palácio foi classificado como Monumento Nacional em 2002.

Em 1999 foi inaugurado o edifí­cio novo que serve de apoio à Assembleia da República. Localizado na praça de S. Bento o novo edifí­cio, um projeto de 1996 do arquiteto Fernando Távora, embora ligado ao palácio por acesso interior direto foi propositadamente construí­do de forma a ser uma estrutura autónoma a fim de não comprometer nem descaracterizar o traçado palaciano.



Palácio do Marquês de Pombal em Oeiras





O Palácio do Marquês de Pombal ou Palácio do Conde de Oeiras é um solar tí­pico do século XVIII que fica localizado no Centro Histórico de Oeiras.

Construí­do sob a vigia do arquitecto húngaro Carlos Mardel na 2u00aa metade do século XVIII, o palácio serviu de residência oficial de Sebastião José de Carvalho e Melo também conhecido por Conde de Oeiras e Marquês de Pombal, de onde derivou o nome do edifí­cio.

O palácio e jardins caracterizam-se por possuirem elementos arquitectónicos e artí­sticos (estuques, azulejos, estátuas, etc.) raros e de grande beleza.

O projeto do Palácio contou com a mestria do arquiteto Carlos Mardel, apresentando uma situação estratégica em relação ao primitivo núcleo urbano de Oeiras, sendo o acesso feito por um amplo e cenográfico terreiro. As portas do piso térreo abrem-se ao amplo jardim que prolonga o espaço de sociabilidade – os passeios, as merendas, os jogos, a música e a dança, fazem parte da componente recreativa da quinta, que exibe ainda cascatas, tanques, terreiro dos jogos e um pequeno cais, que permitia navegar na ribeira.



Palácio Nacional de Belém Lisboa





O Palácio Nacional de Belém, simplesmente conhecido por Palácio de Belém, fica situado em Belém (Praça Afonso de Albuquerque), Lisboa, sendo a residência oficial do Presidente da República Portuguesa.

O Palácio, localizado em Belém, outrora palácio de reis, é hoje monumento nacional e sede da Presidência da República Portuguesa. Chamado "das leoneiras" no século XVIII, parece ter como emblema o leão - símbolo solar que alia a Sabedoria ao Poder. Uma bandeira de cor verde com o escudo nacional - o estandarte presidencial - é hasteada no palácio indicando a presença do Presidente em Belém.

Trata-se de um conjunto arquitetónico e paisagístico onde avulta um edifício central de cinco corpos com frente para o rio Tejo. A um primeiro palacete, para nascente do Pátio das Damas - o Anexo - segue-se, na viragem para a Calçada da Ajuda, outra construção - o Picadeiro Real, hoje Museu dos Coches. Para poente desenvolvem-se os conjuntos do Pátio dos Bichos, do pavilhão da Arrábida e do Jardim da Cascata. Na direção do sul estende-se o Jardim Grande, que termina num mirante cujo gradeamento prolongado para nascente e poente encontra dois pequenos pavilhões, outrora designados "casas de recreação".



Teatro Nacional D. Maria II Lisboa





Teatro Nacional D. Maria II (TNDM II) é um teatro de Portugal localizado na Praça de D. Pedro IV em Lisboa.

O Teatro Nacional abriu as suas portas a 13 de Abril de 1846, durante as comemorações do 27.º aniversário de D. Maria II (1819-1853), passando por isso a exibir o seu nome na designação oficial. Na inauguração, foi apresentado o drama histórico em cinco actos O Magriço e os Doze de Inglaterra, original de Jacinto Heliodoro de Aguiar Loureiro.

