Jardim Botânico da Universidade de Coimbra
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Jardim Botânico da Universidade de Coimbra, é um jardim botânico com 13,5 hectares de área, situado em Coimbra,Portugal. É membro da Associação Ibero-Macaronésica de Jardins Botânicos e da BGCI (Botanical Gardens Conservation International), e apresenta programas de conservação para a International Agenda for Botanic Gardens in Conservation. O seu código de identificação internacional é COI.
Visitas informais não necessitam de marcação ou pagamento mas as visitas guiadas para grupos devem ser marcadas com antecedência com o Gabinete de Turismo da Universidade de Coimbra.
Aqueduto de São Sebastião ou Arcos do Jardim Coimbra
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Aqueduto de São Sebastião, popularmente conhecido como os Arcos do Jardim, localiza-se na calçada Martim de Freitas, em frente ao Jardim Botânico da Universidade de Coimbra, na freguesia da Sé Nova, cidade e concelho de Coimbra, no distrito de Coimbra, em Portugal. este aqueduto foi mandado construir em 1570 pelo rei D. Sebastião, para abastecer de água a Alta da cidade aproveitando o traçado de um precedente aqueduto romano.
Situado no largo João Paulo II, o aqueduto foi edificado por volta de 1570, a mando de D. Sebastião, para transportar a água da cidade alta para a colina que se apresentava à sua frente, onde seria no século XVII o Convento de Santa Ana.
Com uma extensão de um quilómetro, tem no seu ponto mais alto treze metros. A obra pertenceu ao engenheiro Filipe Terzi, que aproveitou a existência de um aqueduto romano para edificar uma robusta estrutura quinhentista que se manteve até agora.
Popularmente conhecido como “Arcos do Jardim”, dada a sua localização contígua ao Jardim Botânico da Universidade Coimbra, este aqueduto foi mandado construir em 1570 pelo rei D. Sebastião, para abastecer de água a Alta da cidade aproveitando o traçado de um precedente aqueduto romano.
Aqueduto romano de Conímbriga Condeixa-a-Velha
O aqueduto foi construído no século I d. C., o aqueduto ter-se-á inserido no projecto de urbanização da cidade de Conímbriga durante a época de Augusto com cerca de três quilómetros cuja conduta é, essencialmente, subterrânea - por forma a chegar água à cidade.
Durante a época de Cláudio já se encontrava em funcionamento, como esgoto, que terá antecedido a construção de duas cisternas.
Situado numa zona agrícola, a água era captada por uma represa e respectiva torre - denominado castellum - de planta rectangular.
A 16 quilômetros de Coimbra, na freguesia de Condeixa-a-Velha e a 2 quilômetros de Condeixa-a-Nova, está Conímbriga, uma das maiores povoações romanas de que há registros na Península Ibérica. Creia!
Uma vila romana datada de I d.C. no centro de Portugal! Já imaginou que em terras portuguesas tem um povoado de origem celta, ocupado por tropas romanas em 139 a.C., e que depois será a capital da província da Lusitânia? Para aqueles viciados em história e em arte romana garanto que, no mínimo, percorrer as ruínas deste lugar é uma experiência sensacional!
Palácio de Sub-Ripas em Coimbra
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Palácio de Sub-Ripas ocupou uma antiga torre militar integrada na muralha da cidade e casario anexo.
Os dois edifícios que estão na origem da formação do Palácio de Sub-Ripas ficaram conhecidos como a Casa de Cima, ou do Arco, e a Casa de Baixo, também denominada Casa da Torre. A comunicação entre ambos ficou estabelecida com construção de um arco, perpendicular e fechado, sobre a ruela.
A Casa da Torre, adquirida pelo Estado em 1974, seria nas décadas seguintes alvo de um programa de beneficiação e reconstrução com o objectivo de evitar a sua total descaracterização. A última intervenção, dirigida pelo arquitecto António Madeira Portugal, foi distinguida com o Prémio Europa Nostra.
