Igreja de São Pedro (Leiria)
A
Igreja de São Pedro ou Capela de São Pedro situa-se perto do castelo de Leiria, na cidade de Leiria, distrito de mesmo nome, em Portugal.
No tempo em que Eça de Queiroz permaneceu em Leiria, esta capela de estilo românico, construída no último quartel do século XII, funcionou como teatro, e mais tarde como celeiro.
Ali o escritor escandalizou a sociedade leiriense da época, ao ser visto durante um espetáculo com “indecorosos” olhares e mãos num idílio com a nobre vizinha do lado.
Encostado à igreja, à esquerda, encontra-se o m|i|mo – museu da imagem em movimento, e à direita, o Posto de Comando da PSP de Leiria, instalado no edifício dos antigos Paços Episcopais, construídos em 1640 a mando do bispo D. Diogo de Sousa.
Aí também existiram os Paços de São Simão onde decorreram as Cortes de 1254 e onde residiram, entre outros, os reis D. Afonso III, D. Dinis e a Rainha Santa Isabel, e D. Fernando, quando se deslocavam e permaneciam com a sua corte em Leiria.
Museu Municipal do Bombarral
Sendo um concelho rico em sítios arqueológicos, com destaque para a Gruta Nova da Columbeira, a Lapa do Suão e o Castro da Columbeira, a Sala de Arqueologia exibe uma mostra valiosa deste espólio, desde o Paleolítico médio à época Romana, demonstrativo da ocupação humana deste território ao longo dos 30.000 anos. Esta sala é apontada por especialistas como exemplar a nível nacional.
Atelier-Museu António Duarte Caldas da Rainha
O Atelier-Museu António Duarte localiza-se na cidade e Concelho das Caldas da Rainha, Distrito de Leiria, em Portugal.
É um museu municipal, e está inserido no Centro de Artes, um projeto desenvolvido pela autarquia. Foi construído pelo arquiteto Carlos Barbosa.
O Atelier-Museu António Duarte (1912-1998) foi inaugurado em 1985 após doação da colecção de arte do Mestre escultor à sua cidade natal, Caldas da Rainha. A ideia inicial de dotar o edifício com um atelier, visava dar condições para que paralelamente à missão museológica, autores convidados pudessem aí desenvolver projectos artísticos.Podemos aqui encontrar, distribuída por várias salas, grande parte da sua produção escultórica, desde escultura pública (sobretudo esbocetos, modelos e maquetas) que constituem a expressão mais conhecida da sua obra, a um registo mais intimista e pessoal. Um interessante núcleo de Arte Sacra pode também ser apreciado
Museu do Hospital e das Caldas
O Museu do Hospital e das Caldas localiza-se na freguesia de Nossa Senhora do Pópulo, cidade e Concelho das Caldas da Rainha, Distrito de Leiria, em Portugal.
Integrado no conjunto do Hospital Termal Rainha D. Leonor, expõe em caráter permanente peças ligadas à história, à vida quotidiana e evolução das técnicas de tratamento daquela instituição.
Além de exposições temporárias, oferece visitas guiadas de julho a setembro, recomendando-se a visita à piscina da Rainha, nas dependências do Hospital Termal.
Museu Paroquial de Óbidos
Recentemente recuperada com o apoio da Câmara Municipal, a Igreja de S. João Baptista, localizada junto à Porta da Vila, é um dos imóveis mais simbólicos e uma referência incontornável do Património edificado em Óbidos.
Mandada erigir pela Rainha Santa Isabel, em 1309, esta igreja, então dedicada a S. Vicente, serviu para assistência religiosa àqueles que mais padeciam na Idade Média, os leprosos.Já no início do séc. XVI o templo foi integrado no património da Santa Casa da Misericórdia de Óbidos e, desde 19 de Outubro de 1636 até ao evento do liberalismo, serviu de sede à Paróquia e Colegiada de S. João Baptista.
Desde então a igreja entrou num profundo declínio, ressurgindo hoje como um espaço onde a Arte e o Património Religioso terão lugar para a sua expressão condigna.