Mas a história do Teatro Nacional D. Maria II, começou dez anos antes da sua inauguração. Na sequência da revolução de 9 de Setembro de 1836, Passos Manuel assume a direcção do Governo e uma das medidas que tomou nesse mesmo ano foi encarregar, por portaria régia, o escritor e polí­tico Almeida Garrett de pensar o teatro português em termos globais e incumbi-lo de apresentar

O Teatro Nacional abriu as suas portas a 13 de abril de 1846, durante as comemorações do 27.º aniversário da rainha Maria II (1819-1853), passando por isso a exibir o seu nome na designação oficial. Na inauguração, foi apresentado o drama histórico em cinco atos O Magriço e os Doze de Inglaterra, original de Jacinto Aguiar de Loureiro. Mas a história do Teatro Nacional D. Maria II começa dez anos antes da sua inauguração.   Na sequência da revolução de 9 de setembro de 1836, Passos Manuel assume a direção do Governo e uma das medidas que tomou nesse mesmo ano foi encarregar, por portaria régia, o escritor e político Almeida Garrett de pensar o Teatro português em termos globais e incumbi-lo de apresentar "sem perda de tempo, um plano para a fundação e organização de um teatro nacional, o qual, sendo uma escola de bom gosto, contribua para a civilização e aperfeiçoamento moral da nação portuguesa”.   Por esse mesmo decreto, Almeida Garrett ficou encarregue de criar a Inspeção-Geral dos Teatros e Espetáculos Nacionais e o Conservatório Geral de Arte Dramática, instituir prémios de dramaturgia, regular direitos autorais e edificar um Teatro Nacional "em que decentemente se pudessem representar os dramas nacionais".  

Palácio Vale Flor em Lisboa Hotel Pestana Palace





O Palácio Vale Flor, onde se localiza desde 2001 o Hotel Pestana Palace, é um Monumento Nacional localizado na cidade de Lisboa. Situa-se na Rua do Jau, n.º 54, no Alto de Santo Amaro.

 

Erguido no alto de Santo Amaro no início do século XX, o Palácio Vale Flor é um dos mais bonitos edifícios palacianos da Lisboa romântica. Foi mandado edificar por José Constantino Dias, emigrante português que enriqueceu como fazendeiro em São Tomé e Príncipe e que, regressado a Portugal, recebeu do rei D. Carlos o título de Marquês de Valle Flôr. 

O terreno escolhido pelo novo marquês para edificar o seu sumptuoso palacete havia sido comprado em 1890, numa época em que o bairro residencial de Santo Amaro crescia à sombra da actividade fabril de Alcântara, a compasso da malha urbana da cidade, que conheceu uma franca expansão em núcleos exteriores ao centro histórico situado na Baixa. 

O projecto foi entregue ao arquitecto Nicola Bigaglia, e em 1904 iniciou-se a construção do edifício. No entanto, o arquitecto italiano faleceu em 1908, sendo então contratado para dirigir os trabalhos o português José Ferreira da Costa, que lhe fez alterações substanciais, às quais se juntaram detalhes decorativos executados por Ventura Terra. Neste ano edificava-se já o espaço das cocheiras, independente e fronteiro ao palácio, iniciando-se também a estrutura de dois grandes pavilhões, em ferro e vidro, nos jardins da propriedade. Entre 1910 e 1915 executava-se a campanha de decoração do espaço interior do palácio, a cargo de Constantino Fernandes, Carlos Reis e Eugénio Cotrim. 

 



Palácio da Bemposta





O Palácio da Bemposta, vulgo Paço da Rainha, é um palácio em Lisboa, Portugal. Atualmente está instalada no palácio a Academia Militar.



Elevador da Bica na Rua da Bica Lisboa





O Elevador da Bica, ou Ascensor da Bica, é um funicular localizado na Rua da Bica de Duarte Belo, na Bica, em Lisboa. É propriedade da Companhia de Carris de Ferro de Lisboa, e estabelece a ligação entre a Rua de São Pauloo Largo do Calhariz, defrontando uma das encostas mais í­ngremes da cidade. Foi inaugurado a 28 de junho de 1892.