Sé Velha de Coimbra
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Sé Velha de Coimbra localiza-se na freguesia da Almedina (Coimbra), na cidade e concelho de Coimbra, distrito de mesmo nome, em Portugal. A construção da Sé Velha teve início no século XII, sob a orientação do Mestre Roberto que dirigia na mesma época a obra da Sé de Lisboa. A igreja românica, construida em calcário amarelo, está implantada a meia encosta e é constituida por três naves, transepto saliente e cabeceira tripartida. O claustro, de um piso, disposto lateralmente a sul da igreja, foi construído no início do século XIII.
Constitui um dos edifícios em estilo românico mais importantes do país. A sua construção começou em algum momento depois da Batalha de Ourique (1139), quando Afonso Henriques se declarou rei de Portugal e escolheu Coimbra como capital do reino. Na Sé está sepultado D. Sesnando, conde de Coimbra.
No interior da igreja, destacam-se a cabeceira, a torre-lanterna sobre o cruzeiro, os túmulos medievais e os azulejos sevilhanos quinhentistas que revestiam os pilares e naves, hoje circunscritos a alguns vãos e arcosólios.
Castelo de Penela na freguesia de Santa Eufémia Coimbra
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Castelo de Penela localiza-se na vila de mesmo nome, na freguesia de Santa Eufémia, Distrito de Coimbra, em Portugal.
A ocupação militar deste outeiro é muito antiga, remontando pelo menos aos Romanos, que daqui vigiavam a estrada Mérida-Conímbriga-Braga. Invadida pelos Árabes em 716, foi depois retomada no séc. XI pelo Conde D. Sesnando, primeiro governador de Coimbra. O conde mandou erigir no local da alcáçova um forte castelo, que repovoou, nascendo assim um burgo cristão sob a protecção das muralhas ameiadas. Deste povoamento subsistem as sepulturas escavadas na rocha de desenho antropomórfico.
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astelo de Penela é uma fortaleza medieval de planta irregular e recorte sinuoso, alongada no sentido Norte-Sul aproveitando o escarpado natural, pelo que os panos de muralha têm altura que varia entre 7 e 19 metros. Pertencia à linha defensiva do Mondego na época da Reconquista cristã, seguindo-se ao castelo de Montemor-o-Velho em ordem de grandeza.
Na cerca de muralhas, que envolvia a vila medieval com suas casas, ruas e igreja, rasgam-se as duas portas existentes. A Porta da Vila ou do Cruzeiro (séc. XV), de arco pleno, no exterior da qual, em tempo de paz, se começou a estender o arrabalde, e a Porta da Traição para acesso aos campos.
A brecha das desaparecidas constitui hoje a entrada mais franca na fortaleza aqui se abria a terceira porta, virada a sul, guardada pela torre quinária, e que ligava o arrabalde mais directamente à igreja.
Nas zonas mais expostas foram levantadas as torres que permitiam a defesa cruzada das quadrilhas (pano de muralha entre as torres) e das portas. Das doze torres que existiram até ao séc. XVIII subsistem algumas com formas arredondadas e quadrangulares, para além da quinária.
Em posição dominante sobre uma colina calcária, integrava a chamada linha do Mondego, e tinha como função a de guarda avançada de Coimbra, à época da Reconquista.
Juntamente com o Castelo de Montemor-o-Velho, constituem o testemunho mais expressivo de seu tipo, do período, na região. De seus muros descortina-se uma bela vista da povoação, e ao longe, a Leste, da serra da Lousã.
A origem da sua toponímia é controversa, atribuída por alguns autores a primitivos povos celtas. Uma tradição local refere que, quando da conquista por D. Afonso Henriques (1112-1185), ao penetrar na povoação por meio de um estratagema, o soberano teria incitado os assaltantes exclamando: Coragem! Já estamos com o pé nela!. Parece mais correto, entretanto, compreender Penela como um diminuitivo de penha, local eleito para a primitiva fortificação.