O Museu Paroquial de Óbidos (ou de S. João), será um ponto de encontro e diálogo entre a comunidade e as suas raízes, bem como um factor de crescimento cultural, articulando-se de perto com os restantes serviços de Museu na Vila de Óbidos.A abertura deste equipamento cultural servirá, também como incentivo ao estudo e divulgação dos bens artísticos e históricos da Igreja, que para todos os efeitos é a base da cultura local, manifestando-a aos diversos públicos (escolares, investigadores, turistas, etc.).
A gestão museológica, cujos conteúdos serão decididos pelo Pároco e pelos técnicos do Museu Municipal, apostará nas exposições temporárias de média duração (entre 4 a 9 meses), justificando a investigação e motivando a novas visitas periódicas ao Museu.
Nota: O Museu Paroquial encontra-se temporariamente encerrado para instalação de uma nova exposição, até ao próximo dia 20 de abril de 2018.
PEDRAS NEGRAS E PRAIA VELHA
As praias de Pedras Negras e Praia Velha, no concelho da Marinha Grande, voltaram a ser galardoadas com a bandeira "Qualidade de Ouro 2016", atribuída pela Quercus - Associação Nacional de Conservação da Natureza.
Este galardão é atribuído anualmente por aquela organização às praias portuguesas com melhor qualidade da água. Este ano, a Quercus identificou 382 praias com “Qualidade de Ouro” – mais 68 que no ano anterior, das quais 338 são zonas balneares costeiras, 36 interiores e 8 de transição.
A Câmara Municipal da Marinha Grande volta a congratular-se com esta distinção da Quercus às Pedras Negras e Praia Velha, que visa identificar as praias que nos últimos cinco anos apresentam água de qualidade excelente, garantindo a sua fiabilidade juntos dos veraneantes.
A atribuição do galardão praia com “Qualidade de Ouro” é feita com base em informação pública disponibilizada pela Agência Portuguesa do Ambiente, tendo como critérios:
- ter qualidade da água “Excelente” nas cinco últimas épocas balneares de 2011 a 2015;
- todas as análises realizadas, sem exceção, na última época balnear (2015) deverão ter apresentado resultados melhores que os valores definidos para o percentil 95 do anexo I da Diretiva relativa às águas balneares.
De acordo com a Quercus, esta avaliação “é mais limitada em comparação com os múltiplos critérios para atribuição da Bandeira Azul, ao basear-se apenas na qualidade da água das praias, sendo contudo mais exigente neste aspeto em específico, para além de incluir todas as águas balneares, não envolvendo qualquer processo de candidatura”.
Atelier-Museu João Fragoso Caldas da Rainha
O Atelier-Museu João Fragoso é um
museu municipal, e está inserido no Centro de Artes, um projecto desenvolvido pela autarquia.
Criado para acolher parte significativa da obra do escultor caldense João Fragoso (1913-2000), e simultaneamente criar um espaço oficinal que permitisse dar continuidade à sua expressão artística, foi inaugurado em Setembro de 1994, pelo então Presidente da República, Mário Soares.
O artista foi professor jubilado da Escola de Belas-Artes de Lisboa e membro da Academia Nacional de Belas Artes de Lisboa, onde exerceu as funções de vice-presidente. Ao longo de sua carreira, recebeu dezenas de prémios e distinções, entre as quais o Oficialato da Ordem de Cristo, a medalha de bronze do Ministério da Educação do Brasil, o prémio de Mérito Absoluto do Ministério do Equipamento Social pelo projecto do Monumento ao 25 de Abril, em 1985, o 1º Prémio de Desenho do Conselho da Europa em Nice, entre outros.
Em suas obras empregou empregou obras materiais tão diversos como o gesso, o bronze, a madeira, e outros. Para além de escultura, dedicou-se também à cerâmica, à pintura, ao desenho e à poesia. Foi um dos introdutores, no país, do Minimalismo. Entre as suas obras mais famosas, destacam-se o bronze
O Atelier-Museu João Fragoso foi inaugurado a 24 de Setembro de 1994 no seguimento da política cultural da autarquia iniciada com o Atelier-Museu António Duarte. Tal como no primeiro caso, o Atelier-Museu João Fragoso foi um espaço criado com o intuito de acolher parte significativa da obra de um eminente escultor da cidade e simultaneamente criar um espaço oficinal que permitisse dar continuidade à sua produção artística.