O Elevador da Bica percorre a Rua da Bica de Duarte Belo (o nome vem de uma bica de água que existia na região) e é um dos elevadores mais procurados pelos turistas.

O ascensor da bica, como também é conhecido, funciona desde 1892. Assim como os demais elevadores de Lisboa, é um projeto de Raul Mesnier de Ponsard (também responsável pelo Elevador de Santa Justa).



Convento do Carmo visita obrigatória em Lisboa





O Convento do Carmo de Lisboa é um antigo convento da Ordem dos Carmelitas da Antiga Observância que se localiza no Largo do Carmo e foi erguido, sobranceiro ao Rossio (Praça de D. Pedro IV), na colina fronteira à do Castelo de São Jorge, na cidade e Distrito de Lisboa, em Portugal.

Hoje, serve simultaneamente como sede da Associação dos Arqueólogos Portugueses e como espaço museológico. O Museu Arqueológico do Carmo instalado nas Ruínas do Carmo integra peças de valor histórico, arqueológico e artístico, numa cronologia ampla que contempla artefactos e obras desde a Pré-História à época contemporânea.

O conjunto, que já foi a principal igreja gótica da capital, e que pela sua grandeza e monumentalidade concorria com a própria Sé de Lisboa, ficou em ruí­nas devido ao terramoto de 1755, não tendo sido reconstruí­do. Constitui-se em um dos principais testemunhos da catástrofe ainda visí­veis na cidade. Actualmente as ruí­nas abrigam o Museu Arqueológico do Carmo.

É possí­vel que a ruí­na do Convento do Carmo e do vizinho Convento da Trindade, aquando daquele terramoto, esteja na origem da expressão popular



Convento da Graça (Lisboa)





O conjunto da Igreja e convento da Graça está localizado no Largo da Graça, na freguesia de São Vicente, em Lisboa. Está virada para um miradouro com vista sobre a cidade e o rio.

Pertencia à Ordem dos Agostinianos Eremitas (Ordo eremitarum Sancti Augustini), associada à Ordem de Santo Agostinho, e por isso, por ter aqui a sua sede em Portugal, também era conhecida por Ordem dos Gracianos.

Igreja e convento fundados no séc. XIII, para frades eremitas calçados de Sto. Agostinho, sob a invocação de N. S. da Graça, foram reedificados no séc. XVI e restaurados após o terramoto de 1755, sob a direcção dos arqs.

Caetano Tomás de Sousa e Manuel Caetano de Sousa. Esta última intervenção imprimiu-lhe um carácter tardo-barroco, embora tenha subsistido o núcleo manuelino, constituído pelo baptistério e pela capela, assim como o claustro maneirista.

A frontaria apresenta dupla fachada, em ângulo, composto pela igreja e pela antiga portaria conventual, sobre a qual se eleva a torre sineira, obra de Manuel da Costa Negreiros.

Remonta ao iní­cio da nacionalidade portuguesa, fundado no século XIII, no Monte de São Gens, no antigo local conhecido por Almofala - onde D. Afonso Henriques acampou com as suas tropas durante o cerco a Lisboa em 1147. Foi depois reedificado no século XVI e restaurado após o terramoto de 1755. Esta última intervenção imprimiu-lhe um carácter tardo-barroco, embora tenha subsistido o núcleo manuelino, constituí­do pelo baptistério e pela capela dos Almadas, assim como o claustro maneirista.

A frontaria apresenta dupla fachada, em ângulo, composto pela igreja e pela antiga portaria conventual, sobre a qual se eleva a torre sineira, obra de Manuel da Costa Negreiros e data de 1738.

Na reconstrução, optou-se por um interior sóbrio, cujas capelas, de talha dourada, imprimem uma linguagem ainda rocaille de finais do século XVIII. O seu interior é marcado pela talha dourada, azulejos e pintura do tecto.

Após a extinção das ordens religiosas o convento foi transformado em quartel de diversas unidades do exército.