Sé Velha da Cidade de Coimbra
A construção da
Sé Velha de Coimbra teve início no século XII, sob a orientação do Mestre Roberto que dirigia na mesma época a obra da Sé de Lisboa. A igreja românica, construida em calcário amarelo, está implantada a meia encosta e é constituida por três naves, transepto saliente e cabeceira tripartida. O claustro, de um piso, disposto lateralmente a sul da igreja, foi construído no início do século XIII.Das várias intervenções e remodelações realizadas, ganha relevo a campanha de obras do início do século XVI e os trabalhos de execução da Porta Especiosa, de carácter renascentista, cuja autoria é atribuida ao arquitecto João de Ruão e ao escultor Nicolau Chanterenne. Sobrepondo-se ao alçado norte do transepto da igreja, a Porta Especiosa, de grande teor escultórico, desenvolve-se em calcário branco numa sequência de três registos arquitectónicos sobrepostos, com destaque para a loggia e o remate que reconstitui os arcos triunfais romanos.
Departamento de Matemática da Faculdade de Ciências de Coimbra
edifício do
Departamento de Matemática da Faculdade de Ciências e Tecnologia manterá, globalmente, os seus serviços pedagógicos, administrativos e outros, conservando a actual organização funcional e programática. Inserido no ambicioso plano para a renovação do espaço físico universitário, o Departamento de Matemática foi dotado de novas instalações, dispostas numa planta em “T”. Abandonado o projecto inicial, que visava reunir num único complexo os departamentos de Matemática, Física e Química, Lucínio Guia da Cruz delineou o edifício. A construção iniciou-se em 1964.
Obedecendo aos cânones estilísticos adoptados pela Comissão Administrativa da Cidade Universitária de Coimbra, o edifício do Departamento de Matemática apresenta uma concepção arquitectónica inspirada num suave classicismo monumentalizante.
O portal da fachada principal foi ornamentado com os baixos-relevos esculpidos por Gustavo Bastos, evocando “A Matemática como Ciência da Natureza”, do lado esquerdo, e “A Matemática como Ciência do Pensamento”, no direito.
Conímbriga em Coimbra
Conímbriga é uma povoação estabelecida desde a Idade do Cobre que foi um importante centro durante o Império Romano e que continuou habitada até pelo menos o século IX. É um dos maiores sítios arqueológicos dos que há vestígios em Portugal. Está classificada como Monumento Nacional, tendo sido palco de escavações desde o século XIX.
Localiza-se a dezassete quilómetros de Coimbra, na freguesia de Condeixa-a-Velha, a dois quilómetros de Condeixa-a-Nova. A estação inclui o Museu Monográfico de Conímbriga, onde estão expostos muitos dos artefactos encontrados nas escavações arqueológicas.
Associação Académica de Coimbra
O complexo académico
Associação Académica de Coimbra começa a ser construído em 1954, segundo o projecto dos arquitectos Alberto José Pessoa e João Abel Manta.
Constituídas por um conjunto de vários edifícios, nos quais se congregam variados serviços – cantinas, bares, ginásio, teatros, salas de ensaio e edifício das secções culturais e desportivas –, as novas instalações académicas revelam claramente a ruptura estilística do “classicismo monumental” adoptado na Alta universitária. Contudo, a linguagem moderna do plano construtivo foi alvo de sucessivas críticas por parte do Conselho Superior de Obras Públicas, focando a ausência de elementos e traços da arquitectura de “tradição portuguesa”.
Posteriormente, o espaço amplo e interior que é delimitado pelas várias construções da Associação foi ajardinado segundo o esboço paisagístico de Gonçalo Ribeiro Teles. Predominando uma forte horizontalidade e assimetria construtivas, a organização espacial dos vários corpos edificados segue uma matriz funcional, segundo as funções inerentes a cada um.