O discurso museológico pretende dar o entendimento do que foram as linhas mestras da sua vida e obra. O espaço de nave única percorre as três etapas fundamentais da sua obra: a fase figurativa, a fase mar (abstracta) e a fase minimalista.
Casa Museu de S. Rafael
O acervo da Casa Museu é constituído sobretudo por cerâmica produzida ao longo dos anos na Fábrica Bordalo Pinheiro contendo originais e cópias de peças desenhadas e executadas pelo artista no final do Séc. XIX.
Museu fundado no ano de 1884 com as peças produzidas no decorrer dos anos na fábrica de cerâmica do artista Rafael Bordallo Pinheiro. A coleção engloba originais e cópias de peças desenhadas e executadas pelo artista no final do século XIX. São peças conhecidas por todo o mundo, pela sua beleza, arte e originalidade.
Museu de Cerâmica (Caldas da Rainha)
O
Museu da Cerâmica localiza-se na Quinta Visconde de Sacavém, na freguesia de Nossa Senhora do Pópulo, cidade e Concelho das Caldas da Rainha, Distrito de Leiria, em Portugal.
Criado oficialmente em 1983, o Museu de Cerâmica está instalado na Quinta Visconde de Sacavém, adquirida para o efeito pelo Estado em 1981.Iniciado com um núcleo adquirido pelo Estado e por peças da colecção do Visconde de Sacavém, o acervo do museu integra exemplos da produção cerâmica das Caldas da Rainha e de outros centros nacionais e estrangeiros.
O conjunto arquitetónico da Quinta, em estilo romântico revivalista, é constituído por um Palacete tardo-romântico, que abriga a exposição permanente, e por um edifício secundário onde se situam a sala de exposições temporárias, a loja, a olaria e o centro de documentação.
Os jardins da Quinta, de traçado romântico, constituem um conjunto evocativo do gosto do final do século XIX com as suas alamedas, canteiros, floreiras, lagos e um auditório ao ar livre.
O Museu da Cerâmica foi criado oficialmente em 1983, nas Caldas da Rainha, correspondendo aos desejos da população da cidade.Encontra-se instalado no antigo Palacete do Visconde de Sacavém, no Avenal, mandado construir na década de 1890 pelo 2º Visconde de Sacavém, José Joaquim Pinto da Silva (1863-1928), colecionador, ceramista e importante mecenas dos cerâmicos caldenses.
Castelo de Leiria
O
Castelo de Leiria localiza-se na cidade, freguesia, concelho e distrito de Leiria, em Portugal.
Edificado em posição dominante a norte sobre a primitiva povoação e o rio Lis, este belo e imponente castelo medieval, onde se contrastam as belezas do património edificado e as da paisagem natural, Castelo medieval, artística e arquitetonicamente representativo das diversas fases de construção e reconstrução desde a sua fundação até ao século XX.
Estruturas que compõem o conjunto arquitetónico: Palácio Real quatrocentista, Torre de Menagem, Igreja de Stª Maria da Pena, espaço da antiga Colegiada, celeiros medievais e muralhas exteriores.
Mandado construir em 1135 por D. Afonso Henriques, nessa altura ainda como Príncipe, e entregue a sua chefia a D. Paio Guterres (primeiro alcaide-mor), o Castelo viria a ser reconquistado pelos muçulmanos, cinco anos depois, voltando para a mão dos cristãos, novamente, em 1142.
Mas as lutas pela sua posse estavam longe de terminar tendo sofrido diversos ataques, como os de 1144 e 1195. Este último deverá ter sido intenso, de tal modo que vem referido no foral que D. Sancho I atribuiu a Leiria nessa mesma data, tendo aquele monarca conquistado uma vez mais o Castelo.