No interior merece destaque:o património azulejar dos sécs. XVI, XVII e XVIII; o trabalho em talha dourada dos altares em estilo rococó e as esculturas setecentistas das capelas intermédias; a decoração barroca da sacristia, com o tecto alegórico pintado por Pedro Alexandrino de Carvalho, o grande painel das Relí­quias e o túmulo de D. Mendo de Fóios Pereira.

Está classificado de Monumento Nacional.

 

 



Palácio Vagos em Lisboa





O Palácio de Vagos ou Paço de São Cristóvão é um palácio situado no Largo de São Cristóvão, n.º 1, na freguesia da Santa Maria Maior, em Lisboa. O portal lateral gótico dos antigos paços de São Cristóvão foi classificado como monumento nacional português em 1910.

Formado por arquitectura nobre e religiosa, este conjunto, atesta bem a importância que o local teve desde a idade média até à reforma pombalina.Aqui habitou D. Leonor,filha de D. Duarte,a partir de 1451,após aí ter celebrado o seu casamento,(por procuração),com Frederico III,Imperador da Alemanha.

Posteriormente,o Paço de S. Cristóvão transformou-se na residência dos Condes de Aveiras e Marqueses de Vagos,Morgados do Regedor,o qual deu o nome à rua onde o imóvel se encontra implantado.Do paço primitivo ficou apenas o portal lateral gótico,quatrocentista,de colunas torsas,incluindo a do travejamento,único elemento do conjunto classificado como Monumento Nacional.

Apesar de ter sido reformulado no reinado de D. João V,o adiantado estado de degradação em que o deixou o terramoto de 1755 levou a que se efectuassem obras de reconstrução,das quais subsistiu a fachada principal,com cantarias e janelas joaninas.Em 1864,o Marquês de Vagos vendeu o seu palácio,o qual foi objecto de novas intervenções,tanto no séc. XIX,como no séc. XX,dando lugar ao acrescento de pavilhões anexos e de novos andares,conferindo o aspecto actual ao edifício,pertencente à Associação de Socorros Mútuos de Empregados de Comércio de Lisboa,desde 1913.

 



Igreja da Conceição Velha





A Igreja de Nossa Senhora da Conceição Velha é uma igreja localizada no centro de Lisboa, na Rua da Alfândega. Resultou da reconstrução após o terramoto de 1755 da antiga Igreja de Nossa Senhora da Misericórdia de Lisboa, sede da primeira Misericórdiado país. A sua fachada é, juntamente com o Mosteiro dos Jerónimos e a Torre de Belém, uma das melhores estruturas do manuelinosobreviventes ao grande terramoto. Está classificada como monumento nacional desde 1910.

 

A igreja está localizada na Baixa de Lisboa, perto da Praça do Comércio, na freguesia de Santa Maria Maior. O edifício combina elementos de diferentes igrejas, resultado da reconstrução realizada após o terramoto de 1755, quando a maioria dos edifícios da cidade foi destruída.

A primitiva igreja existente no local, a Igreja de Nossa Senhora da Misericórdia,era o segundo maior templo da Lisboa manuelina a seguir ao Mosteiro dos Jerónimos, em Belém. Fora mandada edificar por D. Manuel I e concluida em 1534, como sede da Misericórdia instituída em 1498 por iniciativa de Leonor de Viseu, sua irmã e viúva de D. João II de Portugal, e do seu confessor Frei Miguel Contreiras. Quando o templo foi destruído pelo terramoto, os elementos resgatados foram incorporados na nova edificação que passou a chamar-se da Conceição Velha.

