Sé da Guarda
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Sé-Catedral da Guarda (Guarda, Portugal) foi erguida no seguimento do pedido de D. Sancho I ao Papa Inocêncio III para transferir a diocese de Egitânia para a nova cidade da Guarda. Da original construção, de estilo românico, nada resta. Foram, no entanto, encontrados alguns vestígios que apontam para um edifício simples.
A Sé Catedral da Guarda é um dos mais belos monumentos do seu género, existentes em Portugal.
A construção da atual Sé da Guarda remonta aos finais do século XIV, já no reinado de João I de Portugal — D. Fernando teria falhado na promessa de erguer novo templo —, por iniciativa do bispo Vasco de Lamego, partidário da casa de Avis durante a crise dinástica. As obras arrastaram-se lentamente e só no reinado de D. João III seriam concluídas, já em pleno século XVI, apresentando, por isso, elementos do estilo ogival, gótico e joanino, com pormenores de estilo manuelino.
Seria mandada construir por D. Sancho II uma segunda catedral, no local onde se situa a actual Igreja da Misericórdia, concluída no século XIV, mas mais tarde destruída aquando da reforma fernandina das muralhas, por se situar fora delas, por temer a conquista da cidade por Castela, pois podia ser usada para subir à muralha.
Capela de São Pedro (Seia)
A Capela de São Pedro localiza-se no centro da cidade de Seia, na freguesia de Seia, concelho de mesmo nome, no Distrito da Guarda, em Portugal. A pequena igreja quinhentista desenvolve-se em planimetria quadrangular, estando a estrutura reforçada pela disposição de quatro contrafortes. Na fachada foi mantido o modelo de gosto românico no portal principal, embora seja evidente a sua remodelação, que lhe acrescentou uma arquivolta. Sobre a empena do frontispício foi colocada uma sineira.
Encontra-se ao lado da Igreja da Misericórdia e da Fonte das Quatro Bicas. u00c0 sua frente ergue-se o Solar dos Botelhos que, assim como a capela, também é decorado com três belas janelas manuelinas.
Castelo de Sortelha visita obrigatória na vila aldeia de Sortelha
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Castelo de Sortelha localiza-se na vila de mesmo nome, concelho do Sabugal, distrito da Guarda, em Portugal.
Erguido sobre um maciço granítico em posição dominante sobre o vale de Riba-Côa, área de passagem entre a Meseta Ibérica e a depressão da Cova da Beira, integra o conjunto da que é considerada uma das mais bem conservadas Aldeias Históricas da Beira Interior.
Dos castelos de estilo românico da Beira Interior, o Castelo de Sortelha foi o último a ser construído, apesar de não existirem certezas do ano da sua construção.
Ainda assim, visto que a vila de Sortelha foi fundada por D. SanchoI, entre 1210 e 1212, e visto que se sabe que o castelo já se encontrava erguido em 1220, é certo que a sua construção ocorreu nesse intervalo do tempo.
Este castelo foi construído numa zona particularmente sensível, devido à proximidade com o Reino de Leão e a discussão dos limites de fronteiras entre esse reino e o Reino de Portugal.
O Castelo está classificado como Monumento Nacional, desde 1910. A sua situação geográfica permite-lhe um controlo do vale. É possível que no local existisse um castro pré-romano.
Na Idade Média o repovoamento da zona ocorre no século XII com D. Sancho I e em 1228 D. Sancho II outorgou-lhe foral e foi nesta época que terá sido construído o castelo.
Castelo de Trancoso
O Castelo de Trancoso localiza-se na Beira Interior, na freguesia de Santa Maria, cidade e concelho de Trancoso, distrito da Guarda, em Portugal.
Trancoso encontra-se ainda hoje rodeada de muralhas, da época dinisiana, com um belo castelo também medieval, a coroar esse majestoso conjunto fortificado.
Com os seus numerosos monumentos, da arquitectura civil e religiosa, constitui um dos mais expressivos Centros Históricos do país, visitado anualmente por muitos milhares de pessoas.
Destacam-se, entre todos, as Igrejas paroquiais de Santa Maria e de S. Pedro, a Casa dos Arcos, de séc XVI, a Igreja da Misericórdia, a Casa do Gato Preto, um curioso edifício do antigo Bairro Judaico e o Pelourinho, bela peça do mais puro estilo manuelino.
Ergue-se sobre um planalto na região Nordeste da Beira, vizinho à nascente do rio Távora, afluente do rio Douro, e ao Castelo de Penedono, distante cerca de cinco léguas, com o qual compartilha caraterísticas comuns.
Desde o século XII, época da constituição da nacionalidade portuguesa, a povoação e seu castelo adquiriram importância estratégica na raia com o Reino de Leão, a par de outras localizades como a Guarda e a Covilhã.
Posteriormente constituir-se-ia em domínio da família dos Coutinho. Atualmente constitui-se em ex-libris da cidade, atraindo milhares de turistas anualmente.
Pelourinho de Pinhel
O Pelourinho de Pinhel situa-se no centro da Praça Sacadura Cabral, em Pinhel. Representa a autonomia judicial do concelho, sendo classificado como Monumento Nacional pelo IGESPAR desde 1910.