Com o terramoto ruiu também a Igreja da Conceição dos Freires, que D. Manuel doara em 1502 aos freires da Ordem de Cristo. Esta igreja fora instituida no lugar da sinagoga após a extinção da Judiaria Grande em 1496. A denominação Igreja da Conceição, passou para a nova igreja reconstruida

 

Em 1502, a Ermida de Nossa Senhora do Restelo foi integrada no Mosteiro dos Jerónimos, deixando de estar sob a tutela da Ordem de Cristo. D. Manuel, que em 1496 extinguira a Judiaria Grande de Lisboa, ofereceu o terreno da antiga sinagoga aos freires, que nele ergueram uma igreja dedicada a Nossa Senhora da Conceição, que se tornaria igreja paroquial em 1568. Situava-se este templo onde actualmente se cruzam as ruas dos Douradores e da Conceição.

Em 1682, esta igreja deixou de ser sede paroquial e foi construído um edifício que passaria a ser conhecido por Igreja de Nossa Senhora da Conceição Nova. Por seu turno, a Igreja da Conceição dos Freires passaria a ser designada por Conceição Velha; tendo sido destruída pelo Terramoto de 1755, viria também a ser reedificada, não no seu local original, mas no local da antiga Igreja da Misericórdia.

 



Um dos mais sumptuosos monumentos da cidade, a Igreja da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa havia sido inaugurada em 1534 como primeira casa própria desta Confraria. Templo de três naves, o seu projecto e programa decorativo terão estado a cargo de Diogo Boitaca, João de Castilho e Nicolau de Chanterene, entre outros. Muito afectada pelo Terramoto, sobreviveram-lhe parte da fachada sul e a capela lateral do Espírito Santo, mandada edificar em finais do século XVI por D. Simoa Godinha, rica dama natural da ilha de São Tomé.

Transferida a Santa Casa da Misericórdia para a Igreja de São Roque, em 1768, depois da expulsão dos Jesuítas, o rei D. José, grão-mestre da Ordem de Cristo, decidiu a reedificação da Conceição Velha no local da antiga Igreja da Misericórdia, aproveitando os elementos sobreviventes. O projecto coube aos arquitectos Francisco Ferreira, o Cangalhas, e a Honorato Correia, transferindo-se os freires e a sua padroeira em 1770. Transformada a antiga capela lateral em capela-mor, alinhada com a fachada sobrevivente, a nova igreja, tendo a virtude de conservar estes elementos quinhentistas, ficou, no entanto, consideravelmente mais pequena e algo desproporcional.



Igreja de Santo Estêvão (Lisboa)





A Igreja de Santo Estêvão localiza-se na freguesia de Santa Maria Maior (Lisboa), concelho e distrito de Lisboa, em Portugal. sta igreja destaca-se na paisagem de Alfama, com o Panteão Nacional e o Mosteiro de São Vicente de Fora. Foi construída em 1733 no local onde já existia um outro templo no século XII, e o interior é um belo exemplo do barroco português. 

Com origem num templo do séc. XII, foi totalmente reconstruida entre 1733-1740, segundo o risco de Manuel da Costa Negreiros e mais tarde sob orientação de Mateus Vicente de Oliveira.

Monumento Nacional e característica do barroco, a sua planta oitavada assenta numa geometria simples de traçado rectangular com os ângulos cortados, conferindo-lhe uma notável originalidade.

A sua fachada surge dividida em 3 corpos por pilastras salientes, estando o central rematado por frontão triangular, encimado por cruz e enquadrado por 2 torres. Esta simetria perdeu-se com o Terramoto, que destruiu uma das torres sineiras.

No interior destacam-se:o altar-mor com o retábulo de pedra e o grupo escultórico de talha realizado por José de Almeida; os altares laterais; a estatuária; e os azulejos da sacristia velha.



Torre de Belém monumento de visita obrigatória da cidade de Lisboa





A Torre de Belém localiza-se na freguesia de Belém, concelho e distrito de Lisboa, em Portugal. Na margem direita do rio Tejo, onde existiu outrora a praia de Belém, era primitivamente cercada pelas águas em todo o seu perí­metro. Ao longo dos séculos foi envolvida pela praia, até se incorporar hoje a terra firme.

Falar de Fortificação como ciência só é possível quando se associa à técnica de construção defensiva um carácter científico. No final do séc. XV, a fortificação medieval, devido ao aparecimento da artilharia pirobalística, começou a tornar-se ineficaz. A evolução tornou-se inevitável, sendo o Castelo progressivamente substituído pela Fortaleza. Essa transição pautou-se por distintas formas como, por exemplo, a associação de uma torre medieval a um baluarte. Em Portugal, essa transição era liderada pela Escola Italiana, como aliás no resto da Europa, e vai-se materializar na construção da Torre de Belém, no reinado de D. Manuel I.

A defesa do estuário do Tejo - A construção da Torre de Belém, abaluartada, obedece a um critério racional de defesa do estuário do Tejo, implementado por D. João II, e englobado no plano mais vasto da reorganização geral das forças de terra e mar, plano esse continuado por D. Manuel I, e que viria a proporcionar os meios necessários, humanos e materiais, requeridos pela expansão promovida à escala planetária.



Teatro Nacional de São Carlos





Teatro Nacional de São Carlos, pron., é a principal casa de ópera de Lisboa, em Portugal. Foi inaugurado em 30 de junho de 1793 pelo Príncipe Regente D. João para substituir o Teatro Ópera do Tejo, que foi destruído no Terramoto de 1755, segundo projeto do arquiteto José da Costa e Silva 

Centro Histórico do Teatro Nacional de São Carlos

Após anos de preparação é criado em 2011 o Centro Histórico do Teatro Nacional de São Carlos [CH], ao qual são assacadas as obrigações de identificação, inventariação, classificação de todo o património acumulado, seja ele sob a forma de partituras, cenários, trajes de cena, adereços, instrumentos musicais e até mobiliário, sendo estes apenas alguns exemplos de todo o imenso património existente.

É também função do CH a identificação e localização de colecções particulares e negociar a sua eventual doação ao TNSC através deste CH, assim como promover a aquisição no mercado de espécies de interesse cultural dentro desta área.

Todo este trabalho justificar-se-ia por si mesmo mas, entende-se como missão:Restaurar a relação com o público tradicional que pelas razões mais diversas se foi afastando dos palcos de ópera;Sensibilizar os jovens para um conhecimento aprofundado do Teatro de São Carlos e sua função social e cultural ao longo da sua existência;





Jardim da Fundação Calouste Gulbenkian Lisboa Praça Espanha





O Jardim da Fundação Calouste Gulbenkian é um jardim português situado em Lisboa.

Possui uma área de 9 ha. Situa-se na Avenida de Berna, perto da Praça Espanha, nas imediações da Fundação Calouste Gulbenkian.

O jardim foi desenhado por António Viana Barreto em 1957, tendo tido a colaboração de Gonçalo Ribeiro Teles nos anos sessenta. É um espaço verde com diversos tipos de animais e com uma flora diversificada, tendo um lago, riachos, terraços ajardinados, trilhos por entre arvoredos e até um anfiteatro ao ar livre onde nas noites mais quentes se podem ver concertos e espectáculos.

Em 2010 o edifí­cio-sede e o parque da Fundação Calouste Gulbenkian foram classificados como Monumento Nacional.



Aqueduto do Caneiro liga ao Aqueduto das Águas Livres Lisboa





O Aqueduto do Caneiro ou Aqueduto do Olival do Santí­ssimo é um aqueduto situado nas freguesias de Almargem do Bispo e de Caneças subsidiário do Aqueduto das águas Livres, que abastecia a cidade de Lisboa.