Depois das campanhas de Reconquista, o núcleo urbano de Pinhel iria organizar-se dentro das muralhas do castelo, mandado edificar por D. Sancho I em 1189. A vila tornava-se então sede de concelho, e no ano de 1209 o mesmo monarca outorgava-lhe concessão de carta de foral. Em 1217 D. Afonso III confirmava o foral. No início do século XIV, por acção de D. Dinis, o castelo era reconstruído e o foral reformado; Pinhel, terra pertencente à Coroa, passaria a usufruir de alguns privilégios. Em 1510 as Reformas Manuelinas trouxeram a renovação do foral medieval, e foi nesta época que o pelourinho de Pinhel foi edificado.
Castelo da Guarda
O Castelo da Guarda localiza-se na cidade, concelho e distrito de mesmo nome, em Portugal.
Em posição dominante sobre a cidade mais alta do país, ergue-se a 1.056,3 metros do nível do mar. Apesar de muito descaracterizado pelas intervenções particularmente a partir do século XIX, os troços remanescentes de seus antigos muros ainda definem, em alguns trechos, os limites urbanos.
Castelo de Almeida
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Castelo de Almeida localiza-se na vila, freguesia e concelho de mesmo nome, no distrito da Guarda, em Portugal. Mais importante, porém, é o papel que Almeida desempenhou na defesa militar da fronteira desde os primeiros anos da independência de Portugal.
Palco de lutas entre castelhanos e portugueses, ora tomada por uns ora reconquistada por outros, Almeida foi conquistada em definitivo por D. Dinis no ano de 1296.
À época a povoação mostrava sinais da destruição provocada por tantos anos de guerras, pelo que o monarca mandou deslocar o núcleo para a sua actual localização, fez edificar um novo castelo e concedeu-lhe o primeiro foral.
A partir de então,Almeida tornou-se a mais importante fortificação das terras de Riba-Côa.
Integrante da chamada Linha do Tejo, fronteira do reino de Portugal ao se encerrar o século XIII, tinha como função o povoamento e defesa das terras de Ribacôa.
Atualmente os remanescentes do castelo medieval integram as defesas da Praça-forte de Almeida, povoação que goza do estatuto de Aldeia Histórica.
Situada num vasto planalto sobre o Rio Côa, Almeida foi uma das mais importantes praças-forte de Portugal durante a Idade Moderna.
Castelo de Numão Vila Nova de Foz Côa
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Castelo de Numão localiza-se na vila de mesmo nome, freguesia e concelho de Vila Nova de Foz Côa, distrito da Guarda, em Portugal.
Na vertente este da serra da Lapa, inscrito atualmente no Parque Arqueológico do Vale do Côa, de seus muros avistam-se os castelos de Ansiães, Castelo Melhor, Castelo Rodrigo, Ranhados e Penedono.
A primeira referência a este castelo data de 960. Com ampla dominante visual, possui um vasto perímetro muralhado, construído provavelmente na Baixa Idade Média. A muralha possuía quatro portas e quinze torres, de que restam seis. No interior da cerca vêm-se restos de construções, a igreja românica de Stª. Maria e uma cisterna. - See more at: https://www.culturanorte.pt/pt/patrimonio/castelo-e-vila-muralhada-de-numao/#sthash.t76t5FAc.dpuf
Castelo de Linhares da Beira
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Castelo de Linhares da Beira localiza-se na vila e Freguesia de Linhares da Beira, Concelho de Celorico da Beira, Distrito da Guarda, em Portugal.
Situado num cabeço rochoso num contraforte a noroeste da serra da Estrela, domina o vale do rio Mondego. O seu passado mergulha nas lendas, sendo considerado uma das fortificações medievais mais importantes da Beira Alta Interior.
Situado num monte, a altitude de 809 metros, nos contrafortes da Serra da Estrela, ergue-se o vetusto castelo medieval de Linhares. As suas torres, vistas de longe, tem a imponência de firmes atalaias, moldadas no granito da Serra, cujas montanhas lhe servem de pano de fundo.
O local onde a fortaleza foi erguida era na proto-história um castro da 2ª idade do ferro (época de La Tène). Então, entre o séc. III a.C. e a romanização, ocuparam-no guerreiros pastores lusitanos e segundo alguns autores, chamar-se-ia Lenio. Mas talvez mais plausível será aceitarmos uma designação medieval, com paralelo na toponímia da vizinha Castela, onde aparece também Linares, como nome de povoação e antropónimo.
Castelo de Castelo Rodrigo na vila Figueira de Castelo Rodrigo
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Castelo de Castelo Rodrigolocaliza-se na vila e Freguesia de mesmo nome, Concelho de Figueira de Castelo Rodrigo, Distrito da Guarda, em Portugal.
Localizado no quadrante Nordeste do Distrito da Guarda, o concelho de Figueira é constituído por 10 freguesias, distribuídas por uma área de 508,57 km 2.
Pelas freguesias, os campos de cereais e as árvores de fruto conferem à paisagem rural uma beleza dificilmente igualável, enobrecida ainda mais, pela imponente arquitetura religiosa, com igrejas e capelas de rara beleza.
Em posição dominante sobre a ribeira de Aguiar, ao sul da planície de Ribacôa, constituía-se em local de passagem para os peregrinos que, da Beira Baixa, se dirigiam a Santiago de Compostela pelo caminho que, na Idade Média, ia da Guarda a Barca du2019Alva.
Eles encontravam abrigo no vizinho Convento de Santa Maria de Aguiar. Atualmente os muros do castelo envolvem a povoação, integrante do Programa Aldeias Históricas.