O Aqueduto do Caneiro passava pela Mãe de água Nova e entroncava no Aqueduto das águas Livres 425 metros abaixo da Mãe de água Velha. Principiava no Aqueduto do Olival do Santí­ssimo e ao longo de uma extensão de 4294 metros recolhia ainda a água dos seguintes aquedutos subsidiários:

Aqueduto do Poço da Bomba Aqueduto do Vale da Moura Aqueduto das Carvalheiras Aqueduto do Salgueiro ou de Dona Maria Aqueduto dos Frades Marianos ou da Zibreira Aqueduto da Câmara (construí­do em 1817) Aqueduto da Quintã O Aqueduto de Lisboa foi construído ao longo de dois séculos (XVIII e XIX), resultando de projectos de figuras relevantes para a arquitectura e engenharia militar portuguesas. É uma estrutura que se estende ao longo de 14 km, mas que, considerando os seus subsidiários e condutas de distribuição, perfaz um total de cerca de 58 km de extensão.

O troço principal que se desenvolve da Mãe de Água Velha, junto à povoação de D. Maria, até à Mãe de Água das Amoreiras, possui vários pequenos aquedutos subsidiários, que permitiram aumentar o caudal de água que chegava a Lisboa. Desses destacam-se:



Capela do Paço da Bemposta em Arroios Lisboa





A Capela do Paço da Bemposta é uma capela situada no Paço da Rainha, Da autoria de João Antunes, a construção do Paço da Bemposta destinado a residência de D. Catarina de Bragança, mulher de Carlos II de Inglaterra e filha de D. João IV, remontam ao final do séc. XVII. Profundamente afetado pelo Terramoto de 1755,a capela foi destruída quase por completo. A sua reconstrução ficou a cargo do arq. Manuel Caetano de Sousa, tendo a capela sido edificada de raiz, mas conservando o enquadramento primitivo. 

Está classificada como monumento nacional desde 2002.

O Paço foi edificado no começo do século XVIII, pela filha de D. João IV, D. Catarina, após terem sido adquiridos terrenos no sí­tio da Bemposta, em 1701. O local estava fora da capital, à época. Surgiu do desejo de D. Catarina em ter residência própria, tendo sido contratado João Antunes para executar a traça da respectiva capela, que foi dedicada a Nossa Senhora da Conceição.

Depois do terramoto de 1755, o paço ficou bastante danificado. A reconstrução foi efectuada por Manuel Caetano de Sousa, arquitecto da Casa do Infantado. A capela foi reconstruí­da de raiz.

A capela tem uma planta rectangular, com fachada imponente. Existe uma escadaria à entrada e estátuas de mármore preenchem um vestí­bulo, que representam Santa Isabel e São João Baptista e executadas por José de Almeida e Barros Laborão.

No interior, pinturas de Pedro Alexandrino decoram a abóbada da nave e o tecto da capela-mor. Existe um painel que representa Nossa Senhora da Conceição, localizado no altar-mor, de autoria de José Troni. O pavimento é elaborado em mosaico policromático.



Chafariz dos Canos em Torres Vedras





O Chafariz dos Canos localiza-se na freguesia de São Pedro e Santiago, na cidade e concelho de Torres Vedras, distrito de Lisboa, em Portugal.

A primeira referência ao Chafariz dos Canos data de 1322, quando o mosteiro de Santa Maria de Alcobaça doou uma soma de dinheiro a um homem para a construção dos ‘canos da agoa que vem pera a villa’ de Torres Vedras.

A sua construção deve-se ao patrocínio do rei D. Dinis (1279-1325), como parecem atestar os representantes da vila e termo de Torres Vedras, Fernam d’Alvarez e João Gil, no pedido que dirigem, anos mais tarde, a D. Afonso V, nas Cortes de Lisboa de 1459, registados nos capítulos especiais: Senhor, em esta vila há edificios de canos por que vem água a um chafariz que está na dita vila, que os reis que Deus tem, com ajuda dos moradores dela fizeram.

Nesta altura, já o chafariz dos canos se encontrava em ruínas, a necessitar de reparação, porque a água já não chegava à vila “por bem dos canos que ham mester grande repairo”.



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